Fanfic: O meu assaltante é um principe!

Meus pés travaram. E quando paramos bruscamente (de novo) no meio da rua a ficha caiu. Era realmente uma imensa burrice apresentar Christopher, ou melhor Chris a Maite. Eu havia esqueci completamente que a minha melhor amiga é a garota perfeita. Não, vocês não devem estar entendendo minha amiga é realmente a garota perfeita em todos os sentidos imaginaveis. Além de ser obviamente bonita, ela é educada, se confessa aos domingos depois de curtir uma boa festa no sabado (festas que eu obviamente não fui convidada), é inteligente, engraçada, genuinamente altruista e a pior parte é que mesmo que os meus namorados me deixem para ficar com ela (menos o Derick porque eu nunca apresentei um para o outro - não que ela aceitaria) você não consegue sentir raiva dela. Mas agora eu via os seus olhos brilhando para o Chris, seu rosto, seu sorriso e seu corpo. E aquilo só valia pelo fato de nada poder interromper os dois. Nem mesmo essa minha repentina cena de ciume.
Chris: Esta tudo bem contigo, Dulzita? - Ele passou a mão no meu rosto e se virou de costas para Maite agora. E tudo ficou pior. Vi os olhos dela agarralarem-se e quase pude ouvir os pensamentos dela gritando: MAS QUE BUNDA! Antes de lhe responder fiz um pequeno movimento para que eu ficasse na sua frente tapando o maximo possivel a visão de Mai.
Dulce: Sabe, Chris... - Eu ignorei a sua pergunta. Vi o sorri abrir quando havia o chamado pelo apelido. - Você sabe o significado de noiva? - O seu sorriso se desfez. Não em uma cara brava ou pensativa, mas sim no seu olhar perdido e eu pude contar os segundos que ele levou para deixar a cabeça cair alguns centimetros para o lado. Entendi como um não. - Bem, se perguntarem você responde: Eu tenho noiva, ok? - Ele botou a cabeça no lugar de novo e acentiu. Suspirei e propositalmente me pus no mesmo lugar que estava antes: entre seus braços. Ele pareceu feliz com aquilo e o dificil era admitir que eu também.
Mas quando voltamos a andar e chegamos mais perto do campo de visão de Maite seus olhos não brilharam tanto. Muito eu ainda tinha que explicar para ela. Mas inicialmente eu os apresentei.
Dulce: Olá, Mai. - Eu a cumprimentei sem sair do meu lugar um pouco mais rude, talvez, do que como a cumprimento todo dia. Ela soprou pela boca um pouco aberta um "oi, dul" Eu entendi que podia proceguir com as apresentações. - Este é um novo morador lá de casa, Chris essa é a Mai, minha colega de trabalho e melhor amiga.
Chris: Prazer em conhece-la, Maite. Posso chama-la de Mai, não posso?? - Ele esticou seu braço (logicamente o que não estava preso a mim) e a pegou pela mão. Como sempre muito educado. Eu estava me acostumando com isso, na verdade estava começando a achar irritante o jeito como as outras pessoas o achavam estranho por ter educação. Maite mexeu a cabeça, eu não havia entendido se era um sim ou qualquer coisa parecida mas da sua boca ainda meio aberta saiu baixar palavras:
Maite: Sr. Chefe quer que você ponha o uniforme assim que chege, Dul. - Aquilo no momento me parecia normal, algo do nosso cotidiano. Eu vinha brigada com Sr. Chefe e não botava o uniforme até ele me dizer que eu podia sair mais cedo as sextas feiras. Mas depois de um minuto sua frase não me era tão normal. Sob a voz da Maite na minha cabeça um voz de demonio dizia bem baixinho : Saia e me deixe a sós com esse pedaço de mal caminho.
E por algum motivo realmente besta eu largue o seu braço e me dirigi sem olhar para trás até um pequeno banheiro nos fundos da lanchonete...
E quando vi a porta fechar o banheiro escura voltou a ser meu quarto no hospital. Eu ainda estava amarrada e não morta, não entiquetada como os corpos no necroterio. Como antes não amiga nenhum parente chorando ou até mesmo presente.  Antes mesmo que voltar a sentir os sentidos do meu corpo agora um pouco menos adormecido eu corri os olhos para a minha ultima visão. O simples vaso de flores. Meus olhos anciosos o procuraram pelo quarto sobre todas as areas planas que ele poderia estar. Aquelas simples flores eram a prova que tudo havia realmente acontecido do jeito que eu sei que aconteceu. Mas eu não o achei. Pensei que uma lagrima tinha escorrido dos meus olhos, mas a mesma não havia caido do corpo palido, maduro e doente e sim no rosto da garota que eu fora a 26 anos atrás.
O remedio não tianha sido forte o suficiente, eu comecei a pensar, para apagar o sonho, ou lembranças (não sabia mais dizer o que eram) que completavam a minha mente. Mas eu sorri quando novamente a enfermeira me espetou com a sua agulha e eu senti os olhos ficarem moles. Pela minha boca as palavras simplesmente sairam fracas e quase sem som: Estou voltando, meu amor... D.M
to be continue...
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