JUSTIN NARRANDO
-Vem, ana –disse abrindo os olhos, levantando da mesa e tentando controlar minha respiração
-É DIANA! –ela cruzou os braços
-só faltou o ‘’di’’. Já te disse que não sou bom com nomes –revirei os olhos
-o dela não sai da tua cabeça!
Realmente
-ela gosta de me irritar, só isso
-se for assim você gosta de ser irritado –ri
Ô
-olha, Pra mim não dá, Justin. Talvez depois –revirei os olhos
-para de doce!
-a duda é melhor, né? Tchau –ela saiu de casa.
VAGABUNDA, BISCATE, QUENGA, MERETRIZ, BITCH,VIADA, FILHOTE DE CRUZ CREDO!
Ela conseguiu!
Dei um soco na parede e revirei os olhos, vendo que minha raiva não adiantaria.
**
Abri os olhos lentamente com uma certa movimentação perto de mim.
Sim, raiva me da sono (:
A primeira coisa que eu vi foi a duda correndo de um lado para o outro
-nem dormir mais pode –resmunguei. Ela me ignorou, me puxando fazendo com que eu caísse no chão e procurando algo no sofá
-biscate! –revirei os olhos me levantando
-viu as chaves do meu carro? –ela perguntou apavorada
-não. Obvio!
-que droga! Se eu for a pé pro trabalho não chego a tempo e hoje vai ter auditoria! –ela passou a mão no rosto
-o problema não é... –parei de dizer quando pensei na brilhante ideia –quer que eu te leve?
- o que? –ela perguntou com as sobrancelhas arqueadas.
-eu te levo. Estou de folga hoje e precisava comprar um cappuccino. Se não quiser...
-NÃO! Eu quero! –ri
-então vamos –ela estreitou o olhar pra mim de novo, que foi correspondido com um sorriso vitorioso.
Sessão vingança, start.
DUDA NARRANDO
Após Justin ter metido o medo em mim durante a viajem de carro em que ele sorria pro nada descemos do carro. Espera, descemos? Por que descemos?
-ei, pode deixar. O will ta bem. –disse caminhando até will e um homem engomadinho e um grupo de crianças
-eu sei –ele riu e veio me seguindo. Olhei no relógio de pulso
-bem na hora, senhora bieber –o senhor disse lendo meus pensamentos.
-duda, por favor –sorri amarelo.
-oh, sim –ele disse sério
-ham... duda, esse é o carlos. Chefe. –will colocou sua mão na minha cintura, me apresentando.
-ah, ta –dei de ombros. Qual é, não sou boa com isso.
-Prazer senhor Carlos, sou Justin –Justin chegou estendendo a mão
-o que ele faz aqui? –will perguntou confuso
-não faço a mínima. O que faz aqui? –perguntei a Justin.
-visitinha, mô –ele piscou
-droga! Anh... podemos começar a aula? –perguntei tremendo de medo. Justin vai aprontar, certeza.
-já deveríamos –o cara respondeu carrancudo. Ai, sério? Olhei pra ele me segurando pra não lhe dar o dedo do meio em seguida. Mas ok, controle falou mais alto.
Caminhei até as crianças e as cumprimentei.
Começamos a fazer um exercício básico.
-mô, ta errado. –Justin se pôs do meu lado
-primeiro, não me chama de mô, segundo cala te boca. –respondi sem o olhar. Will engoliu em seco.
-duda, calma, o carlos é bem rigoroso e...
-VOCÊ PARA DE FICAR DANDO EM CIMA DA MINHA MULHER, SEU DESCARADO –Justin gritou fazendo com que will levasse um susto.
-Justin, cala a boca –revirei os olhos
-mô, vai deixar mesmo eles fazerem errado? –Justin perguntou se certificando que Carlos estava observando tudo.
-Justin, cala a droga da boca! –murmurei.
-MAS TA ERRADO, MÔ! –ele disse natural
-então conserta você, imbecil –disse entre dentes.
-Tio Justin joga com a gente hoje –um deles perguntou
-como assim eles conhecem seu marido? –carlos perguntou abaixando o óculos
-foi só uma vez...
-isso é antiprofissional. –ele me cortou escrevendo na prancheta
-mas... –antes que eu explicasse Justin me puxou pela mão ao centro do campo.
-galerinha, eu e a Duda vamos fazer uma demonstração pra vocês de como jogar futebol como craques. –ele riu enquanto as crianças se retiravam e se sentavam nas extremidades do campo
-COMO É?
-eu sei que você joga mal duda, mas eu te ajudo –ele arqueou as sobrancelhas com um sorriso de lado, parando a bola no pé.
-você quer morrer, só pode –murmurei. Ele soltou um riso fraco e saiu com a bola. Obvio que não fiquei pra trás roubei a bola dele. Ficamos nessa de um dar balé no outro até ele ter feito uma coisa um tanto quanto errada.
Ele colocou o pé em frente a minha perna quanto eu estava pronta para fazer o gol. Senti o impacto do meu corpo no chão, junto ao sonoro ‘’uuuuuh’’ do pessoal que assistia. Ouvi a risada abafada de Justin.
-caraca! Nem era pra tanto –ele riu estendendo a mão pra mim. Respirei fundo algumas vezes tentando controlar as dores que sentia em todo meu corpo. Após alguns segundos, em que via a preocupação no rosto de Justin, puxei sua mão, que foi dada no intuito de me levantar, mas ao contrário, eu o puxei e em um ato –particularmente ninja –fiquei em cima dele e o sacolejei o batendo contra o chão
-DESGRAÇA AMBULANTE, PARA DE QUERER BANCAR O BAM BAM BAM, EU SÓ TE TIREI UMA MENINA, NÃO DESCE PRO PLAY, FILHO DE CRUZ CREDO!
-tia, o que você ta fazendo? –ouvi uma voz fininha, mas como eu estava um pouco... hm... ‘’descontrolada’’, dei a resposta mais conveniente :
-CALA BOCA! –gritei.
-DUDA! –will me repreendeu preocupado
-JÁ CHEGA SENHORA BIEBER! VOCÊ É UMA DESCONTROLADA, PRIMEIRO CHEGA QUASE EM CIMA DA HORA, DEPOIS NÃO SABE SEPARAR SEU LADO PROFISSIONAL DO PESSOAL E AINDA MANDA UMA CRIANCINHA CALAR A BOCA ? CERTAMENTE QUALIFICADA VOCÊ NÃO É. DEMITIDA! –ele disse saindo de perto.
-Mas senhor Carlos, não... –ouvi will dizer. Mas antes que ele terminasse, comecei a socar Justin.
-OH MEU DEUS! –will tentou me tirar de cima de Justin. Que só por Deus, deu certo.
-EU VOU MATAR ESSE FILHO DA MÃE! –gritei tentando passar por ele, mas como pelo menos uma pessoa naquela budega era calma, ele só sorriu e passou a mão no meu rosto, acariciando-o
-ei, duda. Faz isso onde não tenha testemunhas –ele riu fraco –agora vai pra casa, se acalma que eu prometo que vou tentar da um jeitinho que carlos logo vai mudar de ideia –ele sussurrou ainda acariciando meu rosto. Respirei fundo, com certeza deve ter saído mais como um bufado.
-vai lá –ele piscou e me deu um beijo demorado na bochecha. Oh coisa nojenta. Sem olhar pra cara de ninguém, fui andando rua a fora. Depois de um tempo, quando estava quase na rua de casa, vi a range rover encostar em mim e descer o vidro
-oi –ele riu
-vá pra pattie que pariu –disse voltando a marchar
-Entra no carro, vem –ele destravou a porta
-Bieber, se eu entrar aí, garanto que você não sairá vivo –sorri sínica
-foi você quem pediu
-já te disse uma vez, vou repetir : eu não jogo pra empatar, eu jogo pra ganhar! –parei frente ao portão de casa.
-dane –se –ele riu. –vou pegar umas já que você me fez desperdiçar a noite inteira
-vá logo, mas se prepara pra acordar com os sprinklers –sorri e fechei o portão em sua cara.
BITCH (:
Mas é como dizem, a vingança é plena, não mata alma nem envenena.
Let’s go so.