Fanfic: Brincando com Fogo *AyA* Adaptada (Terminada) | Tema: Alfonso e Anahí

Alfonso podia apenas olhar para a visão atordoante. Usando apenas uma diáfana camisola transparente que nem sequer chegava ao final das coxas e um sutiã apertado, onde se viam os seios ameaçando saltar a qualquer momento, se ele tivesse sorte, lá estava a deusa palpável, bem ao alcance de suas mãos.

Velas ardiam sobre a penteadeira e sobre o criado-mudo.

E na cama, um depilador elétrico ainda ligado na tomada.

Não era um vibrador. A caixa da Prazeres Culposos caiu no solo quando ela se levantou e um bombom rolou.

- Desculpe-me, pensei que você... - Alfonso não conseguia tirar os olhos do aparelhinho elétrico.

- O quê? - Anahí seguiu a linha de visão dele. - Não me diga que achou que eu estava me divertindo sem você!

E ela chupou o chocolate grudado e, cada um dedo. Alfonso pôde, sem dificuldade alguma, imaginar aquela boca encaixando-se em alguma coisa mais...

Anahí estava fazendo aquilo de novo: tentando fazê-lo sucumbir primeiro, antes dela. E quase conseguiu.

"Como ele podia ser tão idiota?"

- Peço-lhe desculpas por tê-la interrompido.

Ele fez menção de se retirar, mas Anahí se contorcia, voluptuosa, sem constrangimento algum pela camisola transparente, por sua quase nudez.

- Não se vá tão rápido...

- Tenho de voltar ao trabalho.

"Lembre-se de que você prometeu a... a..." Que coisa, qual era mesmo o nome de sua irmã? Anahí meneou a cabeça.

- Desista, Poncho. Você me quer.

Ele tentou sair, mas seus pés não obedeceram ao comando do cérebro.

Anahí se mexeu para mais perto do ataque. A respiração dele estava opressa. Sentia dificuldade em respirar. Ela o sufocava. O perfume das velas embotava seus sentidos.

Alfonso cambaleou. Anahí deu um passo adiante, passando a língua sobre os lábios.

Numa atitude mais que ousada, Anahí pegou as mãos dele e colocou-as sobre suas próprias costas, forçando-o a abraçá-la forte.

- Tem certeza de que não quer fazer amor comigo? Alfonso lutava por ar. Ali estava uma serpente venenosa pronta para dar o bote.

Que Deus tivesse piedade dele, mas aquele corpo magnífico encostado contra o seu era macio e firme ao mesmo tempo. Irresistível.

E foi então que decidiu que a falta de sangue cruzado entre os dedos mínimos dele e de Lisa seria prova suficiente, apresentada em qualquer corte judicial, como não sendo um acordo obrigatório.

No chão do quarto, os bombons de chocolate da loja Prazeres Culposos jaziam espalhados, e as velas aromáticas ardiam pelo aposento inteiro, que mais parecia um santuário do que quarto de dormir.