Fanfic: Subaru With Yuki Hana - Cap: [16/27] | Tema: Naruto
Itachi (Pov)
– Eu sou Itachi Uchiha.
– Eu sou Namida. – Retirando a sua mão do meu rosto.
Nessa noite durante um longo tempo Namida continuou a olhar para o céu estrelado. Essa sua acção intrigou-me um pouco. Lembro-me que ela também ficou um pouco surpreendida com os meus olhos, mas o que me surpreendeu ainda mais foi o facto de que o seu rosto não expressava qualquer emoção.
Bati á porta de Tsunade, esta ordena para entrar.
– Ainda bem que chegas-te. – Diz Tsunade olhando para mim.
– Passa-se algo? – Preocupado-me.
– Não, nada de mais, só queria informar-te que ontem Sakura informou-me que Namida sofre de amnésia temporária.
– Sim, já tinha reparado nisso. – Disse.
– Já tinhas? – Intrigada.
– Sim – Pensativo.
– Passe algo? – Pergunta Tsunade.
– Mais ou menos. Namida na noite passada pressentiu a minha presença, muito facilmente como se nada fosse. – Disse.
– Como assim? – Tsunade pensativa.
– Não tenho certeza, mas não foi a primeira que isto aconteceu. Aquelas duas raparigas que andavam a rondar as redondezas da aldeia também disseram o mesmo, apesar de eu e a Uzuki termos aproximado delas em silêncio absoluto.
– Estou haver, essa rapariga....- Diz Tsuande outra vez intrigada. – Ah! É verdade a Uzuki estará ausente durante alguns dias, pedi-lhe para que investiga-se acerca de Namida e..... – Olhando para mim - o teu irmão regressa hoje a aldeia.
Olhei para Tsunade, mas não respondi limitei-me agradecer-lhe pelas informações que me deu e fui-me embora. Saí pensativo, fui ver o que fazia Namida. Olhava, pela a janela vendo a paisagem sem qualquer expressão, é um pouco difícil de decifrar o que pensa. Ouvi a campainha a tocar, Namida levanta-se ouvi a porta abrir-se.
– Sakura!? – Diz Namida.
– Olá Namida vim mudar-te o penso, posso entrar?
– Claro.
Aproximei-me um pouco da janela espreitando lá para dentro. Vi Namida sentada na berma da cama, enquanto Sakura poisava seu estojo em cima da cama, tirava ligaduras limpas, desinfectante entre outras coisas.
– Então, vamos ver como está hoje esse braço – Sorrindo-se.
Como sabia que Namida tinha de ficar com o tronco nu, dei-lhe privacidade e limitei-me só ouvir o que diziam.
– Mais uns dias, e ficaras com o braço novinho em folha. – Diz Sakura. – Namida, porque não sais hoje? Está um dia maravilhoso.
Não podia estar mais de acordo com Sakura, o calor do sol, no meu rosto é muito confortante.
– Sakura – Iniciou Namida – Achas que existe o verdadeiro brilho das estrelas?
– Não sei, Namida.
Pelo tom de voz de Sakura apercebi-me que estava surpreendida. Fez-se silencio durante algum tempo.
– Gosto da tranquilidade desta aldeia – Disse Namida quebrando o silêncio.
– Por acaso também gosto desta aldeia – Diz Sakura. – Aqui há tem tantas recordações.....
– Tu e Naruto são muito próximos, não são? – Diz Namida.
– Sim, - Rindo-se -.......eu, ele e o...- Diz Sakura hesitando.
É verdade ela e o meu irmão tinham uma relação muito especial, desde pequenos quando andavam na primária. Mas agora eles....olhando para céu.
– Sakura desculpa-me.- Diz Namida.
– Não Namida, a culpa não é tua, eu, Naruto e Sasuke éramos bons amigos, fizemos team juntos, com Kakashi o nosso sensei, bons velhos tempos. – Pausando – Desde da primária eu e Sasuke consegui-mos criamos um laço especial entre nós, mas agora as coisas mudaram.....
– Gostavas desse Sasuke? – Diz Namida.
– Sim, e ainda gosto, mas como eu disse as coisas mudaram – Diz Sakura.
Ouvi Sakura a arrumar as suas coisas.
– Tenho de ir Namida – Diz Sakura a porta a fechar-se.
Reparei que Namida abriu a janela.
– Podes entrar.
Sorri-me pois não me surpreendia. Reparei que Namida já não tinha ligadura na cabeça apenas no seu braço direito.
– Penso que ouviste a nossa conversa, não?
– Sim – Disse.
– Sakura falou sobre um tal Sasuke....Sabes quem é? – Curiosa.
– Sim, é meu irmão mais novo – Olhando para Namida.- E ele hoje regressa á aldeia com a sua team.
– Irmão mais novo....Irmão.....- Diz Namida intrigada.
– Namida?! – Preocupado.
– Essa palavra lembra-me de algo... – Olhando fixamente para o chão.
Olhei-a e disse.
– Não te esforces demasiado, não te preocupes que aos poucos e poucos começaras a lembrar-te das coisas.
– Tens razão, Itachi. – Olhando pela janela.
Enquanto observa-a a minha mente começou a reformulava inúmeras perguntas, das quais de onde vinha, o que tinha acontecido, entre outras.
– Hoje parece que as estrelas não vão aparecer....hoje.
Olhei para céu apresentava nuvens de chuva e com o avançar do tempo o céu ficava cada vez mais escuro, surpreendi-me porque á horas atrás o céu estava limpo com um sol radiante.
– Está alguém ao pé dos portões de entrada. – Diz Namida a mim.
Com aproximação reconheci logo o meu irmão, expressava frieza no seu rosto com olhar serio. Um dos seu membros foi levado para enfermaria, enquanto o outro dispersava.
A medida que o meu irmão aproxima-se dos aposentos de Tsunade comecei a ficar pensativo. Pode reparar que Namida olhava-me.
– Porque não vais falar com ele, Itachi?
Olhei-a sem saber o que responder, pois ela não sabia o que tinha acontecido no passado, mas segui sua sugestão, mesmo não estando confiante a cem porcento, eu sabia que mais cedo ou mais tarde teria que falar com ele.
Segui o meu irmão, até ficar a um passo de falar com ele, separando-nos apenas a porta do gabinete de Tsunade, do outro lado ouvia Tsunade a falar com meu irmão, de súbito fez-se silencio e foi ai que entrei. Tsunade ficou surpreendida com a minha presença, mas compreendeu o motivo.
– Então é sempre verdade o que diziam.- Diz Sasuke sem olhar para mim.
– Sasuke... – Iniciei.
– Arrependo-me de não ter-te morto quando tive oportunidade. – Continuando sem olhar para mim.
– Todo o que fiz foi para proteger-te, nada mais. – Num tom serio.
Reparei que cerrou os dois punhos e voltou-se para mim com ira.
– ISSO NÃO ERA MOTIVO PARA MATARES A NOSSA FAMÍLIA - Gritando.
Nesse momento agarra-me pelo colarinho e encosta-me contra a parede com violência.
– Já chega – Diz Tsunade caminhando para pé de nós.
Nesse momento lancei-lhe um olhar frio ao meu irmão.
– Esse olhar....- Soltando-me e rindo-se – Faças o que fizeres para mim estás morto, para próxima vez não desperdiçarei a oportunidade de matar-te. – Indo-se embora do gabinete.
Olhei para o chão com sobrolho franzido e foi-me embora. Cá fora já chovia. Caminhei olhando para céu, a chuva molhava-me o rosto, por alguns momentos, fechei os meus olhos e pensei.
“Tudo o que fiz foi só para proteger-te.......só para proteger-te, nada mais”.
Ao acabar o meu pensamento, caí de joelhos olhando para o chão, tapando o meu rosto com o cabelo molhado, na imensa chuva que cai sobre mim.
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