JUSTIN NARRANDO
Deus, obrigado.
Enfim, estávamos todos no salão, quando vimos um casal se aproximar em uma espécie de palco.
-Boa noite, somos os Sparks. –o senhor disse sorrindo, ao lado de sua esposa. Sim, os senhores poderosos
Eles fizerem um discurso um tanto quanto entediante. Não que eu tenha prestado atenção, estava ocupado demais brincando com os fios de cabelo da minha esposa.
Eu nunca havia deixado o orgulho de ter me casado com ela por um momento se quer, e aí, graças a uma periga... PUFT! Foi tudo pro lixo.
Depois de um tempo, Duda saiu de meus braços
-EI, EI, o que está fazendo? –perguntei a puxando pela mão
-A senhora Sparks quer conversar com as esposas, não ouviu? –ela perguntou doce
-Não prestei atenção –ela riu
-Já volto –ela veio até mim e me deu um selinho demorado, poderia ter estranhado ou me surpreendido, mas preferi curtir o momento. Ela deu um sorriso de lado e se afastou.
Sinceramente? Me sinto como aqueles adolescentes apaixonados.
Que ironia, Justin Bieber, a referência para os canalhas, é um marido que só tem olhos pra sua mulher á três anos.
Mais ironia ainda, você passar dezessete anos da sua vida irritando uma menina pra depois casar com ela.
Isso me lembra na nossa lua de mel no Brasil, fomos ao show da banda ‘’jotta quest’’. Mas antes disso, Duda já estava viciada nas músicas e quando fomos ver a música ‘’do seu lado’’ ficamos de boca aberta
OS CARAS SE INSPIRARAM NA GENTE, SÓ PODE.
‘’Baby, I’d love to want me...’’
Sorri ouvindo o som de fundo, ‘’i’d love to want me-lobo’’.
Duda amava essa música. É daquele dvd que toda a população tem ‘’92 clips flashback’’ .
-e esse menino com cara de apaixonado? –ouvi a voz de um senhor, balancei a cabeça tendo acordar e o olhei.
Vish.
Fudeo.
Era o senhor sparks. Aposto que corei feio, porque só ouvi gargalhadas.
-Prazer, senhor Sparks. Sou Justin Bieber –sorri de lado esticando a mão. O senhor apertou-a e sorriu
-Oh, filho do Jeremy e Pattie?
-isso mesmo
-você que é o governador, certo?
-é –suspirei pesado. Se eu tivesse continuado na empresa de esportes, teria dado tudo certo.
-recém casado? –ele perguntou com as sobrancelhas arqueadas
-não. Sou casado á três anos –sorri
-não é muito novo pra isso?
-não acho que tenha uma idade correta –sorri
-gostei de você garoto –o cara disse . Ouvi Dênis bufar
-Sabe senhor, Sparks. Justin tem a fama de garanhão da cidade. Incrível, não? –denis chegou colocando seu braço ao redor dos ombros do sparks
-ei, tire as mãos de mim por favor –me segurei muito pra não rir –mas é incrível mesmo, já que deixou todas belas mulheres pela sua esposa. Digno. –olhei pra Dênis
OTÁÁÁÁÁÁÁRIO!
Antes que qualquer outra pessoa pronunciasse algo, fomos interrompidos por ‘’hey daddy’’ do Usher. Revirei os olhos com sorriso estampado no rosto.
É impossível, cada segundo da minha vida é baseado nela.
Olhei o visor
‘’sogrão Josh’’
-licença –disse aos caras ao meu redor e atendi
-hey –disse
-Olá Justin! Duda está aí? –ele perguntou
-sim, sim. Estamos juntos
-SÉRIO? Fico feliz por isso! Sei que você é um bom rapaz e não fez aquilo. Mas Duda sempre foi cabeça dura e... –ri fraco
-não nesse sentido, Josh. Mas Estamos no mesmo lugar.
-Oh, que pena então. Eu liguei no celular da Duda e não deu em nada.
-Ah! Sabe do problema dela com celulares, né –rimos
-Justin, tem como vocês virem pra casa agora? –ele perguntou
-Bom... é muito importante?
-Na verdade, é .
-Espera, está tudo bem com o senhor? A senhora Simpson? A carin? Está tudo bem?
-sim, sim. Calma, filho. Nós só queríamos que vocês viéssem aqui. Sabe, desde... tudo que aconteceu, Duda quase não vem aqui. E você... bom... sentimos saudades do meu genro –ri fraco sentindo um nó no estômago.
Dane-se se é frase de boiola, eu não me importaria de ser boiola se a Duda voltasse a estar ao meu lado.
-Ok, Josh. Nós vamos pra i –eu disse
-hey... hm... podem ficar. Quer dizer, quando acabar, aí vocês vem. Só avisa a Duda antes –assenti e me despedi e desliguei. O Senhor sparks me fitava.
-negócios? –o velho perguntou
-não. O meu sogro quer me ver, junto a minha esposa –sorri –vou avisa-la –sorri e rumei á saída do salão.
Perguntei á um dos garçons onde estavam as mulheres e logo caminhei até o lugar indicado.
Me encostei na enorme porta, onde todas as mulheres estavam em uma rodinha, conversando, mas Duda, estava com a senhora Sparks e outras peruas.
Fiquei escorado na porta a observando.
Ela não estava nem ligando pro que acontecia. É.
A senhora Sparks levantou o olhar e sorriu ao me ver
-ORA, ORA! Se aproxime senhor Bieber –ela disse. Duda levantou a cabeça na mesma hora. Sorri amarelo com uma baita vergonha indo em direção á duda.
-oi? –ela perguntou rindo
-Seu pai ligou –sussurrei
-por que? –ela perguntou mais preocupada
-Ele quer nos ver. Mas relaxa, esta tudo bem –disse ainda baixo dando um sorriso
-awn –ouvimos um coro, e ao olhar para o lado, vimos as mulheres nos olhando. Ou melhor, me olhando O.O
-bitche... quer dizer, meninas, esse é Justin, meu marido –ela sorriu falsa.
-Falamos de você quase a noite inteira –a senhora sparks riu
NARRADO POR DUDA
VÉIA DO INFERNO, CALA A BOCA!
-sério, e o que vocês falaram? –Justin sorriu de lado me abraçando por trás. Fuzilei a véia com o olhar, mas de nada adiantou
-Ela contou alguns segredinhos de horas intimas e ficamos... animadas por saber que você é assim, tão...evoluído –uma biscate disse. Justin riu.
-e criativo –aí que ele riu mais quando a sparks completou
-então né, não sei se a senhora sabe o que significa segredo, mas aposto que não inclui contar pra pessoa –sorri sínica.
-oh, Duda, o que é isso! Justin parece ser um amor de pessoa –ela sorriu nos olhando
-Definitivamente –uma bisca pronunciou mordendo os lábios
-e ele é. Mas é MEU amor, ok? –pisquei pra biscate . Logo ouvimos gargalhadas e vozes grossas, e vimos que os ‘’maridos’’ chegavam. Cada um foi a sua mulher correspondente, e então a música começou a tocar.
-que tédio –bufei
-Né! Os sparks não vão assinar com ninguém desse jeito –ele riu tristonho. Uma música chata começou. Revirei os olhos
-essas músicas são o ó
-não me admira! Quem escolheu foi o Denis –ele riu
-quer deixar a festa divertida? –perguntei sorrindo
-CLARO! Se eu não me engano tem um quarto desativado lá em cima, não vai dar pra ouvir nada ... –ele disse me puxando pra fora do salão
-Ô IDIOTA! Não é nada disso –ri –eu ia pedir uma música ao DJ
-ah... –ele me pareceu desanimado, aí que ri mais –não vai ser tão divertido, mas vá em frente –ele riu colocando as mãos nos bolsos. Sorri saindo dali e indo a mesa do DJ
-hey –disse sorrindo
-e aí, princesa. Tudo bom? –ele perguntou
-poderia estar melhor, se a música não fosse tão ruim –ele riu
-pior que concordo, mas a lista quem deu foi o mané ali –ele indicou com a cabeça
-hm... sei. E bom, o que acha de mudar de música –dei de ombros
-desculpe, gata. Não rola. Ele é o chefão
-Vai, muda. Dj’s atendem pedidos e fala sério, em nome das boas festas, PRECISAMOS DE OUTRA MÚSICA –ele riu
-tudo bem, tudo bem. Qual você quer? –disse pra ele
algumas músicas e voltei ao meu lugar
Parei do lado do Justin ainda sorrindo
-cara de quem vai aprontar –ele riu
-espero que não esteja enferrujado biebs –antes que ele falasse algo ouvimos o dj dizer que atenderia os pedidos, rindo fraco. Logo a música soou. Justin riu alto
-quem foi o energúmeno que pediu isso? –denis gritou
-foi eu quem pedi, mas a questão do energúmeno eu deixo com quem entende –mandei um beijo pra ele e pisquei puxando Jus pela gravata e indo pra pista de dança no centro.
Dançávamos no ritmo e vá lá, conga é uma dança pra lá de sensual, e eu, bom, eu já estava no meu máximo de excitação. Alguns outros casais estavam com a gente, mas ainda sim, poucos. A música acabou, a maioria aplaudiu enquanto eu movia os lábios na direção do dj para a próxima música. E então thriller começou a tocar.
Ouvimos um barulho vindo de quem não estava na pista, que logo correram pra mesma.
Só quem nos observava eram os Sparks e Denis
-HEY, SEI QUE CONHECEM ESSA, VENHAM PRA CÁ –disse indo na direção deles.
-não, não –a senhora sparks riu
-venham, sem timidez –justin complementou a puxando, enquanto eu puxava seu marido, fizemos todas coreografias possíveis.
É.
Depois de um tempo, justin me puxou pra irmos embora, mas não antes de se despedir dos sparks
-Bom, eu e minha esposa temos um compromisso com meus sogros agora. Foi um prazer –ele desgrudou de mim, entrelaçando nossas mãos e dando alguns passos.
-Ei, Duda. Eu e uma amiga inglesa vamos dar um jantar mais intimo. Aceita?
-hã... –velho, esse emprego era muito importante pro Justin –ok –Justin me olhou de olhos arregalados –até, senhor e senhora Sparks. –sorri e fomos andando até a saída.
Não disse nada.
QUE VERGONHA, MEU!
E o que eu menos queria aconteceu, Justin lembrou.
Ele riu.
Riu muito.
SABE A DEFINIÇÃO DE MUITO?
-para com isso! –disse entrando no carro
-Não acredito! Man, você falou do Jerry e das nossas fantasias pras tias –ele riu mais colocando o cinto
-Ai, elas são nojentas. Aí eu decidi entrar no jogo, principalmente por que a puta do denis me provocou. Ali é um banquete de falsidade –revirei os olhos
-isso é saudades, Duda –Justin piscou.
-saudades de que? –menti feio
-Oh, querida. Você sabe bem –ele fez aquela cara, de quando sabíamos que ia rolar.
-Poupe-me, saudades eu sinto é do colegial –mudei de assunto. Mas foi Fail.
-E ainda sim nessa época, já tinha rala-rala –ele riu
-ta, mas não era com fantasias, mangueiras, roupas e tal...
-quer dizer, que sente falta principalmente das fantasias?
-NÃO, EU NÃO QUIS DIZER ISSO! –ele riu alto e parou o carro.
-certeza, Duda? Certeza mesmo? –ele perguntou mordendo os lábios e se inclinando até chegar em mim e tomar meus lábios. O beijo foi evoluindo, até chegar em algo devastador.
Ele me puxou, me fazendo ficar em seu colo, posicionada no ponto.
HI jerry.
Não cortamos o beijo um segundo se quer. Senti Justin passar as mãos da minha cintura a minha bunda, dando um aperto forte. Vai ficar marcas, é.
Devido a falta de ar, parti o beijo indo em direção ao seu pescoço, dando uma mordida leve e em seguida, mordendo o lóbulo de sua orelha.
-você sabe que isso me mata –ele sussurrou no meu ouvido, me fazendo arrepiar