Fanfics Brasil - Capitulo 6 – Lembranças Dum Passado Subaru With Yuki Hana - Cap: [16/27]

Fanfic: Subaru With Yuki Hana - Cap: [16/27] | Tema: Naruto


Capítulo: Capitulo 6 – Lembranças Dum Passado

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Namida(Pov)




Na noite em que Sasuke veio, tive um sonho, nele havia alguém a chamava-me pelo meu nome, não consegui ver quem, mas de certa forma a sua voz era-me familiar. Então aproximei-me dela.


– Namida minha pequena irmã, olha aqui, uma flor de neve.


Nesse instante tive um flashback rapidíssimo de todos os acontecimentos com o meu irmão, e foi ai que lembrei-me do seu nome.


– Kenichi-nisan.


Ele olhou para mim sorrindo-se.


Nesse momento acordei, um pouco sobre saltada, levantei-me para subi os estores, observei que o dia estava amanhecer, abri a janela para apanhar a brisa da manhã durante algum tempo é agradável, fui sentar-me na berma da cama pensativa.


– Kenichi – Disse em murmuro.


Pressenti a presença de Itachi.


– Bom dia Itachi.


Apareceu ao pé da janela do meu quarto.


– Bom dia, Namida. – A entrar. – Passa-se algo Namida?


Olhei para Itachi sem expressão.


– Lembrei-me do nome do meu irmão mais velho.


– Tsunade precisa de ser informada. – Diz Itachi dirigindo-se á porta de entrada. - Vamos?


– Ok. – Disse.


Fomos os dois até aos aposentos de Tsunade, esta manda-nos entrar.


– O que se passa? – Diz Tsunade surpreendida com a nossa presença.


– Lembrei-me do nome do meu irmão. –Disse.


Shizune e Tsunade ficam surpreendidas.


– Lembras-te de mais alguma coisa? – Diz Tsunade.


– Apenas vagas imagens.


– Consegues descrever o que viste nelas? – Diz Tsunada seria.


Olhei para ela respondendo-lhe afirmamente com a cabeça.


– Numa delas vi a destruição por todo lado, pessoas mortas, noutra o meu irmão leva-me, daquele sitio para outro, talvez para uma floresta não sei bem, mas a sua paisagem é toda branca, lá existem flores de neve, e na ultima imagem vi o meu irmão a partir deixando-me para trás....e.....


Nesse momento toco na minha cicatriz do meu olho esquerdo, e sem razão alguma as lágrimas começam a escorrer–me pelos os olhos.


– Namida!? – Diz Tsunade preocupada.


– Namida-chan!!! – Diz Shizune aproximando-se de mim.


– Namida! – Diz Itachi surpreendido.


– Shuzine podes levar Namida apanhar ar, se faz favor?- Diz Tsunade.


– Claro, Namida vem comigo.


Obedeci a Shizune, saímos as duas do gabinete e fomos para o terraço apanhar ar, a paisagem era maravilhosa, já existia mais movimentação nas ruas de quando acordei.


– Que brisa agradável. – Diz Shizune.


Olhei para ela.


– Passa-se algo Namida-chan?


– Não, mas.... – Iniciei - .....aqui em Konoha existem flores de neves?


– Para ser sincera, não sei...- Shizune rindo-se.


– Lembro-me que o meu irmão costumava apanhava-las, para pôr-me no meu cabelo. – Olhando para o chão.


– Como lembras-te do teu irmão? – Shizune intrigada.


– Não sei bem, talvez por causa do irmão de Itachi, Sasuke....- Disse. – Eu vou andando para casa Shizune já me sinto melhor.


– Ok, acompanho-te á entrada.


Despeço-me de Shizune a minha intenção era ir para casa, mas algo desviou-me do trajecto e caminhei para o campo de treinos lá encontrava-se uma pedra com nomes escritos, comecei a lê-los atentamente, quando nesse instante pressenti alguém que não era Itachi voltei-me, era um homem de cabelo branco, que lia um pequeno livro, um dos seus olhos estava tapado com uma faixa de metal com o símbolo da aldeia.


– Ora viva – Sorridente para mim.


– Olá – Disse, sem expressão.


– O que fazes por aqui? – Diz ele.


– Estava só a ler estes nomes da pedra. – Voltando para a pedra.


Ele aproximou-se de mim e diz.


– Estes nomes aqui gravados, são de ninjas que deram a vida para proteger esta vila. – Com os olhos semicerrados. – Já agora sou Kakashi Hatake. – Sorrindo-se para mim.


– O sensei de Sakura – Lembrando-me.


– Sim é verdade. – Orgulhoso. – A Tsunade já me informou-me acerca de ti.


– Eu sou a Namida. – Fazendo uma pequena vénia de cumprimento.


Kakashi reparou nos meus olhos e ficou admiradíssimo.


– UAU!!! È mesmo verdade o que disse Tsunade acerca dos teus olhos. Gostei de te conhecer Namida mas agora tenho de ir. Adeus – Indo-se embora.


Achei-o um pouco estranho, mas nada de mais. Saí da zona de treinos para andar pela aldeia, foi quando ouvi alguém a falar num tom de alto.


– VAMOS, LEE ACREDITA NO PODER DA JUVENTUDE!!!!


– Sim, Guy-sensei!!!!!!


Aproximei-me, reconheci o Lee, estava acompanhado com alguém muito parecido a si. Reparei que os dois faziam flexões como nada se fosse.


– OH!!!! Namida-chan!!!! – Diz Lee parando o que estava a fazer para vir cumprimentar-me. – Como estás?


– Bem.- Disse.


– Lee, o que estás a fazer? – Disse o homem.


– Guy-sensei está é Namida.


– Prazer sou Guy Maito – Sorrindo-se para mim. – Lee toca a voltar para o treino.


– Sim Guy-sensei, gostei-te de ver Namida. – Diz Lee a ir-se embora com Guy.


Penso que é a primeira pessoa que não ligou ao meu olhar, pelo lado ainda bem fez-me sentir normal.


Passei por uma escola a onde havia crianças a brincarem, olhei-as pensativa uma delas havia caído.


– Obrigada Iruka-sensei. – Levantando-se com a sua ajuda.


– Para a próxima tem mais cuidado- Sorrindo-se.


– Sim.


Ele caminhava na minha direcção, apresentava uma cicatriz no seu rosto.


– Posso ajudar-te? – Dizendo gentilmente.


– Não, não é preciso- Disse.


– És a Namida, não és? – Disse homem.


– Sim.


– Eu sou Iruka Umino. – Rindo-se- Afinal é sempre verdade o que dizem sobre os teus olhos. – Sorrindo-se.


Não respondi.


– Gostei de conhecer-te, Namida. – Indo-se embora.


Reparei que já eram horas de almoçar, fui comer ao restaurante a onde Naruto levou-me da primeira vez. Enquanto comia recordei Naruto a contar a história da sua aldeia na sua maneira cómica, também lembrei-me da florista, a onde tinha flores muito coloridas e bonitas. Ao acabar de comer fui até lá.


– Boa tarde. – Disse.


– Boa tarde, Namida.- Diz Ino.


A sua loja tinha todo o tipo de flores, segundos depois de ter entrado, entra uma cliente.


– Kurenai-sensei, bem vinda.


– Podias arranjar-me um ramo de flores? – Diz-lhe.


– Com certeza. – Começando o arranjo. - Kurenai- sensei, está é a Namida.


– Prazer eu sou Kurenai Yuuhi.- Sorrindo-se para mim. – Este aqui e meu filho – Olhando para ele. – Vá diz “olá” a Namida.


O pequeno rapaz de cabelo curto de cor preta, escondia-se envergonhado atrás da mãe, penso que tinha por volta de quatro anos de idade.


– Está envergonhado.


– Prazer em conhecer-te – Disse agachando-me.


O pequeno rapaz esboçou-me um pequeno sorriso.


– Aqui tem, Kurenai-sensei.


– Obrigada. – Pegando no ramo - Gostei de conhecer-te Namida.


Pode reparar que por baixo daquele sorriso escondia uma certa tristeza. Kurenai sai da loja.


– O seu rosto tem tristeza – Olhando para Ino.


– Tens razão....- Expressando também uma ligeira tristeza- Sabes Namida, Kurenai-sensai ainda está afectada pela da morte de Asuma-sensai - Olhando para mim -Ele morreu em batalha. Ele foi meu sensei....


– Compreendo... – Olhando para o chão.


– Apesar de eu, Choji e Kurerai-sensei ainda estamos a recuperar da sua morte, Shikamaru ainda hoje não aceita a sua morte- Suspirou.


A morte de alguém querido pensei.


– Namida, podias-me ajudar com algumas entregas?


– Claro que sim. – Disse.


– Olha esta entrega é para a família Nara,.....mas é a família do Shikamaru – Diz Ino um pouco surpreendida. – Aqui tens.


– Ok.


Saí da florista e pelo caminho perguntei ás pessoas a onde podia encontrar a família Nara, estas deram-me indicações. E lá cheguei ao destino.


– Desculpe o incomodo vim entregar a sua encomenda.- Disse num tom moderado.


Apareceu diante de mim um rapaz com cabelo apanhado. Olhei-o.


– Tu não és a Ino.... – Disse surpreendido.


– É aqui a família Nara? – Perguntei - És o Shikamaru?


– Sim, porque? – Disse um pouco arrogante.


– Por nada.- Olhando nos seus olhos sem expressão alguma.- Aqui está a encomenda.


Reparei que Shikamaru ficou admirado com o meu olhar. Antes de ir-me embora voltei para ele e disse.


– Shikamaru, por vezes a aceitação dos factos, pode-se tornar menos dolorosa para nós.


Reparei que Shikamaru ficou surpreendido com a minha frase, mas eu sabia que ele ia compreender o que queria dizer.


Foi á florista informar Ino que a entrega tinha sido feita. Cá fora olhei para o céu não havia nenhuma nuvem.


– Hoje poderei ver as estrelas.


Entrei em casa, subi para o terraço e foi sentar-me no topo da bomba de água. Encolhi-me ficando pensativa, o tempo passava, a tarde fez-se acompanhava com o silencio do anoitecer. Continuava ainda encolhida a pensar, sentia a solidão a invadir-me, as lágrimas começaram a cair outra vez dos meus olhos.


– Namida... – Disse Itachi atrás de mim.


Pela primeira vez não senti a sua presença.


– Itachi...- Voltando-me para ele.


Aproximou-se da bomba olhando para mim.


– Passa-se alguma coisa? – Preocupado.


Desci da bomba aproximando-me Itachi.


– Não - Limpando os meus olhos - nada de mais.


Itachi semicerrou-se os olhos, olhando-me.


– Namida....


– Não te preocupes... – Olhando-o.-....apenas as lembranças são um pouco dolorosas.


Itachi apoia a sua mão no meu ombro e diz.


– Namida, aqui não estás sozinha, lembra-te disto. – Sorrindo-se para mim.


A sua resposta de alguma forma tranquilizou-me.


– Apenas lembra-te disso. – Tirando a mão do meu ombro.


– Ah!!! é verdade tenho de sair, para ir compra o jantar. – Dirigindo-me para o telhado. - Venho já.


Desci do telhado para a rua, comprei o jantar para nós os dois, na ida para casa vi o irmão de Itachi Sasuke a ir para campo de treinos, fui ter com ele. Pelo caminho este diz-me.


– O que queres? – Num tom arrogante.


Posei o saco de compra junto a uma rocha.


– Penso que não estás a ser um pouco injusto com o teu irmão? – Disse olhando nos olhos.


Sasuke começou-se a rir-se.


– Mas afinal quem és tu para me julgar? – Irritado.


Não respondi.


– Não faças perda do meu tempo, com perguntas estúpidas – Indo-se embora.


Sasuke ao passar por mim, digo-lhe.


– O que quer que Itachi tenha feito, foi para proteger-te, para o teu bem.


Sasuke pára e volta-se para mim.


– Não sabes o que dizes. - Arrogante. - Começas-me a irritar.


Não respondi.


– Eu irei vingar-me, custe o que custar. – Fechando o punho.


– Diz-me – Iniciei – depois de vingares-te, o que farás depois? – Olhando nos olhos.


Sasuke não respondeu-me.


– No meu ver penso a vingança, não é solução – Abaixando o meu olhar.


Reparei que os punho de Sasuke fechavam com mais força.


– Ela apenas trara-te o vazio. – Olhando para Sasuke nos olhos sem expressão. - E não é só! A solidão e tristeza também estarão presentes.


– CALUDA......CALUDA.....CALUDA!!!!!!!!!!!!!!- Grita.


Nesse instante Sasuke avança a toda velocidade para mim com o punho já fechado em posição de ataque, investindo contra mim, eu defendo-me com muita facilidade, no momento seguinte imobilizo suas as pernas e braços com Hyouton no Jutsu (Técnica do Elemento Gelo).


– Bolas! Não consigo libertar-me – Diz Sasuke, irritado.


Aproximo-me de Sasuke e digo.


– Sasuke, penso que devias reflectir melhor....- Olhando nos olhos.- Eu dava todo para ter o meu irmão agora aqui ao meu lado, pelo menos a solidão e a tristeza não me acompanhava.- Olhando para céu..


Sasuke olhou para mim já mais calmo.


– Eu sei que tu não queres isso, verdade? – Continuando a olhar para o céu. – Para além disso, aqui á pessoas que gostam muito de ti. – Lembrando-me principalmente de Sakura.


Desfiz o Jutsu, Sasuke sentou-se e olhou para o chão reflectindo.


– Tens razão em alguma parte, mas.... – Num tom sereno. - eu não posso perdoá-lo.


Fui pegar no saco de compra, antes de partir disse-lhe.


– Talvez o tempo possa ajudar, quem sabe.


Sasuke não respondeu, limitava-se apenas a olhar para o chão pensativo.


Em casa jantei a minha parte, pois Itachi não estava em minha casa , perguntei-me a onde teria ido. Quando acabei foi para o cimo da bomba observar as estrelas.


O silêncio nocturno bainhava a Aldeia Konoha. Nesse momento comecei a cantar a canção de embalar de minha mãe.




Chasing too bright moonlight


Carrying my sense of right


Touching your trembling lips this shinning night




Gazing around slowly


Nothing fazing for anything


There`s no fear but only my tears




Closing my eyes,


Coming to my mind


Two clouds, two shades gone in the wind




Kissing for moonlight


Bye my lullaby


You sung to me while I was in your arms




Breathing a sigh


Counting my time


Every time I breathe out your song


Ringing in my ears


Someone`s laughing, Someone`s calling


I`m searching for the warmth


There`s no one but just only my mind


Wanting for the vanishing sky




A melodia da canção inundava Konoha tranquilamente, em seguida pressenti a presença de Itachi.


– Voltas-te...- Disse. - Se tiveres fome tens o jantar no frigórifico.


– Obrigada mas não tenho fome. - Sorrindo-se. - Definitivamente, essa melodia tranquiliza qualquer fera. – Olhando para o céu estrelado.


Não respondi, Itachi sobe para bomba de água sentando-se ao meu lado observando as estrelas. A medida que o tempo passava, as minhas pálpebras começavam a pesar. Comecei a fechar lentamente os meus olhos, senti a minha cabeça a poisar em algo quente, não sei o que era, mas não era-me estranho.


– Kenichi-nisan....- Disse em murmuro.


Senti uma mão quente acariciar-me o cabelo, nessa noite sonhei com meu irmão, eu observa as estrelas, enquanto Kenichi cantava a canção de embalar de nossa mãe.




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