Fanfic: • Do quê o mundo precisa?

Uma semana depois, Roberta desembarcava, no aeroporto de Nairóbi, no Quênia, totalmente contra sua vontade. Sua mãe era uma maluca, isso era fato. Roberta tentara convencê-la de todos os jeitos. Pintara o cabelo de vermelho, numa atitude de rebeldia. Incrivelmente, sua mãe gostara da cor e não surtiu efeito algum.
Um táxi a aguardava. Roberta entregou a ele o papel em que sua mãe anotara o endereço da casa e ele levou-a ate lá. Chegando no local, Roberta pagou-o e ele foi embora, deixando-a com as muitas malas, boquiaberta diante da enorme mansão, maior até do que a que ela vivia.
Tocou o interfone.
- Roberta Pardo.
Não demorou muito, empregados – todos negros, já que estavam no Quênia – vieram buscar as malas dela. Indicaram a ela a sala onde todos a esperavam. Ao entrar, Roberta reparou o quanto a casa era bonita.
- AAAH, é a garota nova! - Uma loira vestida de rosa dava pulinhos. - Bem Vinda, honey! Muito prazer, me chamo Mia Collucci!
- Oi, eu sou Diego. - Um garoto falou, estendendo a mão para ela. Ela sentiu-se estranha ao senti-lo tocar sua mão.
- Lupita, prazer. - Uma morena sorriu, a um canto. - Seu cabelo foi pintado com o 666, correto?
- Aham. - Roberta concordou, sem saber como ela sabia disso.
- Lupita é a mente mais brilhante do mundo. Ela sabe de tudo. - Diego explicou, fazendo a própria Lupita ficar vermelha. - É uma cientista, aos 20 anos de idade!
- Aah... Legal. E quem são eles? - Roberta perguntou, indicando os outros dois garotos.
- Eu sou ninguém. - Um deles falou.
- Err, ele é o Miguel. E o outro se chama Giovani. - Lupita falou.
- Eu sou uma nuvem. NUVEM DE CHUVA! - Giovani cortou a amiga.