Fanfic: O Poder da Paixão - Adaptada ( Vondy)

PRÓLOGO

Sete anos atrás.
- Achou que eu o deixaria ir embora assim, Christopher?
Ele se deteve. Era isso ou correr o risco de cambalear devido ao impacto do som daquela voz, daquele desafio. Daquela presença.
Dulce estava ali, e a julgar pela direção de onde vinha sua voz, em sua cama.
Então era por isso que ele havia ficado tão agitado logo que entrara na mansão. Tinha sentido sua presença, apesar da lógica insistir em lhe dizer que aquele era o único lugar onde ela não poderia alcançá-lo.
Mas ela já havia conseguido fazê-lo em todos os outros lugares. Por que ele havia acreditado que existia algum lu¬gar fora do seu alcance, da sua persistência? Do perigo de sua invasão?
Ele manteve os olhos, que nada enxergavam, voltados para baixo. Fora somente porque eles estavam focados lá, cravados nas imagens internas que mantinha dela, que ele não a havia visto em carne e osso assim que entrara no quarto.
De nada adiantou. Não era preciso que ele a visse para que seu feitiço o envolvesse, transformando o homem de 28 anos que lidava diariamente com magnatas derrotados, e somava seus bens às suas conquistas, no idiota que ela havia escravizado desde o primeiro momento em que ha¬via posto os olhos nela...
Ya Ullah, como ela havia conseguido entrar lá?
Certamente havia ludibriado seus homens. Talvez até seduzido-os. O que mais poderia tê-los feito correr o risco de sofrer as conseqüências de sua fúria?
Sua mente foi tomada por imagens de Dulce roçando seu corpo no de outros homens antes de correr de volta para ele, jogar-se em seus braços e reiterar o seu desejo e amor por ele, acabando com qualquer resquício de coerência por parte dele com a força de sua fome insaciável, indiscriminada.
E lá estava ela, agora, jogando com a intensidade da fome dele, de sua inevitável rendição, a despeito de toda razão e orgulho.
- Não sabe que não posso deixá-lo? Não posso, ya habibi.
Ouvi-la chamá-lo de meu amor em meio a uma súplica ofegante e trêmula foi a gota d`água para Christopher. Ele ce¬deu e olhou para ela. Sabia que não deveria tê-lo feito.
Ela estava esparramada sobre sua cama, usando uma lingerie criada para transformar os homens em idiotas movidos a testosterona. Seu cabelo sedoso castanho, cor de mel, caía sobre os ombros delgados, e suas pernas in¬termináveis estavam ajeitadas numa pose calculadamente recatada para fazer com que ele desejasse se lançar sobre ela, afastá-las e erguê-las sobre seus ombros, para então mergulhar naquilo que elas tão exasperantemente fingiam proteger: o centro ardente de sua feminilidade.

Bom gente, meu nome é Rebeca, espero que vocês gostem da historia, assim como eu gostei!!

Posto mais se comentarem!