Fanfics Brasil - Cap 07 - Unusual Just Pure Happiness & Romance - Story 01 | Cap: [13/??]

Fanfic: Just Pure Happiness & Romance - Story 01 | Cap: [13/??] | Tema: Amizade, Comédia, Drama, Romance, Yaoi


Capítulo: Cap 07 - Unusual

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Acordei mais cedo do que o costume, com uma dor de costas insuportável, e para juntar á festa não dormi quase nada por causa disso. Seiji continuava a dormir profundamente. Levantei-me em direcção á casa de banho para refrescar o meu rosto ensonado.


Na cozinha comecei a preparar o pequeno almoço, com alguma calma. Entretanto o despertador tocou e passado um bocado Seiji aproximar-se da cozinha.


– Bom dia Taro. – Num tom feliz.


– Bom dia Seiji. – De mau humor.


– O que se passa Taro? Porque estás de mau humor?


– As minhas costas estão a matar-me. – Queixado-me.


– Eu tinha avisado, Taro...


– Bem agora não á nada a fazer. – Voltando-me para ele com os pratos de comida. – Toma aqui tens o teu pequeno almoço. – Pondo-lhe o prato á frente.


Come-mos em silencio os dois. Enquanto comia veio-me á mente o olhar profundo dele que fez-me na noite passada. Observa-o a ler uma revista qualquer, tinha que fazer algo para acabar com isso, pois a única coisa que quero dele é amizade e nada mais.


– Seiji, hoje vou recomeçar a trabalhar, por isso vou chegar tarde. – Levantando-me da mesa.


– Tens a certeza, Taro? Não devias estar mais uns dias em casa? – Olhando para mim.


– Não, eu já estou bem. – Pondo a louça na bancada, com tom serio.


– Taro, estás mesmo bem? Porque estás tão agressivo comigo, fiz algo de mal? – Poisando a sua mão no meu ombro.


Num movimento rápido enxuto a mão dele, o que o surpreende.


– Eu vou arranjar-me para faculdade. – Encaminhando-me a toda velocidade para o quarto.


– Ok. – Sem compreender o que se passava.


Fechei a porta do meu quarto. Pensei se a minha atitude fora a mais correcta para com ele. Talvez tenha sido um pouco brusco, mas eu apenas não quero ele pense que quero algo com ele porque NÃO quero, apenas tenho que o evitar. Vesti uma camisola de manga comprida preta, com jeans de cor cinzenta com botas pretas com uma certa alguma pressa, na entrada Seiji esperava-me um pouco pensativo por baixo do casaco branco que tinha vestido uma camisola branca, com uns jeans pretos, calcando uns All Stars.


– Podemos ir. – Olhando para ele.


– Ok. – Abrindo a porta da entrada.


Pelo caminho fomos calados, bem como na sala sentamo-mos calados. Ao acabar a ultima aula Seiji despediu-se de mim para ir para os treinos, bem como eu, notei pela voz dele que estava um pouco magoado comigo.


Na loja Isao-san cumprimentou-me com largo sorriso.


– Então como vai essa gripe?


– Vai bem, agora estou cem percento curado. – Rindo-me.


– Ainda bem. – Sorridente. – Já tinha saudades tuas, Taro.


– Imagino que sim.


Poisei as minhas coisa por detrás do balcão, esperei que alguém entra-se na loja. Muitas vezes vinham mais rapazes do que as raparigas, muitas delas acompanhavam-nos ou então vinham com amigos.


Para distrair-me lia o catalogo de jogos da loja. Nesse momento a porta da entrada abre-se, olho, diante de mim estava uma bela rapariga de fases brancas de cabelos longos de castanhados de olhos esverdeados, usava um vestido de cor preta, com um casaco verde escuro, na minha opinião parecia mais uma linda boneca de porcelana, todo os rapazes da loja olhavam-na hipnotizados. Aproximou-se de mim.


– Boa tarde.


– Boa tarde em que posso ajudar-te?


– Eu ando á procura de um jogo chamado “Fatal Frame II – Crimoson Butterfly”? – Amostrando-me um bilhete escrito com o nome do jogo. – Por acaso tem?


– Deixa-me ver. – Procurando na base de dados do pc.


Eu conheço este tipo de jogo, mas por que será quer um não faz nada o género dela.


– Pelo que o tenho aqui só nas casas de segunda mão é que talvez encontrarás.


– Ok hum.... – Um pouco hesitante- Achas que podias levar-me lá, é que cheguei á poucas semanas a Tokio e não conheço muito bem a zona. – Implorando.


– Ok, mas ainda falta algumas horas para eu sair do trabalho.


– Por mim é indiferente não me importo de esperar. – Sorrindo-se. – Fico a haver os expositores.


– Como queiras.


Esta rapariga intriga-me um pouco. O tempo correu normalmente até chegar o fim do meu turno.


– Taro podes ir embora. – Avisando-me Isao-san.


– Ok. – Pegando nas minhas coisas.


– Vamos? – Disse a rapariga, abrindo a porta da loja.


– Sim.


Cá fora lembrei-me de ainda não ter apresentado-me.


– Desculpa-me ainda não apresentei-me eu sou Taro Yamato.


– Pois é verdade. – Apercebendo-se surpreendida. – Eu sou Aiko Noburo. – Sorridente.


Noburo? Aonde é que já ouvi este apelido?


– Passa-se alguma coisa? – Intrigada.


– O que? - Acordando-me do meu pensamento. – Não, vamos?


– Como é linda está cidade ao anoitecer. – Olhando para céu.


– O que trás por cá Aiko-chan? – Curioso.


– Vim para abrir a minha própria loja.


– A serio? – Surpreendido.


– Sim.


– Fazes bem.


Incrível esta rapariga deve ter os seus vinte anos e já tem um negocio? Meus deus surpreendente.


Pela rua que passávamos uma loja de peluches fascinou Aiko de tal maneira que mais parecia uma criança á frente de uma loja de doces. Não sei se surpreendeu-me ou se assustou-me a sua reacção. Que rapariga estranha.


– Desculpa-me Taro, mas não consigo evitar. – Rindo-se um pouco envergonhada. – É que eu em breve vou lançar a minha própria linha de peluche, e estou super ansiosa.


– Na boa Aiko. – Sorrindo-me forçosamente. – Diz porque andas á procura do Fatal Frame?


– É o meu jogo favorito, adoro os cenários do jogo bem como a história.


O que foi o que ela disse? É o seu jogo favorito?!


– Aiko, não tens medo?


– Nem por isso, para quem joga Dead Space 2 o Fatal Frame é só um aperitivo. – Sorrindo-se naturalmente.


Mas o que está a passar-se aqui? Não estou a perceber nada. Esta doce e inocente rapariga gosta de jogos violentos e assustadores?


– Agora apanhaste-me de surpresa Aiko, sempre pensei que as raparigas gostasse de jogos mais ligeiros.


– Achas?! Nem por isso, é muito lamechas para o meu gosto. – Fazendo uma careta. – De onde venho sou conhecida por “Queen Games”, pois já venci muitos rapazes convencidos no salão de jogos. Não deves julgar-me pela minha vestimenta. – Numa posse de convencida.


– Muito bem. – Rindo-me.


– E tu o que jogas?


– Por agora nada. – Um pouco decepcionado com a minha própria resposta.


– Então?! Isso não pode ser, dá-me o teu telemóvel já. – Exigindo.


– Ok. – Dando-lhe.


Em questão de segundos ela digitalizou o seu numero de telemóvel.


– Aqui tens, toma. – Dando-me.


– Porque fizeste isto? – Intrigado.


– Para combinar-mos um dia e vir-mos ao salão de jogos.




– Ok, porque não? – Sorrindo-me.


A escassos metros avistei a loja de jogos de segunda mão. Não era uma loja grande, a sua pintura á muito tempo que se tinha desgastado, mas muita gente ia lá porque de alguma forma o proprietário conseguia ter os jogos mais raros á venda.


– Vamos haver tens sorte aqui. – Olhando para ela.


– Sim.


Entramos dê-mos as boas tardes, Aiko perguntou ao empregado pelo jogo, este disse que jogo tinha-lhe passado pelas mãos já alguns dias, mas talvez tive-se sorte.


– Então a onde vai ele, Aiko-chan?


– Aos armazém ver se tem.


– Ok.


Passado um bom bocado o rosto de Aiko enche-se de felicidade ao ver o jogo nas mãos do empregado.


– Teve sorte, menina era o ultimo que tinha.


Após sairmos da loja Aiko convido-me para ir comer algo.


– Estou feliz, muito feliz. – Cantarolando.


– Bem parece que herdas-te alguma fortuna.


– Mais ou menos, isso. – Rindo-se.


O garçon traz o nosso pedido, enquanto comia-mos falamos sobre os jogos mais assustadores. Descobri que ela era uma viciada desse género.


– Taro tenho que ir á casa de banho já venho, ok?


– Claro.


Na espera senti alguém aproximou-se de mim.


– Ei Taro.


Olhei.


– Seiji, o que fazes aqui?


– Ia agora para casa, hoje despachei-me mais cedo do treino e tu? – Intrigado.


Quando ia a responder Aiko aparece.


– Seiji?! – Surpreendida.


– Aiko?!


O que está a passar-se aqui?


– Vocês conhecem-se?


– Sim. – Diz Aiko olhando para mim. – Ele é o meu irmão mais velho.


O QUE?!?!?!?!? Irmão mais velho!!!! Agora já me lembro a onde ouvi o apelido dela.


– O que fazes aqui Aiko, não é suposto estares em Kyoto? – Diz Seiji num tom um pouco brusco.


– NÃO!!!!! Alias não é da tua conta. – Bufando. – Apenas mudei-me para cá, para abrir a minha própria loja de peluches e alias estás atrapalhar o nosso encontro. – Agarrando-me o braço, levantando-me. – Vamos Taro?


– Um momento. – Diz Seiji agarrando o braço da irmã. – Tu vens é comigo.


– Não preciso que digas-me o que fazer. – Irritada.


– O teu lugar não é aqui, mas sim ao pé da mãe. – Num tom alto.


Os dois discutiam já com uma grande escala, ainda tentei impedi-los, mas é como não estive-se ali, porque não ouviam-me de todo. As pessoas que passavam olhavam para nós um pouco intrigadas.


– Já chega Seiji, Aiko-chan.... – Tentando que ouvissem-me.


– Não!!! Não é. – Diz Aiko já irritada.


– Sim é!!!!


– Já pareces o pai!!!! – Gritando.


Nesse instante a discussão de estavam a ter acabou simplesmente, Seiji olhou a irmã surpreendido durante algum tempo e depois fixou o olhar no chão como os olhos semicerrados, soltou-a sem lhe dar resposta, apenas voltou-lhe as costas e foi-se embora para casa. Vi no rosto de Aiko o arrependimento pelo que dissera.


– Aiko, eu acompanho-te até casa. – Pondo o dinheiro em cima da mesa.


Todo o caminho que fizemos foi em silencio, aquela rapariga alegre que conheci á poucos minutos já não era a mesma que estava ao meu lado.


– É aqui. – Disse ela.


Um pequeno prédio de quatro andares de cor azul, em si tinha um pequeno jardim em seu redor.


– Bem parece que chegou a hora despedimo-nos.


– Sim parece que sim.


– Obrigada por tudo, Taro. Desculpa o que aconteceu á bocado. – Envergonhada. – Mas apesar de tudo eu gosto muito do meu irmão, mas ás vezes não compreendo o vai pela aquela cabeça, enfim....


– Não te preocupes com isso. Se precisares de mim Aiko-chan liga-me, ok?


– Claro que sim. – Com sorriso.


Despedimo-nos os dois, a caminho de casa pensava no que Aiko dissera a Seiji. Em casa o cheirinho a comida já se sentia no ar.


– Oh!!! Ainda bem que vieste. – Sorridente.


A reacção dele surpreendeu-me.


– Vou só por as coisas no quarto.


– Ok isto também já esta quase feito.


Parece que voltou ao normal desde a sua pequena discussão que teve com a irmã dele. Na mesa da cozinha todo estava posto. Sentei-me a comida estava deliciosa. Ajudei Seiji a lavar a louça quando termina-mos de comer. No sofá via-mos uma serie de comédia, Seiji era o único que dava gargalhadas altas. Para dizer a verdade nunca gostei muito de comédias.


– Vou para o meu quarto. – Levantando-me.


– Taro?


– Sim?


Vi que Seiji estava um pouco hesitante.


– Há algo que queria contar-te. – Olhando um pouco serio para TV.


Sentei-me de novo no sofá.


– Deves estar a pensar no que Aiko disse-me, não?


– De facto.... sim.


– Sabes eu e meu pai nunca demos muito bem. Nós temos ideias um pouco muito diferentes, um do outro. – Olhando para mim.


– Hum...


– De todos os feitios da minha família tive de ter logo de ser o dele. – Rindo-se. – Mesmo que não queira, ás vezes tenho as mesmas atitudes que ele, e coisa que mais detesto é ser comparado a ele, foi por isso que vim para Tokio, para afastar-me um pouco da minha família, mas principalmente dele. – Encostando-se para trás no sofá olhando para tecto. – Nunca passo-me pela cabeça que Aiko viesse para aqui também. – Suspirando.


– Não te preocupes. – Iniciando. – Ela disse-me que apesar de todo gosta muito de ti, ficou um pouco arrependida com o que disse-te.


– Ela assim, por vezes diz as coisas sem querer. – Suspirando novamente - Afinal o que fazias com ela?


– Nada de mais ela pediu-me ajuda por causa de um jogo.


– Jogo de terror, não? – Não muito surpreendido.


– Sim, ela é mesmo uma rapariga invulgar.


– Também achas? – Surpreendido.


– Sim, acho que é a primeira rapariga que conheço que gosta de coisas fofas e violentas ao mesmo tempo.


– Normalmente gosta-se de uma ou da outra, não das duas em simultâneo.


– Isso mesmo. – Levantando-me.


Vi Seiji um pouco pensativo a olhar para Tv. Como gostaria dizer-lhe algo naquele momento, mas não tinha nada em mente, por isso levantei-me para ir para o quarto, mas de súbito Seiji chama-me atenção por causa de um anuncio de Kyujutsu, para não o perder comecei a dar passos para trás, mas por descuido meu tropecei em meus pés, batendo de rabo no duro soalho de madeira. O instinto de Seiji foi logo ter comigo para ajudar-me mas antes de poder fazer alguma coisa eu bloquei-lhe a acção fazendo-lhe stop com a mão.


– Não é preciso eu sei levantar-me sozinho. – Pondo-me em pé.- Como dói-me o traseiro. – Esfregando-o com gentileza em direcção ao quarto.


Seiji volta-se a sentar no sofá, reparei que continuou a ver a TV como se nada tivesse acontecido. É melhor assim olhando-o pelo ombro.


No meu quarto liguo o pc, fui ao meu email já fazia algum tempo de que não ia lá. Tinha mensagens não lidas de publicidade, de antigos conhecidos, de antigas namoradas e uma do treinador. Abria a mensagem do treinador para ver o que dizia:


Caros atletas de kyujutsu é para informar-vos que daqui a duas semanas mais concretamente dia no 10/12, vais haver um torneiro na nossa faculdade contra faculdade de artes. Por isso quero que todos estejam presentes nos treinos para prepararem-se devidamente para o grande dia.


Cumprimentos


Treinador


–-------------------------


Agora é que o treinador apanhou-me desprevenido, estava a pensar ir para a semana visitar a minha mãe, mas com isto vou ter da adiar para depois do torneio.


As outras mensagem excluías automaticamente, nem me deu ao trabalho de lê-las. Pois já sabia o que diziam.


Desliguei o PC, fui me a arranjam para ir dormir , dei os boas noites a Seiji bem como ele a mim. Arrumei a cama improvisada na armário, estendi-me na cama a pensar na minha mãe, pergunto-me como estaria. Eu sabia que iria lá encontrar certamente Yuzo-senpai. Fechei os meus olhos porque as duas próximas semanas seria bastante longas e árduas.




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