Fanfic: • Do quê o mundo precisa?
Roberta acordou com o despertador. Levantou-se e pegou o remédio que deveria tomar assim que acordasse. Era sexta-feira, a última sexta-feira de aula. No ano seguinte, iria para a faculdade.
Quando desceu, encontrou sua mãe esperando-a, com o café da manhã pronto.
- Como está, meu amor? - Alma perguntou.
- Bem, mamãe. Já tomei meu remédio.
Alma suspirou preocupada. Roberta nascera com um problema no coração e por isso havia feito uma cirurgia, aos dois anos de idade. Ainda tomava alguns remédios, mas sabia que podiam ser dispensados. Além disso, a menina ainda tinha uma mancha no pulmão, que resultara em quase vinte pneumonias em quase 18 anos de vida. Como se não fosse o bastante, aos 14 anos, tivera, por causa da depressão, bulimia, anorexia e anemia. Tudo isso, somado ao fato que Alma era médica e por isso sua filha quase que tinha se criado em um hospital, tinha resultado na crise que a garota vivia. Tomava incontáveis remédios diariamente e a mãe já não sabia mais o que fazer. Tinha um último recurso.
- Filha, o que acha de realizar uma viagem de férias?
- Uma viagem? Para onde?
- Um lugar diferente, onde você nunca esteve. Outro país.
- Não sei se gostaria. Mas, ainda assim, para onde?
- Quênia, um país da África.
- QUÊ? - Roberta engasgou com o café. - Mamãe, eu nunca vou para lá. A qualidade de vida é péssima, é cheio de doenças, sujeira...
- Roberta! Olha o preconceito!
- Não é preconceito, mamãe. Mas eles são pobres, cheios de doenças e...
- E nada, Roberta. Você é preconceituosa e sabe que não tolero esse tipo de coisa aqui em casa.
- Mas mamãe!
- Mas? Eu que digo “mas”! Eu fiz um acordo com um grande amigo meu. Você, a filha dele, e os filhos problemáticos de alguns amigos deles vão para o Quênia, durante as férias. Morarão juntos. Seis pessoas. Recomendação de um psicólogo.
Quando desceu, encontrou sua mãe esperando-a, com o café da manhã pronto.
- Como está, meu amor? - Alma perguntou.
- Bem, mamãe. Já tomei meu remédio.
Alma suspirou preocupada. Roberta nascera com um problema no coração e por isso havia feito uma cirurgia, aos dois anos de idade. Ainda tomava alguns remédios, mas sabia que podiam ser dispensados. Além disso, a menina ainda tinha uma mancha no pulmão, que resultara em quase vinte pneumonias em quase 18 anos de vida. Como se não fosse o bastante, aos 14 anos, tivera, por causa da depressão, bulimia, anorexia e anemia. Tudo isso, somado ao fato que Alma era médica e por isso sua filha quase que tinha se criado em um hospital, tinha resultado na crise que a garota vivia. Tomava incontáveis remédios diariamente e a mãe já não sabia mais o que fazer. Tinha um último recurso.
- Filha, o que acha de realizar uma viagem de férias?
- Uma viagem? Para onde?
- Um lugar diferente, onde você nunca esteve. Outro país.
- Não sei se gostaria. Mas, ainda assim, para onde?
- Quênia, um país da África.
- QUÊ? - Roberta engasgou com o café. - Mamãe, eu nunca vou para lá. A qualidade de vida é péssima, é cheio de doenças, sujeira...
- Roberta! Olha o preconceito!
- Não é preconceito, mamãe. Mas eles são pobres, cheios de doenças e...
- E nada, Roberta. Você é preconceituosa e sabe que não tolero esse tipo de coisa aqui em casa.
- Mas mamãe!
- Mas? Eu que digo “mas”! Eu fiz um acordo com um grande amigo meu. Você, a filha dele, e os filhos problemáticos de alguns amigos deles vão para o Quênia, durante as férias. Morarão juntos. Seis pessoas. Recomendação de um psicólogo.
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Autor(a): robertzinha
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Uma semana depois, Roberta desembarcava, no aeroporto de Nairóbi, no Quênia, totalmente contra sua vontade. Sua mãe era uma maluca, isso era fato. Roberta tentara convencê-la de todos os jeitos. Pintara o cabelo de vermelho, numa atitude de rebeldia. Incrivelmente, sua mãe gostara da cor e não surtiu efeito algum.Um táxi a aguar ...
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