Fanfics Brasil - UM: Minha aventura começa O Caçador de Piratas

Fanfic: O Caçador de Piratas | Tema: Piratas do Caribe


Capítulo: UM: Minha aventura começa

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— Içar velas! — gritei para os marinheiros, que preparavam o Gato do Mar para partir.


Meu nome é William Lubber, sou caçador de piratas e estou levantando âncora no dia de hoje, treze de setembro de 1723, com a missão de caçar e capturar Arabella Drummond, uma pirata vadia, perversa e maligna.


Sendo assim, equipei meu navio, o Gato do Mar, como se fosse um navio de guerra e tenho uma tripulação de oitenta bravos marinheiros sob meu comando, que juraram livrar os mares da praga da pirataria. Espero que o Gato do Mar demonstre ser igualmente capaz na batalha, caso encontremos Drummond. Duvido que ela vá perder tempo com porras de negociações.


Meu objetivo principal é recuperar os tesouros roubados por ela. A propósito, consegui um mapa de um marinheiro, em Boston, que afirmava ter navegado com Drummond. Parece ser um mapa do tesouro, mas está faltando uma parte do mapa, uma parte essencial, que estou determinado a encontrar. Fui informado de que aquela vadia fora vista rumando para o sul. Acredito que seguirá para o Caribe, passando pela Carolina do Norte.


Estou satisfeito comigo mesmo. Minha tripulação é ótima. Meu novo criado de camarote está esfregando o convés para evitar que as tábuas encolham e deixem passar a água. Todos trabalham com muita empolgação, fazendo com que o Gato do Mar navegue até seu destino.


Deixei o convés com o Contramestre e fui para a cabine, onde eu costumava passar a maior parte do tempo. Em cima de minha mesa havia cartas de navegação, telescópios e lunetas, uma lupa, compassos, um pacotinho com moedas e uma carta aberta, enviada por meu amigo Samuel Shute, que é Governador-Geral das Províncias da Baía de Massachusetts e de New Hampshire, na Nova Inglaterra. Ele me ajudara com a permissão da solicitação de Licença para minha missão, e sou muito grato por isso. A carta dizia:




George, pela graça de Deus, Rei da Inglaterra, Escócia e Irlanda, Defensor da Fé etc., trava uma Guerra aberta e declarada contra os piratas, e como o Senhor enviou a mim uma Solicitação de Licença para armar, prover e equipar o Navio Gato do Mar como Embarcação de Guerra contra os Inimigos de Sua Majestade, Eu, por meio desta, permito e concedo essa Solicitação, autorizando o Capitão Lubber, o referido Gato do Mar e sua Tripulação, a atacar, combater, capturar, matar, eliminar e destruir quaisquer piratas, em qualquer Local onde porventura os encontrar, e apoderar-se de seus Navios, Embarcações e Bens, e, em particular, perseguir a maléfica Mulher Pirata, Arabella Drummond, e sua Tripulação de Cães sarnentos e implacáveis até os confins da Terra e mais além, se necessário, para executar a Ordem de Sua Majestade e capturar o Navio Aventureiro Audaz, de Arabella Drummond, com todos os seus Tesouros e Bens. Ordeno ainda, por meio desta, a todos os Governadores e Comandantes-em-Chefe de quaisquer Territórios de Sua Majestade, suas Ilhas, Províncias ou Plantações aonde chegar o portador desta Licença, o Capitão William Lubber, e a todos os Almirantes e Comandantes dos Navios de Guerra de Sua Majestade que porventura o encontrem em Alto-Mar, e a todos os Oficiais e Súditos dos amigos e Aliados de Sua Majestade, que permitam que o dito Capitão e o dito Gato do Mar, sua Tripulação e os Espólios que ele possa ter tomado, passem livremente e sem Obstáculos, e que lhes deem toda a Assistência e Proteção que possa ser necessária. Esta Ordem deve vigorar pelo Espaço dos próximos Quatro Anos, e não depois. Concebida pela minha Mão e com o meu Sinete de Armas em Boston, no Décimo Terceiro Dia de Abril, no Nono Ano do Reino de Sua Majestade, Anno Domine de 1723. Pelo Comando de Sua Excelência. Samuel Shute.



Sentei-me na mesa iluminada por velas, candeeiros e ainda pela luz do sol que passava pela janela da cabine. Peguei uma das cartas de navegação, a lupa e um compasso e comecei a calcular as milhas até Carolina do Norte.


Por um notável capricho do destino, meu navio é quase gêmeo de um dos mais temidos navios piratas de todos os tempos, o Vingança da Rainha Ana, do pirata Edward Teach, o chamado Barba Negra. Recebeu seu navio em 1717 e o converteu no navio mais poderoso das águas americanas.


Ele acreditava que a melhor maneira de manter sua tripulação sob controle era garantir que estivessem sempre bêbados. Em certa ocasião ele atirou em um dos seus homens, dizendo que, se não matasse um homem de vez em quando, sua tripulação se esqueceria de quem ele realmente era. Um de seus atos mais cruéis foi o cerco a Charles Town. Ali, ele saqueou navios e exigiu dos cidadãos um resgate em troca de um baú com suprimentos médicos.


Barba Negra gostava de infundir terror no coração de suas vítimas. Um de seus truques era emaranhar mechas acesas na barba, que o faziam parecer um verdadeiro diabo vindo do inferno.


Em 1718, o Tenente Maynard chefiou uma expedição para atacar o Barba Negra na sua base em Ocracoke. No início, Barba Negra tentou escapar, mas depois de uma troca de tiros de canhão, seus homens subiram a bordo da chalupa de Maynard e uma batalha mortal se seguiu. Embora a esapa de Maynard tenha se quebrado, ele feriu Barba Negra com a pistola. E, antes que o pirata conseguisse engatilhar a pistola para matar Maynard, caiu morto devido aos ferimentos.


Mudando de assunto, lembro-me de quando meu antigo navio foi totalmente bombardeado pelo navio pirata considerado o mais rápido de todos os mares, o Pérola Negra.


Estava eu navegando pelas águas em procura de alguns piratas filhos da puta. Havia muita névoa e neblina naquele dia, o mar estava inquieto, um vento forte soprava do leste. Então, vejo um navio de velas negras, uma bandeira negra içada no alto do mastro, aparecendo do nada. O pirata Jack Sparrow estava em pé na proa, sorrindo maleficamente para mim. O Pérola Negra se aproximava cada vez mais, rapidamente. Eu estava paralisado, vendo sua tripulação armando todos os canhões do navio. Uma chuva de balas de canhão estourou em meu antigo navio de todos os lados, destruindo o convés, o mastro, rasgando as velas, bombardeando-o por inteiro. Foi tudo tão rápido! Começamos a afundar, e então chegou a hora de eu gritar: “Abandonar o navio!”


Quando chegamos a uma ilha, vi os piratas do Pérola invadindo meu navio antes de afundar, roubando todos os sacos de ouro, pólvoras e mantimentos que tínhamos.


A partir daí, quis acabar com o capitão Sparrow, estraçalhar sua tripulação pirata de patifes imundos e afundar seu navio, como ele fizera com o meu.


Mas Arabella Drummond é muito mais importante. Há uma mensagem em código, meio rasgada, no mapa do tesouro dela. Preciso encontrar a outra parte que falta e descobrir como decifrá-la. Estou absolutamente decidido a descobrir onde Drummond enterrou seu tesouro, fruto de seus saques.




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Autor(a): Uchiha_Potter

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