Fanfics Brasil - Cap 11 - Bitter Chill Just Pure Happiness & Romance - Story 01 | Cap: [13/??]

Fanfic: Just Pure Happiness & Romance - Story 01 | Cap: [13/??] | Tema: Amizade, Comédia, Drama, Romance, Yaoi


Capítulo: Cap 11 - Bitter Chill

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A claridade do sol fez-me acordar lentamente, como é bom acordar sem ouvir aquele despertador irritante, pela amanhã. Abri os estores do meu quarto, um vasto manto branco pintava a paisagem. Reparei que as pessoas andavam todas encolhidas, por causa do frio.


Saí do meu quarto, reparei que a porta do quarto dos hospedes ainda estava fechada, não é de admirar, agora que estamos de ferias há que aproveitar ao máximo em acordar mais tarde. Decidi dar uma volta pelo bairro, pois ainda não eram 8:30 vesti o que estava mais á mão. Cá fora o frio sentia-se pelo corpo todo. Pelos parques e cafés que passava encontravam-se quase desérticos. No caminho ainda encontrei varias pessoas conhecidas, estas perguntavam sempre o mesmo, como ia e se o curso estava correr bem, respondias-lhes sempre afirmamente. Segundos depois o meu telemóvel toca, era Toyo.


– Sim?


– Oi Taro? Acordei-te? – Preocupado.


– Não, nem por isso. – Tranquilizando-o.


– Ainda bem. – Aliviado. – Olha já tomas-te o pequeno almoço?


– Não, ainda não.


– Queres vir toma-lo comigo?


– Claro que sim, é de maneira que pomos a conversa em dia.


– Encontramo-nos no sitio do costume?


A frase dele fez-me recordar os velhos tempos da secundária com alguma nostalgia.


– Sim claro.


Encontramo-nos no restaurante aonde eu e Seiji janta-mos ontem á noite. Reconheci-o ao longe por causa do gorro escuro dele na cabeça, vestia um casaco grosso de cor castanho, tinha as mãos dentro dos bolsos, bem como estava todo encolhido à entrada do restaurante.


– Toyo!!! – Chamei-o.


– Então, como vais? – Sorrindo-me.


– Bem. Estás aqui a muito tempo á minha espera?


– Nem por isso. Vamos? – Abrindo a porta.


No restaurante sentamo-nos nos nosso lugares antigos de quando vinha-mos da escola, eram na ultima mesa com vista para a rua. A proprietária saudou-nos, com uma certa nostalgia.


– A quanto tempo, que não vos via juntos.


Eu e Toyo rimo-nos. Pedi-mos o que costumava-mos pedir nos tempo da secundaria, um sumo de laranja com uma tosta mista. Enquanto esperava-mos olhava pela janela, um pouco pensativo, mas com uma certa nostalgia. Reparei que o movimento dentro do restaurante ainda era pouco.


– Taro há uma coisa que quero contar-te. – Num tom serio.


– O que se passa?


Toyo ficou um pouco hesitante.


– O Yuzo – Iniciou. – trabalha no hospital aonde a tua mãe foi internada.


Senti um ligeiro aperto no meu peito, apertei as minhas mãos com força.


– Taro... – Preocupado. – Talvez não devia ter-te dito nada. – Arrependido.


– Não Toyo!!! Fizeste bem. Assim é de maneira que o evito, se o vir. – Olhando para ele.


A proprietária torce-nos o nosso pedido.


– Tenham um bom apetite.


Agradecemos e ela afastou-se.


– Já contas-te a Seiji, sobre Yuzo? – Diz Toyo dando uma dentada na tosta.


– Não ainda, não. Mas também não pretendo dizer-lhe. – Dando um golo, no meu sumo.


– Compreendo.


– Desde que aconteceu aquilo, deixei de confinar nas das pessoas. – Olhando fixamente para bebida com olhos semicerrados.


Toyo observou-me durante algum tempo.


– Já faz algum tempo que não saiamos.


– Sim é verdade...que novidades tens para mim, Taro? – Com o cotovelo sobre a mesa poisando o rosto na mão esquerda.


– Novidades...deixa-me pensar – Pensativo. – Já sei!!! Fizemos um mini torneio de kyujutsu na faculdade, e ganhamos.


– A serio?! – Espantado. – Fixe!!!


– A principio ainda pensei seriamente se iria juntar-me ao clube ou não, mas no final acabei sempre por juntar-me.


– Ainda bem que o fizeste, porque tens um talento natural. Conta-me mais.


– Hum....Ah!!! De um rival fiz um amigo. – Rindo-me.


– Rival?! Tinhas um rival?


– Sim, chama-se Jiro. A principio éramos mais ou menos cão e gato.... – Lembrando-me. – Mas depois, ele arrependeu-se, basicamente foi isso.


– Ok.


– Ah!! Verdade também conheci uma rapariga um pouco invulgar. Ela adora coisas fofas bem como coisas violentas.


– Nem acredito. – Espantado. – Sempre pensei que as raparigas fossem do tipo, mais envergonhadas, tímidas e fanáticas por cor de rosa.


– Mas olha que a Aiko, não preenche muito esses requisitos. Ela é a irmã mais nova de Seiji, mudou-se para Tokio para abrir uma loja de peluche. – Dando uma trinca na minha tosta.


– Vejo que já conheces-te muita gente em Tokio. – Pegando na bebida.


– Sim é verdade, desde que Seiji chegou, a minha vida social tem andado muito activa. – Olhando para Toyo.


– Afinal como conheces-te Seiji? – Poisando a bebida.


– É uma longa história, mas vou tentar resumi-la. Ele ficou a morar comigo a pedido do director da faculdade, foi ele quem salvou-me de Jiro quando éramos rivais, houve uma ocasião em que tive doente e ele ficou bastante preocupado comigo, no outro dia houve trovoada e ele faltou ao trabalho para ficar ao meu lado e acho que estes foram os acontecimentos que marcaram-me mais.


Toyo nada disse apenas sorriu-se com os olhos semicerrados. Lá fora o sol quis aparecer, para reconfortar um pouco as pessoas lá fora.


– Então e tu que novidades tens? – Perguntado-lhe.


– Nada de mais, a mesma coisa do costume, carros avariados, clientes impacientes, clientes que tem a mania que sabem todo, ou então uma rapariga boa que passa por lá. Basicamente é isso.


– Hum.... Então e os teus desenhos de esboços de carros?


– Continuam lá na secretaria. – Mexendo no copo.


– Mas isso não pode ser, porque não entras num curso de design?


Toyo olha-me sem grande interesse.


– Eu acho um desperdício em deitares fora o teu talento.


– Talvez tenhas razão, vou pensar nisso.


– Prometes-me? – Incentivando-o.


– Sim prometo. – Fazendo juramento no peito.


– Hoje vou visitar a minha mãe depois da hora de almoço.


– Fazes bem, eu vou lá mas só depois do trabalho.


Pôs as minhas mãos dentro dos bolsos um pouco pensativo.


– O Seiji vai contigo?


– Sim vai.


– Fico mais descansado assim. – Acabando a sua tosta mista.


Após Toyo saber o que Yuzo-senpai fizera-me, eles os dois tiveram uma briga de tal maneira violenta, que Toyo passou uma semana inteira no hospital a recuperam bem como Yuzo-senpai.


Quando olhei para o relógio do restaurante já marcavam 9:25. Fui ver também no telemóvel as horas para ver-se estavam certas, tinha uma mensagem de Seiji, li-a.


“Bom dia Taro, o que queres para o almoço?”


Reparei que a mensagem tinha sido enviada á poucos minutos atrás. Respondi-lhe.


“Hayashi raisu” (arroz acompanhado de carne ao molho)


E ainda acrescentei.


“ Vim tomar o pequeno almoço com Toyo, desculpa-me por não ter dito nada.”


Envie-lhe.


– Era Seiji? – Olhando para mim.


– Sim ele apenas queria saber o que queria para almoçar. – Com um pequeno sorriso.


– Ele bem diferente de Yuzo, ele era muito protector, quase não deixava-te respirar, e quando via-te comigo.... – Rindo-se.


– Por favor Toyo não compares Seiji a Yuzo-senpai. – Um pouco irritado. – Ele não tem nada haver com ele.


– Ainda chamas-lhe senpai? – Com os olhos um pouco semicerrados para mim.


É verdade apesar de não estar mais na secundaria ainda continuo a chamar-lhe senpai. Olhando para baixo. A vibração do telemóvel surpreendeu-me, retirei-o do meu bolso era uma mensagem de Seiji abria.


“ Taro por mim é na boa ^_^ Espero que estejas a gostar da companhia de Toyo.”


Dei um pequeno sorriso.


– Gosto ver que estás bem, Taro. Faz-me ficar feliz.


– Toyo...


– Não suportaria ver outra vez a sofrer. – Olhando pela janela durante algum tempo quando de súbito a expressão facial muda para espantado.


– Taro, aquele não é o Seiji? – Apontando.


Olhei.


– Sim é? Mas o que faz aqui? – Não percebendo. – Vou ter com ele, espera aqui.


Sai do restaurante, bem agasalhado ao seu encontro.


– O que fazes aqui, Seiji?


– Bem como sabes foi ás compras, e pelo a caminho lembrei-me que não tinha maneira de entrar em casa. – Explicando-se.


Pois é esqueci-me por completo que eu sou o único a ter a chave de casa da minha mãe.


– Desculpa-me Seiji. – Tirando a chave de casa do meu bolso. - Não tinha-me lembrado desse pequeno pormenor. Aqui tens. – Um pouco envergonhado.


– Não te preocupes com isso Taro. – Guardando a chaves no bolso.


Antes de me ir embora fiquei intrigado com Seiji.


– Mas, como sabias que estaria aqui?


– Não te lembras do que disseste-me ontem ao jantar? Que este restaurante era o teu sitio preferido nos tempos de escola. – Olhando para mim.


A única reacção que tive foi de supressa, nunca pensei que ele fora lembrar-se de tal coisa.


– Taro, passa-se alguma coisa?!


– Não de tudo. Há é verdade depois de almoçar-mos vamos visitar a minha mãe, ok?


– Claro. – Com largo sorriso. – Então vemos em casa?


– Sim, até já.


Seiji desaparece no horizonte, e eu entro de novo no restaurante.


– Afinal o que aconteceu? – Pergunta Toyo intrigado.


– Nada demais, é que quando sai de casa esqueci-me que só havia uma chave de casa. – Rindo-me um pouco envergonhado.


– É mesmo típico teu, mas num bom sentido. – Rindo-se também.


– Para dizer a verdade não esperava que ele viesse aqui procurar-me.


– Porque dizes isso?


– Ontem viemos cá jantar e contei-lhe que este restaurante era o meu sitio favorito no tempo da elementar e secundaria. – Sorrindo-me. - O que me espantou foi ele de se ter lembrado disso.


– A presença dele faz feliz, não?


– De certo modo sim, afinal somos amigos.


Toyo nada disse apenas sorriu-se com o rosto apoiado na mão direita a olhar lá para fora. De algum modo a expressão dele deixou um pouco intrigado. O relógio do restaurante marcava já quase 10:15.


– Bem tenho que ir para oficina, trabalhar. – Levantando-se, com alguma preguiça.


Por insistência da proprietária nós não pagamos a conta. Agora o restaurante começava a ficar um pouco mais movimentado que de manhã. Toyo despede-se de mim bem como ele.


O calor do sol continuava a aquecer um pouco mais o dia de hoje, o que é reconfortante. A caminho de casa os parques vazios que estavam de manhã, agora estão preenchidos pelas crianças. Toquei á porta de casa da minha mãe para entrar. Seiji recebeu com largo sorriso dizendo-me “bem vindo a casa Taro” . Perguntei se precisava de alguma ajuda este disse que não. Fui para o meu quarto, lembrei-me que na estante do meu quarto tinha um calendário, foi busca-lo. Reparei que tinha fica no mesmo ano quando fora para Tokio. Nele marcava sempre as datas de aniversario dos meus amigos daqui. Reparei que o dia de natal estava cada vez mais próximo e ainda não tinha comprado nada para a minha mãe, para Seiji ou mesmo para Toyo. A minha mãe nunca ligou muito a presentes de natal , ela diz sempre a presença da família já era um grande presente. Mas de qualquer forma tinha de comprar algo para Seiji e Toyo. Para Toyo já sabia o que oferecer-lhe, estava a pensar numa pulseira da amizade a ele e a Seiji....ainda não faço a mínima ideia.


– Ei!!! Taro vamos comer? – Diante da porta do meu quarto.


– Comer? Mas já são horas? – Olhando para o relógio do telemóvel. Já marcavam 12:30. Nem me apercebi do tempo a passar. – Vamos a isso.


Como sempre a comida de Seiji estava óptima. Ajudei-o a lavar a louça. Preparamo-nos para irmos visitar a minha mãe. Pelo caminho comprei-lhe um ramo de rosas brancas, a flor favorita da minha mãe, admito que estou ansioso por vê-la. Pelas montras de roupas e bijutarias que passava-mos dava sempre uma olhadela para ver o que tinham. Notei que Seiji intrigava-se um pouco com a minha acção.


– Taro, sentes-te bem? – Voltado para mim com as mãos dentro dos bolos.


– Sim não te preocupes.


Tenho de ser mais discreto, talvez seja melhor vir cá um dia a estas lojas quando tiver sozinho.


– Se o dizer. – Começando a caminhar.


Por fim chegamos ao hospital, comecei a sentir um aperto no peito franzindo ligeiramente o sobrolho.


– Taro – Pondo a sua mão no meu ombro tirando daquele estado. – não te preocupes eu estou aqui contigo e tudo correra bem. – Sorrindo-se.


Como a pequena frase dele fez-me sentir muito mais calmo e tranquilo. Dirigimo-nos á recepção perguntei-lhes em que quarto estava a minha mãe. Disseram-me que estava na ala B no quarto 45. Agradeci-lhes. A medida que passava-mos pelos vários quartos olha por todos os lados para ver se via Yuzo-senpai, mas nada. Por vezes via algum doutor a passar pelo corredor com uma certa rapidez.


– É aqui quarto 45. – Diz Seiji olhando para o numero e nome da pessoa.


Quando entramos a minha mãe via TV, sem muito interesse.


– Mãe? – Disse.


Ela olha-me espantadíssima, as lágrimas começam a correr-lhe pelo rosto abaixo.


– Taro, meu filho. – Com as mãos no rosto ainda não acreditando.


Dei-lhe um abraço forte que perdurou alguns minutos.


– Toma isto é para ti. – Dando-lhe o ramo de rosas brancas.


– Oh!!! Filho não precisavas de ter gastado dinheiro a tua presença já é o suficiente. – Pegando o ramo.


– Mãe queria apresentar-te o meu colega de quarto. – Aproximando-me de Seiji.


– Este é Seiji Noburo.


– Prazer. – Disse minha mãe fazendo uma pequena vénia.


– Seiji é a minha mãe Mayumi Yamato.


– O prazer é meu senhora Yamato . – Retribuindo também com uma vénia.


– Como tens passado? – Olhando-a com sorriso.


– Bem, as minhas amigas tem vindo visitar-me, com regularidade.


– Ainda bem, fiquei um pouco preocupado contigo. – Agarrando uma das mão dela com gentileza.


– Não era a minha intenção, filho. – Pondo a sua mão por cima da minha. – Desculpa-me.


– Agora o que interessa é recuperares o mais rápido, possível. – Num tom confiante.


A minha mãe apenas sorriu-se com largo riso nos lábios.


– É verdade quase esqueci-me de dizer-te, na semana passado tivemos um tornei de kyujutsu e ganhamos.


– Como fico feliz, por ti meu filho, Toyo nunca se enganou a teu respeito.


– Já sabes quando te dão alta?


– Pelas previsões deles só depois do natal.


Fiquei um pouco desapontado com a resposta dela, por que não queria que passa-se sozinha o natal.


– Não fiques assim meu filho, para mim o natal é todos os dias, só basta queres-mos, não é? – Acariciando-me o rosto com a delicada mão dela.


– Sim é verdade.


No corredor ouço passos de alguém aproximar-se, do quarto.


– Talvez seja o meu médico. – Disse minha mãe. – Sempre dia sim e dia não o médico tem de vir cá ao meu quarto ver como estou. – Explicando-se.


– Compreendo.


Os passos da pessoa aproximavam-se cada vez mais, até que por fim pararam, sentir um leve arrepiou na espinha.


– Taro-kun?


A voz dele fez-me congelar todo o meu corpo por momentos, está voz não pode ser, os minutos que demorei a voltar-me para entrada para ver o rosto dele pareciam uma eternidade.


Não pode ser....O meu maior receio tinha concretizado-se.


– Yuzo-senpai.... – Sem reacção.


 




"Hayashi raisu" (arroz acompanhado de carne ao molho)

 




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