Fanfics Brasil - Cap 08 - Unexpected Just Pure Happiness & Romance - Story 01 | Cap: [13/??]

Fanfic: Just Pure Happiness & Romance - Story 01 | Cap: [13/??] | Tema: Amizade, Comédia, Drama, Romance, Yaoi


Capítulo: Cap 08 - Unexpected

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Hoje começa a segunda semana de treinos intensos de kyujutsu, a primeira semana custou um bocado a passar, a pressão começa-se a sentir-se, mas estou confiante de conseguir-mos um bom resultado.


Nestes dias praticamente ou nada tenho falado muito com Seiji, pois chego a casa muito cansado, e a única coisa que quero é a minha cama.


Como sempre na arena de treinos Jiro era o primeiro que já lá estava. Nos balneários os rapazes ainda se preparavam, muitos deles diziam que estava cada vez mais nervosos com o torneio.


Equipei-me, o mais rápido possível para não desperdiçar tempo. Na arena Jiro disparava as flechas muito concentrado, lembrei-me da conversa que tivemos, este torneiro seria muito importante para ele.


- Por quanto tempo vais ficar ai a olhar-me? – Diz Jiro a olhar-me com pequeno sorriso.


- Não por muito tempo. – Aproximando-me dele. - O grande dia aproxima-se cada vez mais rápido. – Pegando no arco e flecha.


Fiz o meu primeiro disparo, acertando no meio do alvo. Reparei que Jiro sorriu-se para mim desafiando-me, mas nesse momento os outros colegas e o treinador chegaram.


Durante o treino, fizemos um mini torneio entre nós para ver quem estava melhor, eu e Jiro éramos os melhores, claro, por isso o treinador pediu-nos para ajudar, os colegas com mais dificuldade. Foi basicamente assim todos dias até ao grande dia.


Houve um dia em que Aiko convidou-me para sair, mas tive de recusar pois estava em treinos para o torneio de kyujutsu, ela perguntou-me logo se podia vir assistir eu disse que sim, dei-lhe o nome da minha faculdade. Seiji nesse dia disse-me que também iria ver-me no torneio, avisei-lhe logo que a sua irmã também iria lá estar presente. Nada disse. Deitei-me na cama mas o sono custava a vir pois a ansiedade impedia-me, mas no final acabou por vir passado algumas horas.


Hoje é o grande dia. Tomei o pequeno almoço antes sair, Seiji desejou-me boa sorte para torneio. É verdade que o torneio só começava a partir das 9:30, mas contudo tínhamos de prepara o material para o torneio já que somos nós a receber o adversário. Pelo que tenho ouvido os rapazes da faculdade de artes são conhecidos por serem muito convencidos e um pouco arrogantes.


- Então estás pronto para o torneio? – Diz Jiro a entrar pelo balneário.


- Já sabes que sim. – Continuando-me a equipar.


- Temos de dar uma abada aqueles tipos. – Sentado-se nos bancos.


- Sabes se treinador já se decidiu-se, quem vai por a jogar?


- Não, mas...


Nesse instante o treinador entra nos balneários.


- Ainda bem que estão os dois aqui. – Aproximando-se de nós – Como sabem não foi uma decisão fácil acreditem mas....- Pausando. – penso que tu, Taro és a melhor escolha.


Reparei que Jiro ficou desapontado com a decisão do treinador.


- Não fiques assim – Ponde-lhe a mão no ombro. - Jiro, tu também és um bom atleta.


Jiro nada disse, apenas olhava o chão fixamente com o sobrolho franzido. Como custa-me ver assim Jiro.


- Treinador. – Intervir.


- Sim Taro? – Olhando para mim.


- Deixe ir o Jiro no meu lugar.


Jiro e o treinador olharam-me espantados.


- Jiro sempre ficou a treinar arduamente após os treinos e penso que é a vez dele de amostrar o que vale a eles. – Confiante.


- Ok, se queres assim, por mim estás á vontade.


- Obrigada treinador.


Este fui-se embora.


- Taro, tens a certeza?


- Sim, a cem porcento. – Sorrindo-lhe.


Num movimento rápido Jiro abraça-me com força. Foi um pouco estranho, mas compreendi.


- Desculpem, estou a interromper algo?! – Diz uma voz feminina.


Olhei para a porta do balneário.


- AIKO-CHAN!!!!!????? – Surpreendido.


Trazia vestido uma camisola de gola alta de cor amarela, com uma saia curta de cor vermelho escuro com umas pequenas botas até ao tornozelo de cor castanho escuro.


- Quem é? – Diz Jiro olhando-a sem muito interesse.


Lembrei-me logo que ainda estava nos braços de Jiro, por isso afastei-o logo, sentando-o no banco.


- Aiko-chan?! O que fazes por aqui? – Um pouco embaraçado.




- Nada de mais, apenas estou perdida. – Olhando-nos desconfiada. – É teu amigo? – Olhando-o com um sorriso nos lábios.


- Sim. – Buscando a garrafa d’agua.


- Olá eu Aiko, prazer em conhecer-te. – Estendo-lhe a mão.


- Eu sou Jiro. – Apertando-lhe a mão.


Comecei a beber vários golos de água, só espero que Aiko não pense outras coisa por causa daquele a abraço.


- Diz-me Jiro-san és namorado do Taro-kun?


Nesse momento cuspo toda agua que tinha na boca, por causa da pergunta dela.


- Aiko-chan?!!? Que estás para ai dizer? Nós somos só amigos!!!!! – Todo vermelho que nem um tomate.


- Amigos? Aquele abraço não fez-me ver isso. – Desconfiada.


- Mas é verdade. – Começando a ficar irritado.


Jiro começou-se a rir bem alto de nós.


- Jiro?! – Disse.


- Só mesmo vocês para fazerem rir a está hora da manhã. – Limpando os cantos dos olhos. – Aiko-chan fica descansa eu e o Taro somos só amigos.


- Se tu o dizes acredito. – Sorrindo-se para ele.


- Taro é melhor levares já a Aiko-chan para as bancadas senão não terá lugar de jeito para ver o torneio.


- Tens razão. Vamos Aiko-chan?


- Sim.


Aiko ficou surpreendida pela a faculdade ser enorme, mais parecia um labirinto disse ela. Nas bancadas vi Seiji a falar com uns colegas de turma tinha vestido o casaco de cabedal, usava também uns jeans pretos com umas botas escuras.


Aiko sentou-se na ponta da primeira fila sem olhar para o irmão.


- Aiko-chan, não seria melhor ir falar com Seiji? – Incentivando-a.


- Nem pensar, se ele quiser falar comigo que venha ele. – Sendo um pouco orgulhosa.


- Ok, tu é que sabes. – Indo-me embora.


Jiro já estava pronto, bem como os nossos colegas, nós vimos os nossos adversários a olharem-nos com algum desprezo.


- Como odeio o olhar deles. – Murmurou Jiro a mim um pouco irritado.


- Não ligue para eles, Jiro. – Acalmando-o. – Subestimarem-nos vai ser o seu pior erro.


- Lá nisso tens razão.


Entramos na arena, bem como o nosso adversário, todos da nossa faculdade aplaudiram-nos.


Os primeiros disparos foram todos excelentes por parte de cada equipa, todos nós estávamos tão concentrados que ao menor barulho podia-nos custar um ponto. Cada vez que acertava-mos no alvo todo a gente aplaudia-nos, o nosso adversário ficou bastante espantado com a nossa técnica e destreza.


Jiro foi quem teve toda a acção, não me importei muito com isso de verdade, admito que ao principio não gostava muito dele, se não tivéssemos tido aquela conversa não teria cedido o meu lugar a ele.


No final fomos nós a faculdade de desporto quem ganhou, nas bancas toda a gente felicitou-nos de braços abertos. O treinador da equipa adversaria tambem felicitou-nos bem como o nosso treinador. Nos balneários nós todos fazíamos a festa.


- Jiro, arrasas-te com eles. – Disseram todos na balneário orgulhoso.


Jiro riu-se.


- Taro obrigada. – Olhando para mim.


Nada disse apenas sorri-lhe.


- Temos de comemorar, esta vitória. – Diz Jiro.


- Boa ideia. Então podemos comemorar em minha casa, o que achas?


- Sim.


- Ah....,mas há um problema, Jiro! – Lembrando-me.


- Qual?


- Seiji.


- Hum... – Diz Jiro pensativo.


- Vou falar com ele, espera aqui.


Eu sabia que os dois não tinham começado da melhor forma, mas era o meu dever ir falar com ele. Não tive demorar muito para o procurar pois estava com a irmã, pareciam conversar amistosamente um com o outro.


- Seiji! Aiko-chan!


- Taro! – Disseram os dois.


- Que torneio emociona-te vibrei muito. – Diz Aiko super contente.


- Obrigada. – Agradecendo-lhe.


- A onde vamos comemorar? – Diz ela.


- Pois...em relação a isso, estava a pensar ser em casa. – Olhando para Seiji. – Jiro também vai e...


- Por mim é na boa, Taro.


Como fiquei contente com a resposta madura de Seiji.


- Ok, então compramos as bebidas e alguns aperitivos no supermercado?


- Sim. – Diz Aiko dando um salto de felicidade.


Regressei aos banheiros, Jiro já estava pronto para ir-se embora, só faltava eu.


- Então o disse Seiji? – Pergunta Jiro curioso.


- Na boa. – Trocando-me á pressa.


- Ainda bem. Eu compreenderia se ele não estive-se de acordo.


- Vamos? Já estou pronto. – Pondo a mochila ás costas.


- Mas ele não é má pessoa. – Dando um ligeiro sorriso.


A caminho do supermercado eu e Aiko vinha-mos á frente a conversar, quando Seiji e Jiro vinham atrás calados. Na loja compramos um pack de dez latas de cerveja com vários aperitivos. Em casa cada um de nós começou a falar do torneio e bebendo ao mesmo tempo. A minha voz e da Aiko foram a que se ouviam mais em casa. A medida que o tempo passava o meu numero de latas de cerveja aumentava bem como as de Aiko.


- Taro, não achas que já bebes-te o suficiente? – Diz Jiro tirando-me a lata.


- O digo o mesmo a ti Aiko? – Diz Seiji.


- Nem pensar . – Dando um soluço. – ainda agora começamos. – Retirando-lhe a lata dando um golo.


- Taro-kun tem razão. – Diz Aiko rindo-se descontroladamente.


- Bem talvez seja melhor acabamos por aqui a festa. – Diz Seiji com os braços cruzados suspirando. – Olhando só as figuras tristes que estão a fazer. – Olhando para Jiro.


- Sim tens razão. Eu posso levar Aiko a casa se quiseres.


Nesse instante Aiko abraça a Jiro inesperadamente.


- Ela é sempre a mesma coisa quando fica bêbada. – Diz Seiji tirando-a de cima dele.


- Deixa-me ir só buscar o carro. – Levantando-se. – Venho já.


- Ok.


Vi Seiji a escrever num pedaço de papel. Nesse momento Aiko desafiou-me para cantar e assim fiz, começamos a cantar como dois malucos. Momentos depois ouço um motor de carro, Seiji abre a porta.


- Agora deu-lhes para cantoria? – Diz Jiro rindo-se.


- Parece que sim. – Olhando para nós.


Seiji diz a Aiko que está na hora de se ir embora. Ela começou fazer uma birra de todo o tamanho, mas acabou por ir. Eu continuava a beber cerveja.


- Taro já chega de beber!!! – Retirando a lata da mão.


- Não!!!!!! Deixa-me acaba-la, é um desperdício deitar fora. – Querendo agarra-la.


- Nem penses.


Levanto-me um pouco atordoado e, cabaliando até Seiji.


- Vá lá dá-me a lata.


- Já disse que não.


Nesse momento tropeço nas minhas pernas caindo sobre o colo dele que estava sentado no sofá, a lata que agarrava agora estava toda espalhada pelo chão da sala.


- Taro estás bem? – Agarrando-me.


- Sim. – Dando um soluço.


Seiji a levanta-se para deita-me no sofá, olhando-me com os olhos semicerrados sentia a mão dele acariciar-me o rosto.




- Seiji porque olhas-me assim? – Meio confuso.


Nesse instante Seiji põe-se de joelhos ao meu lado, passando o polegar nos meus lábios com gentileza, lentamente aproximava-se do meu rosto até que os seus lábios quentes envolvem os meus a profundando o beijo, deixei-me levar por breves momento, mas o rosto de Yuzo-senpai veio á cabeça.


- NÃO!!!! – Empurrando-o bruscamente e encolhendo-me apavorado.


Os meus olhos ficaram húmidos.


- Taro!!!??? – Espantado com a minha reacção.


- Eu não quero ser mais traído. Eu não quero sentir mais esse sentimento. –


Sentando-me no sofá tapando o rosto com a minha mão.


- Taro...


- Como fui tão estúpido, em cair nas falinhas mansas dele. – Sorrindo-me. – Naquela altura tinha entregado-me por completo a ele, mas no final todo não passava de uma estúpida aposta. – Dando uma gargalhada amarga.


Seiji nada disse.


As lágrimas escorram-me outra vez pelo rosto.


- Como sou tão idiota e inútil. – Escondendo o meu rosto com as mãos.


- Taro – Ficando de cócoras. – não digas isso. – Movendo as minhas mãos do rosto.- Sabes bem que isso não é verdade. - Limpando-me os olhos.


- O que queres dizer? – Olhando para ele.


- Sabes, - Sorrindo-se para mim. – eu não me arrependo-me de todo ter conhecido, és uma pessoa que se preocupa com os outros, apesar de as vezes não amostrares directamente e seres ás vezes um pouco teimoso e orgulho....


Dei-lhe um ligeiro sorriso.


- Assim é melhor. Agora começo a compreendo porque evitavas-me ao longo destas semanas. – Esfregando-me a cabeça.


- Estou a ficar com sono. – Esfregando os meus olhos.


- Como consegues ser tão fofo. – Levantando-se.


Os meus olhos começaram a ficar pesados, por isso encostei-me para trás no sofá.


- Seiji, achas que poderias vir comigo, a Sapporo visitar a minha mãe? – Antes de fechar os olhos.


- Porquê? – Intrigado.


- Não sei explicar bem mas a tua presença por algum motivo transmite-me segurança. – Já com os olhos fechados.


Senti Seiji abraçar-me com delicadeza.


- Hum.... – Em murmuro.


- É muito provável que amanhã não te lembres desta conversa, mas não faz mal. Estou feliz por estar contigo. – Sussurrando-me ao ouvido.


Todo o que ouvi antes de desligar por completo foi telefone a tocar, ouvi Seiji a murmurar algo, que não percebe o que era. Apenas afundava-me mais no meu sono.




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  Acordei com o som do despertador, bem como uma dor de cabeça extremamente grande, não por estar doente mas por ter bebido demais ontem á noite. Dirigi-me á casa de banho, lavei a cara, na cozinha Seiji já comia. - Bom dia Taro!!!! - Podes falar mais baixo. – Sentando-me na cadeira, com mau humor. Tenho que tomar algo ...


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