Fanfic: Sempre Hogwarts | Tema: Harry Potter
O Salão Principal tinha seu habitual teto encantado, repleto de estrelas. Velas flutuavam sobre todo o Salão, as mesas das Casas já cheias de estudantes. A Seleção das Casas havia terminado, o Chapéu Seletor fizera seu trabalho, anunciando muitos “Grifinória!, “Lufa-Lufa!”, “Corvinal!” e “Sonserina!”aos alunos do primeiro ano, que tremiam de ansiedade.
Na mesa dos professores, Alvo Dumbledore se levantou e as conversas cessaram, e a atenção foi completamente dirigida ao diretor.
— Sejam bem vindos a mais um ano na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts! — a voz de Alvo Dumbledore soou alta no Salão Principal, fazendo eco por todos os lados. — Antes de começarmos o banquete inicial do ano letivo, quero fazer um brinde à reconstrução de Hogwarts.
O diretor e os professores levantaram suas taças de cristal acima de suas cabeças, o brasão da escola incrustado brilhando sob a luz, com um líquido que parecia ser hidromel envelhecido, e sobre a grande mesa de cada Casa surgiram taças iguais, e os alunos fizeram o mesmo com elas.
— Viva à nossa Hogwarts! — disse Dumbledore, e o Salão se encheu de tinidos quando várias taças tocaram umas nas outras. Todos beberam um gole de sua bebida. — E mais um brinde à todos os que lutaram bravamente na luta entre Hogwarts e as forças das Trevas, e primeiramente, à Harry Potter, que derrotou Lord Voldemort e salvou nosso mundo. Viva à Harry Potter, um verdadeiro herói!
Harry já estava acostumado ser chamado tantas vezes de herói, mas corou assim mesmo ao ver todos olharem para ele. Mais uma vez todos brindaram, e os tinidos ressoaram novamente. Quando todos beberam, as taças desapareceram, e Dumbledore tornou a falar, sorrindo:
— Agora, apreciem o banquete!
Pratos cheios de diversas comidas apareceram sobre as mesas. Harry serviu-se de um pouco de cada coisa, enquanto ao seu lado, Rony atacava ferozmente tudo ao seu alcance, enchendo a boca de tal modo que ficava difícil mastigar. Os restos de comida que sobraram foram substituídos por pudins, tortas, bolos e várias sobremesas.
— Depois deste belíssimo e delicioso banquete, desejo a todos uma boa noite — disse Dumbledore.
Houve um barulho estridente de arrastar de cadeiras e os alunos se levantaram. Harry, Rony e Hermione atravessaram o Salão Principal e começaram a subir a escadaria de mármore.
— Senha? — perguntou a Mulher Gorda, ao chegarem ao corredor da Torre da Grifinória.
— E agora, porra, não sabemos a senha! — reclamou Rony.
— Rony! — exclamou Hermione, indignada. — Tenha modos!
— Por favor, não enche, Hermione.
— Nick! — disse Harry, ao ver o fantasma da Grifinória, Nick Quase Sem Cabeça, atravessar a parede do corredor.
— Ah! Harry! — disse Nick, virando-se para os três.
— Ãh, Nick, poderia nos dizer qual é a senha — pediu Harry, e Hermione acrescentou ”por favor,”.
— Mas é claro que sim, meninos. A senha é Armada de Dumbledore! — respondeu o fantasma.
— Correto! — exclamou a Mulher Gorda, e o retrato abriu-se, revelando a Sala Comunal da Grifinória.
— Hum... obrigado, Nick! — disse Harry.
— De nada, Harry, e lembre-se, sempre estarei ao seu dispor.
Nick Quase Sem Cabeça fez uma reverência, e saiu, flutuando suavemente.
Eles entraram na Sala Comunal e foram se sentar nas confortáveis poltronas junto à lareira.
— Magia defensiva avançada... contra-maldições poderosas... preparo de poções de alto nível... Cursos Avançados! — exclamou Hermione, ansiosa.
— Ai, Mione, chega! Você é muito nerds — disse Rony, fazendo careta. “Minha nerds”, pensou ele.
— Ai, mas que coisa! Pare de implicar comigo. Você é irritante demais.
Eles discutiam alto, e as pessoas próximas a eles observavam-nos. Harry não prestava atenção na conversa dos dois, estava imerso em pensamentos, feliz demais ao voltar para sua verdadeira casa. Quando viu os dois brigando, ficou extremamente irritado.
— Por favor, será que vocês não entendem?! Nós voltamos à Hogwarts, estamos aqui. Parem de brigar e alegrem-se — disse ele, alteando o tom de sua voz.
— Ah! Desculpe-me, Harry — disse Rony.
— Hum... — murmurou Harry. — Acho que eu vou dormir. Estou ficando realmente com sono.
— É, eu também — concordou Hermione.
A garota subiu em direção ao dormitório das meninas, e Harry e Rony subiram a escada em caracol para o dormitório dos meninos. Sem assunto, eles colocaram os pijamas e cada um foi para sua cama, se enrolando debaixo dos lençóis, e desejaram um para o outro uma boa noite. Harry ouviu Neville e Simas entrarem no dormitório, e então adormeceu.
Acordou no dia seguinte com os raios de sol batendo em seu rosto que passavam pela janela ao lado de sua cama, e seus olhos piscaram com a luz forte. Ele se levantou e viu que Rony não estava no dormitório. Vestiu-se e desceu para a Sala Comunal. Encontrou seus dois amigos conversando, e eles desceram para o café da manhã.
Já haviam muitos alunos no Salão Principal. Enquanto eles tomavam café, a professora McGonogall entregou os horários das aulas dos Cursos Avançados.
— O QUÊ? OLHA ESSA DESGRAÇA! VAI SE FUDER! — berrou Harry. Fez-se silêncio e todos no Salão olharam para ele.
— Dez pontos a menos para a Grifinória! — disse a professora McGonogall. — Por favor, Sr. Potter, comporte-se.
Harry olhou aborrecido para ela, e virou-se novamente para Rony e Hermione.
— Nós temos aulas de Defesa Contra as Artes das Trevas todos os dias. Significa mais aulas com o... — disse ele, e sussurou: — ... pau no rego do Snape. Teremos as duas primeiras hoje, em seguida Poções.
— Argh! — bufou Rony, examinando seu horário e fazendo cara de nojo. — Que saco!
— É que vocês escolheram ser aurores, então, tem mais aulas de Defesa Contra as Artes das Trevas, mais Poções, Feitiços — disse Hermione, apontando para os horários de Harry.
— Slughorn ficará me elogiando toda hora. Isso enche o saco! — disse Harry, desanimado.
Os três seguiram para o terceiro andar. A porta da sala de aula estava fechada, e havia alunos esperando do lado de fora, inclusive Draco Malfoy.
— Ah! O traidor do sangue e o heróizinho chegaram — falou ele, provocando-os. Os alunos da Sonserina atrás de Malfoy riram.
— Olha! O filhinho do papai Comensal da Morte covarde está nos Cursos Avançados. Deveria estar nos Cursos para Retardados! — replicou Harry, e a risada dos alunos da Grifinória que também estavam ali foi escandalosamente alta.
— O que está acontecendo aqui? — perguntou Severo Snape, abrindo a porta. — Entrem, agora! E, Sr. Potter, vou tirar dez pontos da Grifinória. Eu ouvi o senhor mencionar o nome “Comensal da Morte”, e espero não ouvi-lo novamente.
— Os Cursos Avançados são preparações para sua carreira — anunciou Snape, quando todos estavam em seus lugares. — Eles exigem máximo esforço, tanto na prática quanto na teoria, principalmente para quem escolhe ser Auror.
Ele olhou diretamente para Harry e Rony. Com certeza ele havia lido a ficha que eles tinham preenchido antes de voltarem à escola. Harry sentiu seu estômago embrulhar, ao pensar nos enormes deveres de casa. O professor continuou:
— Vocês estudarão Defesa Contra as Artes das Trevas Avançada, que inclui magia defensiva e feitiços de combate extremamente complexos, mas que são úteis em uma luta. O primeiro trimestre será sobre medidas de proteções, mas hoje vamos apenas iniciá-lo com uma proteçãozinha básica.
Todos se levantaram e com um aceno da varinha de Snape, as mesas e cadeiras foram parar no canto da sala de aula. Formou-se uma fila, em que o primeiro era Neville.
— Sr. Longbottom, quero que crie um escudo básico entre mim e você, com todos os feitiços protetores que sabe fazer, pelo menos se for capaz de fazer isso — disse Snape, com o maior desprezo possível. — O resto da turma faça o mesmo, um de cada vez.
— Como assim se for capaz? LEMBRE-SE DE QUE NEVILLE ME AJUDOU A DERROTAR VOLDEMORT! — gritou Harry, o ódio explodindo dentro dele.
— NÃO OUSE GRITAR COMIGO, POTTER! — berrou Snape, mais alto que Harry, e a sala de aula estremeceu. — Detenção, na sexta-feira à noite.
Neville estava tremendo tanto que mal conseguiu levantar a varinha acima da cabeça e dizer: Protego Totalum! Salvio Hexia! Cave Inimicum!...
Um escudo quase invisível se levantou entre Snape e Neville, como ondas de calor lançadas pelo ar. Para Severo a turma era invisível agora, estava protegida. O garoto sorriu ao ver Snape amarrar a cara.
— Agora, Sr. Longbottom, retire a proteção.
Neville acenou com a varinha, dizendo: Reverto! e o escudo se desfez.
— Hum... só não darei pontos para a Grifinória por causa da atitude inconveniente do Sr. Potter — disse Snape, com um sorriso maldoso. Harry sabia que ele não daria pontos nenhum.
— Agora, todos repitam o que Longbottom fez, um por vez.
Harry, Rony e Hermione conseguiram fazer o escudo (fazendo com que Snape ficasse extremamente infeliz), e depois de todos terminarem, Snape disse:
— Atenção! A próxima aula será no pátio de entrada, onde vocês irão praticar o escudo máximo, que exige extrema concentração. Para isso, todos deverão ler o capítulo um do livro Defesas e proteções contras as Artes das Trevas, e quero uma redação sobre a importância do uso de feitiços protetores com cinqüenta centímetros de pergaminho, e quero isso para amanhã. Silêncio! — acrescentou Snape, quando murmúrios de reprovação foram crescendo pela sala.
As cadeiras e mesas voltaram aos seus lugares quando ele acenou com a varinha novamente, e o sinal bateu, anunciando o final da aula.
— Já levou detenção! — exclamou Rony à Harry, indignado.
— Vai chupar rola, Rony! — replicou Harry, irritado.
— Até mais! Vou para Transfiguração — disse Hermione.
Harry e Rony seguiram para as masmorras, onde Horácio Slughorn os esperava na sala de aula de Poções.
— Harry, meu rapaz! Espero que esteja preparado para os Cursos Avançados, não?! — perguntou Slughorn, apertando a mão de Harry.
— Sim... ãh! Estou sim — respondeu Harry, duvidando.
— Mas é claro que estaria. O grande Harry Potter! — disse o professor, sorrindo.
Slughorn virou-se, e antes de começar a andar, Harry o repreendeu:
— Hum! Professor, o senhor não está vendo Rony aqui? Ele é meu amigo e seu aluno.
— Ah! Boa aula para você, Sr. Waterby — disse o professor, constrangido, e se virou novamente.
— Ele sempre fala meu nome errado, esse desgraçado! — xingou Rony, lançando um olhar furioso ao professor.
— Bom dia a todos! — saudou Horácio para a turma. — Antes de começarmos a aula, quero parabenizá-los por chegarem finalmente aos Cursos Avançados. Eu sei que esse ano não será fácil, mas peço para que todos vocês aqui se esforcem bastante para que consigam arrumar um bom emprego no Ministério da Magia, ou em outra carreira que desejam seguir. O primeiro trimestre iremos estudar algumas poções mais poderosas e mais difíceis de serem preparadas. Para a aula de hoje, peguem suas balanças e os kits de poções e o exemplar de Poções avançadas e seus preparos.
Harry abriu a mochila e pegou seu livro, sentindo falta das antigas anotações de Snape, o Príncipe Mestiço.
— Abram-no na página doze, nos ingredientes da Poção Felix Felicis. Harry, se me lembro bem, ganhou um frasquinho da poção por ter preparado melhor a Poção do Morto-Vivo no sexto ano — disse Slughorn, e Harry fez que sim. — Então, hoje vocês irão aprender a prepará-la. Por favor, quero que todos prestem muita atenção nos ingredientes. A Felix Felicis é dificílima de ser feita, e se vocês colocarem ingredientes a mais ou a menos, pode acontecer um desastre.
Harry acendeu seu caldeirão e abriu na página onde dizia Felix Felicis, a conhecida sorte líquida. Só de olhar, ele viu que ela era quase impossível de se fazer sem o Príncipe Mestiço.
Assim como na aula da Poção do Morto-Vivo, o preparo da Felix Felicis fora realmente um desastre. Para a alegria de Harry e Rony, Malfoy acidentalmente colocou muito Heléboro em sua poção e a mexeu mais do que devia, e ela acabou produzindo uma gosma preta, pegajosa e quente, que o queimou quando se espalhou pelas suas vestes.
— Acabou o tempo! Muito bem, vamos ver o que vocês conseguiram fazer — disse Slughorn, indo direto para a mesa de Harry. — Pelas barbas de Merlim, Harry conseguiu! Harry, meu rapaz, sua Felix Felicis está perfeita. Você apenas girou um pouco mais para o sentido anti-horário, mas ela está exatamente na cor Cinqüenta pontos para a Grifinória!
Harry ficou boquiaberto, estava sem fala, paralisado. Slughorn sorriu ao ver sua expressão, e continuou:
— Mas, porque a surpresa? Eu sabia que você conseguiria.
Slughorn passou por Harry e verificou o caldeirão de Rony.
— Ãh! Bem, não posso dizer o mesmo do senhor — disse à ele, cheirando a fumaça que exalava da poção de cor vermelha escura. — Presumo que não prestou muita atenção quando ferveu a poção, ou quando colocou a Flor de Lótus. Que pena!
Slughorn passou por alguns alunos, comentando sobre o preparo de suas poções, até chegar na mesa em que Malfoy estava, com o cabelo todo desarrumado e várias partes de suas vestes estavam queimadas.
— Vai ter que encomendar vestes novas, meu rapaz. Talvez, tenha sorte na próxima.
O professor caminhou pela sala, avaliando as poções de cada aluno. A maioria fora péssima no preparo da Felix Felicis; haviam poções com cores amarelas, azuis, vermelha, preta, e apenas algumas em um tom quase dourado. Depois de verificá-las, ele voltou à sua mesa e disse:
— Quero dar apenas um aviso à vocês, a Felix Felicis é extremamente proibida de ser usada em eventos esportivos ou em outros casos, e se ingerida diariamente pode causar efeitos colaterais e levar ate à loucura. Então recomendo à vocês não a prepararem por aí, ou tomá-la antes de um jogo de Quadribol, isso pode levar à detenções ou até mesmo à expulsão. Se esforcem bastante nas próximas aulas, e boa tarde!
Autor(a): Uchiha_Potter
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P.S.: Contém sexo. — Como é que você conseguiu fazer aquela droga de poção? — perguntou Rony, quando estavam a caminho do Salão Principal para almoçar. — Não sei — respondeu Harry. — Aquela poção é difícil pra caramba! — Acho que o Prín ...
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