Fanfics Brasil - Capitulo 9 – Vida Tranquila Subaru With Yuki Hana - Cap: [16/27]

Fanfic: Subaru With Yuki Hana - Cap: [16/27] | Tema: Naruto


Capítulo: Capitulo 9 – Vida Tranquila

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Itachi (Pov)




Já fez duas semanas que Namida encontrara-se a dormir. Eu observa-a sentado no corredor com os cotovelos em cima das pernas com as mãos a taparem-me a boca, com olhar serio.


Ouvi alguém aproximar-se de mim, olhei era a Sakura, está senta-se ao pé de mim a observar também a Namida


– Ela agora está fora de perigo.


Dei um suspirei profundo.


– A culpa não é tua – Diz Sakura.


– Eu sei, mas eu devia ter estado lá para a protege-la. – levantando-me um pouco irritado.


Sakura não respondeu-me apenas limitou-se a olhar-me.


Aproximei-me da janela do seu quarto olhei-a com os olhos semicerrados, continuava a dormir profundamente como um pequeno anjo.


– Itachi. – Ficando ao meu lado. – Talvez seja melhor ir para casa descansar um pouco, pareces exausto.


Sakura tinha razão desde que cheguei ainda não tinha dormido nada de jeito ou comido.


– Se houver novidades eu informo-te logo em seguida. – Sorrindo-se para mim.


– Ok.


Em minha casa, tomei um banho para relaxar um pouco. Deitei-me na cama a descansar um pouco, fechei os meus olhos.


Há duas semanas atrás, no dia em que Namida foi atacada, Tsunade pediu-me para ir a aldeia das redondezas para ver se estava tudo em ordem, eu achei um pouco inconveniente, pois deixava Namida desprotegida, já que era o meu trabalho por definição, mas eu não podia contraria-la, já que foi quem me deu uma segunda oportunidade.


A minha missão consistia em verificar se Pain e Koran continuavam a adaptar-se á sua nova vida. Pelo o que Tsunade contou-me foi ela quem os salvou-os dando-lhe uma segunda oportunidade como eu, apesar de tudo o que fizeram.
Parti logo que pode, á chegada avistei Koran a estender roupa com o seu filho de quatro anos as costas.


– Bom dia. – Aproximando-me.


Koran olhou-me na minha direcção e surpreendeu-se.


– Itachi á quanto tempo. – Cumprimentando-me, sorridente.


Que diferença. Quando conheci Koran, era sempre calada e distante de todos.


– Vejo que começas-te uma nova vida com outra atitude.


– Sim é verdade, Itachi. – Com um largo sorriso.


– Quem é o pequenote?


– Este é pequeno Nagato. O nosso tesouro. – Com os olhos semicerrados.
– Mamã... – Diz o pequeno meio ensonado.


Entretanto chega Pain a casa com alguma lanha ás costas, bem como com um pequeno saco de compras. Este surpreende-se com a minha presença.


– Itachi!!! – Num tom pouco serio.


– Pain já faz algum tempo. – Disse-lhe.


– O que trás por cá? – Arrumando a lanha ainda com tom serio.


– Tsunade-sama pediu-me para ver como voçês iam. – Esclarecendo-o.


– Oh!!! Compreendo. – Voltando-se para mim após de arrumar a lanha. – Diz-me ela também deu-te uma segunda oportunidade?


– Sim.


– Compreendo. – Pensativo. - Desculpa-me pelo meu tom de voz a bocado. – Estendo-me a mão.


– Não tem mal, Pain. – Apertando-lhe.


Como os dois mudaram muito, de certeza que também notar alguma diferença em mim.


– Bem vamos entrar. – Diz Koran a encaminhar-se para entrada de casa. – O almoço está quase pronto.


Entrei depois de Pain, reparei que sua casa era bastante acolhedora.


– Fica á vontade, Itachi. – Indo para a cozinha.


Entretanto depois de sentar-me, o seu filho começa a chamá-lo, Pain vai busca-lo sentando-se á minha frente.


– Então que novidades há em Konoha? – Brincando com o pequeno.


– Acerca de alguns meses apareceu uma rapariga nas margens do rio. – Fazendo uma pausa. – Ela chama-se Namida.


– Esse nome não nós é estranho porque muitas destas pessoas desta aldeia vão a Konoha e por vezes trazem grandes novidades como essa. – Diz Koran trazendo o almoço. – Mas o que andam a dizer por ai sobre a Namida, não é ruin pelo o contrario.


– A serio?! – Surpreendido.


– Sim.


– Voçes deviam conhece-la. – Com um sorriso nos lábios. – Ao principio achava um pouco estranha mas com a continuação achei-a uma pessoas muito simpática. O que me mais fascina nela para além da sua maneira de ser é os seus olhos, tem um brilho invulgar que o torna deslumbrante. – Dando a primeira garfada.


– Consigo perceber que gostas muito da Namida. – Diz Koran sorridente.


A sua observação apanhou-me de supressa, mas não podia negar, pois Koran em certa parte tinha razão.


– E então vocês o que contam?


Pain entrega seu filho a Koran pois, esta ia-lhe dar de comer, olhou-me com olhar serio.


– Quando viemos para está aldeia as pessoas tinham medo de nós, houve vezes que nos atacaram por receio.


– Foi mesmo difícil ao principio. – Diz Koran olhando para o seu filho.


– Houve uma ocasião que mudou o nosso destino, foi quando uns forasteiros que estavam de paisagem começaram a destruir a aldeia. – Pausando. – Acho que foi quando estavas gravida, não foi? – Olhando para Koran.


– Sim, estava já com sete meses de gravidez, deste pequeno anjo. – Aconchegando-o.


– Eles quando chegaram a nossa casa começaram a exigir que dissemos objectos valiosos. – Pausando. – Na altura a única coisa de valiosa que tínhamos era o nosso filho, começaram logo a fazer ameaças a mim e a Koran. – Um pouco irritado. – O que não gostei, disse-lhes que se fizessem alguma coisa á Koran iriam arrepender-se, mas basicamente ignoraram-me por completo. Começaram a cercar-me, disse á Koran para afastar-se tinha receio por ela e o nosso pequenote.


– Devias ter de assistido, quando os eles descobriram que ele era o Pain da Akatsuki. – Rindo-se. – Devias ter visto as suas caras cheias de medo.


– Imagino, Koran.


– O chefe do grupo foi o único que não se intimidou com a minha presença, ele foi quem investiu-me o primeiro soco trombando-me um pouco para trás.


Vi Pain a esboçar um largo sorriso antes falar.


– Num único contra ataque deixei-o K.O. estendido no chão, os outros por sua vez carregaram-no e fugiram a sete pés.


– Eles disseram que nunca mais iam fazer isto. – Diz Koran olhando para mim. – Bom pelo menos aqui nesta aldeia.


– Foi a partir desse dia que as pessoas começaram a ver-nos de maneira diferente. – Diz Pain dando um gole de saké.


– Por um lado ainda bem que isto aconteceu porque senão não sei o que seria de nós. – Diz Koran um pouco seria.


Fiquei em silencio a pensar, mesmo com as probabilidades contra nós podemos sempre recomeçar de novo se quisermos.


– Itachi, como vão as coisas entre ti e o teu irmão? – Pergunta Koran.


– Ele acabou por regressar á aldeia, mas ainda continua com a sua sede de vingança. – Suspirando um pouco desanimado.


– Não sei o que dizer. – Surpreendida com a minha resposta.


De repente ouço uma voz feminina a chamar por Koran.


– Koran-sensei, desculpe estar a incomodar, mas será que podia vir aqui fora por um momento?


Koran levanta-se entregando Nagato a Pain, ouvi o abrir da porta principal.


– Olá Kaya, então o em que posso ajudar-te?


– Deve ser uma das alunas de Koran – Diz Pain.


– Aluna?! – Intrigado.


– Sim após o incidente, conseguimos arranjar algo para fazer aqui. – Fazendo cócegas ao seu filho, em que este dava gargalhadas em bom tom.- A Koran é professora de Origamis já que gosta e tem nmuito jeito, uma das suas alunas até já competiu.


– Incrivel. – Espantado.


– Eu sou professor de Ninjutsu ensino aos mais pequenos e jovens que estiverem interessados. – Com sorriso nos lábios. – Como a vida pode ser engraçada.... um dia somos maus da fita e noutro tentamos ser alguém melhor.


Observava Pain a brincar com Nagato com largo sorriso nos lábios, pensei que talvez hoje Namida dê-se pela a minha ausência.


– A Kaya é incrível vejam estes origamis que fez. – Diz Koran amostrando-nos.


Como os vários origamis são incrível, muito bem feitos, com bastante detalhes em vários tons e formas.


– Uma flor de neve. – Disse.


– O que, Itachi?


– É uma flor de neve, não é? – Apontando para a sua palma da mão.


– Talvez, não sei bem, mas porque perguntas? - Intrigada.


– Esta flor é muito parecida com que Namida entrou quando os primeiros flocos de neve caíram. – Um pouco nostálgico.


– Se quiseres oferece, á Namida. – Abrindo-me a palma da mão.


– Tens a certeza?


– Sim.


Observei a flor mais cuidadosamente semicerrei os olhos.


– Tenho a certeza que ela vais gostar.


– Ah! Itachi ficas para jantar? – Pergunta Koran.


– Infelizmente não. – Num tom desapontado. – Tenho que regressar antes do anoitecer, para fazer o relatório a Tsunade-sama.


– Compreendo.


A tarde passou bem rápida, o pequeno Nagato acabou por adormecer nos braços de Pain. Falamos acerca dos outros membros antigos da Akatsuki, mas foi por muito pouco tempo, pois a minha hora de partir tinha chegado.


– Bem – Levantando-me.- está na minha hora de eu ir.


Koran acompanhou-me até á porta principal, enquanto Pain continuava a segurar Nagato gentilmente nos seus braços.


– Faz bom regresso. – Diz Koran. – E aparece mais vezes por aqui. – Sorrindo-se.


– Assim farei, quando tiver mais tempo livre, trarei Namida para conhecer-vos.


– Isso seria fantástico, Itachi. - Ansiosa


– Bom até qualquer dia. – Despedindo-me dos dois.


Enquanto estava a caminho da aldeia lembrava-me do origami que Koran dera-me, estava mesmo curioso para ver a reacção de Namida.


Na chegada no portão vi Shizune com uma expressão preocupada e pesada.


– Shizune?! – Aproximando-me dela intrigado.


– Itachi, ainda bem que chegas-te. – Voltando-se para mim. – Tsunade quer falar contigo com urgência.


– Aconteceu algo na minha ausência?


– Infelizmente, temo que sim.


Shizune ia á minha frente muito apressada, por algum motivo comecei a sentir um aperto no peito, á medida que aproximava-mos dos aposentos de Tsunade. Shizune denuncia a minha presença.


– Podem entrar – Diz Tsunade num tom serio.


Ao entrar esta olhava pela janela.


– Tsunade-sama afinal o que se passa? – Já não aguentado mais está ansiedade.


Tsunade vira-se para mim sentando-se na cadeira.


– Aconteceu um imprevisto, Itachi. – Pausando, olhando para mim fixamente. – Namida foi atacada inesperadamente, encontra-se agora hospitalizada nos cuidados intensivos, pois o seu estado é considerável muito grave.


Fique sem reacção ao que Tsunade acabara-me de dizer. Namida tinha sido atacada, mas como?


Meu corpo por instinto começa-se a deslocar-se ao encontro do hospital a toda a velocidade.


– Itachi?!!! – Diz Shizune preocupada


– Deixa-o ir Shizune.


Entrei pelo hospital a dentro as pessoas da recepção ficaram surpreendidas com a minha agitação, perguntei-lhe a onde estava Namida. Uma delas amostrou-me o caminho, no fim do corredor vi Sasuke com a sua team.


A enfermeira entrou no quarto para falar Sakura que se encontrava –la.


Meu irmão olhou-me com algum desprezo.


– Penso que ela estabilizou por agora.


Não respondi-lhe apenas limitava-me a olhar pela janela do quarto.


– Namida. – Em murmuro com o punho fechado por não poder fazer nada, por ela.


Vi Sakura a sair do quarto a dirigir-se a mim, enquanto a enfermeira regressa á recepção.


– O pior já passou, podem descansar.


Sasuke e sua team vão se embora, deixando-me sozinho com Sakura. Sentei-me bem como Sakura ao meu lado.


– O que aconteceu-lhe afinal?


– Quando chamaram-me ao local, Namida já encontrava-se estendida no chão toda ensanguentada. – Olhando para mim. – Pelo o que Sasuke disse havia no local uma mulher e um homem.


– Uma mulher e um homem?! – Surpreendido.


– Sim, não sei se eles têm alguma ligação com Namida, mas se Sasuke não tive-se aparecido temia o pior. – Diz Sakura observando Namida.


Surpreendeu-me o facto de Sasuke ter a salvo.


– Se quiseres podes ir ter com ela. – Levantando-se. – Tenho de voltar ao meu consultório, se me dás licença.


Após ter ido embora ainda fiquei a observa-la por mais um bocado antes de entrar. Abri a porta devagar, aproximei-me dela. Contemplei o seu rosto, acariciei-lhe o cabelo com os olhos semicerrados. Todo o seu tronco estava preenchido de ligaduras.


– Desculpa-me por não ter estado ao teu lado para proteger-te. – Beijando-lhe a testa.


Sentei-me num pequeno banco que estava no quarto, agarrei-lhe a mão com as minhas duas mão com delicadeza, encostei a minha testa nas costas de sua mão.


– Desculpa-me Namida. – Começaram as lágrimas a caírem do meu rosto abaixo.


O som do bip da maquina é o que disfarçava o silencio do quarto. Lembrei-me do origami que Koran me dera, limpei as lagrimas do meu rosto, retire-o do meu bolso.


– Está flor de neve em origami foi Koran que me deu para ti. – Sorrindo-me. – Lembras quando me amostra-te aquela pequena flor de neve. Para mim esse momento foi algo especial.


Levantei-me ainda agarrando a sua mão, colocando o origami na mesinha que lá havia. Nesse instante senti a mão de Namida a agarrar-me a minha, olhei mas estava tudo na mesma, talvez tivesse sido impressão minha.


As semanas que se seguiram até hoje estive sempre a observa-la a espera que acorda-se.


Acordei com o som da campainha, levantei-me para ver quem era.


– Sakura?! Passa-se alguma coisa? Namida pior? – Preocupado.


– Tem calma, Itachi. – Sorrindo. – Namida está bem, ela acabou de acordar a pouco.


As palavras de Sakura enchiam-me de felicidade, fomos os dois ao hospital, no corredor os amigos de Namida estavam lá todos com um sorriso no rosto, ao aproximar-me todos olharam-me.


– Finalmente Namida acordou. – Diz Naruto.


– Fico feliz que tudo não tenha passado de um susto. – Diz Hinata.


Naruto e seus amigos vão embora após passado um bocado.


Aproximei-me da janela vi-a a contemplar o origami que lhe pusera á duas semanas atrás.


Bati há porta, abrindo-a devagar, Namida esbouçou-me um pequeno sorriso.


– Vejo que já acordas-te. – Sentando-me no pequeno banco que lá havia.


– Assim parece.


– Eu devia ter estado ao teu lado. – Apertando-lhe a mão com força.


– A culpa não é tua, Itachi. – Pondo a sua mão em cima de mim.


– Vejo que gostas-te do origami, foi a Koran.


– A Koran? – Intrigada.


– Uma velha amiga.


– É linda, podes pô-la em mim? – Dando-me a pequena flor.


– Claro.


Com gentileza, pôs-lhe na cabeça.


– Como estou? – Rindo-se.


– Maravilhosa.


Dei-lhe um beijo na testa.


– É bom ter-te de volta, Namida.


Namida nada disse apenas limitou-se a olhar para mim com os olhos semicerrados. Foi nesse momento que abracei-a, ela correspondeu-me ficamos assim durante alguns minutos, até sermos interrompidos pelo bater á porta de alguém. Olhamos para ver quem era.


– Tsunade-sama! – Disse.


– É bom ver que já acordas-te. – Feliz. – Ainda andamos a investigar quem atacou-te. – Num tom serio.


Namida olha-a um pouco seria.


– Não será necessário.


– Como assim?! – Sem perceber.


– Enquanto dormia fiz uma “viagem” ao meu passado, o que ajudou a agrupar a minha memória.


Grande novidade que Namida nos deu, isto poderá ajudar-nos nas nossas investigações para saber mais concretamente quem eram as duas raparigas, bem como a mulher e o homem.


– Isso é óptima novidade, mas agora o mais importante é recuperares a cem porcento. Depois ai é que falaremos com mais calma. Diz Tsunade ao fundo da cama olhando para Namida.


– Como queira Tsunade-sama.


– As melhoras sim. – Despedindo-se.


Entretanto uma enfermeira entra no quarto a dizer que a hora das visitas terminará, despedi-me de Namida com beijo na sua testa, disse-lhe que voltaria amanhã.


Na recepção vi o meu irmão sozinho sem a sua team, a falar com Tsunade, este tinha um pequeno sorriso nos lábios.


– Ainda bem que acordou e recuperou a memória.


Deviam estar a falar de Namida certamente, o pequeno sorriso que o meu irmão fizera deixou-me por algum motivo feliz, afinal ainda tem coração.


Em minha casa fui até á varanda olhar o céu, como estava estralado, aposto que Namida adoraria ver hoje o céu.


Deitei-me na cama a olhar o tecto até começar a ficar sonolento acabando por fechar lentamente os meus olhos, com um sorriso nos lábios, isto porque daqui alguns dias as coisas voltariam á normalidade.




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