Fanfics Brasil - Cap.02 - Having Just Once More Eternal Happiness. The Tales of Koe - The Traveller Spiret - Cap: [02/???]

Fanfic: The Tales of Koe - The Traveller Spiret - Cap: [02/???] | Tema: Drama, Horror, Mistério, Suspense, Terror, Tragédia


Capítulo: Cap.02 - Having Just Once More Eternal Happiness.

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Na calada da noite onde varias pessoas desfrutam do seu sono tranquilo. Um guarda faz a sua ultima ronda no ultimo piso da torre de Tokio em passo lento com uma pequena lanterna ligada.


– Não posso queixar-me muito deste trabalho, aliás a vista daqui é fascinante. – Olhando pela janela fora.


Quase a chegar ao fim da ronda ouve um choro vindo mais há frente.


– Está ai alguém? – Iluminando o local de onde vinha o choro, mas nada estava lá. – Que estanho posso jurar que ouvi alguém a chorar. – Esfregando a cabeça.


Mais uma vez ouviu o choro de novo, mas mais alto do que o anterior e desta vez viu uma jovem rapariga de cabelos longos de cor preta que tapava o rosto dela trazia também um vestido branco.


– Menina, desculpe mas não pode estar aqui. – Aproximando-se dela.


Nesse instante a jovem mulher volta-se para o guarda, o pavor toma conta dos olhos dele. A jovem mulher tinha a parte da frente do vestido toda cheia de sangue na testa dela tinha um tiro bem como no peito seus olhos bem abertos olhavam para ele. O guarda grita ainda mais apavorado a única coisa que disse a ele foi.


– Quando é que ele chega?


Com as estás palavras o guarda é obrigado a reviver os últimos momentos da jovem mulher, o que deixa o guarda em estado de choque sem reacção. A mulher desaparece simultaneamente.


Na manhã seguinte quem o encontrou ainda em choque foi um colega dele, mas o que surpreendeu ainda mais foi a enorme mancha de sangue no chão do piso.


– Meu deus!!!!


Nos dormitórios os jovens estudante preparavam-se para as aulas, Kana, Kawaki e Yui acabavam de tomar o pequeno almoço.


– Então dormiram, bem? – Pergunta Kana.


– Sim. – Kawaki concentrada a comer.


– Mais ou menos. – Diz Yui.


– Então porquê?


– Acho que aquele tabuleiro estava possuído.


– Como sabes isso? Alias como fizeste esse corte? – Reparando agora.


– Apenas sei. – Não avançando muito com assunto.


– Como queiras.


Entretanto duas alunas que falavam entre si param ao pé da mesa das três amigas.


– Sabias que vem uma nova aluna para está escola.


– A serio?!


– Sim. – Caminhando de novo.


– Ouviram o que elas disseram, vem uma nova aluna, mas quem será? – Kana curiosa.


– Quem quer que seja temos de ir buscas as pastas ao quarto para as aulas. – Kawaki acabando o pequeno almoço.


No caminho até ao quarto Yui era a mais calada das três, após pegarem nas pastas Yui sente um calafrio na espinha o que detêm-na de andar. Ela olha devagar para fim do corredor mas nada vê o que deixa ela aliviada, mas quando olha para frente vê a mesma jovem mulher que o guarda viu e grita. As alunas que ainda estavam a sair dos quartos delas ficam um pouco surpreendidas com a reacção dela e por isso começaram a comentar com sorrisinhos.


Yui agarra na pasta dela e vai a correr para aula, senta-se na penúltima carteira ao pé da janela. Kana ainda falou um pouco ela por causa do grito que deu, mas Yui não adiantou muito. O toque também não tardou em soar para o sensei entrar na sala para dar os bons dias aos alunos.


– Bom dia a todos, mas antes de começar a aula quero apresentar-vos a vossa nova colega de turma. Entra. – Em voz alta.


A porta da sala abre-se de lá entra uma jovem rapariga de cabelos longos apanhados de cor preta com olhar um pouco serio.


– Turma esta é Koe a vossa nova colega.


– Prazer em conhecer-vos. – Com uma pequena vénia.


– Podes sentar-te na ultima carteira ao pé da janela.


Koe olha para Yui com os olhos semicerrados.


– Só mais uma coisa, o teu quarto é o numero 13, Koe.


– Compreendido.


Koe sentou-se atrás de Yui, é claro que a turma fez alguns comentários, mas nada de mais. No final Kana e Kawaki foram falar com ela para conhecere-la um pouco melhor já que iram ser colegas de quartos enquanto Yui sai da sala.


– Este quarto.... – Koe com olhar ainda mais serio á porta do quarto acompanhada de Kana e Kawaki.


– Sim foi aqui que encontraram aquela rapariga morta.


– Estou haver.


– Olha fica há vontade eu e Kawaki temos que ausentar-nos por uns momentos. – Kana abrir a porta do quarto.


Koe pões as coisas em cima da única cama ainda vaga. Ela também olhou há volta dela, sentiu algo diferente no quarto. Entretanto Yui entra no quarto e dá de caras com Koe.


– Oh!!!


– Tu deves ser Yui, não?


– Sim, mas como sabes?


– Kana e Kawaki falaram-me de ti.


– Pois, claro. – Sorrindo-se.


– Yui, aconteceu alguma coisa aqui depois de vocês terem chegado?


– Bem...não, nem por isso. – Mentindo.


– Hum...


– Mas porque perguntas?


– Por nada.


A pergunta de Koe intrigou um pouco Yui. Será que ela sabe o que aconteceu aqui? – Pensado para ela mesma. As aulas da tarde de correram normalmente.


– Ei meninas não querem vir até há torre de Tokio? Acho que hoje dão entrada livre ao publico. – Kana contente.


Todas elas concordaram em ir até torre, mas quando chegar viram a enorme fila, nem acreditavam nos olhos delas.


– Meu deus!!!! – Kana muito surpreendida. – Eu sabia que vinha gente mas não assim tanta gente.


– O melhor que podemos fazer é esperar a nossa vez.


– A cidade de Tokio vista de lá de cima é maravilhosa. – Kana já imaginado ela no topo da torre.


Há medida que a fila andava o entardecer dava lugar há noite. Kana reparou que Takeda estava no local acompanhado pela policia.


– Olha o Takeda, Kawaki.


– Mas o que faz o faz ele aqui com a policia? – Intrigada.


Nesse momento Koe sente algo no topo da torre como estivesse observa-las, Yui de novo fica intrigada com acção dela.


– Quem é ele? – Koe olhando agora para Kana.


– Ele chama-se Takeda, em varias ocasiões ele ajudou a policia resolver casos complicados.


– Kana lembras-te daquele assalto que houve aqui na torre alguns anos atrás? O Takeda ajudou nesse caso.


– Sim lembro-me, mas que esse caso não foi encerrado?


– Isso não sei, mas podíamos perguntar a ele.


As quatro jovens foram a ter com Takeda que conversava com um agentes da policia.


– Takeda. – Kawaki chama atenção dele.


– Olá Kawaki como vais?


– O que se passa aqui? Porque está aqui a policia?


– Hoje de manhã o colega do guarda que estava a fazer a ronda da noite foi encontrado em estado de choque por ele. E também estamos averiguar a enorme mancha de sangue que apareceu no ultimo andar da torre.


– A enorme mancha de sangue? – Koe intrigada.


– Sim.


– Achas que podemos vê-la? – Kawaki curiosa.


– Acho que sim, venham comigo.


As quatro jovens seguem Takeda pela zona restrita ao publico, apanham o elevador até ao ultimo andar e ficam surpreendidas pela enorme mancha de sangue seco no chão.


– Takeda não foi aqui que acorreu aquele assalto?


– Sim. E mais estanho é que esta mancha é igual aquela que foi entrada no dia do assalto. – Ainda não acreditando nos olhos dele.


Yui estava um pouco assustada com isto tudo, por isso avisou o grupo que ia há casa de banho para tentar aliviar um pouco a tensão dela.


– Yui tem calma, não te passes.


Nesse momento Yui sente outra vez um calafrio na espinha.


– Outra vez não. – Assustada.


Ela encolheu-se toda fechando os olhos, é claro que sentiu a presença de alguém.


– Quando é que ele chega? – Uma voz de mulher que desaparece de seguida.


Entretanto Koe entra casa de banho e vê Yui toda encolhida a choramingar.


– Yui, estás bem? – Abaixando até ela.


– Está acontecer outra vez.


– O que queres dizer? – Não compreendo que ela dizia.


– Na noite passada nunca deviríamos ter jogado com tabuleiro Ouija.


– Hum...


Nesse instante Koe sente atrás dela uma presença. Era a jovem mulher parada a olhar para ela com os olhos bem abertos com vestido tudo manchando de sangue e com um tiro na cabeça e peito.


– Quando é que ele chega? – Perguntando a Koe.


– Quem é que esperas?


O espírito da jovem abaixa a cabeça e desaparece de novo.


– Tu consegues ver espíritos? – Yui surpreendida.


– Sim desde de pequena que tenho este dom. E parece que tu não és excepção.


– Sim é verdade. – Um pouco triste. – Mas preferia não tê-lo.


– Eu compreendo o que queres dizer. – Com a mão no ombro de Yui. – Não é fácil quando as pessoas comuns não nós compreendem, mas podes contar comigo para ajudar-te. Para mim és uma pessoal normal. – Com sorriso.


– Obrigada Koe. – Levando-se.


– Acredita depois de alguns deles assustarem-te valentemente, torna-se mais facilmente de lidar com a presença eles quando aparecem.


Cá fora Kana e Kawaki continuavam a falar com Takeda.


– Então porque demoram muito?


– As casas de banho estavam ocupadas. – Diz Koe.


– Hum ok.


Nesse espaço de tempo o telemóvel de Takeda toca e atende, a conversa foi muito breve, mas deixou ele pensativo.


– Já sabes mais alguma coisa? – Pergunta Kawaki.


– Um colega meu diz que o guarda nocturno viu uma rapariga com vestido branco manchado de sangue na parte da frente e com longos cabelos pretos. Ele não se lembra muito bem como a rapariga entrou, mas lembra-se da frase dela “Quando é que ele chega”


Koe e Yui olharam uma para a outra, pois era a mesma frase da jovem mulher que viram.


– Não percebo bem o está a passar-se aqui mas... – Takeda cada vez mais confuso.


– Um momento, não existe uma lenda qualquer aqui na torre que tem haver com a felicidade interna? – Questiona Kawaki.


– Sim acho que sim, mas isso só acontece na altura do natal? – Pergunta Yui.


– Sim, mas o assalto que ocorreu aqui não foi no dia 25 de dezembro? – Diz Kawaki.


– Sim foi. – Responde Takeda.


– No ultimo dia para ter-se a felicidade eterna. – Acrescenta Yui.


– Isto quer dizer que o andar da torre de Tokio esta assombrada? – Kana já com medo.


– É claro que não. Os fantasmas não existem. – Takeda muito confiante.


– Mas é uma possibilidade. – Acrescenta Kawaki.


– Tu também? – Não acreditando nas palavras dela. - Sabem o que penso? Que andam haver muitos filmes de terror.


Os cinco jovens sentem a temperatura a baixar drasticamente.


– Que frio!!! – Kana toda encolhida. – Mas quem ligou os ar condicionados ao máximo?


– Não faço a mínima.


Mais uma vez a jovem mulher apareceu diante dos cinco jovem, mas só Koe e Yui é que a viram-na.


– Quando é que ele chega? – Desaparecendo de novo repondo a temperatura normal.


Koe apercebe-se que Takeda consegue ouvir o que ela disse. Pois a cabeça dele estava voltada para o sitio onde estava a mulher.


– Desculpem mas eu vou voltar para os dormitórios. – Kawaki ainda meia confusa com tudo isto.


Kana e Yui acompanharam-na até a entrada restrita pela qual entraram, mais atrás Koe e Takeda também a seguiam.


– Tenho que ver se encerro este caso de uma vez por todas.


– Takeda não acreditas de todo em fantasmas?


– Nem por isso, só nas coisas palpáveis e visíveis.


– Hum...Então explica-me o porque de teres voltado a cabeça para o teu lado esquerdo e de teres ficado atento.


– Não estou aperceber a onde queres chegar, Koe.


– Não é por mais nada, mas a tua atenção para mim pareceu-me estares atento a algo que diziam. – Koe seria.


– Acho que também andas a ver muitos filmes. – Rindo-se.


– Tu consegues ouvi-los, não é verdade? – Confrontando ele.


– Desculpa? Aonde tiras-te essa ideia ridícula? – Um pouco irritado.


– De lado nenhum. Apenas observei-te.


– Koe, vamos esclarecer uma coisa, eu não oiço nada para alem do normal. Eu sou um rapaz normal entendido. – Mais irritado.


Takeda adiantou-se com passos rápidos ainda irritado deixando Koe para trás e foi embora sem despedir-se de Kana, Yui e Kawaki.


– O que aconteceu, Koe? – Kawaki surpreendia.


– Não foi nada. – Seria.


No caminha para os dormitórios Koe ia um pouco pensativa.


– Estás preocupada? – Diz Yui.


– Tenho que ajudar aquela rapariga, a ter o seu descanso.


– Achas que posso também ajudar no caso? – Yui um pouco tímida.


– Claro que sim.


Já estava na hora jantar e muitos alunos encontravam-se na cafeteira a falarem uns com os outros.


– Vocês vem jantar? – Pergunta Kana.


– Ainda não, vamos mais tarde. – Diz Koe.


Yui e Koe foram até a biblioteca pesquisar no pc sobre assalto de 8 anos atrás. Nos registos de noticia tinha uma foto da jovem mulher e de um jovem homem. Pelo que leram as duas os dois jovens eram um casal de noivos, a mulher chama-se Saiya e homem Yosuke. Mais para fim da notícia leram que o jovem homem teve muita sorte de não ter sido vitima do massacre pois chegou horas depois. Foi ele quem encontros os corpos das pessoas e da sua noiva. Deu entrada num lar de psiquiatria semanas depois do massacre.


– Bem já é um começo. – Yui anotando a morada do lar.


– Amanhã depois das aulas, vamos ao lar.


– Sim.


Na esquadra Takeda revia as copias de segurança do ultimo andar da torre na noite do acontecimento, mas a mente dele estava preenchida com outro pensamento e por isso não consegui-a concentra-se na visualização das cassetes, faz uma breve pausa enquanto olhava para tecto.


– Como é que ela descobriu o meu dom com um simples voltar de cabeça? – Ainda á procura de uma explicação. – É verdade que não dou muito importância ao meu dom, mas que tenho é verdade. – Pronto de novo para assistir as cassetes.


Takeda põe os fones de novo nos ouvidos e mais uma vez revê de novo a cassete de segurança. De inicio nada de mais apenas vê o guarda aterrado com algo, mas há 00:00 da manhã ouve algo. Então rebobina a cassete um pouco atrás e aumento o volume. Desta vez ouve uma voz feminina e faz a mesma pergunta que dantes.


– É a mesma voz que ouvi na torre. – Esclarecido. – Então o espirito da mulher ainda assombra a torre. Não sei o que Koe quer fazer em relação há ela? Mas de qualquer forma vou reunir alguma informação mais detalhada para ela.


Nos dormitórios Koe era única das quatro jovens que ainda não dormia, por isso foi até ao corredor, lá sente a presença da jovem mulher.


– Quando é que ele chega? – Olhando para Koe com os olhos bem abertos assustadores. Mas nem isso intimidou Koe.


– És a Saiya, não és?


A imagem assustadora da jovem mulher como tinha morrido era agora de uma linda jovem mulher com vestido limpo sem vestígios de sangue e com cabelo arranjado.


– Sim. – Diz ela. – Quando é que ele chega? – Ansiosa.


– Não sei.


– Hum... – Entristecida. – Ele prometei-me que viria. Não percebo bem o que aconteceu a ele, eu nunca mais o vi e até hoje o espero.


– Saiya, lembras-te do que aconteceu a ti?


– Não sei bem. Apenas lembro-me de ver muitas pessoas no chão estendidas e depois preto.


De repente Saiya olha para trás fixando o olhar.


– O que se passa?


– Tenho de ir.


– Mas onde?


– Estão a chamar-me.


Koe sente outra presença para além de Saiya estava longe mas era forte.


– Desculpa-me tenho de ir. – Desvanecendo.


– Aquela presença.... – Pensativa.


– Koe?! O que fazes ainda acordada? – Kana meia ensonada.


– Bem eu--


– Não faças caso há minha pergunta. – Interrompendo Koe. – Vai deitar-te que amanhã é um longo dia.


– Pois tens razão.


– Vou só há casa de banho e depois deitar-me, boa noite.


– Boa noite para ti também. – Entrando no quarto.


Koe deitou-se na cama mas mesmo assim o sono não vinha, ainda sentiu Kana a deitar-se e só passado algumas horas é que veio o soninho tão desejado. Na manhã seguinte Koe acorda com a movimentação de Kana e Kawaki.


– Mais um pouco e tinha que acordar-te. – Kana num tom brincalhão.


– Pois....E a Yui? – Procurando por ela.


– Ela saio mais cedo, não sei bem porque. – Kana pensativa.


– Hum ok.


– Bem, nós as duas estamos prontas, Koe. Por isso vamos andando para a cantina, ok?


– Sim claro.


Minutos depois das duas jovens terem saído, Yui entra no quarto cheia de pressa agarrando um pasta.


– Bom dia Koe, olha para isto. – Amostrando a pasta a Koe.


– O quê é isso?


– Foi Takeda que me entregou para ti.


– Ai sim?! – Koe tirando o que tinha lá dentro da pasta. – Isto é!!! – Surpreendida.


– É o quê?


– É sobre o assalto na torre de Tokio, aqui também fala sobre um pouco de Saiya e Yosuke. Aqui diz que Yosuke ficou mentalmente afectado, tendo alucinações e ataques de pânico durante a noite. Aqui também diz que ele nunca mais falou ou disse alguma palavras, mas entende o que outros ao redor dele dizem. Mas só um senão nisto só gente autorizada é que pode falar com ele.


– Ora bolas.


– Ele era a nossa única hipótese de Saiya ter descanso em paz.


– Sim tens razão. Mas podemos tentar.


– Sim claro. Bem é melhor eu despachar-me ou não tomo o pequeno almoço. – Koe arrumando as coisas.


Apesar do escasso tempo Koe consegui-o tomar o pequeno almoço, antes das aulas começarem. Quando acabaram as aulas Koe e Yui saíram da sala juntas, mas para supressa delas Takeda encontrava-se ao pé dos portões da escola.


– Vocês precisaram de mim para falarem com Yosuke-san.


Os três foram até ao lar, na recepção Takeda pediu para falar com a responsável para dá-lhes permissão para falarem com Yosuke. Ainda ficou um pouco desconfiada, mas Takeda insistiu que era para investigação policial.


– Sigam-me, por favor.


A responsável levou os três até uma grande sala com várias janelas que dava vista para o pátio do lar.


– Senhor Yosuke, tem visitas. – Dando passagem aos jovens.


Yosuke estava sentado numa cadeira de madeira voltado para as janelas, observando a paisagem de lá fora.


– Yosuke-san eu sou a Koe. – Dando um passo em frente.


Ele olha para Koe com uma expressão neutra.


– Eu sei que compreende o que digo, por isso – Olhando nos olhos dele. – Sabe quem é esta jovem mulher? – Amostrando uma foto de Saiya.


Os olhos sem expressão de Yosuke começam a verter lagrimas ao longo do rosto. Koe percebe que ele queria dizer algo, mas não conseguia.


– Dê-me a sua mão. – E assim Yosuke fez.


Koe pede a ele para fecha os olhos, os dois ficaram em silencio na sala vários minutos. Ela e Yosuke estavam noutro local só eles os dois.


– Aqui pode falar. – Koe olhando para ele.


– A culpa foi minha. Ela morreu por minha culpa – Tapando o rosto.


– O que aconteceu?


– Naquela noite éramos para ter realizado a lenda urbana da torre de Tokio. Para termos a felicidade eterna. Mas nessa noite tive de ficar até mais tarde no emprego, eu liguei para avisa-la, mas a única coisa que ouvi naquele momento foi disparos de armas e pessoas a gritarem. Foi eu quem ligou para a policia e momentos depois na tv já estavam em directo, no rodapé diziam que os assaltantes tinham massacrado todas as pessoas que estavam no ultimo andar. Onde estava Saiya. – Agora a olhar para chão. – Eu apenas desejava poder vê-la mais uma vez.


– Yosuke-san, acredita em espírito?


– Como assim?


– O espirito de Saiya ainda vagueia neste mundo há sua espera.


– Saiya.... – Em voz baixa. – Eu quero vê-la, quero pedi-lhe desculpa.


Koe dá-lhe um sorriso. Na sala os dois abrem de novo os olhos, os olhos de Yosuke dantes inexpressivos agora tinham um pouco de emoção, pegou no bloco de notas que tinha ao lado dele e escreveu nele. Rasga a folha e dá a responsável.


– Eu lamento muito mas não posso deixa-lo ir.


Yosuke escreve de novo no bloco e rasga a folha para dar a ela.


– Ok. – Cedendo. – Mas não demorem muito.


Takeda deu a palavra dele. Os quatro foram até torre de Tokio entram pela zona restrita até ao ultimo andar.


– Aqui é local. – Takeda a ele.


Yosuke olhou o local inúmeras vezes há volta dele, com alguma tristeza.


– Saiya, ele está aqui. – Diz Koe.


Ela aparece diante dos quatro, mas de novo só Koe e Yui a vêm-na.


– Yosuke-san ela está aqui. Agora pode falar com ela.


– Ele finalmente veio. – Saiya com sorriso nos lábios.


Yosuke de novo verteu as lágrimas pelo rosto abaixo, ele lentamente começou a falar.


– Sai...ya...des....cul....pa.....-me.


Ela passa suavemente a mão pelo rosto Yosuke, apenas de não a ver ela, ele sentiu-a.


– Saiya....Naquela noite eu....


– Não importa, o que interessa agora é estas aqui.


– Ela não se importa com o que aconteceu, a sua presença aqui é tudo que ela quer. – Diz Koe.


– Está quase na hora. – Diz Yui.


Yosuke aproximou-se da janela, bem como Saiya. Os dois olharam através da janela, Yosuke é o único que consegue ver a neve a cair lá fora como há oito anos atrás e um enorme plasma com uma imagem de um coração que ia apagando lentamente.


– Saiya eu amo-te.


– Eu a ti.


– Saiya diz que também o ama.


Depois da imagem apagar-se Saiya olha para Koe.


– Ela está pronta para ir Yosuke-san.


– Saiya, eu nunca te esquecerei por nada deste mundo.


– Eu também não. – Dando um leve beijo nos lábios dele.


– Ela diz que também não.


O corpo de Saiya começa a brilha e vai desaparecendo lentamente com o passar do tempo. Ela faz uma pequena vénia de agradecimento a Koe que responde da mesma maneira.


– Ela partiu.


– Obrigada Koe. – Yosuke agradecido.


Os três jovens levaram Yosuke de novo para o lar, a responsável agradeceu a eles por terem trazido, mas de certa foram Yosuke parecia outro homem com mais vida.


– Hoje foi um dia longo. – Yui com alguma preguiça há porta do lar.


– Tens razão Yui. Acaso encerrado. Se não precisam mais de mim eu vou regressar aos dormitórios. – Takeda bocejando.


– Sendo assim vou contigo e tu Koe vens?


– Ainda não, mas não vou demorar muito.


– Ok. – Yui com sorriso. – Então boa noite, é bem provável que já não te vejas acordada.


– Boa noite aos dois.


Koe foi para o lado oposto de Takeda e Yui, vai até ao templo mais próximo das redondezas lá ela fica atenta ás vibrações do ar enquanto olha a cidade nocturna. Mas não demorou muito tempo até ela sentir uma forte vibração no ar e uma forte energia negativa atrás dela.


– Já começaste, ajudar aqueles precisam? – Uma voz feminina.


– Lucy!!! – Voltado para voz.


– Hà quanto tempo velha amiga. – Com sorriso sinistro.


Lucy aproximava-se de Koe, as mangas delas estavam manchas de sangue nos braços tinham cortes profundos como nos pulsos.


– Lucy no que tornas-te. – Koe não acreditando nos olhos dela.


– A culpa foi tua. Eu pensava que era minha amiga. – Com os olhos bem abertos.


Koe retira do bolso dela um pequeno pergaminho citando pequenos versos de forma a exorcitar o espirito de Lucy.


– Isso é inútil contra mim. – Desfazendo o pergaminho. – Tens de fazer melhor que isso.


– Impossível. – Surpreendida.


Koe aperceber que o espirito dela é muito poderoso, o odeio que ela tem em si torna-a muito poderosa.


– Não há ninguém que me pare. – Derrubando Koe num só movimento. – Desiste. – Cara a cara com ela.


Koe é levada ao passado onde revê todo o que aconteceu com Lucy de como conheceram-se e tornaram-se amigas e do desfecho macabro em pequenos flashback.


– Desculpa-me eu.... – Com as mãos no rosto.


– Eu acreditei em ti, mas tu simplesmente desprezaste-me quando precisei de ti. – A olhar fixamente para Koe. – Mas não importa. Agora toda agente vai sofre tornado os medos dos humanos em real. – Rindo em voz alta.


– Lucy por favor não faças, isso. – Koe implorando.


– Tarde de mais, já começou. – Satisfeita.


O ar tornava-se cada vez mais pesado em redor de Koe tornando difícil de respirar.


– Mas não te preocupes minha querida amiga Koe, eu me certificarei que serás a ultima pessoa a sofrer com o teu maior medo e quando isso acontecer eu estarei lá para assistir. – Num tom serio.


– Eu não deixarei que faças mal as pessoas com a tua vingança. – Um pouco ofegante.


– Assim vermos, mas lembra-te que é no final de todo, onde se faz juízo final e lá veremos que tipo espirito és na realidade.


Koe começou a sentir as palparas dos olhos pesadas e ajoelhou-se. Ela viu desfocadamente outros espíritos a trás de Lucy que também procuram vingança como ela. Também viu algumas criaturas com formas estranhas. Lucy apenas ria-se em voz alta até Koe desmaiar por completo.


– Seremos amigas para sempre, verdade? – Uma voz feminina.


– Sim.


– Prometes?


– Sim prometo.


Koe acorda sobressaltada, ela olha há volta dela e reconhece o espaço.


– Como vim parar aqui aos dormitórios. – Tentando recordar-se.


As amigas delas ainda dormiam, aqueles espíritos e criaturas estranhas fez Koe ficar muito pensativa.


– Lucy....O que aconteceu a ti eu também tive alguma culpa. Se tivesse chegado a tempo poderia teria salvo-te, mas eu....


Koe deita-se de novo na cama a pensar seriamente em Lucy.


– Tem de haver uma maneira de salvar a alma de Lucy, só assim eu poderei também descansar em paz.




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