Fanfics Brasil - Cap 04 - Worried Just Pure Happiness & Romance - Story 01 | Cap: [13/??]

Fanfic: Just Pure Happiness & Romance - Story 01 | Cap: [13/??] | Tema: Amizade, Comédia, Drama, Romance, Yaoi


Capítulo: Cap 04 - Worried

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Os dias bem como as semanas custaram menos a passar, talvez porque agora tinha alguém para conversar, mas ainda não confia a cem porcento em Seiji. Agora todos dias quando caminhamos juntos para faculdade, falamos acerca de todo em comparação ao inicio, de novidades, cenas hilariante que se passava na faculdade ou então de nós os dois. Seiji agora sentava-se ao meu lado nas aulas, por vezes assistia alguns minutos do treino dele de futebol antes de ir trabalhar, porque os nossos treinos são desencontrados.


Também estranhei a súbita ausência de Jiro aos treinos de kyujutsu , para mim era melhor assim, não tinha de vê-lo á armar-se em superior. Cada vez que entrava e saia dos balneários vinha-me sempre á memória o que acontecera naquele dia e das palavras que Jiro dissera, não é que tenha medo das suas palavras mas ele costuma ser vingativo.


– Ei Taro, o que se passa viste algum fantasma aqui? – Diz Seiji metendo-se comigo.


Apesar de sermos amigos agora, ainda não gosto muito das saídas dele.


– Não, não vi. – Fechando a porta do cacifo com alguma violência.


– Taro estás chateado com alguma coisa? – Surpreendido com a minha acção.


– Não, porquê? É assim que costumo fechas a porta. – Olhando para ele. – Há é verdade tenho de vir á biblioteca buscar um livro antes de ir para casa.


– Eu acompanho-te.


– Por mim é como queiras. – Encaminhando-me para a saída dos balneários.


No caminho Seiji vinha ao meu lado com as mãos dentro dos bolsos.


– Hoje vi-te a praticar no treino, tens muito jeito.


– Hum... – Não muito interessado no que dizia.


– Eu já pratiquei esse modalidade, mas para dizer a verdade não me dava muito bem com ela. – Rindo-se. – Era demasiado brusco e impaciente quando atirava.


Não respondi-lhe.


– Mas tu não, a tua elegância e paciência quando atiras é surreal fiquei espantado com tanta subtileza.


Olhei para ele espantado, por causa do elogio dele, pois nunca ninguém até agora tinha-me feito um elogio deste.


Entretanto apareceu um grupo de raparigas que rodearam Seiji, isso não me encomendou-me de algum modo, foi de maneira que fui mais rápido para biblioteca.


O livro que tinha de ir buscar, era sobre a anatomia do corpo humano, isso ia-me dar uma grande ajuda nos meus estudos para os exames. Perguntei á senhora da biblioteca a onde poderia encontrar o livro, fui até á penúltima ala á procura do livro, encontrei-o mas para minha supressa o livro está posto numa prateleira que era-me impossível de alcançar a não ser que tivesse ajuda.


– Mas que raiva, como odeio ser baixo. – Esticando-me ao máximo. – Ai a treta para isto. – Já irritado.


Vi um braço mais comprido do que ao meu a pegar o livro.


– Aqui tens.


Olhei era Seiji sorrindo-se para mim.


– Obrigada, mas eu consegui lá chegar sem ajuda. – Bufando um pouco.


– Não sei não – Descordando um pouco com a minha resposta. - o mais provável era a estante ter-te caído em cima de ti. – Rindo-se.


Olhei-o com algum desprezo, já sem paciência para piadas dele.


– Como queiras. – Tirando o livro da posse dele.


Comecei a caminhar com passo rápido, sem me preocupar se Seiji acompanhava-me ou não. No corredor por infelicidade minha vi Jiro a beijar uma caloira do primeiro ano, este olho-me fixamente, observando todo os meus movimentos, e para juntar mais fogo á lenha tinha de passar por ele. Fui o que fiz percebi-me que murmurava algo quando passava por ele, não consegui perceber o que dissera, mas também não olhei para trás para saber. Na entrada suspirava de alivio.


Como odeio o olhar dele é mesmo idêntico a Yuzo-senpai.


– Ei!!! – Diz Seiji esfregando-me o cabelo de supressa. – Posso saber porque começas-te a andar a todo o vapor, deixando-me para trás? – Num tom um pouco serio.


Quando ia-lhe a responder um dos funcionários chamou-me.


– Taro-kun, o director quer falar contigo o mais rapidamente possível.


– Ok, obrigada.


O que terá se passado, para o director querer fala comigo? A cada passo que dava a ansiedade toma mais conta de mim deixando o meu coração abater mais rápido.


– Posso? – Disse diante a porta do gabinete.


– Sim, entra, por favor. – Um pouco apreensivo.


– Passa-se alguma coisa? – Começando a ficar preocupado.


– Talvez seja melhor sentar-te, Taro-kun.


Foi o que fiz.


– Recebi um telefonema de uma das amigas da tua mãe. – Com uma expressão pesada. – A tua mãe teve uma recaída, ao que parece é mais grave que ás outras, ela deu entrada no hospital informaram-me que ela está sobe vigilância.


Naqueles minutos fiquei sem saber o que responder.


– Taro-kun se precisares de alguma coisa não hesites em dizer. – Sentando-se na cadeira.


Apenas levantei-me, agradecendo ao director disse-lhe que de momento não precisava de nada. Cá fora Seiji reparou que vinha totalmente diferente, quando entrara.


– Taro estás bem? Aconteceu alguma coisa? – Preocupado.


– Apenas quero estar sozinho. – Disse num tom baixo.


– Taro!!! Afinal o aconteceu? – Pondo-me as mãos dele nos meus ombros sacudido-me um pouco.


– Apenas quero estar sozinho!!! – Gritando-lhe, retirando num movimento brusco as mãos dele dos meus ombros.


Comecei a correr para longe de tudo e de todos, apesar de estar frio quase nem sentia-o. Encontrava-me no cais sentando á beira do rio a pensar o barulho da agua confortava-me um pouco. O que irei fazer agora. O entardecer deu lugar á noite os candeeiros agora iluminavam o porto, suponho já seriam horas de jantar. Talvez seja melhor regressar a casa, aposto que Seiji esta preocupado. Ouvi passo de alguém a trás de mim, mas não liguei muito.


– Então é aqui afinal o teu refugio?


Esta voz.


– Seiji!!!! – Voltando-me em direcção a voz. – O que fazes aqui?


– Vim á tua procura, foi um pouco difícil.... – Rindo-se.


– Não devias tê-lo feito. – Num tom serio.


O olhar descontraído dele por algum motivo relaxava-me naquele momento.


– Vá anda deves estar com frio e com fome, não?


Nisso tinha toda a razão.


Quando chegamos a casa Seiji preparou-me um bebida quente e uma sandes enquanto via TV.


– Afinal vais contar-me o que se passou no gabinete do director? – Sentando-se no sofá.


Posei a caneca no meu colo olhando-lhe fixamente para o chão tornado a minha expressão um pouco pesada, porque se conta-se teria que expor-me, e ainda não tinha esse á vontade de falar sobre mim ou da minha família a ele.


– Taro se não quiseres falar, por mim é na boa, mas acho que devias desabafar não deixar acumular.


Talvez Seiji tinha razão já algum tempo que tenho deixado acumular muita coisa.


– Era sobre a minha mãe. – Olhando para Tv. – Desde que ela divorciou-se do meu pai nunca mais foi a mesma, por vezes tem recaídas a nível emocional e desta vez foi mais grave que as outras. – Apertando a caneca. – Eu sei que ela está a ser bem tratada pelo hospital, mas...


Antes que Seiji pudesse dizer algo levantei-me dirigindo á janela.


– Foi difícil separar-me dela. Ainda me lembro da expressão de tristeza dela quando lhe disse que vinha para Tokio. – Poisando a caneca na mesa de jantar. – Ela sempre disse-me para nunca desistir dos meus sonhos. Sempre admire-a. – Olhando para Seiji com um pequeno sorriso.


Durante algum tempo Seiji nada disse, apenas ouvia-me atentamente.


– A tua mãe deve ser uma pessoa incrível.


– Verdade ela apenas quer ver-me feliz. – Sorrindo-me para Seiji.


– Taro.... – Sorrindo-se também para mim com os olhos semicerrados - Como te sente agora?


– O que?! – Não percebendo a sua pergunta. – O que queres dizer?


– Agora, não te sente mais leve.


De algum modo sim, já fazia algum tempo que não sentia-me assim.


– Sim.


– Por vezes, faz bem falar com alguém – Como o cotovelo no braço do sofá, apoiando o seu rosto com palma da mão. – Olha que sou bom ouvinte, se precisares de desabafar podes contar comigo.


– Obrigado. – Semicerrando os olhos.


– Ainda bem que voltas-te ao normal. – Levando-se. – Taro não te preocupes, a tua mãe vai ficar bem, tem confiança. – Num tom firme.


Deu-lhe um pequeno sorriso como agradecimento.


– Oh!!! Parece que já neva. – Aproximando-se da janela.


Observei-o pensativo, que talvez pudesse começar a confiar ele agora, talvez ele seja diferente das outras pessoas que conheci.


– Tenho alguma coisa na cara Taro?


– O quê? – Acordando do meu pensamento.


– Perguntei se tinha alguma coisa na cara? Como olhas para mim serio.


– Não, não tens. – Voltando-lhe as costas, um pouco embaraçado por ter sido apanhado.


– Não fiques chateado, Taro. – Esfregando-me o cabelo a sua mão, rindo-se.


– Pára com isso estás a despentear-me. – Sacudindo a mão dele da minha cabeça.


O riso dele contagiou-me de tal maneira que rimos os dois um bom bocado.


– Talvez seja melhor irmos deitar, não?


Olhei para o relógio pendurado na parede já era 22:00. Como tempo voa por vezes.


– Sim, manhã temos de nós a levantar cedo, verdade?


– Sim, boa noite Taro.


– Boa noite Seiji.


Após arranjar-me e deitar-me na cama, acabei por adormecer mais rápido que o costume.




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