Fanfic: Subaru With Yuki Hana - Cap: [16/27] | Tema: Naruto
Namida (Pov)
Hoje Sakura deu-me uma boa noticia, disse que podia ir apanhar ar no pátio do hospital, mas só acompanhada com alguém em cadeira de rodas. Isso para mim é óptima noticia, já estava farta de passar todo o dia na cama olhar para o vazio.
Toda agente vinha-me visitar, mas Itachi era o único que vinha todos os dias. Isso deixava-me contente. Ele contava-me sempre como tinha passado o seu dia, bem como o meu, apesar de quase ser sempre a mesma coisa no meu caso.
O que sempre intrigou em Itachi foi o facto de ele e Sasuke nunca falaram, como dois irmãos. Já algum tempo queria perguntar-lhe o porque disso, mas nunca tive coragem talvez leve a mal a minha pergunta.
É muito provável que ele venha está tarde, olhei em direcção á janela hoje o dia estava radiante, dá-me mesmo vontade de me levantar e ir lá para fora sozinha.
– Olá Namida. – Diz Itachi entrando no meu quarto.
– Olá. – Com um pequeno sorriso. – Há é verdade Sakura disse-me que podia ir lá fora mas só acompanhada por alguém.
– Claro, isso é óptimo de certeza que já estavas um pouco aborrecida de estar sempre aqui, não?
– Verdade.
Itachi chama uma enfermeira para que trouxe-se a cadeira de rodas.
– Já estás pronta para saíres. – Diz a enfermeira.
– Obrigada. – Disse-lhe.
Cá fora o sol é muito aconchegante já sentia saudades do seu calor em mim.
– Para onde quereres ir? – Pergunta Itachi.
– Hum... – A ver.- Pode ser ali, naquele banco.- Apontando.
Itachi sentou no banco e eu ao seu lado na cadeira de rodas. Não sei se me atrevo a pergunta-lhe agora.
– O que se passa-se Namida, pareces preocupada? – Olhando para mim.
Pois é, agora que já sei expressar-me é me mais difícil de esconder o que penso.
– Bem é que...- Ganhado coragem para pergunta-lhe.
– O que?
Agora é tudo ao nada.
– Diz-me porque nunca falas com o teu irmão, normalmente, como dois irmãos?
Reparei que Itachi ficou um pouco surpreendido com a minha pergunta.
– Eu já esperava que fizesses essa pergunta. – Olhando para frente.
Apenas observava-o á espera da sua explicação.
– Eu sou conhecido como o prodígio do clã Uchiha, isto porque aos meus 6 anos entrei na academia ninja, aos meus 7 anos fui gennin aonde desenvolvi o meu Sharingan, aos 8 fui chunnin, por volta dos meus 12 anos entrei na ANBU e no ano seguinte já era líder da organização. – Fazendo uma pausa agora com uma expressão pesada. – O meu irmão sempre me admirava-me, mas todo esse poder que tinha ganhado em tão pouco tempo, não era um bom exemplo para ele seguir.
Nada disse, fiquei a ouvi-lo.
– Após o aparecimento do Kyuubi nós o clã Uchiha éramos os únicos capazes de controlá-lo. Devido-o a esse facto algumas suspeitas caíram sobre nós, fomos deslocados para o extremo da vila por cautela. Mas eu e o meu pai organizava-mos secretamente um golpe de estado. Eu só aceite em fazer de agente duplo, porque queria evitar uma guerra mundial.
– Uma guerra mundial? – Intrigada.
– Sim era para evitar a possibilidade de outras nações invadirem o País.- Pausando. – Contudo tive de fazer um ultimato, para a segurar que nada acontece-se á vila. Fui eu quem matou todos os membros do meu clã deixando apenas Sasuke, que assistiu a tudo.
Fiquei sem reacção.
– Eu nunca trai o meu clã, apenas não tive alternativa. Por causa disso tornei-me num Nukenin. Sasuke para mim sempre foi mais importante do que a vila. Foi por ele que fiz isto.
Nunca pensei que Itachi tive-se passado por tanto.
– Sasuke sabe de tudo. – Sorrindo-se amargamente olhando para o chão. – Apenas espero que um dia possa-me perdoar por tudo.
– Itachi...- Pondo-lhe a mão no ombro.
– Agora já sabes todo sobre mim. – Olhando para mim.
– Agora é a minha vez de contar. – Sorrindo-me. – Como sabes eu nasci no País da Luz, nós sempre fomos considerados como “intocáveis”, porque o nosso poder é muito acima da media, o que nos faz ser intimidores aqueles que nos desafiam. – Fazendo uma pausa. – Com a divisão do nosso país, as aldeias Ying e Yang, começaram a ter muitas rivalidades, mas nada de preocupaste.
– Nem acredito.
– É verdade a aldeia Yang achava-se sempre superior a nós, por terem nascido sobre uma estrelada luminosa. O meu irmão odiava-os por causa disso. – Suspirando. – Em cada ano existia sempre um tornei entre as aldeias, era nessa altura que a tensão aumentava mais, o meu irmão participava sempre, houve uma vez que ganhou o torneio, foi nesse torneio que conheceu a Aya Hikaru irmã mais velha de Ikuro.
– Hum. – Pensativo. – O nome Ikuro não é estranho. – Recordando. – Já sei!!! Esse nome é uma das raparigas que eu e Uzuki encontramos a rondar a aldeia antes de encontrar-te.
– Ela sempre foi a favor do relacionamento entre o meu irmão e a sua irmã. Nós odiávamos a lei que proibia o relacionamento entre as aldeias, isto por causa das crenças. – Olhando para horizonte. – Eu achava a lei um pouco estúpida, porque quando se gosta de alguém não existe barreiras. Apanhava muitas vezes o meu irmão com Aya, adorava vê-lo feliz. – Sorrindo-me. – Havia alturas em que dois membros da ANBU da aldeia Yang vinham falar com o chefe da nossa aldeia.
– Chefe da aldeia?! Não tinha Raitoshedo na vossa aldeia? – Intrigado.
– Tínhamos, mas ele ficou por opção na aldeia Yang. Por causa das crenças.
– Compreendo.
– Esse dois ANBU eram Genkishi e Miura, foram esses que me atacaram, eles não são para brincadeiras quando estão em combate. – Num tom serio. – Após ter avisado o meu irmão da ocorrência e as consequências que isso podia trazer á nossa aldeia, ele praticamente ignorou-me. – Pausando. – Fui numa noite em Izutsu, Yasoku e Kaza acordaram-me informando-me de que o meu irmão iria encontra-se com Aya, eu fui de mediato ao seu encontro, lá encontrei-o com Aya, mas havia mais alguém. A principio não reconhece, mas depois quando saio das sombras reconheci-o era o Raitoshedo-sama, este fala com o meu irmão não percebia o que diziam, mas num movimento rápido agarra Aya, não compreendia o por quê de Raitoshedo-sama estar a fazer isso, num piscar de olhos, golpeei-a no ventre deixando-a a jorrar em sangue, foi ai que Raitoshedo-sama desaparecerá entre as sombras deixando o meu irmão sozinho com Aya. Genkishi e Miura apanham-no coberto de sangue, ele tentou explicar-se mas sem muito efeito, foi acusado que homicídio. Quando Ikuro sobe que ele fora o culpado ela mudou de personalidade radicalmente, o chefe as minha aldeia expulsou-o, fui difícil para mim, e para os meus pais bem como toda agente que o conhecia.
– Deve ter sido muito difícil para o teu irmão arranjar um rumo, não? – Intrigado.
– Sim. – olhando para Itachi. – Mas o pior de tudo foi a aldeia Yang ter nos atacado quando enquanto descansava-mos. Vim a saber que foi por causa de terem medo de nós, e que já deviam ter feito isto á mais tempo. Nós não ficamos calados instintos também contra a aldeia Yang. Eu vi tudo a ser destruído, vi também a morte dos meus pais bem como de amigos, parecia o inferno, muitas pessoas perguntavam-me se tinha visto seu filho, marido ou parente. Pensei que era o meu fim, mas o meio daquele inferno, meu irmão veio-me buscar. Foi o dia mais feliz da minha vida, por saber que ele não se tinha esquecido de mim. – Um pouco nostálgica. – Devo-lhe todo, foi quem me ensinou todo, luta corpo a corpo, ninjutsu, etc. Todas as noite observava-mos as estrelas, ao som da sua voz, cantando a canção de embalar da nossa mãe. Passou-se alguns anos, mas a vinda de Izutsu, Yasoku e Kaza veio mudar tudo, inesperadamente o meu irmão disse-me que tinha de partir, é claro que fiquei triste ao vê-lo a partir, foi nesse dia a ultima vez que vi. – Apertando a as minhas mãos com força.
– Namida.... – Pondo a sua mão em cima das minhas.
– Desde desse dia passaram seis anos, sem uma única noticia do meu irmão. Num dia recebemos uma informação de que ele encontrava-se no País da Água. Eu, Izutsu, Yasoku e Kaza resolvemos ir lá, mas para nossa surpresa encontramos um tipo chamado Orochimaru.
– Orochimaru?! – Apanhado de surpresa.
– Conheces esse ele? – Intrigada.
– Sim, infelizmente ele tem nos dado alguns problemas no passado. – Num tom serio.
Por algum motivo tive a sensação que Itachi estava um pouco hesitante.
– Itachi á mais alguma coisa que eu deva saber sobre ele? – Tentando que ele disse-se mais alguma coisa.
– Nós pensamos....que....- Hesitante. – ele anda atrás de ti.
– Atrás de mim?! – Surpreendida.
– Sim, usando sobreviventes do País da Luz.
Por está é que não esperava. Lembrei-me de do que Miura dissera-me, que ele foi o seu salvador.
– Mas porque que motivo? – Curiosa.
– Ainda não sabemos concretamente, apenas o que sabemos é que ele muito brevemente precisara de um corpo novo.
– Compreendo. – Olhando para chão seria.
Quando sair daqui a primeira coisa que vou fazer será falar com Tsunade, para que me ajude a encontrar os meus amigos e só depois ir a procura de respostas.
– Namida? - Chamado a minha atenção.
– Sim? – Olhando para ele.
– Não te preocupes, estarei ao teu lado aconteça o que acontecer. – Num tom firme.
– Eu sei. – Sorrindo-me.
Uma enfermeira aproxima-se de nós avisando-nos que a hora das visitas terminara. Itachi acompanhou-me até ao quarto despedindo-se de mim com beijo na testa.
Demorou algum tempo o sono vir, isto por causa da conversa que tivemos hoje, foi bom nós os dois termos falado sobre os nossos passados, no meu caso deixou-me mais aliviada. De qualquer forma amanhã será outro dia, com novos acontecimentos.
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