Narrado por duda
-meu coração... bate ligeiramente apertado, ligeiramente machucado...bateu no fundo da emoção. Primeira vez, que o amor bateu de frente comigo, antes era só um amigo, agora mudou tudo de vez. SÉRA QUE VOCÊ SEEEEEEEEENTE, TUDO QUE EU SINTO POR VOCÊ? SERÁ QUE É AMOR? TA TÃO DIFICIL DE ESQUECER! WOW! OLHA O QUE O AMOR ME FAZ, FIQUEI TÃO LOUCA FIQUEI ASSIM, UÔU ! –Gritei no banho. Mas antes que eu terminasse meu show, minha campainha tocou. Eu até ignoraria, mas não parava de tocar. Desliguei o chuveiro e me enrolei na toalha, saindo correndo até a porta
-que foi, cacete? –perguntei abrindo a porta.
-anh... oi –ouvi a voz grossa. E me assustei. Vish
-Oi will, oi. –ri. Que pessoa abre a porta de toalha mesmo?
-Gostei do novo modelito de roupa –ele riu alto. Revirei os olhos
-Vai, fala o que quer
-Vim te chamar pra sair –ele deu de ombros
-topo! Entra aí, só deixa eu me trocar –o puxei pra dentro. Ele riu e se sentou em uma das poltronas. Fui até o guarda roupas pegando uma roupa qualquer.
-Vamos?
-Claro. –ele sorriu de lado. O sorriso dele era bonito, mas não era igual o de Justin que quando sorria, todo mundo parava. Espera.... oi?
Fomos andando até o carro dele
-onde vamos? –perguntei finalmente
-Ver um jogo –arqueei as sobrancelhas.
NOT BAD.
-ei, a gente pode sair fora do trabalho? –perguntei
-Como assim? –ele perguntou olhando a estrada
-sabe, tem empregos que os parceiros de trabalho não podem sair juntos então...
-Ah sim, esse é um risco que eu prefiro correr –ri.
-Perderia um emprego que você tanto gosta por uma saidinha?
-Talvez não seja só uma saidinha –ele piscou.
Não disse nada, mas o que eu estava pensando era:
IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIXE!
Enfim, chegamos em um estádio que eu nunca tinha ido antes, ficamos vendo o jogos e eu me contive pra não ficar rouca. Depois fomos comer algo.
-Minha mãe te amou –ele disse rindo.
-O que?
-ela quer que você seja minha namorada.
-interessante isso, quanto menos simpática eu sou mais as pessoas gostam
-É porque aí não é falsa –ele deu de ombros
-e o que você respondeu pra ela?
-em breve –parei
-ow, ow, em breve o que? –perguntei de olhos arregalados.
-Vamos indo?
-WILLIAN WILKER! –Disse. Ele só gargalhou andando na frente. Fomos conversando o caminho todo, mas o lado tenso da história é que ele sempre jogava uma cantadinha discreta.
MINHA REAÇÃO FOREVER : O.O
Enfim, saí do carro dele no pulo e quando subi as escadas, dei de cara com Rick, seu traje social e seu celular na mão
-Ô MENINA, PRECISA ATENDER O CELULAR, SABIA? –ele perguntou vindo até mim. Ri
-espera, vou abrir a porta –disse e assim fiz, ele logo foi se sentando e abrindo a maleta.
Me sentei do seu lado.
-eu falei com Jus, nós conversamos e o provável é que ele vá assinar
-sério? O que fez? –ele sorriu. Contente demais pro meu gosto O.O
-Ele me chamou pra jantar, e disse que se não rolasse nada depois do jantar ele desistiria de tudo –até aí, eu já não mantive o ânimo na voz –e bom... acabou de vez.
-ei, não fica assim! –ele se levantou, vindo sentar do meu lado e passando seus braços por meu ombro.
-eu... eu queria tanto que ele me deixasse seguir em frente, mas quando ele me deixou foi tão... ruim ! –murmurei. Rick me abraçou
-não vai ser! Você vai ver! Você vai esquecer ele e vai perceber outras pessoas que querem seu bem –ele sorriu de lado
-no seu salário está incluso ‘’consolo’’ ? –rimos
-não, isso é um bônus pra você –ele piscou e se levantou estendendo a mão pra mim e me levantando
-vem, vou te fazer esquecer o otário! –ele sorriu
-Ah sim, como? –ri
-Vem, gata –ele me puxou.
-nunca achei que advogados falassem assim –disse trancando a porta
-bom, se quiser, posso dizer ‘’vamos, estrondosa mulher’’ –ri alto.
Enfim, entramos em seu carrão e fomos até uma Bienal. Vimos diversos livros, realmente, Henrique era um ara muito culto e inteligente.
Mas ainda sim, faltava algo.
Pedi pra voltarmos pra casa.
Assim que cheguei saltitei inquieta.
Agora, o jantar.
Peguei algumas coisas e fui pra minha ex casa.
Em pouco tempo cheguei lá.
Toquei a campainha diversas vezes.
-Hey –Justin atendeu com um sorriso divertido.
-Oi –ri fraco e passei por ele, entrando na casa. Ele me puxou me dando um selinho
-EI, SEU BABACA! –gritei me afastando dele
-Somos oficialmente marido e mulher, hoje –ele sorriu desafiador.
-Comprou meu vestido? –perguntei mudando de assunto
-sim, sim. Está no quarto.
-ótimo, vou me arrumar, já que você já está pronto –disse subindo as escadas. Ouvi ele assentir. Logo que entrei no quarto , enchi a banheira em uma temperatura agradável. Tomei meu banho, lavei o cabelo, passei todos os hidratantes e saí enrolada na toalha.
Olhei o vestido estendido na cama e... wow.
Foi ele mesmo que escolheu isso?
De novo, wow.
Pisquei algumas vezes e desviei os olhos do vestido, indo fazer meu cabelo e deixando-os em rolinhos para o molde cacheado.
Fiz minha maquiagem , e vesti o vestido e calcei a sandália.
Justin Bieber tem bom gosto, isso ninguém nega.
Coloquei meu perfume favorito, e olhei no relógio. Bem na hora.
Enfim, respirei fundo pronta para girar a maçaneta do quarto.
Desci as escadas lentamente.
-Acho que podemos... –Justin parou de falar me olhando e derrubando a xícara em sua mão
-oh, Droga –ele olhou para o chão todo manchado.
-Por que trocou de roupa? –perguntei vendo que agora, ele estava mais social, mas ainda sim, com um supra dourado.
-achei que combinava mais com a sua roupa –ele sorriu
-então foi mesmo você quem escolheu?
-Eu pedi ajuda, mas o vestido foi. Meu Deus, você... você está muito linda. –ele riu ri junto
-obrigada, digo o mesmo! Acho melhor limpar o chão –ele olhou o mesmo
-ah é. Senta aí –fui até o sofá e me sentei. Justin pegou um pano e limpou tudo, depois, estendeu o braço
-Vamos, amor –me levantei revirando os olhos
-sabemos que isso é falso
-Sabemos que da minha parte, não é –ele disse sério –sua aliança –ele disse me estendendo nossa aliança
-como achou? –ri colocando a aliança
-Botei todo mundo pra procurar, já que você tacou no chão né –ele riu junto comigo.
Andamos até seu carro e fomos para o local da festa, o que demorou um pouco.
Assim que chegamos, ele abriu a porta do carro pra mim e entrelaçou nossos braços
-ah não, mais velhos chiques e carcomidos? –sussurrei no ouvido de Justin. O mesmo riu. Mas ainda, sim, percebi que ele se arrepiou.
-Como você conseguiu se arrepiar com isso que eu falei? –ri
-velho, se você falar um ‘’oi’’ eu vou arrepiar. Quer controlar meus arrepios agora? –ri
-otário –revirei os olhos sorrindo
-Biscate
-vagabundo
-trouxa
-seu besta
-não, seu besta –ele disse me puxando pela cintura
-O que está fazendo? –perguntei sussurrando
-você é minha mulher. Vai mesmo me negar um beijo? –ele perguntou roçando seus lábios nos meus
-Estamos no meio de uma festa, Bieber!
-E daí?
-Vai tirar meu batom –disse rindo
-Preferia tirar mais coisa mas... –abri a boca incrédula
-você está se aproveitando!
-Não! Eu me aproveitaria da situação se fizesse isso –ele acabou com a distância entre nós, se é que tinha alguma. Ele não perdeu tempo em pedir passagem, e que mesmo meu cérebro dizendo ‘’não faz isso sua perua! Ele é seu ex marido! E-X-M-A-R-I-D-O! “ minha vontade falou mais alto. Não, vocês não entenderam a situação. Eu passei quase quatro anos da minha vida beijando esse cara a todo momento, e ficar sem ele por esse tempo ME MATOU! Enfim, passei os braços ao seu redor, me entregando ao beijo. Senti suas mãos firmarem em minha cintura, e irem descendo. Mas antes que chegasse no ponto parei o beijo com selinhos.
-você não iria fazer isso aqui! –sussurrei com um sorriso de lado, o olhando no olho
-eu faria muito mais –ele riu fraco, me afastei dele ainda rindo.
S.O.S PUTA A VISTA
Por que quando se tratava dele eu não conseguia simplesmente dizer não?
-Ei, onde vai? –ouvi ele dizer
-Retocar a maquiagem –ele estreitou os olhos.
Ah, para.
Eu nunca ‘’retoquei a maquiagem’’
Eu queria era fazer xixi.
Sinceramente, não existe isso de ‘’retocar a maquiagem’’. É. Esse truque quem me ensinou foi a Michele.
Que saudade dos senhores Smith. Por incrível que pareça, eles passaram muitas coisas pra nós dois. Não que nossos pais não tenham nos ajudado, mas eles já estavam acostumados com essa vida, o que foi muito bom.
Enfim, usei o banheiro, lavei as mãos e passei mais batom.
Pelo menos foi uma verdade parcial.
Voltei ao salão principal, varrendo o lugar com os olhos pra ver se achava meu marido.
Na boa, me senti Britney Spears em ‘’radar’’
Cara, to viciada nela.
Ok, achei Justin no meio de um grupinho com uma cara que eu já conhecia.
‘’essa conversa está chata e eu quero meter meu punho na coisa que você chama de cara’’
Fui desfilando até o grupinho de homens e mulheres pouco mais velhos e deslizei a mão por sua cintura
-Hey, Biebs. Não vai apresentar a esposa pros parceiros? –Denis riu
-Se tivesse parceiro aqui, eu até apresentava –Todo mundo riu, Justin soltou a risada irônica o que me fez rir um pouco. Pessoal patético.
-Sou Duda Bieber, prazer –sorri sem mostrar os dentes.
-ESPERA! É a Duda? Não, para! Naquela época vocês se odiavam -Um cara disse com sua ‘’esposa’’. Aspas porque ele era BEM mais velho que ela, e ela tinha uma cara de biscate só! Sabe, os caras podem contratar ‘’acompanhantes’’. Caso dele.
-É. Agora somos casados. –Justin me abraçou de lado
-Desculpa, te conheço? –perguntei. Ele riu.
-Lembra quando estávamos na sexta série e tinha um capitão de basquete veterano... Marcelo? –assenti –então, é ele, amor. –Justin disse e deu de ombros. Abri a boca incrédula.
-nossa, quanto tempo –ri fraco. Na verdade, não tinha a mínima graça. Eu odiava ele, e por incrível que pareça, Justin também.
-Pois é. Você ficou diferente. Se eu soubesse que iria ficar tão gostosa, já teria te prendido na minha cama á tempos. –quando Justin abriu a boca e fechou os punhos, me adiantei, o respondendo.
-Sério? Já você foi exatamente ao contrário. Continuou o mesmo idiota, canalha, e otário de sempre –sorri –por isso está solteiro. Aliás, todos vocês, né. –Justin prendeu o riso
-Como assim solteiro? Não está nos vendo aqui? –a Puta do Marcelo respondeu entrando na frente e mascando chiclete como a verdadeira vaca que ela é.
-Ah, qual é. Nós todas sabemos que é verdade. Vocês por um acaso se conhecem da mesma esquina? –perguntei irônica
-Sim! –a loira de um dos velhos sorriu –achei que não fosse falar pra ninguém, Steve! –eu e Justin rimos alto
-Sua tonta! Ela estava sendo irônica! – Steve disse, nervoso.
-Ah... sendo assim... NÃO! –ri mais ainda
-Você anda mimando demais sua garota, biebs –Denis disse me olhando de cima a baixo
-Já disse que pra você é Justin, imbecil. E por que? Simplesmente pelo fato dela não aturar ser tratada como suas biscates?
-Cara, você era o maior comedor da cidade. Não se finja –ele rebateu
-E eu continuo sendo. Mas com minha mulher. Coisa que você provavelmente não tem. E também não vai ter –Justin riu de lado.
-Veado
-Ei, não o confunda com você! –Disse me metendo no meio
-Calada –denis disse
-VISH –ouvi Marcelo dizer, é, ele sabia da minha fama de briguenta no colegial.
-Cara, no dia que você tiver moral pra me mandar calar a boca, Já não vai existir dentes na sua. –disse com os olhos semi cerrados
-Recolha as garras, gatinha. Sabe que eu vou estar ao seu dispor quando quiser provar um homem de verdade. –Justin se soltou de mim indo pra frente. O xingando de algo irrelevante, mas antes que ele fosse até Denis, eu o puxei, o fazendo olhar em meus olhos.
-Jus, por favor, aqui não! –pedi . Ele respirou fundo várias vezes.
-Denis, não acho que seja necessário a sua disposição. Já que um Homem, ela já tem. E mesmo assim, se ela quisesse um homem de verdade, certamente não estaria a sua procura –justin sorriu –agora, eu e minha mulher queremos ficar a sós. Licença –Justin sorriu mais uma vez, passando seu braço por minha cintura e me guiando até uma mesa com alguns copinhos. Pegamos dois e seguimos para a área de fora, e sentamos em um dos bancos.
Nenhum de nós dissemos nada.
Respirei fundo olhando para o céu estralado.
-Desculpa por tudo isso –ele disse baixinho. O olhei e fitei o chão em seguida
-pelo que, exatamente?
-Por você ter ouvido tudo aquilo –ele suspirou decepcionado consigo mesmo.
-Justin, sabe que não ligo pro que falam. E se não estivesse em uma festa quebraria a cara deles.
-Mas eu ligo –ele me fitou –eu ligo porque... porque eu sei que você não é nada do que eles falam. Quer dizer, a parte de ser linda, é verdade, mas você é minha linda.
-Eu era sua linda –respondi simples e senti meus olhos marejarem.
DROGA DUDA, QUE COISA MAIS PATRICINHA!
-não, você é. Talvez eu não seja o seu mas... você sempre vai ser –ele riu fraco olhando os próprios pés
-você ainda é o meu –disse baixo. Na verdade, eu sussurrei pra mim. Mas ele ouviu, tanto é, que quase caiu, ele me olhou e abriu a boca inúmeras vezes, mas nenhum som saiu.
-Por que nós não recomeçamos? Nada daquilo vai acontecer, eu prometo que nenhuma lágrima vai escapar do seus olhos! –ele disse afobado
-não faça promessas que você não pode cumprir
-EU POSSO! Eu vou! Duda eu... eu te amo mais do que qualquer cara no mundo! Você sabe disso! –ele segurou minhas mãos. Eu não voltaria atrás, mas... parecia tão errado ficar longe dele.
Justin se inclinou, tomando meus lábios sem demora.
O Beijo começou calmo, mas acabou desesperado. Como se fossemos nos perder a qualquer momento.
-Hey... oh! Desculpa –ouvimos uma voz feminina e nos viramos
-não, não... pode falar –eu disse antes que ela se fosse
-Suponho que seja a esposa do senhor Bieber, certo? –assenti –então, a primeira dama e sua amiga já chegaram estão a espera de vocês
-Já vamos, obrigado, senhora.... –justin perguntou
-Bankins –ela sorriu
-ah, então você que é a esposa do Jonnah?
-Isso mesmo –ela sorriu.
-Mande um oi á ele
-ok –ela riu fraco e saiu da nossa vista
-Jonnah é um dos únicos que prestam. –Justin bufou se levantando
-Jus, você vai ficar comigo né? –perguntei me prendendo em seus braços e me arrependi em seguida, já que o sorriso dele foi do tamanho do mundo.
Sim, foi por esse sorriso que eu me apaixonei, mas... eu não queria ser assim. Eu queria ficar livre do amor dele. E mais ainda, do meu amor.
-Eu sempre vou estar com você, pequena –ele beijou minha testa e afagou meus braços desnudos andando em direção ao salão.