Fanfics Brasil - TRÊS: No banheiro dos monitores Sempre Hogwarts

Fanfic: Sempre Hogwarts | Tema: Harry Potter


Capítulo: TRÊS: No banheiro dos monitores

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P.S.: Contém sexo.


 



— Como é que você conseguiu fazer aquela droga de poção? — perguntou Rony, quando estavam a caminho do Salão Principal para almoçar.


— Não sei — respondeu Harry.


— Aquela poção é difícil pra caramba!


— Acho que o Príncipe Mestiço me ajudou bastante... quando eu estava com o livro, não estou com ele — acrescentou, quando viu Rony olhá-lo imediatamente, achando que ele havia recuperado as anotações do Príncipe.


— E aí? Como é que foi a aula de Poções? — perguntou Hermione, sobressaltando os dois.


— Mione, você não vai acreditar...


— Mas é claro que vou, seu bobão! — disse ela, rindo.


— Hum... Deixe-me contar! — disse Rony, impaciente. — Então, Slughorn nos ensinou a fazer a tal da sorte líquida, a Felix Felicis...


Rony contou toda a aula para Hermione, fazendo com que ela ficasse boquiaberta com o sucesso de Harry (e também com uma pontada de inveja).


— É Harry, parece que... Snape ajudou mesmo você — sussurrou ela quando já estavam no Salão Principal.


Harry examinou seu horário e comentou: — Depois do almoço, teremos Feitiços. Rony e eu teremos as outras duas de Transfiguração, e você?


— Duas de História da Magia.


— Hum! O que a McGonogall passou para o dever de casa?


— Temos que ler dois livros... hum... praticar um encantamento e escrever sobre as cinco principais exceções à Lei de Gamp — respondeu Hermione. Rony soltou um gemido, murmurando para si mesmo “porra de deveres de casa!”.


Eles terminaram o almoço, e em seguida foram para a aula de Feitiços. Filio Flitwick estava em cima de pilhas de livros e organizava alguns papéis.


— Oh! Sr. Potter, Weasley, Srta. Granger, bem vindos! — disse ele, sorrindo.


— Boa tarde, professor!


— Sentem-se, a aula já vai começar.


O resto do dia passou rápido, logo eles estavam na Sala Comunal começando os deveres de casa.


— Snape não disse que para fazer a redação, nós devíamos ler o primeiro capítulo de Defesas e Proteções contra as Artes das Trevas? — indagou Rony, ao ver Hermione abrir um pergaminho e começar a escrever.


— Sim, mas eu já li o livro todo nas férias. Tem muitos feitiços e contra-maldições e feitiços de escudo super complicados, é realmente interessante. É por isso que já vou escrever a minha redação.


— Fiquei surpreso com o Snape... ele foi o que menos passou deveres — comentou Harry.


— É, pelo menos hoje, não é — disse Rony.


Harry, após um tempo, conseguiu terminar de ler o primeiro capítulo do livro e escrever sua redação. Eles tinham ainda dois livros de Transfiguração e um de Feitiços para ler, praticar encantamentos e escrever e escrever.


— Acho que vou dormir. Amanhã termino os outros deveres — disse Harry, que estava começando a adormecer.


— Eu vou ficar aqui e praticar alguns encantamentos — disse Hermione, pegando seu exemplar de O Livro Padrão de Feitiços, Cursos Avançados.


— É, eu também! — disse Rony.


Então, Harry subiu a escada para o dormitório dos garotos, vestiu o pijama e imediatamente adormeceu. Logo a Sala Comunal foi ficando vazia, e Rony e Hermione estavam a sós.


POV Rony on


Hermione… Hermione... Hermione... seu nome invadia minha mente de tal forma que me fazia perder a concentração e os encantamentos que eu praticava saíam uma verdadeira merda. Ela estava ao meu lado, lendo atentamente seu livro, executando feitiços perfeitamente. Nós estávamos sozinhos na Sala Comunal, os quadros pendurados nas paredes dormiam tranquilamente, nossas poltronas estavam a centímetros, e eu me controlava para não agarrá-la e beijar seus lábios. Esforcei-me na execução dos encantamentos que ela produzia tão facilmente, mas não consegui e logo fui desistindo, deixando o livro e a varinha de lado.


— O que foi? — perguntou Mione.


— Não estou conseguindo fazer essas porcarias de encantamentos — respondi, desapontado. — Você está me humilhando, o que sempre faz.


Mione sorriu e me encorajou: — Não seja bobo! Se praticar bastante, tenho certeza que vai conseguir. Vamos, tente!


— Acho que... agora não. Na verdade... ãh... eu queria... perguntar uma coisa.


— Então diga, ora! — exclamou ela, voltando sua atenção ao livro e preparando-se para executar outro feitiço.


— Olhe para mim! — pedi, quase como uma ordem, e imediatamente ela me lançou um olhar profundo. — Eu... que-queria saber... Mione... sevocêsentealgumacoisapormim?


As palavras mal saíam de minha boca, fazendo-me gaguejar, e então tomei coragem e fiz a pergunta tão rapidamente que ela ficou confusa.


— O quê?


Respirei fundo, tomando nova coragem, pigarreei e refiz a pergunta, mais calma e devagar: — Mione, você... sente... alguma coisa por mim?


Ela entendeu e baixou a cabeça; eu sabia que ela estava pensando.


— Rony! — sussurrou ela, tão baixo que mal pude ouvir.


O livro escorregou de seu colo e foi parar no chão, perto da lareira. Eu me levantei ao mesmo tempo em que ela. Logo nós estávamos ajoelhados, segurando o livro, nossas mãos encostavam uma na outra num toque quente. Paramos por um longo momento, em que meus olhos brilhavam de paixão. Mione olhava fixamente para mim, ainda bastante confusa. Lentamente, nossos rostos foram se aproximando, até que nossos lábios se uniram.


Primeiro, eu abracei sua cintura e ela agarrou minha nuca, e começamos com alguns selinhos. Antes de nos beijar de verdade, peguei-a em meus braços e a coloquei no sofá.


— Oh, Rony! — exclamou, quando fiquei em cima dela e beijei seu pescoço.


Mione puxou meu rosto para o seu, ficando a centímetros um do outro, e nossos lábios se grudaram novamente. Eu pedi passagem com a língua, e a dela se entrelaçou na minha, fazendo movimentos envolventes. Nossos lábios se movimentavam em perfeita sincronia. Seu beijo era suave, doce e profundo; Mione beijava tão bem!


Tirei minha camisa e avancei novamente para seu pescoço, dando mais alguns beijos. Eu estava fervendo de excitação, sentindo meu membro já ereto. Comecei a tirar sua blusa, mas ela me interrompeu.


— Não, Rony, aqui não!


Vi seus olhos brilhando de alguma coisa parecida com felicidade, e era certo de que se ela havia retribuído o beijo (tão intensamente assim), Mione sentia algo por mim, o mesmo que eu: Amor, paixão.


— Vamos dar um jeito — eu disse, pegando minha camisa e vestindo-a. Saí de cima de Hermione e peguei minha varinha, murmurando: — Accio capa! Accio Mapa!


— O quê? Você vai...


Nós vamos!


Vi a Capa da Invisibilidade e o Mapa do Maroto de Harry flutuando em direção a mim.


— Venha! Vamos a um lugar especial — disse.


— Hum... Não sei, não — disse ela, pensando. — Aonde vamos?


— Um lugar mais discreto, você vai ver. Vamos! — incentivei mais uma vez.


Cobri-nos com a capa e toquei a varinha no mapa, dizendo: — Juro solenemente que não pretendo fazer nada de bom. Atravessamos o buraco do retrato e seguimos para o quinto andar. Nos aproximamos da estátua de Boris, o Pasmo, localizei a porta certa e murmurei a senha Frescor de Pinho, que aparecera no mapa. A porta se abriu com um rangido e entramos. Tirei a capa e senti Mione ficar boquiaberta.


O banheiro dos monitores tinha uma iluminação suave fornecida por um esplêndido lustre de muitas velas e tudo era feito de mármore branco, inclusive o que parecia ser uma piscina retangular e vazia rebaixada no meio do piso. Tinha umas cem torneiras de ouro em volta da borda, cada uma com uma pedra preciosa de cor diferente engastada na parte superior. Havia também um trampolim. Longas cortinas de linho protegiam as janelas; vi uma montanha de toalhas brancas e macias a um canto e um único quadro com moldura de ouro na parede. Era uma sereia loura, profundamente adormecida sobre um rochedo, cujos longos cabelos esvoaçavam sobre o rosto toda vez que ela ressonava. Apesar de Mione e eu tenhamos sido monitores, nós nunca havíamos usado aquele banheiro.


— Bom? — perguntei, confortando-a em meus braços.


— Melhor! — respondeu, me beijando.


Logo ela estava em cima de mim, tirando minha camisa. Nos beijamos mais ardentemente, e fiquei excitado novamente. Passei a mão por baixo de sua blusa e tirei seu sutiã, enquanto me dava leves mordidas na orelha. Rapidamente ela já estava nua e dentro da enorme banheira - que mais parecia uma piscina - experimentando algumas torneiras. Eu tirei o resto de minha roupa e me juntei a ela.


Espumas de várias cores, cada uma com um perfume diferente, cobria a superfície da água.


— Momento perfeito — disse ela, corando. — Sempre sonhei com você do meu lado, e agora está.


— Eu... te amo, Mione.


Ela agarrou minha nuca e beijou-me mais e mais, nossas línguas se massageando. Suas unhas arranhavam minhas costas levemente. Sua boca se tornou um vício, irresistível, nossos lábios não se separavam. Então, ela interrompeu o beijo e sussurrou em meu ouvido:


— O que está esperando? — sua voz soou suave e ao mesmo tempo em tom selvagem.


Eu sorri e perguntei: — Está preparada?


— O que está esperando? — perguntou-me novamente, com impaciência.


Mione subiu em cima de mim e, sem querer, penetrei-a rápido de mais, fazendo-a soltar um alto gemido de dor.


— Desculpe-me — eu disse, com sinceridade. Continuei, mas dessa vez mais cuidadoso e devagar.


Logo ela pediu que eu fosse mais rápido, e o fiz. Apertei-a contra mim, sentindo um prazer a cada movimento. Seus gemidos ecoavam pelo banheiro.


Delicadamente, encostei-a na parede da banheira e a penetrei novamente. Nossos lábios se encostaram e minha língua pediu passagem, e Mione cedeu.


Eu ia cada vez mais rápido, e como resposta, recebia gemidos mais altos. Suas mãos se enroscavam desesperadamente em meus cabelos, puxando-os.


Avancei para seu pescoço, tirando com as mãos o excesso de espuma e toquei levemente meus lábios em sua pele, e ela se arrepiou.


Mais rápido, mais rápido, mais rápido... eu estava quase , o calor da excitação que percorria todo meu corpo aumentava. Mione já estava quase lá também.


Então, ela soltou um gemido tão alto, que eu tinha certeza que havia feito eco no corredor do lado de fora. Aquele era o último. Senti a pressão final e nós dois gozamos juntos.


— Gostou? — simplesmente perguntei.


— Se eu gostei? — indagou ela. — Eu amei, Rony. Maravilhoso!


Seu sorriso era esplêndido, não tinha outro melhor que o dela. Sorri também e beijei-a por mais um longo tempo. Depois disso tomamos um banho e voltamos para a Torre da Grifinória, cobertos pela Capa da Invisibilidade.


POV Rony off




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Autor(a): Uchiha_Potter

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