Fanfic:  As Imortais | Tema: The Vampires Diaries

-Jeremy você esta bem?

-Acho que sim, eu to legal.

-Eu vou matar ele.

Todos estavam na casa de Elena, reunidos pensando oque fazer em relação a Klaus. Ninguém tinha certeza de mais nada depois de ver Caroline com Klaus. E como sempre Damon estava nervoso.

-Olha eu digo uma coisa, vamos matar Klaus e Caroline também. A Rebekah eu posso liberar!

-Damon fica quieto. Não vamos fazer mal a Caroline. Isso está fora de questão.

-Stefan, ela está com ele agora. Bom, se não está comigo, está contra mim.

-Stefan tem razão Damon, ninguém vai tocar em Caroline.

Depois que saíram do Grill essa era a primeira vez que Elena tinha dito uma palavra.

-Caroline está fazendo tudo que pode pra salvar quem ama. Isso é nossa culpa, Damon e eu dissemos que íamos matar Klaus e Tyler se fosse preciso. Se fosse eu provavelmente faria a mesma coisa que ela. Qualquer coisa pra salvar um de vocês.

-Mas não podemos deixar que o Klaus recupere o corpo dele. Vocês podem ser amiguinhos de Caroline, eu não to nem aí, se Klaus cruzar o meu caminho eu mato ele.

-Damon, não seja idiota. Irmão, Klaus podem estar sem toda a sua força, mas Tyler ainda é um híbrido. Isso quer dizer que ele é mais forte que você.

-É Stefan, mas ele não pode com todos nós. Só temos que pensar no que fazer com a Rebekah?

-Não faremos nada com a Rebekah.

-Elena? (Todos disseram ao mesmo tempo).

-Vamos deixar Klaus pegar Katherine, ele precisa dela pra saber da filha. Damos um jeito de resgatar ela e transformamos a filha.

-Foi bom você tocar nesse assunto. Como depois de mais de dois séculos a filha ainda está viva? Se ela é humana?

-Não faço ideia. Mas esse é o menor dos nossos problemas. Precisamos dar um jeito de falar com Caroline ela pode nos ajudar. Quando ele pegar a Katherine, nós a tiramos dele. Fazemos ela abrir a boca e dizer onde a filha está e como ainda está viva. Se Klaus não tiver um Doppelgänger, ele vai ter que dar outro jeito de arranjar um corpo.

-Ou ele ficar no corpo de Tyler pra sempre. Isso é muito arriscado Elena. Acho melhor pegarmos a filha e negociarmos com Klaus.

-Concordo com Stefan, é isso que faremos.

-Justo você concorda Damon?

-Qual é, eu sei reconhecer uma boa ideia.

-Então está bem. Agora que estamos de acordo, você tem que ir Elena precisa dormir.

Até então Jeremy não tinha dito nada sobre o plano. Mas ele parecia decidido que não queria que sua irmã ficasse na companhia dos vampiros mais do que o necessário.

-Jeremy tudo bem?

-Tudo Elena, é que já está muito tarde. E francamente toda vez que eles ficam por perto acabam ferrando com tudo.

-Jeremy está tudo bem.

-Não, não está. Você quase matou a Bonnie, e Damon quer matar Caroline, então não diga que tudo está bem. Tyler está preso àquele cara e se alguma coisa nesse plano de vocês der errado ele vai morrer. Vocês não pensam, mas ele tem uma mãe. Caroline também tem, e você Elena, sua única família que resta sou eu e cada vez eu te reconheço menos, não é por você ter se transformado, mas você diz coisas e faz coisas que não são de você.

-Jeremy eu entendo que...

-Não entende nada. Você está se transformando neles. Olhe pros dois, brigando o tempo todo por você. Um é um idiota com complexo narcisista de Deus, e o outro vira um estripador nas horas vagas. Sei que isso não é culpa deles, que fizeram tudo que podiam pra te manter salva, mas você já pensou que essa estrada até aqui te levou até ser essa pessoa que você é agora. Matar seus amigos. Olha, se vão descer tão baixo assim, não são melhores que Klaus.

Ninguém disse uma só palavra, mas todos sabiam que Jeremy tinha razão, não podiam usar as mesmas armas que Klaus, ou então estariam se tornando ele.

-Ok. Jeremy tem razão, está tarde. Damon e eu já vamos.

Os irmãos saíram e Elena ficou sozinha com Jeremy, mas ele não disse mais nada, só subiu pro seu quarto.

Elena se sentou sozinha na cozinha e percebeu que seu irmão já tinha crescido. Ele finalmente ensinou uma lição a ela. Não se vence o mal com o mal. E o fato de ser um vampiro, não te faz ruim, oque te faz ruim são suas atitudes. Matar pessoas que cresceram com Elena, só faria dela uma pessoa sozinha como Klaus sempre será.

Elena finalmente entendeu que seu irmão havia crescido e que não poderia mais tomar decisões por ele, ou toda vez que ele tivesse uma perde ela não poderia apagar a memória dele. Porque ele estava sendo mais adulto que ela. Então ela pensou no que ele havia dito sobre os irmãos estarem sempre brigando pelo amor dela. Isso não era justo com eles. Ela não queria perder nenhum dos dois, mas se quisesse realmente vê-los felizes ela teria que deixar que um dos dois partisse, a questão era quem era seu amor absoluto. Aquele que não importa as circunstâncias ela amaria acima do outro.

 Ela pensou em tudo que tinha se lembrado, e pensou em como se sentia em relação aos dois. Ela amava Damon, mas mesmo se lembrando de tudo que ele havia a feito esquecer. Mesmo depois de saber que havia matado pessoas e se unido a Klaus, mesmo saber que havia um lado negro nele, e que ele não sabia controlar sua sede, mesmo se ele a magoasse mil vezes, e se passassem mil anos ela amaria Stefan. Desde o momento em que ela o conheceu ele a salvou de todas as maneiras possíveis. Ela se lembrou de dizer a Matt que ele lhe ensinou a viver novamente, ele a fez sentir que poderia seguir em frente. Damon era um homem bom pra ela também e por isso ela sabia agora, ele merecia alguém que o amasse totalmente, e Elena sabia agora, nunca poderia amar totalmente Damon, porque seu amor absoluto era Stefan.

Ela poderia amar Damon, viver com ele, e se depois de séculos visse Stefan novamente, seu coração a entregaria. Ela iria querer com a mesma intensidade que quer agora. Porque Stefan não era só um bom homem pra ela. Ele era a extensão de Elena. Era a parte que faltava nela.

*Essa humilde autora que vos escreve vai citar um pouco de Shakespeare e dizer que:

                      De almas sinceras a união sincera
                           Nada há que impeça: amor não é amor
                           Se quando encontra obstáculos se altera,
                           Ou se vacila ao mínimo temor.
                           Amor é um marco eterno, dominante,
                           Que encara a tempestade com bravura;
                           É astro que norteia a vela errante,
                           Cujo valor se ignora, lá na altura.

                           Amor não teme o tempo, muito embora
                           Seu alfanje não poupe a mocidade;
                           Amor não se transforma de hora em hora,
                           Antes se afirma para a eternidade.
                           Se isso é falso, e que é falso alguém provou,
                           Eu não sou poeta, e ninguém nunca amou.

Ela escreveu um bilhete para Jeremy e saiu correndo o mais rápido que pode. Foi ver Stefan. Ela não podia mais suportar a falta dele. Damon havia dito a ela no dia em que se beijaram pela ultima vez que iria seguir em frente. Isso significava que já era hora dela também dar uma chance ao seu coração para fazer sua escolha definitiva. Assim que chegou a porta da casa ela não quis entrar, então bateu. Damon veio abrir a porta. Ele trazia um copo na mão, era sangue. Ele ficou surpreso ao vê-la na porta.

-Oi Damon Stefan, eu preciso vê-lo.

-Elena aconteceu alguma coisa?

-Não eu só quero ver Stefan.

Stefan apareceu na porta atrás de Damon.

-Elena tá tudo bem?

-Está. Eu só precisava te ver. Podemos subir? Eu preciso muito conversar com você.

-Claro. Vamos.

Eles foram subiram até o quarto de Stefan, e Damon ficou sozinho na sala. Em silêncio bebendo. Ele entendeu oque Elena tinha ido fazer até a casa dele naquela hora. Ela finalmente estava liberando-o. Era Stefan. Por fora sua postura era: Dane-se, mas por dentro ele estava triste. Mas ele já tinha se prometido que não ia esperar mais. Ele iria viver sua vida e seguir enfrente. Katherine havia ensinado uma lição ele, nunca mais ele viveria esperando por ninguém, se Elena precisasse ele estaria lá pra ela, mas ele seria oque ele queria ser. Não tentaria mais agradar ninguém, não lutaria mais por ela. Ele se daria a chance de viver outra vida e de ser quem ele quisesse ser. Ele abriu a porta e saiu.

Lá encima Stefan estava curioso sobre as intenções de Elena.

-Pronto podemos conversar agora Elena.

-Stefan, eu vim aqui porque eu tenho errado muito. Jeremy estava certo, você e Damon vivem brigando por minha causa. Isso não é direito, Damon não merece isso, ele merece ser feliz. Ele merece alguém que o ame completamente. E eu não posso. Não posso porque te amo. Sempre vou te amar Stefan, não importa quanto tempo fiquemos longe um do outro. E eu vim aqui porque eu quero...

Stefan não lhe deixou terminar. Ele a beijou. E ela o beijou também. E no intervalo de cada beijo ela só dizia que o amava. Ela o empurrou na cama.

-Elena você tem certeza?

-Eu quero você.

Ela rasgou sua camisa. E ambos se olharam, Stefan sabia que ela estava diferente. Parecia feroz e apaixonada. Ele beijou seu pescoço e tirou sua blusa também, os olhos de Elena mudaram e ele sorriu. Eles se beijaram e se amaram. Stefan beijava seu seios, ele a jogou na parede, ela sorriu, correram novamente até a cama. Mas o quarto parecia pequeno pra dois vampiros. Enquanto se amavam e se completavam ela gemia baixo, um gemido feroz. Era desejo, incontrolável. Ela mordeu seu pescoço e arranhou suas costas. Ele foi mais fundo, eles queriam isso. Se corpos estavam tão juntos que pareciam um só. Depois de mais um beijo ele sussurrou em seu ouvido: Eu te amo Elena! 

Depois de três horas Elena acordou. Estava amanhecendo. Ela se levantou devagar, não queria acorda-lo. Ela podia se mover, mas parecia muito cansada. O sexo entre vampiros era exaustivo e impulsivo. Ele olhou em volta, o quarto parecia meio bagunçado, havia uma cadeira quebrada ao lado da cama, e os livros da estante estavam todos no chão. Ela se vestiu e beijou seus lábios. Ao lado de Stefan na cama ela deixou um bilhete. Quando chegou à porta do quarto ele o olho dormindo. Parecia que nunca tinham se separado. Ela o amava ainda mais do que antes. Então ela se foi. Correu pra casa. Entrou a subiu pro seu quarto, se acordar Jeremy. Deitou na sua cama e olhou o sol que estava nascendo lá fora pela janela. Ela pensou em Stefan e adormeceu.