Fanfics Brasil - Capítulo 3 No Matter What

Fanfic: No Matter What | Tema: Papa Roach


Capítulo: Capítulo 3

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       Faltavam duas semanas para o meu aniversário, eu e o Jacoby estávamos cada dia mais próximos e apaixonados, o encontro dos meus amigos do colégio com o Win e o Ez tinha sido engraçado e muito legal. Foi muito bom ver meus melhores amigos juntos e o melhor de tudo é que nós passamos a sair todos juntos depois disso.


       Naquele dia o Jacoby iria me buscar no colégio - o que não era novidade, já que pelo menos três vezes por semana ele ia me buscar pra gente almoçar. Eu fiquei pensando nele durante toda a manha - outra coisa que não era novidade - e quando, finalmente, o sinal bateu eu já tinha guardado meu material, então eu me despedi dos meus amigos e sai quase correndo. Eu tinha acabado de terminar de descer as escadas e estaca virando a esquininha quando eu trombei em alguém.


       - Descu... - eu comecei e logo completei - Ahh, é você - eu falei, quando eu vi que eu tinha trombado com o Dani.


       - Ahmm Gabi posso falar com você?


       - Olha, eu to meio na correria hoje, meu namorado tá me esperando lá fora, tem como essa conversa ser outro dia?


       - Não, tem que ser hoje mesmo - ele disse, caminhando ao meu lado, já que eu tinha começado a andar antes mesmo dele responder - Da pra parar e me escutar um minuto? - ele perguntou, segurando o meu braço e parando.


       - Daniel eu já disse que eu to atrasada - eu disse, irritada - fala logo, então - eu completei. Nós estavamos na calçada já, um de frente pro outro.


       - Eu nem sei por onde começar - ele disse.


       - Então pensa, ai quando você descobrir você vem e me fala. Pode ser?


       - Você podia ser menos grossa?


       - Olha eu to atrasada, meu namorado tá me esperando e você fica me atrasando mais ainda e você ainda quer que eu seja simpatica?


       - Só um pouquinho, sabe - ele disse.


       - Tá, não vou fala nada. Assim eu não vou ser grossa nem simpatica, melhor?


       - Melhor - ele disse - Bom, lembra daquele dia que eu perguntei se você estava namorando e tals e eu me interrompi no meio da frase? - ele perguntou e eu afirmei com a cabeça - Então o que eu queria dizer era que eu nunca imaginei você namorando ninguém além - ele respirou fundo - além de mim - ele completou e eu fiquei parada, olhando para ele de boca aberta durante uns minutos. - Fala alguma coisa, Gabi.


       - Olha Dani, eu não vou falar que eu nunca senti nada por você, porque eu senti mais isso foi antes de conhecer o Jacoby, meu namorado. Agora eu sou completamente apaixonada por ele.


       - Você gosta mesmo dele, não é? - ele me perguntou, olhando profundamente nos meus olhos.


       - Sim - eu disse, sorrindo pra ele - olha Dani, eu sinto muito, mesmo. 


       - Eu sei - ele me abraçou e depois foi andando de costas - até mais Gabi e sabe né? Quando você se cansar desse idiota eu estou aqui pra você - ele completou. Ele virou e continuou andando. Eu suspirei e me virei, começando a andar e foi ai que eu vi o Jacoby.


       Ele tava olhando pra mim com uma cara estranha e eu logo percebi que ele tinha me visto com o Dani


       - Oi Jake - eu o cumprimentei indo abraçá-lo.


       - Quem era aquele?


       - Era o Dani - eu respondi.


       - Dani?


       - É... Ele falou que precisava falar comigo, só.


       - Eu ouvi o que ele disse.


       - Então você também ouviu que eu sou completamente apaixonada por você, né?                             


       - Ouvi, mais eu acho que você estaria melhor com ele do que comigo, sabe? Ele é da sua idade e tals e... [n/a: meio Edward Cullen, mas... ausausaushshu]


       - Owww - eu o interrompi - nada disso, eu amo você e não ele. [n/a: meio Bella Swan uhsauhauhsauhsauh]


       - Mais você mesmo disse que já sentiu algo por ele e isso quer dizer que você pode estar apaixonada por ele e mesmo se não estiver tem algo nele que te chamou atenção e pode te conquistar de novo.


       - Olha, para com isso - eu disse, lentamente, tentando manter a calma - eu AMO você, e ninguém vai dizer o contrario, muito menos você, entendeu? Eu achei que gostava do Dani há muito tempo, antes de te conhecer, beleza? Eu realmente não sinto nada por ele ou por qualquer cara que não seja você, ok? Estamos entendidos? - ele acenou com a cabeça e eu completei - beleza, então para de dar piti.


       - Eu não tava dando piti, só estava expondo os fatos, ok?


       - Fatos errados.


       - Pode até ser, Gabi, mais você tem que pensar nisso, sabe? Eu sei que você me ama e eu sei que te amo, muito, mas ahh eu sei lá mais aonde eu queria chegar.


       - Melhor assim. Agora chega desse assunto que já me irritou.


       - Tá - ele disse, pegando minha mão e começando a caminhar em direção a moto dele.


       - Aonde a gente vai? - eu perguntei.


       - Não sei, onde você quer ir?


       - Pode ser naquele restaurante japonês que tem ali perto de casa.


       - Então vamos - ele disse. Subimos na moto e fomos almoçar. Foi bem tenso aquele almoço, ambos estávamos absortos em nossos próprios pensamentos, mal conversamos naquele dia. Eu realmente queria que o Dani não tivesse me falado aquelas coisas, naquele momento. Aquilo estava estragando meu dia com o meu namorado. Depois de almoçarmos a gente passou na minha casa pra eu pegar umas coisas e depois ele me deixou na casa do Win e do Ez, já que eu iria dormir lá até o fim de semana, quando eu e o Jake iríamos viajar para a cidade dele, onde iria ter um show da banda dele junto com o Avenged Svenfold (*-*).


       É claro que eu omiti aos meus pais o fato de que eu e o Jacoby iríamos sozinhos, já que os meninos não poderiam ir conosco, por já terem programado uma viagem á casa dos pais do Ez.


       Assim que entramos na minha casa, eu subi pra fazer minha mala que eu iria levar para a viagem. Eu tirei os livros daquele dia da minha mochila e coloquei os de sexta. 


      Quando eu terminei de arrumar minhas coisas eu me virei e dei de cara com o Jacoby. Ele me abraçou beijou o topo da minha cabeça e disse que me amava que só tinha dito aquelas coisas porque realmente ele pensava que achava que era o melhor pra mim, mas que se eu deixasse ele, ele iria sofrer muito. E me pediu desculpas por tudo. Eu disse que o amava também, que apesar de já ter gostado do Dani isso era coisa do meu passado, que meu presente e meu futuro eram ao lado dele, Jacoby.


        Ele me beijou, deu um sorriso, pegou minha mala e começamos a descer a escada. Ele me deixou na casa dos meninos e foi para o ensaio da banda dele.


      - Tá tudo bem, Gabi? - o Win perguntou.


      - Mais ou menos - eu respondi. Ele arqueou uma sobrancelha e eu contei tudo o que tinha acontecido mais cedo.


      - Ele tá inseguro, amor, só isso - ele me disse - o Jacoby te ama demais, sabe? E depois de tudo o que aconteceu com a Kelly [n/a: hahaha tinha que colocar o nome dala :) obs: é a esposa do Jacoby] ele ficou muito mal até te conhecer.


      - Vocês nunca me contaram o que aconteceu, exatamente - eu disse


      - Você sabe que ele era uns seis anos mais velho que ela, né? - ele perguntou e eu afirmei - Isso foi há cinco anos, ela era amiga da irmã dele, eles ficaram e depois de um tempo começaram a namorar.


      - Tá, disso eu já sabia.


      - Calma - ele disse - depois de um ano que eles tavam namorando ela chegou nele e disse que ele era velho pra ela, que ela queria curtir e conhecer alguém da idade dela. E ela era só seis anos mais nova que ele e você é, tipo, dez anos mais nova. Ele tá muito inseguro em relação a isso, sabe? Que você descubra que ele é muito velho pra você e deixe ele.


      - Mais eu amo ele, será que ele não entende? Que mesmo que todo mundo fosse contra, por causa da nossa idade, eu iria ficar com ele, porque ele é o amor da minha vida? Que, eu até posso ser muito nova, como meus parentes mesmo falaram, mais eu amo o Jacoby.


      - Como assim? Os seus parentes falaram?


      - Meus pais falaram pros meus tios e pros meus avós que eu to namorando, falaram que ele era mais velho e tudo. Ai ta todo mundo, tirando os meus pais, contra o meu namoro com ele por ser mais velho que eu.


      - Você falou isso pro Jacoby?


      - Não, minha mãe me falou isso hoje de manha, antes de me deixar na escola e eu não tive tempo de falar pra ele e depois de tudo o que aconteceu eu não vou falar nada não. Já pensou? Ai que ele vai ficar mais convencido que eu vou deixá-lo e ai ele vai querer terminar comigo sendo que o que eu mais quero é envelhecer ao lado dele.


      - Acho que você vai ter que contar pra ele, Gabi.


      - Por quê?


      - Sua festa, lembra? Seus familiares vão estar lá, não vão?


      - Merda - eu disse - vão sim. Depois da viagem eu conto pra ele.


      - Mais conta mesmo, pra ele ir se preparando emocionalmente, beleza?


      - Vou contar sim - eu disse - Vamos fazer o jantar pra eles? - eu perguntei e ele assentiu. O Win tinha uma loja de roupas perto de casa e como hoje tinha sido de pouco movimento o dia todo ele deixou o vendedor sozinho lá e tinha vindo ficar comigo. 


      Nós fizemos macarrão com molho branco e frango assado, comidinha de domingo, mas... 


      Nós estávamos sentados no sofá terminando de assistir um filme quando o Ez chegou, ele deu um selinho no Win e um beijo no topo da minha cabeça, com ele sempre fazia quando ele chegava em casa e nós dois estávamos em casa. Ele sentou no sofá, ao lado do Win, já que eu tava na poltrona. Eu contei pra ele o que tinha acontecido naquele dia e o Ez disse quase a mesma coisa que o Win. Eu estava ficando frustrada, será que o Jacoby não sabia que eu era apaixonada por ele? Será que ele não sabia que ele era o único que me fazia sorrir só com um simples bom dia? 


      Ele chegou, me abraçou e me beijou, cumprimentou os meninos e se sentou na poltrona ao lado da minha. Logo depois nós fomos jantar, ele ainda estava estranho, menos do que estava na hora do almoço, mais não era o Jacoby de sempre, brincalhão, falante. Ele sempre falava de como tinha sido o ensaio, se ele tinha começado uma música e hoje ele ficou calado, fazendo comentários casuais e ocasionais.


      Nós colocamos os colchões na sala e ficamos sentados neles, enquanto os meninos sentaram no sofá. Nós nos sentamos próximos, mais eu sentia que ele tava distante, mesmo enquanto nós conversávamos.


      - Jacoby, você tá bem? - eu não aguentei e perguntei.


      - Mais ou menos, Gabi - ele me respondeu - Eu ainda to pensando naquilo de mais cedo.


      - Olha, os meninos me contaram o que aconteceu com a Kelly. Para com isso - eu o repreendi quando ele fuzilou os meninos com os olhos - Eles só queriam me fazer entender o porque você tinha dito aquilo. E eu entendi, apesar de não acreditar que você ache que eu vou fazer com você o mesmo que aquela retardada fez. Eu te amo, sabe? Eu nunca tinha gostado de ninguém assim, do jeito que eu gosto de você. Quantas vezes eu vou ter que dizer isso? Pra sempre? Agora, se isso for um desculpa pra terminar comigo, beleza, fala logo que essa história já encheu e...


      - Eu te amo também, Gabi. Eu só tenho medo que você se de conta da nossa diferença de idade, que você ache que eu sou velho demais pra você, que você queira alguém da sua idade. Eu tenho medo disso, porque eu te amo muito e eu não iria aguentar se você, depois de um tempo que nós estivéssemos juntos, terminasse comigo. 


      - Olha, eu não sou aquela idiota - eu disse.


      - Eu sei - ele disse - me perdoa? Eu fui um idiota hoje, o dia inteiro.


      - Só se você nunca mais tocar nesse assunto - eu disse.


      - Tá, nunca mais - ele beijou os dedos, que formavam um X e eu ri, porque eu fazia muito isso... quando eu era criança.


      - Ahhhhhh eu sabia que vocês iam resolver isso - o Win disse, quando o Jake me beijou.


      - Vocês se amam muito pra deixar algo atrapalhar o namoro de vocês - o Ez completou.


      Depois disso o Jacoby voltou ao normal dele. Ele me contou que aquele foi um dos piores dias pra ele, pois ele tinha ficado de péssimo humor o dia todo, tinha brigado com todos os meninos da banda, até que ele contou o que tinha acontecido pra eles. Depois disso eles tinham ensaiado a música "She loves me not" e que ele tinha terminado uma música, chamada "What do you do?" e só faltava fazer o arranjo.


      Nós conversamos mais um pouco e eu fui dormir, já que eu tinha que ir pra escola no dia seguinte.


      Quando eu acordei, nós estávamos de conchinha, mais uma coisa a qual eu tinha me acostumado. Já que o Jacoby estava morando com os meninos e toda vez que eu ia dormir na casa deles a gente colocava os colchões no chão e dormíamos lá. E sempre que eu acordava estávamos de conchinha.


      Eu levantei e fui tomar banho e me arrumar. Quando eu voltei pra sala, o Jacoby já tinha levantado e tava colocando o jeans, eu fui lá e o beijei.


     - Bom dia, amor - eu disse.


     - Bom dia - ele me cumprimentou e depois eu fui pra cozinha fazer nosso café da manha. Quando ele entrou na cozinha eu tava terminando de fazer o café. Ele foi fazer um sanduíche pra mim e outro pra ele, ele já tava terminando quando o Ez entrou na cozinha.


     - Bom dia - ele disse.


     - Bom dia - Jacoby e eu dissemos ao mesmo tempo. Ele pegou uma xícara, se serviu de café e foi fazer uns lanches pra ele e pro Win. Quando eu e o Jacoby terminamos nosso café eu fui até a geladeira e peguei o suco de laranja que o Win sempre preparava pra mim. 


     - Vamos? - ele me perguntou.


     - Vamos - eu disse e me despedi do Ez.


     Nós fomos de carro pro colégio - outra coisa que tava virando uma rotina, o Jacoby dizia que assim dava pra gente conversar, coisa que na moto não dava.


     - Preparada pra viagem amanha? - ele me perguntou.


     - Preparadíssima - respondi, animada e a gente riu - sério, eu não vejo a hora de viajar com você, ver sua banda e o Avenged tocando juntos e tals.


     - Só não vá se apaixonar pelo The Rev.


     - Ahhhhh eu tenho uma paixão secreta por ele, já te disse - eu disse, rindo.


     - Ahh - ele fez cara triste, brincando comigo - se for assim, eu não vou te apresentar pra ele - ele disse e eu fiz biquinho.


      - Ahh, nãããããão, você tem que apresentar ele pra mim.


      - Ai o que eu não faço por você.


      - Eeeeeeeeeee - eu gritei - vou conhecer o Jiiiiiiiiimmy - eu disse e o Jake riu.


      - Aff Gabi, você fala como se o Jimmy fosse melhor que o Tony.


      - E não é? - eu disse, zoando ele - o Jimmy é perfeito, o melhor baterista da atualidade.


       - Mais o Tony tem estilo próprio, enquanto o Jimmy...


       - Não se atreva a falar mal do Jimmy, Shaddix.


       - Só se você não falar do Tony.


       - Combinado.


      - Combinado - ele disse. Eu estava muito feliz, nossa relação estava voltando ao normal, ele sabia que eu estava brincando quando eu falava do The Rev. Quando nós chegamos à minha escola ele me deu um selinho e eu desci do carro. Subi e fui ao banheiro e logo depois fui pra sala pra ver a cena que eu via todas as manhas desde que eu entrei nesse colégio – o Beto e a Dani se pegando. 


       - Aff de novo não! – eu disse – que droga vocês dois, não tem outro lugar pra fazer isso, não?


       - Aiai Gabs, eu pensei que agora que você ta namorando você iria ficar menos rabugenta e deixar a gente em paz – o Beto disse, suspirando.


       - Ai amores, eu nunca vou deixar vocês em paz, eu vou ser o carma de vocês pra sempre – eu disse rindo.


       - Que droga Gabs, eu já sabia disso, mais não precisava falar – ele disse, fingindo estar triste. Nós três rimos. 


       - Beto, amor da minha vida, enche minha garrafinha, por favor? – a Dani pediu, olhando pra mim.


        - Ahh, amor, sério?


        - Sério – ela disse, fazendo biquinho.


        - Tá bom, tá bom – ele deu um selinho nela e pegou a garrafinha.


        - Enche a da Gabi também – ela disse, piscando inocente (ela sabia que ele odiava encher garrafinhas). Ele saiu bufando e nós duas rimos – Agora dona Gabriela, me conte o que tá acontecendo de errado, porque esse olhar não me engana.


        Droga, eu tinha esquecido que a Dani me conhecia como ninguém, aliás, não só a mim, mas a todas nós. Era ela que sempre reparava em quem tava triste e descobria o que havia de errado.


         - Ai Dan, o Jake me viu conversando com o Dani – eu disse e contei, resumidamente, pois o Beto devia estar voltando a qualquer momento, o que tinha acontecido no dia anterior até a manha de hoje.


         - Sei – e ela não pode completar, pois o Beto chegou com as garrafinhas. Ele olhou pra gente e, apesar de ser mais lento, ele percebeu que tinha algo errado e eu tinha contado pra Dani.


         - O que aconteceu? – ele perguntou – Aquele idiota fez algo contra você?


         - Não amado, foi o Dani que só aparece pra ferrar minha vida – eu disse – Mais eu não quero falar sobre isso mais.


         - Tá – ele concordou. Eu olhei pra Dani e sorrimos. O Beto sempre perguntava o que estava de errado, mais sempre se contentava com um ‘To bem’ ou ‘Não quero falar sobre isso’. Nós três começamos a conversar sobre uns filmes que a gente queria assistir. Nós estávamos combinando de ir pra minha casa pra assisti-los, como da ultima vez. A gente queria assistir “O Besouro Verde”, “Capitão América” e o “Homem de Ferro”.  


         - Então tá combinado, sexta que vem a gente vai pra minha casa e assiste aos filmes – eu disse.


         - Beleza – o Beto disse – quando o resto do povo chegar a gente avisa.


         - GAAAAAAAAAAAAABS – o Mi chegou, gritando e vindo me abraçar – VOCÊ VAI COMIGO NÃO VAI?


         - Aonde, meu filho? – eu perguntei, não entendendo nada.


         - NO SHOW – ele continuou gritando.


         - DE QUEM? – agora quem tava gritando era eu.


         - DO ESCAPEEEEEEEEEE.


      - MAAAAAAAANO, MENTIRA QUE ELES VÃO VIR PRO BRASIL! EU VO VER O CRAIG? E O MAX? E O BRY? O KEV? E O ROB? AAAAAH EU VO MORRER.


         - Sabia que você iria comigo – ele disse.


         - Mais claro que eu vo – eu disse – não perderia esse show por nada. Quando é?


         - Dia 23 de Dezembro.


         - Já começou a vender os ingressos?


         - Já sim – ele disse – eu vo comprar o meu ingresso amanha.


         - Putz, amanha não dá pra eu ir – eu disse – eu vo viajar com o Jake.


         - Quer que eu compre o seu ingresso?


         - Queeeero – eu disse – Quanto é?


         - R$ 50,00 a meia.


         - Compra o meu e ai segunda eu te do o Money, beleza?


         - Belezinha, Gabs – ele disse – e me da a sua carteirinha também, para eu comprar a meia.


         - Ok – eu disse – Ow, semana que vem a gente vai pra minha casa, vamos vocês dois ae?


         - Assistir filminhos? – a Lu perguntou.


         - Sim, senhorita – o Beto confirmou.


         - Vamos sim – a Lu respondeu – Né, Mi?


         - Opa, claro que sim. 


         - Agora só falta avisar a Bia, a Duda e... – eu disse, com um olhar maligno.


         - E? – os meninos perguntaram ao mesmo tempo.


         - Nãããão – a Dani falou.


         - Sério? – a Lu completou.


         - Aham – eu disse, concordando.


         - Quem vocês vão chamar criaturas de Deus? – o Beto perguntou, entrando em desespero.


         - E eu já to curiosíssimo – o Mi falou, fingindo cara de desespero.


         - Pensem, meninos, quem é a única que não tem namorado? E quem é a única por quem nós podemos fazer algo?


         - Vocês vão chamar o Gu? – o Mi perguntou.


 - Claro que sim – eu respondi, sorrindo.


 - Não acredito – o Beto disse, rindo também,


 - Caracas vocês são doidas – o Mi disse.


 - Claro que não, Mi – eu disse – a Duda é apaixonada pelo Gu e o Gu é apaixonado pela Duda. Só que ela acha que ele pensa nela só como amiga e ele não têm coragem de falar o que sente. Então, eu resolvi dar um empurrão, não aguento mais ver minha amiga sofrer por causa disso.


 - E ai você resolveu bancar o Cupido? – o Beto perguntou – Gabi, minha amiga, isso não vai dar certo.


 - Vai sim, senhor Roberto e sabe por quê?


 - Por quê?


 - Porque eles se amam – eu disse, fazendo coração com as mãos.


 - Você é tão romântica, Gabi.


 - Eu não – eu disse, constrangida – só quero ver minhas amigas felizes.


 - Outra coisa.


 - Fale Beto.


 - O Pedro vai vir pro seu niver.


 - Acho que vai. Eu o chamei e pedi pra Bia falar com ele. Por quê?


 - Só pra saber.


 - Então tá – eu disse – Ah! Ninguém conta pra ela que o Gu vai, senão ela não vai.


 - Beleza – eles responderam.


Depois de uns minutos as meninas chegaram e nós falamos pra elas que a gente tava pensando em ir pra minha casa e elas falaram que iriam. Agora era só chamar o Gu e deixar as coisas rolarem. Mais eu só iria me preocupar com isso depois da minha viagem com o Jacoby. 


 




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Autor(a): gabsmota

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