Fanfics Brasil - Cap 10 - Memories Just Pure Happiness & Romance - Story 01 | Cap: [13/??]

Fanfic: Just Pure Happiness & Romance - Story 01 | Cap: [13/??] | Tema: Amizade, Comédia, Drama, Romance, Yaoi


Capítulo: Cap 10 - Memories

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Antes de partimos, falamos com os nosso responsáveis a pergunta-lhes se podíamos tirar ferias na próxima semana já que é a semana de natal, Isao-san não pôs qualquer objecção, bem como o agente de Seiji.


Nos dias que se seguiram começamos a fazer as malas, perguntei a Seiji que forma queria ir para Sapporo de avião ou de comboio, este respondeu de comboio.


- Já falas-te com a tua irmã?


- Ainda não. – Continuando a arrumar a mala.


- Mas vais falar, certo?


- Sim. Ligo-lhe ainda hoje.


Levamos a mesma roupa de ontem para irmos comprar comida para levar para a viagem, para nossa supressa encontramos Aiko e Jiro a sair do salão de jogos muito contentes. Aiko tinha um pequeno vestido de cor branco, por baixo do casaco preto dela, calçando uns pequenos ténis brancos, Jiro levava um casaco preto com uma camisa branca por baixo dele bem como levava os seus jeans largos de cor preta com as corrente postas, nós pés tinha umas botas pretas.


- Taro-kun!!!!! – Chamando-me.


- Aiko-chan?!


- O que fazes aqui, Aiko? – Seiji, intrigado.


- Vim diverti-me, porquê? Tenho direito, não? Alias estou em boas mãos. – Olhando para Jiro. – Não te preocupes.


Seiji suspirou com ligeiro sorriso.


- Ainda bem que vos encontro aqui, queria falar com vocês. – Disse.


- O que se passa? – Aiko curiosa.


- Para semana eu e Seiji não vamos estar cá, vamos visitar a minha mãe.


- Aconteceu alguma coisa grave com ela? – Com tom preocupado.


- Não ela apenas pediu-me para ir passar o natal com ela. – Mentido. Reparei que Seiji olhou para mim.


- Oh!!!! Então isso quer dizer que vou passar o natal sem vocês – Aiko fazendo beicinho.


- Não digas isso Aiko-chan, tens o Jiro. – Pondo-lhe a mão no ombro.


- Eu sei, mas.... – Olhando para mim.


- Nós trazemos uma lembrança de Sapparo para ti. – Diz Seiji.


- A serio? – Contente.


- Sim.


- Obrigada nin-chan. – Abraçando-o.


- Nunca mudas, verdade? – Rindo-se.


Reparei que Jiro olhava-me com olhos semicerrados.


- O que se passa-se?


- Nada de mais, acho que é primeira vez que passo o natal com alguém.


Vi Aiko olha-lo surpreendida.


- Jiro á sempre uma primeira vez para tudo, não é?


- Parece que sim. – Sorrindo-se.


- Toma bem conta dela. – Diz Seiji a Jiro.


- Claro. Não te preocupes.


Os dois sorriram. Fico feliz por eles estarem a dar-se bem. Aiko e Jiro despediram-se de nós desejando-nos uma boa viagem. Seiji pelo caminho perguntou-me o por quê de ter mentido-lhes, eu apenas respondi que não queria preocupa-los desnecessariamente.


Em casa Seiji fez o jantar enquanto eu arrumava o resto da mala. Na secretaria tinha uma moldura da minha mãe observei-a atentamente.


- Taro o jantar está pronto. – Á porta do meu quarto.


Olhei-o.


- Não te preocupes, ela vai ficar bem.


Como as palavras dele transmitem-me tranquilidade.


- Sim tens razão,. – Pondo a moldura na secretaria. - vamos comer.


Deitamo-nos cedo pois amanhã tinha-mos de levantar cedo para o grande dia. De manhã quando acordei não consegui comer nada por causa da ansiedade.


Na estação de comboios compramos os bilhetes para Sapporo, os nossos lugar dentro do comboio não eram mau de todos, tínhamos uma linda vista. Durante a vigem Seiji ouvia musica com os seus headfones brancos mexendo o dedo ao som da musica com os olhos fechado. Dei um pequeno sorriso pois lembrara-me daquele dia da trovoada, por vezes ouvia musica enquanto via a paisagem deslumbrante, mas a maior parte da viagem ai a dormir.


Quando acordei a paisagem apresentava um entardecer magnifico e com a neve branca, tornava-a mágica.


- Deve-mos estar quase a chegar, Taro. – Olhando pela janela.


- Sim.


O altifalante comunicou aos passageiros o nome da estação.


- È aqui. – Levantando-me.


Seiji ajudou-me a levar as malas para porta de saída do comboio. Ao saímos a neve caia que nostalgia, fomos para casa da minha mãe, o silencio e a escuridão saudavam-nos.


- Que saudades que tinha desta casa. – Sorrindo-me.


A minha mãe sempre vinha-me abraçar quando chegava a casa depois da escola. Está casa traz-me tantas recordações.


- Taro, aonde posso por as minhas coisas? – Tirando do pensamento.


- Claro desculpa-me. – Rindo-me. – Por aqui.


Na casa da minha mãe existiam três quartos um meu, outro dos meus pais e outro para os hospedes, Seiji ficou no de hospedes.


- Fica á vontade. – Saindo do quarto.


- Obrigada.


Entrei no meu antigo quarto, como as memórias começaram a fluíram logo. Desde da minha partida nada mudou nele nem um milimetro, abri as cortinas para olhar lá para fora a paisagem continuava a mesma.


- Taro? – Batendo á porta.


- Sim. Entra.


- O que queres comer?


Sentei-me na beira da cama a pensar.


- O que se passa? Desde que chegas-te tens andado muito pensativo? – Aproximando-se de mim.


- São apenas as memórias, nada mais.


- Porque não amostra-me a cidade, depois de visitar-mos a tua mãe? – Ficando de cocarás. – Assim é de maneira que matas as saudades todas, não?


Como ele tens a habilidade dê-me por um sorriso nos lábios.


- Bem. – Levantando-me. – Queres ir comer fora?


- Vamos a isso. - Levantando-se.


Levei-o ao restaurante que costumava frequentar desde da elementar até á secundaria. Os proprietários saudaram-me com grande sorriso. Perguntaram como ia, se estava tudo a correr bem na faculdade, respondi-lhes que ia bem e tudo ia a cem porcento no meu curso. Nós pedi-mos o prato do dia quer dizer o prato da noite.


- Eu vinha sempre aqui depois das aulas, com os meus amigos, nem imaginas as coisas mais hilariante que aconteceram aqui. – Lembrando-me com sorriso nos lábios.


- Aqui, têm meus queridos. – Diz a proprietária pondo-nos o prato á nossa frente.


Dei a minha primeira garfada, derreti-me todo com sabor maravilhoso.


- Que delicia. – Diz Seiji impressionado.


Contei a Seiji um episódio que tinha ocorreu aqui, foi numa vez em que houve um apagão no bairro e que as portas do restaurante eram ainda automáticas. Disse-lhe que nesse dia tivemos horas há espera que a luz viesse, porque a única saída do restaurante era pelas portas automáticas, todos que estavam no local pensaram que iriam dormir no restaurante, mas não aconteceu porque entretanto a luz veio e foi por isso que os proprietários mudaram para portas manuais. Ao apagarmos a proprietária disse-nos que não precisávamos, eu ainda insisti mas não valeu de muito, porque uma pessoa teimosa será sempre teimosa. Cá fora a neve começara outra vez a cair.


- Como está fria a noite. – Encolhendo-me todo. – Queres ir mais algum lado ou vamos já para casa?


- Vamos para casa.


- Ok.


A caminho de casa reconheci o meu melhor amigo da secundaria que estava acompanhado por grupo de rapazes.


- Toyo? – Aproximando-me.


Este olha-me, com largo sorriso nos lábios.


- Taro!!!! – Abraçando-me com força. – A quanto tempo, como tens andado? – Com as mãos apoiadas nos meus ombros.


Toyo é um rapaz de cabelo curto de cor castanha, usa sempre um gorro, na orelha direita tem um brinco de cor preta.


- Eu estou bem.


- Nunca mais tive noticias tuas desde que foste para Tokio.


- Eu sei, ando a tira o meu curso de desporto.


- Sempre foste para desporto. Fixe.


- Verdade. – Sorrindo-me. – E tu?


- Eu agora estou a trabalhar na oficina do meu pai por uns tempos.


- Ok.


Toyo olhava para Seiji um pouco intrigado.


- Este é meu colega de quarto, Seiji Noburo. – Apresentando-o.


- Prazer eu sou Toyo Yasuji, amigo de Taro desde da elementar. – Metendo-se comigo. – Ele é muito bom amigo, admito que ao principio foi-me muito difícil falar com ele.


- Pára com isso Toyo. – Envergonhado.


- Afinal o que te trás por cá? – Com braço em cima do meu ombro.


- Vim visitar a minha mãe.


- Eu já soube da ocorrência, ela está bem?


- Sim agora está estável, amanhã vou visita-la.


- Fazes bem. – Retirando o seu ombro. – Vais ficar aqui quanto tempo?


- Esta semana toda.


- Fixe, podíamos combinar uma saída. – Tirando o seu telemóvel.


- Claro. – Começando a registar o seu numero.


Toyo fui o meu primeiro amigo que tive na elementar e secundaria ficamos sempre na mesma turma, ele é o único que sabe o que aconteceu entre mim e Yuzo-senpai, eu sei que ele notou diferença em mim após da ocorrência, apoiar-me quando tive dificuldades. Sempre admirou-me e sempre disse-me que tinha jeito para desporto, foi quem me sugeriu que fosse para Tokio, muitas vezes penso que só fez isso para poder espairecer um pouco de Sapporo. Despedi-me dele, com os olhos semicerrados um pouco pensativo, em casa sentei-me no sofá na ver TV.


- Aquele rapaz continua o mesmo de sempre. – Rindo-me.


- São próximos?


- Sim de algum modo, ele fui o primeiro amigo que fiz, ele é uma boa pessoa.


Por algum motivo Seiji sentou-se no sofá a ver TV com olhar serio.




- Taro, consideram-me teu amigo?


Olhei-o espantado.


- Sim, claro que sim.


- Estou a dizer a serio. – Num tom serio.


- Também eu.


Não estou a perceber a onde Seiji querer chegar.


- Taro – Olhando para mim. – Porque nunca contas-te que tinhas um amigo?


Não compreendo a sua atitude.


– Bem eu nunca te contei porque nunca calhou. – Rindo-me falsamente.


Seiji suspirou um pouco desapontado com a minha resposta.


- Taro existe alguma coisa que preocupa-te? – Num tom serio.


– Eu não sei do que falas eu não tenho nada que me preocupe agora. – Mentindo.


– Eu vi a expressão que fizeste quando Toyo fosse embora.


Tinha de acabar rapidamente com este interrogatório. Não estou a gostar o rumo que leva.


- Bem acho que vou para o meu quarto. – Levantando-me do sofá.


Nesse instante, Seiji agarra-me o pulso sem hesitar.


- O que estás a fazer? – Um pouco irado.


- Taro, tens medo de mim?


Mas que raio de pergunta está ele a fazer?!


- Não.


- Então por que andas-te a evitar-me?


Agora é que Seiji apanhou-me mesmo, não tinha como responder, quer dizer ter até tinha mas isso teria de lhe contar o meu passado.


- Eu não andei a evitar-te, aonde tiras-te essa ideia ridícula? – Não encarando-o.


- Eu não sou parvo, Taro.


Eu não queria estar ouvir mais isto. Tentei soltar-me mas Seiji agarrava-me com mais força. O olhar semicerrado dele por algum motivo tornou-se profundo, ficamos a olhar-nos durante algum tempo.


- Seiji eu.... – Olhando para o chão com os olhos semicerrados num tom baixo.


Nesse momento Seiji solta-me o pulso.


- Desculpa-me se magoei-te com as minhas acções. – Olhando para ele. – Eu apenas ainda não tenho aquele á vontade de falar contigo sobre certas coisas.


- Compreendo, apenas custa-me ver-te triste e preocupado. – Esfregando-me a cabeça. – É me muito difícil de adivinhar o que vai pela tua cabeça se não falas comigo.


Nunca pensei que ele preocupar-se assim tanto comigo e com meu bem estar.


- Estarei mais atento a isso. – Sorrindo-lhe. – Ei pára com isso estás a despentear-me. – Retirando a mão dele da minha cabeça. Seiji risse.


- Vou deitar-me Seiji. Boa noite.


- Boa noite, Taro.


Antes de deitar-me olharei uma vez mais para o meu quarto, como tinha pena de desfazer a cama, antes de deitar-me reparei que em cima da secretaria estava uma foto, voltada para baixo. Ao volta-la o meu coração acelerou logo de preocupação, na foto estava eu mais o Yuzo-senpai, dando-me um beijo no rosto. Amachuquei-a com todas as minhas forças e atirando-a para chão. Estendi-me na cama fechando os meus olhos á espera que o sono viesse.




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