Fanfic: Brincando com Fogo *AyA* Adaptada (Terminada) | Tema: Alfonso e Anahí

- Só se você contar que trocamos um único beijo. Acho que ambos sentimos o mesmo. Era como beijar um irmão. Decidimos que gostávamos de ser amigos, em vez de namorados.

- Ótimo. Detestaria ter ciúme de meu cunhado.

Alfonso depositou o copo de cerveja em cima da mesa e segurou os seios firmes de Anahí, roçando os polegares nos mamilos.

Ela ficou tão excitada com as sensações que experimentava por todo o corpo que não percebeu que seu copo se inclinou. Quando deu-se conta, era muito tarde para segurá-lo, e acabou por despejar toda a cerveja sobre o peito. Arfou quando o líquido gelado atingiu sua pele quente.

- É uma vergonha desperdiçar cerveja! - brincou Alfonso.

E puxou-a para si até que ela o encarasse, as pernas cruzadas sobre ele. Alfonso beijou com carinho cada um dos seios, lambendo o líquido derramado. Anahí arqueou as costas, e suas mãos agarraram os ombros dele.

Ela se aproximou da evidente excitação masculina, esfregando-se nela. Cerrou as pálpebras, saboreando aquele momento único

- Abra a boca - ordenou Alfonso. Anahí obedeceu sem demora.

- Morda. - E ele apresentou-lhe uma trufa de chocolate.

Ela mordeu. Deus, como era bom! Trufa recheada de morango. Sexo e chocolate. Não havia nada melhor do que aquilo.

Alfonso a trouxe para mais perto, massageando-lhe o pescoço, movendo-se em direção à boca até que a beijou com ardor.

Sua língua procurava e capturava a dela. O sabor era doce, tinha gosto de chocolate quente...

Jatos de água borbulhante surgiram quando ele apertou um botão. A água corrente veio em direção dela aos borbotões. Alfonso ergueu-lhe os quadris, e o líquido atingiu-a entre as pernas, massageando e fazendo cócegas em seu ponto feminino mais sensível.

Anahí gemeu de modo idêntico ao de uma gata no cio.

- Lembre-me de sempre termos uma banheira de hidromassagem à disposição. Ela tem uma intensidade incrível, que é sexualmente estimulante.

-Concordo. Esse será nosso pacto: hidro em todas as ocasiões.

- Combinado.

Alfonso pegou um preservativo quando as bolhas de sabão cresceram em volta deles.

Anahí escorregou por cima dele, tomando-o dentro de seu corpo.

A fricção dos quadris de Alfonso e a água levaram-na a um intenso e rápido clímax. Ele, pelo visto, tinha gostado também, porque atingiu o auge segundos depois.

Quando seus olhares se encontraram, ambos sorriram. Um sorriso de alegria e ternura, que logo se transformou em risada descompassada e convulsa. Havia bolhas por toda parte.

Alfonso desligou os jatos.

- Sabe, Poncho, de todas as vezes que me satisfiz com você, acredito que esta foi a mais avassaladora, a mais retumbante.

- Para mim também. Creio que seja um ajuste de controle entre nós, uma vez que atingi o ápice alguns segundos depois de você.

- Duvido que seja isso. Em minha opinião, isso se deu porque sou uma voyeur. Homens peludos sempre me excitaram muito, e nesse quesito você é o máximo! Seus pêlos molhados acentuaram-se, e minha libido foi aguçada ao extremo.

- É bom saber. - Deu-lhe um beijinho na ponta do nariz. - Quando você brigar comigo, vou me depilar inteirinho.

- Você não ousaria!

- Ousaria, sim - murmurou, sorrindo e empurrando a cabeça dela para baixo da água. 

Quando Anahí voltou à tona, divertida, viu que Alfonso pusera de propósito as duas pernas peludas e molhadas sobre a borda da banheira.

- Não vai me dizer que quer repetição! - perguntou ela, cheia de malícia.

- Não neste exato segundo. Estou morrendo de fome. E você? Faminta?

- Muito.

Alimentaram um ao outro com fatias de presunto e frango, e quando as bolhas de sabão se dissiparam, ela imaginou se aquele momento poderia durar para sempre.