Fanfics Brasil - CAP 05 - Distrust and Certainties Tiny Memories - Cap: [11/11]

Fanfic: Tiny Memories - Cap: [11/11] | Tema: The Walking Dead


Capítulo: CAP 05 - Distrust and Certainties

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A minha recuperação tem se visto a olhos vistos nestes dias que passaram, Merle também informava-me que os grupo dos quatro rapazes sobreviventes, não têm dado problemas ao grupo, antes pelo contrario têm ajudado o grupo nas tarefas. Isso não surpreendeu-me muito, aliás eles têm que ganhar, a confiança do grupo antes de poderem fazer alguma coisa, e se forem fazer.


Jiro disse-me que já podia fazer todo e mais alguma coisa, mas com alguma moderação. Por isso regressei para junto das nossas tendas, a onde Merle encontrava-se sentado numa pedra.


– Se bem vindo, rapaz. – Saudando-me.


Nada disse simplesmente poisei as minhas coisas ao pé da minha tenda.


– Daqui a dois dias vamos embora. – Olhando para mim.


– Ok.


Reparei que o grupo de Tsubaki estava num lado e os quatro rapazes noutro lado não muito afastados deles. Apreciam que murmuravam algo um deles que mais parecia o líder deles olhava fixamente para Tsubaki. Cada vez mais odiava a presença deles.


– Ei!!! Não te envolvas mais com eles. – Diz Merle com alguma frieza. – Só ficamos aqui por ter ocorrido um imprevisto, lembra-te disso.


Uma das regras que nós os dois criamos e concordamos a cem porcento mesmo que tivéssemos a agir mal, consistia em não envolvermo-nos muito a nível emocional com os grupos de sobreviventes, que aparecessem.


– Eu sei, hoje falarei com Tsubaki e com Jiro acerca da nossa partida.


– Ok, - Levantando-se. – bem tenho que ir ter com as senhoras, se me dás licença.


Comecei a ficar pensativo durante algum tempo. Havia simplesmente apenas uma questão que rondava a minha cabeça, e que não deixando-me ficar tranquilo. Se eles matarem Jiro, eles terão livres para fazerem o que quiserem. Fechei o punho com alguma raiva. Dei-me conta que está é primeira vez que preocupo-me com um grupo de sobreviventes, não percebo o porque de estar tão preocupado. Porque será?


– Daryl? Porque estás tão pensativo? Aconteceu algo? – Diz Tsubaki ao meu lado.


– Não é nada.


Ela senta-se ao meu lado.


– Tsubaki dentro de dois dias, eu e meio irmão partiremos.


– Hum...Compreendo. – Um pouco triste com a noticia. – Vou sentir algumas saudades das vossas. Eu sei que não nos conhecemo-nos assim tão bem tão profundamente, mas mesmo assim, sentirei saudades das vossas presenças. – Semicerrando os olhos.


Fez-se silencio entre nós os dois durante algum tempo, não sabia o que dizer.


– Toma fica com isto. – Dando-lhe uma navalha de cabo verde escuro.


– Tens a certeza? – Espantada a olhar-me.


– Sim, assim ficas mais protegida se tiveres algum imprevisto e... – Um pouco envergonhado.- é para agradecer-te o que fizeste por mim.


– Ora essa não foi nada. – Sorrindo-se. - Mas Daryl eu.... – Um pouco embaraçada.- nunca mexe numa coisa destas, não sei o que fazer.


– Não te preocupes eu ensino-te. – Levantando-me bem como ela. – Bem primeiro tens que fazer....


Para incrível que parecesse Tsubaki não tinha muita dificuldade em aprender o básico da luta corpo a corpo, ela estava a gostar muito do que ensinava-lhe. Por vezes perguntava-me se era assim o movimento correto. Para corrigi-lo agarrava-lhe no pulso a onde tinha a navalha, por detrás dela amostrando-lhe como era.


Aquele doce e leve aroma que senti da outra vez invadiu-me as narinas, mais uma vez, como era bom e com ele veio outra vez aquela sensação estranha.


– Tsubaki.- Afastando-me dela.


– Sim?


No momento em que ia responder-lhe Jiro aproxima-se de nós, perguntou-me se podia falar comigo, não pôs qualquer objeção a isso. Fomos conversar para dentro de casa na sala de jantar. Esperei que Jiro começa-se a falar.


– Diz-me Daryl achas que nós humanos conseguiremos viver neste inferno, sem sermos maus uns com os outros como animais?


– Hum....não sei....


– Eu... – Hesitando.- ....infelizmente já vi esse lado negro – Franzindo o sobrolho. - com os meus próprios olhos. – Fechando os olhos. – Aquelas crianças e aquelas mulheres....sendo massacradas por aqueles animais.... – Como voz tremula. – O meu dever como líder do grupo é protege-los – Abrindo-os lentamente. - Sempre que vem algum grupo de novos sobreviventes, fico sempre um pouco preocupado, pois não sei quais são as suas intenções. É por isso gostava de pedir-te algo. – Olhando-me um pouco serio.


– Hum...


– Se por acaso acontecer-me algo será que podias..... – Rindo-se. – Deixa estar, estou a ser um pouco egoísta.


– Jiro, não leves a mal, mas eu o meu irmão não pretendia-mos fazer parte do grupo. Daqui a dois dias estaremos de partida. Isto apenas foi só um imprevisto.


– Compreendo. – Um pouco desapontado com a minha resposta, mas pensativo. – Ela parece gostar dá tua presença. – Dando um leve sorriso.


Nada disse.


– Parece que, voltou a ganhar aquele sorriso. – Olhando para chão. – Isso deixa-me feliz, é suficiente para mim.


Entretanto Tsubaki entra em casa e vai ter com Jiro, pergunta-lhe se estava bem, ele diz-lhe que sim.


– O que queres comer? Esquilo ou pernas de rã? – Diz Merle ao aproximar-me das tendas.


– Esquilo.


– Afinal o que queria, ele?


– Nada em concreto. – Dando a primeira dentada.


Almoçamos sem grandes acontecimentos, Tsubaki e Jiro juntam-se ao seu grupo para almoçar. A conversa que tive com Jiro ainda andava na minha mente, ele estava com receio que algo de grave acontece-se ao grupo, se ele eventualmente fosse morto, por aqueles rapazes. Passado um bocado ouço uma pequena discussão em japonês entre Jiro e Tsubaki.


– A discussão vai de mal a pior. – Diz Merle rindo-se.


Tsubaki afastou-se do grupo, sentando-se no tronco sozinha a alguns metro de nós.


– Não vais consola-la? – Diz Merle a provocar-me.


– Porque devia?


– Não, sei diz-me tu? – Olhando para mim durante algum tempo.


Fiquei intrigado com a pergunta dele, o que quis dizer com aquilo?


– Bem vou ter ao encontro com as senhora para penúltima lição. – Indo-se embora.


Segundos depois, olho para Tsubaki, o que terá acontecido, ela olha-me e vem ter comigo.


– Posso sentar-me?


Respondi-lhe que sim com a cabeça.


– O que se passou?


– Jiro não quer que vá com os quatro rapazes a Inglass para ir buscar medicamentos. – Franzindo o sobrolho. – Como odeio isto, ele podia ter um pouco mais de confiança neles, não?


Compreendi logo o receio de Jiro.


– Os outros não vão porque ainda estão a recuperar. Mas se não tivessem, aposto que me deixaria ir. – Bufando.


– Acho que ele tem razão no que diz.


– O que?! Tu também és da mesma opinião?


De seguida Jiro aproxima-se de nós dizendo que estava de partida, Tsubaki ignora a presença dele por ainda estar chateada com ele.


– Devemos chegar tarde. – Diz a ela.


Jiro olha para ela com os olhos semicerrados e depois para mim, compreendi o que queria dizer. Apenas acenei ligeiramente a cabeça. Afastou-se para junto dos quatro rapazes, que já estavam no carro a sua espera, desaparecendo no horizonte.


– Por fim foi-se embora. – Levantando-se ainda chateada. – Daryl achas que podes ajudar-me aperfeiçoar mais os meus movimentos com a navalha?


– Ok.


Apenas de ainda estar chateada com Jiro, notei que estava mais desconcentrada do que o nosso primeiro treino, por isso parámos.


– Desculpa-me Daryl, apesar de ainda continuar zangada com ele, não consigo de deixar estar preocupada.


– Tsubaki acho que deverias partir com o teu grupo o quanto antes.


– Que dizes? Mas porque? – Não compreendo.


– Eu como Jiro não confiamos naqueles tipos. – Serio. – Eles não inspiram confiança.


– Como vocês sabem isso? Vocês nem se quer ainda deram uma oportunidade a eles. – Um pouco irritada.


– Tu não estás a perceber a onde quero chegar. – Levantando um pouco a voz. – Eles podem querer apoderar-se do teu grupo. Basta eles eliminarem Jiro. – Agarrando-a nos braços.


– Mas a onde tiras-te essa ideia ridícula? – Não acreditando. – E porque iriam fazer isso?


– Pensa um bocado. – Agarrando-a com mais força.


– Pára Daryl estás a magoar-me. PÀRA!!!!


Nesse momento ela consegue-se soltar-se de uma das minhas mãos e dá-me uma chapada no rosto. Soltei-a, ela olhava-me com medo. Que reação foi está? Porque continuo a preocupo-me tanto?


– Acho melhor ir-me embora. – Afastando-se de mim.


Mas afinal o que passa comigo? Ainda não consigo percebo de tudo.


Voltei á minha tenda, ainda a pensar no que tinha acontecido. A tarde saudava-me com uma leve brisa. Merle regressa da aula. Até ao jantar estive em silencio enquanto Merle contava o que se tinha passado no treino.


– Então rapaz, o que se passou desta vez?


Nada disse apenas levantei-me afastando-me de Merle, levei comigo a minha arma de flechas automáticas e a minha navalha de cabo azul escuro.


Fui até a vedação, lá sentei-me numa pedra a olhar o horizonte é claro que vi ao longe alguns mortos a vaguearem, mas nada demais. Fechei os meus olhos por momentos para apreciava o silencio da noite, como tinha saudades, mas não tardou muito em voltar ao mundo real, pois ouviu-se um disparo de uma arma, percebi pelo o som que não tinha sido muito longe de onde eu estava. Observei se via algo mas a escuridão da noite não me deixou.


Regressei ao acampamento em passo rápido. Merle olhou para mim serio.


– Também ouvis-te o disparo?


– Sim, e não foi muito longe daqui.


Toda a gente do acampamento veio cá fora para ver o que se passava ficando em alerta. Será que eles já puseram o seu plano em marcha? Com uma expressão de preocupado.


– Meu rapaz, não achas que andas a preocupar-te demasiado com este grupo. – Olhando para mim. - Desde que estamos juntos está é a primeira vez que te importas com o desfecho dum grupo.


Não sobe o que responder-lhe, porque nem eu próprio sabia a resposta para tal.


– A única lógica que vejo é teres inconscientemente apaixonado por aquela rapariga, caso contrario não estarias assim.


Por momentos não acreditei nas palavras de Merle. Mas depois comecei refletir melhor, aquele sentimento estranho que tinha por vezes e até mesmo aquele aroma que sentia era porque tinha sentimentos por Tsubaki? Não pode ser...ou pode?


– Não te esqueças que a nossa estadia aqui acaba dentro de um dia. – Num tom serio. – Apenas esquecia-a, ela não faz parte do nosso mundo, nem nós do dela.


– Sim talvez tenhas razão.


– Talvez agora não vejas os motivos, mas mais tarde verás que tenho razão.


Todo o grupo, bem como Tsubaki olhava para entrada de onde o carro tinha partido, na expectativa de os ver. Aquele sentimento estranho voltou a invadir o meu corpo todo. Tenho que quebrar estes sentimentos o mais rápido possível. Nesse momento o carro que partira está tarde regressou, tudo o grupo aproximou-se dele. De lá dentro sai o líder dos rapazes um pouco preocupado e apavorado ao mesmo tempo.


– O que aconteceu? – Pergunta Tsubaki.


– Um dos rapazes ferio-se com alguma gravidade, após ter caído em cima de vidros. – Ajudando o rapaz ferido a sair do carro com a perna ligada.


– Ei vocês – Olhando para grupo dela. – venham aqui ajudar-me.


Dois rapazes voluntariaram-se para ajuda-lo a leva-lo para casa.


– Põe-no no primeiro quarto que tiver livre, que eu depois irei vê-lo.


Ela observou para dentro do carro mas não viu Jiro.


– A onde está Jiro? – Olhando para líder dos rapazes.


Ele faz-lhe uma expressão pesada.


– Ele infelizmente não consegui safar-se, se não fosse por ele não teríamos conseguido sair de lá, um grupo de mortos surpreendeu-nos. – Semicerrou os olhos. – Nós tentamos ajuda-lo mas era tarde de mais....


Por algum motivo não acreditei muito na história dele.


– Jiro...- Num tom triste.


– Não fiques assim, afinal ele morreu como um herói – Pondo a sua mão no seu ombro.


Fechei o meu punho com a ira acrescer dentro de mim, pois não gostava da presença dele á volta de Tsubaki.


– Ei, - Diz Merle tirando-me daquele estado com a mão no meu ombro. – Não te esqueças daquilo que te disse.


Observei os dois a irem para casa. A lua decrescente via-se bem no céu noturno, ainda tentei dormir, mas sem grande efeito, dentro da tenda ouço um pequeno choro vindo de cá fora, sai da tenda, vi Tsubaki, sentada num dos troncos a onde o grupo dela costumava reunir-se. Tentei ignora-la á força toda, mas não consegui, foi mais forte que eu.


– Ei.... – Aproximando-me dela.


– Daryl – Limpando as lágrimas. – Ele sempre pôs a segurança do grupo em primeiro lugar.- Olhando para chão com os olhos semicerrados. – Eu sempre sobe que isto podia acontecer algum dia. Arrependo-me de não ter despedido dele como deve ser. – Levantando-se enquanto observava o céu noturno. – Agora o que posso fazer é pensar que amanhã será outro dia e que tenho de seguir em frente. – Continuando a observar o céu noturno.


Vi claramente que ela estava a esforçar-se para não chorar há minha frente.


– Tsubaki. – Pondo-me á sua frente.


Vi as suas lágrimas a caírem do seu rosto enquanto olhava o céu.


– Desculpa-me eu não queria que me visses assim. – Tapando o seu rosto com as mãos.


Ainda elevei a minha mão, até ao rosto dela, mas detive-me a meio fechando-a, porque sabia que tinha de quebrar estes sentimentos o mais rapidamente porque estavam a consumiam-me ainda mais. Como odiava vê-la a chorar. Passado um pouco ela destapa o seu rosto e olha-me semicerrando os olhos.


– Podes abraçar-me? – Num tom baixo.


Com o tempo que demorei em responder-lhe e a reagir, ela deu um leve sorriso desapontada.


– Compreendo....Vou regressar á casa. Boa noite.


Ela passa por mim, o silencio entre nós era tão pesado. Franzi o sobrolho por estar chateado comigo próprio, porque uma parte de mim queria abraça-la e reconforta-la e outra queria que eu afastasse-me dela.


– Tsubaki. – Chamei.


Ela virou-se para mim, e com rápido movimento envolvo-a nos meus braços, de maneira a não querer larga-la mais. Tsubaki surpreendeu-se um pouco, mas também respondeu da mesma maneira. Como sabia bem em sentir o calor dela.


– Daryl....- Agarrando-se mais a mim


Afastamo-nos um do outro, aonde olhamo-nos nos olhos preenchido as nossas pupilas com reflexo um do outro.


– Eu.... – Um pouco envergonhada. - ....já algum tempo queria dizer-te que.... – Hesitando. – .....tenho sentimentos por ti, quer dizer que gosto de ti..... – Um pouco atrapalhada com as palavras. – Não sei bem quando começou – Olhando agora para o lado corada. – Eu sei que não sou muito boa nestas coisas, mas apenas queria que soubesses o que sinto por ti antes de ir embora. É bem provável que não volte-mos a encontramos, depois de ires mas queria que ficasses com isto. – Tirando um pequena flor do bolso. –É uma pequena camélia. – Sorrindo-se.


Peguei nela com cuidado, passei levemente ao pé das minhas narinas, tinha o mesmo aroma leve e doce que Tsubaki.


– Obrigada. – Guardando-a.


– È melhor ir deitar-me. – Dando-me um leve beijo na bochecha.


Naquele momento apercebi-me que já era um pouco tarde de mais para mudar os meus sentimentos por ela.





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