-justin! Olha o que você fez comigo –disse já chorando, enquanto passava as mãos na barriga
-Hey, não abaixa a cabeça, se não a coroa cai –ele se aproximou de mim, erguendo minha cabeça,
me fazendo olhar aquele sorriso de lado que eu amo desde os 17 anos.
-Eu não vou conseguir, você sabe disso! –ele respirou fundo e me roubou um beijo
-Não sei se você lembra, mas eu te prometi que iria estar com você em todos os momentos. Também prometi que estaria com você na alegria, na tristeza, na saúde, na doença...
-Mas acabou, Justin! –as lágrimas voltaram a rolar
-você sabe a verdade, Duda. Sabe que não foi culpa minha. Eu só preciso de mais uma chance pra mostrar que posso cuidar de vocês duas –ele sorriu.
-eu... eu não sei fazer isso... eu..
-shhhhh... amor, calma! Nós vamos conseguir. Sabe por que?-balancei a cabeça negativamente
-Porque eu te amo. Ou melhor, eu amo vocês dois –ele riu fraco, arrastando um riso meu.
-Eu te amo, Justin. –Ele me selou, me deitando na nossa cama de casal e foi descendo os beijos, até chegar na minha barriga, depositando um beijo lá.
-você vai ser a grávida mais linda –ele sorriu.
BLEEEEEEEEEEEFT!
Passei a mão na cabeça, depois de ter capotado da cama
-AI! –sussurrei.
Me levantei e fui correndo tomar um banho gelado. O clima já tinha mudado, hoje fazia sol.
MAS QUE RAIO DE SONHO FOI ESSE?
Esfregava o rosto sem parar, mas ainda sim, a única coisa que vinha na minha mente, era o seu famoso sorriso de lado.
Famoso por fazerem as meninas sonharem com ele, famoso por fazerem as meninas suspirarem por ele, famoso por fazerem as meninas pirarem por ele, e embora eu sempre digo que sou diferente de qualquer menina, não estava sendo tão diferente.
AH, DUDA, QUALÉ!
SE PASSARAM TRÊS ANOS, NÃO É PRA VOCÊ ESTAR PAGANDO DE APAIXONADA AGORA, NÉ?
Se bem que por ele, eu sempre estive mas...
ARRRRRRRRRRGH!
Vesti minha roupa e segui para o parque, como eu disse, o clima estava quente então, assim que tomei o café da manhã peguei os fones de ouvido, o celular e fui para o parque ao som de ‘’glad you came’’ cover (bandatsunset)
Assim que cheguei no parque Will veio correndo até mim.
-Eae –sorri tirando os fones
-Hey, Duda, tem como dar aula sozinha?
-O QUE? POR QUE?
-Eu tive um imprevisto em casa e... eu vou ter que sair. É bem urgente. Mas não esquenta, hoje são menos turmas. Sabe, você vai terminar mais cedo –ele disse meio apressado
-Ei, will. O que aconteceu? –perguntei, agora preocupada
-Minha mãe... ela foi parar no hospital. Eu preciso ir pra lá. –ele sorriu tristonho, me deu um beijo na testa e saiu correndo.
Putz.
Assim que eu terminar aqui, eu vejo como ele esta.
Aos poucos, as crianças foram chegando. Tinham em média cinco anos, e foi o primeiro grupo que tinham algumas meninas também.
-Então galera... –comecei dizendo, mas uma mocinha me cortou.
-Cadê o tio Will? Você tinha dito que mesmo com você aqui, ele também estaria.
-é que o Will teve um problema e... –parei quando eu olhei para o lado vi ninguém mais, ninguém menos que Justin, com um tênis esporte, bermuda e uma camiseta banca
-só um minuto crianças. –sorri amarelo pra elas e fui até Justin
-O que você ta fazendo aqui? –perguntei baixo
-Oh, Oi Duda. Não sabia que estava aqui –sorri sínica pra ele.
-Sei.
-Mas o que está fazendo? –ele sorriu
-Trabalhando. Se não se importa... –me virei voltando ao grupo
-Sério? Do que? –ele deu alguns passos até me alcançar.
-Professora de futebol. Justin, na boa, o que VOCÊ faz aqui?
-Exercícios ué... sabe que sempre gostei de esportes –ri
-Qualé, você não desenterra a chuteira a anos. –antes que ele respondesse a mesma menina levantou a mão, já falando
-TIA DUDA! CADÊ O TIO WILL? EU NÃO VOU JOGAR SEM ELE! –a menina fez bico
-Hey gatinha, não se preocupe com o Tio Will. Ele não pode vir hoje, mas aqui está o tio Justin. –ele sorriu fazendo as menininhas sorrirem junto, bando de assanhadas.
-Você não joga tão bem quanto o tio Will –um menino disse.
-o tio will joga assim? –ele disse tomando a bola de meus braços e fazendo o mesmo (
Passo) de quando tínhamos quinze anos e ele quis impressionar a professora de educação física, que por incrível que pareça, ele conseguiu ficar com ela. Ela devia ter uns vinte e cinco anos, todo mundo odiava ela, só que ela era muito bonita, e Justin ficou com ela, aproveitando o status pra ela ser demitida, é.
Mas voltando, todos os meninos e meninas ficaram de boca aberta, Justin sorriu se ajoelhando pra ficar da altura deles. Revirei os olhos com toda essa cena.
-Vocês querem jogar assim? –ele perguntou. Todos gritaram.
-então me deixam treinar com vocês por hoje? –eles assentiram felizes.
-Ei, Ei. Não, Justin precisa ir embora –empurrei ele mas foi em vão. Ok, a academia de Justin valeu a pena.
-O que vocês acham crianças? –CRETINO! Apelar pras crianças não vale!
-TIA DUDA! QUEREMOS O TIO JUSTIN! –algumas crianças gritaram.
-JUSTIN! Olha o que você fez! –gritei com ele com os olhos semicerrados
-O que eu fiz? –ele disse com aquela voz rouca chegando BEM perto de mim. Uh.
-ham... ARGH! As crianças não são igual aquela professora okay? Você não vai agradar elas só com isso –ele corou.
-Ainda lembra disso –ele fez uma careta.
-Não sei porque esta fazendo essa careta, ela era muito bonita, aliás, gostosa como você dizia –cruzei os braços o fuzilando com o olhar
-É que quando você conhece o melhor, é difícil se acostumar com coisas na média. –ele sorriu confortador. NÃO É HORA DE SER ASSIM, BIEBER!
-Tio Justin, você acha que a Tia Duda é gostosa? –um menininho ergueu a mão e perguntou. Arregalei os olhos com a pergunta.
-ô! –Justin disse e me deu um tapa no bumbum
-VOCÊ TA MALUCO, SEU IDIOTA? -as crianças riram. Justin riu junto.
-como vamos fazer pra ele nunca mais dizer isso? –sussurrei
-relaxa, amor –ele se ajoelhou na frente das crianças
-MAAAAAAAAS, vocês nunca devem mencionar a frase gostosa pra uma menina, nem gostoso pra um menino –eu só observava
-Por que não, tio Justin? –um deles perguntou
-é feio. Soa como ‘’maradona é melhor que pelé’’ –ele disse e suspirou. As crianças fizeram caretas e o sonoro ‘’eeeeeeew’’. Ri daquilo.
-E o que dizemos em troca?
-Vocês podem dizer, bonita... bonito... por aí –ele sorriu.
-então a tia duda é bonita? –a menininha perguntou
-não. Ela é linda. –ele sorriu pra mim. Mordi o lábio inferior pra que não retribuísse o sorriso, porque por dentro, eu estava tipo
WEEEEEEEEEE!
-ta, ta. Chega de papo! Agora vamos jogar tudo bem? Zig-zag nos cones. –disse despertando a todos.
Justin ficou brincando com eles, enquanto eu só observava.
Ele era um pai incrível, talvez melhor que no meu sonho.
Ah, o maldito sonho.
Eu sei que eu ainda amo ele, mas ficar pensando nele a cada segundo do dia, ai já é demais.
Nessa agitação das crianças, que agora, estavam jogando uma partida, Claire caiu. Justin que estava por perto como juiz, passou a função para Marcos, pegou Claire que chorava no colo e veio até mim.
-Tia Duda, eu caí! –ela disse manhosa e chorando.
-Ixi! Onde ta doendo? –perguntei tentando ser doce. Justin a colocou em uma das mesas que tinham por perto sentada.
-Na minha perna –ela fez bico mencionando abrir o berreiro.
-Hey, olha aqui pra mim –coloquei a mão no rosto dela, sorrindo –sabe porque você machucou? –ela balançou a cabeça negativamente –porque você estava jogando. Só. As vezes isso acontece, é normal. Aí a gente cuida, e você volta a jogar.
-Mas dói! –ela fez bico. Justin me deu uma caixa de primeiros socorros. Peguei o necessário para fazer um curativo e limpar. Eram apenas arranhados.
-Mas você vai parar de jogar só porque dói um pouquinho? –ela negou com a cabeça
-uma vez, eu quebrei a perna. Doeu muito, mas assim que ela ficou boa, eu voltei a jogar, porque eu gosto muito. –disse.
-tudo bem, tia duda! –ela sorriu. Justin a pegou no colo de novo. Ela deu um beijo em seu rosto.
-Tio Justin? –ela o chamou.
-eu.
-Dá um beijo na tia duda por mim? –arregalei os olhos, ele riu
-não, não, nã.. –comecei dizendo
-Claro, Claire –ele se aproximou e me deu um beijo no rosto demorado.
Meu estômago revirou.
Isso lá é hora pra ter borboletas?
Claire riu arteira.
-achei que fossem beijar na boca –ela fez careta, junto a mim e Justin
-E você mocinha, só pense em beijar quando tiver vinte anos, ou mais! –ouvi justin dizer pra Claire enquanto saía dali, voltando ao grupo que jogava. Ri daquilo.
Logo me juntei a eles, formando um grupo de meninos contra meninas.
Foi bem divertido, principalmente quando Hannah foi marcar pênalti e um dos jogadores dos meninos pegou a bola e saiu correndo. Eu e Justin ao invés de ajudar, mas ríamos que outra coisa.
Enfim a aula dessa turma acabou, peguei a prancheta vendo qual seria a próxima turma
-você tem jeito com crianças –Justin disse parando ao meu lado, sorrindo
-ó quem fala, o senhor ‘’conquisto todas crianças em menos de cinco minutos’’ –revirei os olhos. Ele riu alto
-está com ciúmes?
-sim, eu tenho ciúmes da minha turma, mesmo –pisquei. Ele riu.
-sei. –antes que eu dissesse qualquer outra coisa, me virei depois do pigarreado que ouvi. Dei de cara com uma menina com um shorts minúsculo, top e chuteiras.
-pois não? –perguntei.
-treinar futebol –ela disse obvia.
-ahm... é da turma das duas e meia? –perguntei olhando a prancheta. Aqui dizia que só eram meninos, meninos de dezesseis anos.
-Sou –ela disse mascando o chiclete que nem uma vaca.
-achei que fossem só meninos –disse
-E são. Mas a nossa escola fez uma troca com essa, então, nossa turma vem treinar aqui e eles vão treinar lá por um dia –ela disse rude. Fazer ela engolir esse chiclete jajá!
-Hã... ta. Vamos esperar os outros. –ela mediu justin de cima a baixo lançando um sorrisinho.
MINI BISCATE.
-ei, quantos anos você tem? –perguntei
-quinze –ela não tirava os olhos de Justin um segundo se quer.
-ta explicado o porque das mordidas de pernilongo no lugar dos seios –Murmurei. Justin escutou e engasgou de rir.
-O que? –ela virou mascando chiclete pro meu lado
-cospe o chiclete. Não cultivamos vacas –sorri sínica. Justin já não se aguentava. Ela revirou os olhos e foi fazer o que pedi. Não sei como Will aguenta.
-Velho, adoro quando você faz isso –Justin riu alto
-como se você fizesse diferente –revirei os olhos
-ei! Eu faço!
-não, você finge que faz, porque quando estávamos no supermercado, chegou uma mini biscate dando em cima e você gritou ‘’amor pega lá mais sabão em pó, pra tirar merda da minha vida porque ta difícil’’ –disse já rindo. Ele riu também.
-Foi isso que fez você se apaixonar por mim –ele sorriu
-Justin, não começa...
-Eu só não acho que o que teve uma história como a nossa, vá acabar assim
-vamos... vamos falar com as meninas –disse saindo de perto dele e indo até o grupo de meninas. Só o Justin tinha paciência, porque por mim, já teria chutado a bola na cara delas, tudo bando de fresca.
As piores partes, eram quando elas diziam ‘’ai, eu não consigo fazer isso. Justin, você pode me ajudar?’’. E aí empinavam o rabo. Só por Deus!
Elas eram bem o tipo de menina que se o computador der pau, elas sentam.
Justin ficava todo sem graça. E então eu dizia ‘’Justin esta ocupado, não vai dar pra te ajudar’’ e elas ‘’ocupado com o que?’’ e eu ‘’respirando, caramba! Não ta vendo não?’’
Sim, eu sou ciumenta.
Quer dar em cima do meu marido mesmo?
Ou melho, ex marido.
A tarde se passou assim, depois do grupo de periguete, vieram um grupo de crianças de 10 anos e adivinha?
AMARAM O BIEBER.
Ê!
Eu já estava exausta enquanto Justin, continuava com o sorriso no rosto.
Ah... aquele sorriso lindo
DUDA, PARA!
-anh... quer que eu te acompanhe até sua casa? –Justin perguntou corando.
-Não, eu combinei de encontrar meu advogado hoje. –disse seca.
-ah... –ele olhou pra baixo. Respirei fundo.
-tchau, Bieber –disse dando as costas e indo embora
-Tchau, meu amor –ouvi ele dizer baixo. Aquilo me doeu profundamente, a vontade era de dizer que eu o amava inúmeras vezes mais, mas eu não continuaria com um cara que prefere outras, certo?
Segui até um prédio, enorme e pra lá de chique.
Wow.
Apertei o interfone ,o cara disse que Henrique já me esperava.
IIIIIIIIIIIIIIXE!
Enfim, subi o elevador.
Ri lembrando de que Justin odiava isso, uma vez, fomos a um jantar e o retardado quase desmaiou no elevador, aí na volta, ele me fez descer de escada do sexto andar, mas como eu reclamei assim que pisei no segundo degrau, ele me levou no colo.
ALÁ, COMEÇOU!
Fui até o apartamento que o moço me deu , bati duas vezes na porta e Henrique já me atendeu.
Todas as vezes que eu tinha o visto, ele estava de social, mas desta vez não. Ele estava com uma camiseta gola V, uma bermuda e um van.
-duda! –ele sorriu de lado
-hã... acho que to na casa errada. Mals –disse me virando. Ouvi a risada dele
-é aqui mesmo, senhorita Simpson. Pode entrar –ele disse me dando espaço. Estreitei os olhos.
-você ainda é advogado? –perguntei, ele riu.
-ué, só porque eu te chamei de Duda e estou vestido assim?
-é... bem por aí. Lembrando que eu já tinha minhas suspeitas.
-A menos que você tenha me demitido eu ainda sou seu advogado –rimos
-pode se sentar –ele disse apontando pra um sofá. Já disse que o apê dele era chiquérrimo? Porque era.
Assim que me sentei, ele fez o mesmo.
-senhorita Simpson...
-me chama de duda, Rick –sorri. Ele sorriu lardo, mordendo os lábios em seguida.
Novamente:
IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIXE
-então, o que dizia? –tentei trazer novamente o assunto
-aé... então, DUDA. –rimos –eu andei falando com o advogado do Justin e... ele me disse que Justin não vai desistir disso fácil. Ele não quer assinar de maneira alguma. Até o próprio advogado aconselhou Justin á assinar logo, porque a parte dele, é dar vantagem ao Justin na separação de bens. Não ajudar ele a te conquistar –ele riu fraco –então, eu andei pensando, a única que pode fazer Justin assinar é você.
-O QUE?
-Ele só ouve você. E bom, se você falar da maneira certa com ele, talvez ele aceite os fatos –Henrique, ou rick, deu de ombros me olhando.
-Mas e se eu não conseguir? –perguntei
-aí recorremos a justiça
-e porque não fazemos isso agora?
-porque isso é coisa séria. Normalmente quando há agressão... coisa e tal.
-entendi. Eu vou tentar –sorri sem mostrar os dentes. Varri a casa com o olhar.
-AAAAAAAAAAH! NÃO ACREDITO QUE VOCÊ TEM OS LIVROS DO SHERLOK HOLMES! –gritei pulando do sofá
-é.. –ele riu –você gosta?
-Ta brincando? É meu livro favorito –sorri pra ele.
-Melhor é aquela parte em que... –ele começou
**
-Te vejo depois, Rick –disse rindo da ultima piada dele.
-Já vai? –ele perguntou fazendo bico
-Alá, me chama de pirralha e depois faz bico! No puedo! –revirei os olhos rindo
-tudo bem, tudo bem –ele riu –te vejo mais tarde. –ele se aproximou, dando um beijo demorado em minha bochecha.
Não sei se eu disse, mas ...
IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIXE
-han... te entrego o livro mais tarde. Tchau –sorri e saí. Aposto que estava corada. É.
E sobre os livros, peguei emprestado ‘’o diário de anne frank’’ que era um livro que eu queria a muito tempo, mas não achava.
Rick disse que comprou esse livro quando estava no segundo bimestre da faculdade de direito.
Not bad.
Rick é um cara culto, fala três línguas, muito inteligente, mas ainda sim, é um palhaço. Ás vezes é bom conhecer um cara desse jeito, variar dos mentes vazias por aí.
Justin não levava as coisas muito a sério, era um completo idiota, mas ele era muito esperto. Sabia as citações de grandes nomes na ponta da língua. Pelo menos em algo nossa competição escolar deu certo.
Lá vou eu pensar nele de novo.
Mas porque eu estou comparando Justin e Henrique?
O.O
Estava voltando pra casa, quando vi um cara no parque. Já era tarde, portanto, só ele estava lá.
Olhei pro cara, eu o conhecia. Cheguei bem perto, e então me toquei que era o will.
-Hey, senhor Wilker –sorri me sentando ao seu lado.
-Hey –ele forçou um sorriso.
-o que aconteceu?
-Minha mãe. Ta de cama. Espero que não se importe, mas eu cancelei as aulas dessa semana
-por que?
-Você não precisa ter todo trabalho sozinha –ele riu –aliás, como foi hoje? Conseguiu dar conta de tudo?
-na verdade, não fiz tudo sozinha. Justin veio aqui –ele arregalou os olhos
-e aí?
-e aí que... ele vai ser um ótimo pai –ri olhando pra baixo –e sua mãe?
-ela está bem pra baixo. Vou ficar com ela essa semana.
-sério, will. Você não precisava desmarcar.
-Precisava sim –ele sorriu
-Ei, não fica pra baixo! Faz o seguinte, eu vou visitar você e a mama amanhã. –sorri
-sério? –ele riu
-é. Já que eu estou de folga sem mal ter começado o trabalho –ri
-Valeu, Duda –ele me abraçou. Eu quase o empurrei com o famoso ‘’não me toca’’ mas poxa, o cara estava precisando, então só retribui.
-Então, te vejo amanhã. Me encontra aqui na praça ás quatro. Beijo, Beijo –sorri e saí andando até minha casa.
Bom, melhor eu começar a leitura agora.
Justin narrando
É, ser esportista também não deu muito certo.
Se tem outra coisa que a Duda gosta é literatura.
Talvez eu possa tentar ser um cara inteligente.