Fanfics Brasil - Cap 05 - Trap Just Pure Happiness & Romance - Story 01 | Cap: [13/??]

Fanfic: Just Pure Happiness & Romance - Story 01 | Cap: [13/??] | Tema: Amizade, Comédia, Drama, Romance, Yaoi


Capítulo: Cap 05 - Trap

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Mais uma vez o despertador fez o seu trabalho em acordar-me. Levantei mas senti a minha cabeça um pouco pesada e o rosto quente. Fui a passo devagar até á cozinha. Seiji encontrava-se já na mesa a comer estava vestido com uma camisola de manga comprida de cor escura, tinha calças de ganga de cor azul claro, e ténis de cor verde escuro.


– Bom dia Taro.


A voz dele parecia mais alta que o habitual.


– Bom dia Seiji, mas será que podias falar um pouco mais baixo. – Sentando-me á mesa com a mão na cabeça.


Sentia-me muito mole, não me apetecia fazer nada.


– Taro estás bem? – Aproximando-se de mim preocupado.


– Mais ou menos.


Seiji põe a mão dele na minha testa.


– É pá!!! Parece que estás com febre, talvez por causa de ontem.


– O quê?! Estou com febre?! Não pode ser!!! Eu não posso estar. – Não acreditando.


– Mas olha que estás, talvez seja melhor ficar aqui contigo--


– NÃO!!! – Interrompendo-o num tom alto. – Não quero que faltes ás aulas ou ao trabalho por minha causa, eu fico bem apenas tenho que tomar os comprimidos.


– Como querias teimoso. – Suspirou com tom derrotista. - Mas promete-me que após tomares os medicamentos vais logo para cama.


– Sim claro, não te preocupes. – Não dando muita importância ao que dizia.


– TARO!!! – Poisando a sua mão na minha cabeça virando-a para ele. – Estou a falar a serio. – Num tom serio.


– Ok, ok, ok.


– Olha vou agora para a faculdade, e devo chegar tarde. – Já com a porta da entrada aberta, vestido com um casaco quente de tons claros.


Reparei que olhava-me com preocupação, talvez tivesse sido demasiado orgulhoso quando recusei a sua companhia, mas ao mesmo tempo não queria que falta-se.


Telefonei para loja Isao-san, quem atendeu-me, disse-lhe que estava doente, este diz-me para não preocupar-me pois o principal era agora curar-me.


Após desligar o telefone tomei os medicamentos, sentei-me no sofá haver TV enrolado em um cobertor, o silencio era-me estranho agora, não durou muito tempo para que os medicamentos começarem a fazer efeito, á medida que o tempo passava ficava mais sonolento até que fechei por completo os olhos. O som que TV fazia já não ouvia, apenas era um pequenino barulho de fundo.


Não sei muito bem quanto tempo tinha passado desde de que adormecera, mas o toque do telefone fez-me acordar do meu sono.


– Alô? – Com tom baixo.


– Taro sou eu o Seiji.


Estranhei a voz dele parecia-me um pouco diferente, mas por causa de estar doente os meus ouvidos não conseguiam distinguir bem a voz.


– O que se passa?


– Queria pedir-te se podias passar pela faculdade?


Mas porque que eu tenho que ir á faculdade se ele pode muito bem vir a casa, sem gastar muito tempo.


– Mas porque que não vens a casa? – Já um pouco irritado.


– Não me dá tempo.


– Ok. – Suspirando desapontado com a resposta dele. – Diz-me o que tenho de levar e aonde encontramo-nos ?


– É o casaco de treino encontramo-nos no local dos balneários.


– Ok, até já.


Mas que lata primeiro diz-me para ficar na cama e agora quer que vá apanhar frio, enfim. Fui bem agasalhado para rua, o frio estava mais cortante do que das outras vezes.


A caminho da faculdade comecei a sentir a minha cabeça outra vez pesada, acho que tive uma recaída, não era de admirar. Mas mesmo assim continuei em frente.


Os balneários estavam muito silenciosos, para o meu gosto. Á medida que o tempo ia passando, já não conseguia manter-me em pé, tive de me sentar num dos bancos do balneário, a minha cabeça pesava-me cada vez mais. Mas que raios está a fazer Seiji porque demora tanto... Cada vez mais irritado.


Ouvi passos de alguém aproximar-se. Já era sem tempo.


– Porque demoras-te tanto Seij.... – Levantando-me. – JIRO?! – Surpreendido.


O que está a passar-se aqui? O que faz Jiro aqui?


– O que fazes aqui?


Em de seguida entre mais dois rapazes no balneário.


– Agarrem-no. – Num tom serio com os braços cruzados.


Os dois rapazes encostam-me com violência aos cacifos agarrando-me os dois braços, por estar débil o meu corpo ressentiu-se mais.


– Caíste que nem um patinho. – Rindo-se.


Abaixei o meu rosto ficando a olhar o chão.


– Ei!!! – Agarrando-me o queixo fazendo-me olhar para ele. – Estou a falar contigo.


Lancei-lhe um olhar irritado.


– Afinal o que queres de mim? – Num tom serio.


– Achas mesmo que ia deixar-te sair ileso. – Olhando-me com os olhos semicerrados. – Espero que estejas preparado.


A minha visão começava a ficar desfocada.


– Se queres tanto assim acabar comigo força. - Um pouco ofegante.


Apenas queria que isto acaba-se rápido. As minhas pernas já começavam aceder. Reparei que Jiro olhava-me intrigado. Ficava mais ofegante.


– Soltem-no. – Soltando-me o queixo.


Os dois rapazes obedeceram, nesse instante as minhas pernas acabaram por cederam completamente, fazendo-me tombar para frente, apenas fechei os olhos á espera de encontra-se o duro e frio chão do balneário, mas em vez disso encontrei algo quente e não tão duro como o chão.


Abri meus olhos vi o rosto de Jiro, bem como os braços deles a envolverem-me. Ao aperceber disso soltei-me logo, agarrando-me aos cacifos.


– O que pensas que está a fazer? – Irritado.


– Estás doente. – Num tom firme, pondo a mão no meu rosto.


– É verdade e tu és o culpado disto todo. – Ofegante.


Porra não consigo estar de pé. Tenho que voltar o quanto antes a casa. Comecei andar agarrando-me a todo que me parecia para não voltar a tombar.


– Não podes ir assim para casa. – Diz Jiro agarrando-me o braço.


– Eu não preciso da tua ajuda, eu posso muito bem ir sozinho. – Soltando-me com alguma brusquidão.


– Não me deixas alternativa, Taro. – Aproximando-se de mim.


A ultima coisa que vi antes de ficar inconsciente foi a punho de Jiro no meu estômago.


Quando voltei acordar estava deitado em uma das camas da enfermaria da faculdade.


– Taro!!!


Esta voz.


– Seiji?! – Com tom baixo. – O que fazes aqui? – Olhando-o meio ensonado.


– O que faço aqui?! Não é obvio.


– Espera!? Faltas-te ao trabalho? – Preocupado.


– Não e sim, telefonaram-me a dizer que encontravas-te na enfermaria e se podia vir buscar-te. – Sentado na cadeira ao lado.


– Desculpa-me Seiji. – Tapando o meu rosto de vergonha. – Afinal parece que fizeste sempre faltar ao trabalho.


Seiji pega-me na mão destapado-me o rosto.


– Não peças desculpa, para dizer a verdade não conseguia-me concentra-me no trabalho até preferi assim. – Sorrindo-se.


A forma gentil de pegar e o calor a da mão dele eram reconfortante.


De repente a doutora da enfermaria entra e vê-nos de mão dada, ela sorriu-se, retirei logo a minha mão da dele um pouco embaraçado.


– Parece que estás recuperas-te bem, Taro-kun.


– Sensei já podemos ir para casa? – Pergunta Seiji.


– Sim claro, as melhoras Taro-kun. – Indo-se embora.


Vesti o meu casaco grosso que tinha trazido calcei-me, perguntei-lhe aonde estava o casaco que tinha trazido, este respondeu-me que pôs no cacifo.


Caminhava-mos pelas ruas calmamente sem qualquer pressa, foi a primeira vez que reparei mais pormenorizadamente as várias lojas locais.


– Taro, aqui uma coisa que está intrigar-me... –Voltando-se para mim parando. – Como foste parar á faculdade?


– Isso é fácil de responder, recebi um telefonema teu. – Explicando-lhe.


– Um telefonema meu?! – Surpreendido. – Deves estar a fazer confusão, eu nunca faço chamadas para rede fixa.


– Mas eu tenho a certeza que era a tua voz.......ou parecida.


Lembrei-me de que Jiro apetecera nos balneários, nem atrevi-me a pronunciar o que acontecera nos balneários a Seiji, não queria que tivesse problemas com Jiro.


– Diz-me tens telemóvel? – Olhando para a montra de uma loja.


– Não tenho o dinheiro para isso. – Sincero.


É a pura das verdades, até tenho vergonha de dizer que não tenho um, nós tempos de agora. Seiji pensava.


– Anda comigo. – Entrando na loja.


Quando reparei bem na loja á nossa frente era nada mais nada menos do que uma loja de telemóveis. Não me digas que ele...


– Escolhe um. – Apontando para o expositor.


Isto deve ser alguma brincadeira de certeza absoluta.


– Não achas melhor irmos para casa? – Mudando de assunto.


– Taro, estou a falar a serio. – Olhando-me nos olhos.


– Mas Seiji um telemóvel é muito dispendioso e... – Dando um desculpa qualquer pois não queria que gasta-se dinheiro, alias isso era um problema meu.


– Taro imagina que por qualquer motivo acontece-te algo mais grave que isto hoje. – Num tom serio. – Eu sou o único que te posso socorrer, não?


Lá nisso Seiji tinha razão, não tinha pensado nisso.


– Vamos fazer assim eu compro-te o telemóvel á tua escolha e depois dás-me o dinheiro quando poderes, o que te parece?


A proposta dele pareceu-me bem.


– Ok pode ser. – Voltando-me para o expositor.


Seiji sorrisse. O modelo que escolhi foi um samsung mavel de cor preta, é claro que escolhi um que pudesse financeiramente pagar a Seiji.


Saímos da loja, Seiji é quem levava a compra. Pensando bem este é o meu primeiro presente que alguém me oferece sem ser a minha mãe.


– Obrigada Seiji.


Apesar de ao principio não ter gostado muito a ideia de ter outra presença em casa, agora começo a gostar da sua companhia, não por ter comprado o telemóvel, mas é pelas vezes que ele preocupou-se comigo.


Chegamos a casa e sentei-me no sofá enrolando-me nos cobertores.


– Mas que dia. – Seiji encostando-se para trás no sofá descansado um pouco.


Ele abriu a caixa do telemóvel, introduziu o cartão, e ligou-o. Eu apenas observava-o.


– Pronto, já tens aqui o meu numero telefone. – Amostrando-me. – Se precisares de mim não hesitares em ligar-me.


– Ok. – Dando-me o objecto.


– Olha eu fazer o jantar, e tu ficas no quente dos cobertores a ver TV. – Dirigindo-se, para a cozinha.


Encostei ao sofá, fechando os olhos por alguns minutos, mas o medicamento que tomara na enfermaria começaram a fazer efeito. O som da comida a fazer bem como o som da Tv, agora estavam bastante mais inaudíveis.


Uma dás vezes senti algo a acariciar-me o cabelo o que me fez acordar.


– Desculpa-me Taro, não queria acordar-te. – Num tom baixo.


– Hum...


– Vá anda eu levo-te para quarto. – Pegando-me ao colo com cuidado.


Estava demasiado mole e ensonado para reclamar. A caminho do quarto acabei por adormecer nos braços dele. Senti algo fofo por baixo de mim, antes de entrar no sono profundo, bem como algo quente e suave na minha testa.




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