Duda narrando.
Oh, God... essa sensação é ótima.
Me joguei no sofá ainda com o sorriso no rosto.
FAZER ISSO É TÃO BOM
Fiquei olhando o teto até sentir meu celular vibrar.
E mememexe e mememe mexe. Mexe mexe mexe. (8)
É, eu me sinto assim toda vez que o celular vibra, enfim...
Olhei o visor e logo aceitei a ligação
-fale, will !
-hey! Espera... está feliz? Foi demitida! –ele riu
-ah, a gente supera. –ri também –mas é por outra coisa.
-pelo que então? Só por eu dizer que estou indo aí daqui a 15 minutos
-sério? Vai vir aqui? –perguntei
-sim, sim!
-ah, esqueci de te dizer. To na minha antiga casa.
-a casa do Bieber?
-isso
-então quer dizer que você ganhou a causa? Tipo, ficou com a casa? –ele perguntou rindo
-não... ér... vem logo, ta?
-ok, linda. Tchau –desliguei.
LINDA?
LIMDJA?
OI?
Dane-se os 15 minutos, fui tomar um banho de meia hora e vesti um shorts curto jeans e uma camisa de ombros caídos. Na moral, estava quente.
Assim que desci as escadas, abri a porta, e lá estava ele.
-sabe o que quinze minutos significam? –ele perguntou apoiado no batente da porta.
-quinze vezes três. Conhece multiplicação? –ri enquanto o puxava pra dentro.
-sempre odiei matemática –rimos. Fui o direcionando até a cozinha, enquanto pegava dois pratinhos de bolo.
-então, vai me dizer o porquê de estar morando aqui? –ele perguntou enquanto levava a colherinha á boca.
-ah, é que... eu e Justin temos uns assuntos mal resolvidos. Não pude pagar o chalé... –menti feio
-você poderia ter vindo morar comigo –ri fraco da cena fofa
-nossos pais realmente acharam melhor isso. –fiz uma careta.
Ficamos conversando por um longo tempo. Até Justin chegar
-ei... o que ele faz aqui? –ele perguntou rude
-olá pra você também –will respondeu simpático
-eu o convidei. –me pus de pé
-merda em casa não entra –ele deu um sorriso sínico
-então como você está aqui? –will perguntou no mesmo tom. Ri.
-vem, will. Vamos lá fora. Ar puro sabe –o empurrei para o jardim. Justin bufou
**
-wow. Meia noite! –disse vendo que a ventania já ficava mais intensa –está de carro?
-sim, milagres acontecem –rimos
-então... valeu por vir, will. Me salvou do tédio. –ri fraco me acomodando na cadeira.
-por nada. Sempre que quiser –sorriu –obrigado pelo beijo
-beijo? que beijo? –assim que me virei, senti suas mãos quentes em minha bochecha e seus lábios próximos aos meus. Fechei os olhos. E o porque de ter feito isso? Quem sabe, eu poderia esquecer Justin. Quer dizer, com o tempo, as coisas podem mudar. Will é um cara legal.
Antes darmos inicio ao beijo, Will saiu de perto de mim bruscamente, então, percebi que não era por sua vontade, já que ele havia sido arremessado ao chão. Levantei meu olhar e vi Justin, vermelho de raiva.
-já está tarde, muito tarde. –ele bufou
-JUSTIN, O QUE VOCÊ PENSA QUE ESTÁ FAZENDO? –perguntei me abaixando até will e o ajudando a levantar
-o cara vem na minha casa e pega minha mulher, você vai defende-lo? –justin riu sarcástico
-correção, na NOSSA casa e sua EX MULHER. –nos levantamos
-eduarda, as coisas não funcionam assim –ele disse –eu sei que você não queria o beijar.
-se não queria, por que não esperou para ver o que aconteceria? –perguntei baixo. Então o silêncio se instalou, mas após segundos, Justin o quebrou.
-você sabe mais do que ninguém que não queria isso. Que quem você realmente quer, esta na sua frente –ele respondeu no mesmo tom
-eu acho melhor ir agora –will respondeu
-não will, não precisa ir! É só que... –tentei explicar
-não, não. Acho melhor ir agora –ele sorriu de lado –nos vemos mais tarde, minha pequena –ele me deu um beijo na testa e saiu. Olhei Justin indignada e em seguida fui até a sala me sentando.
-dá pra tirar esse bico da cara? –ele perguntou se jogando no outro sofá, mudando o canal de televisão
-quem tem cara, é você. Eu tenho rosto, idiota! –cruzei os braços
-agora vai ficar toda putinha da vida só porque eu estraguei um beijo? Ta encalhada mesmo hein, filha –ele riu
-cala a droga da boca, Justin! –revirei os olhos
-ta zoando que achou que poderia ir no meu trabalho e ficar por isso mesmo? Lamentável, Eduarda –ele riu.
-QUE MERDA, EU JÁ DISSE QUE NÃO QUERO SER CHAMADA DE EDUARDA! –gritei me levantando
-minha cara de quem vai fazer o que você quer –ele fez uma cara de tédio
-JUSTIN, PARA DE SER IMBECIL UMA VEZ NA VIDA
-SÓ ESTOU SEGUINDO SEUS PASSOS, AMOR.
-QUEM TEM MOTIVOS PRA FICAR BRAVA COM VOCÊ SOU EU! LEMBRA DO QUE ME FEZ? NÃO TE ENTENDO. VOCÊ FAZ A CAGADA E DESCONTA EM MIM.
-QUE DROGA, EDUARDA! PARA DE JOGAR ISSO NA MINHA CARA! EU JÁ DISSE MILHÕES DE VEZES A VERDADEIRA HISTÓRIA, JÁ DISSE QUE NÃO TERIA FEITO ISSO SE ESTIVESSE SÓBRIO E JÁ TENTEI DE TUDO. CANSEI DE SOFRER POR VOCÊ.
-VOCÊ ACHAVA QUE EU ESTAVA COMO? FELIZ?
-PARECIA. JÁ ESTAVA AO LADO DE OUTRO RAPAZ!
-COMO SE VOCÊ ESTIVESSE DIFERENTE! –O larguei lá e subi as escadas com os olhos marejados. Mas ainda sim, nenhuma lagrima escorreu. Eu disse que não vou mais chorar por bobeira, e não vou.
Me deitei e dormi.
E SIM, EU DORMI RÁPIDO PRA CARAMBA JÁ QUE DUDA SIMPSON TEM DOIS TALENTOS: COMER E DORMIR.
**
Me levantei cambaleando e fui até a cozinha, e encontrei Justin lá.
-se arruma, vamos almoçar nos meus pais
-almoço? Que horas são? –ele não me olhou, apenas indicou o relógio na parede
Arregalei os olhos assim que percebi que era 11horas
-você tem quarenta minutos para se arrumar –ele disse. Subi as escadas novamente, ignorei o ronco da minha barriga e fui me arrumar.
Vesti uma roupa qualquer, qual é, não seria grande coisa.
Desci quarenta e cinco minutos depois. Se eu só tinha 40 minutos, BITCH, SOU REBELDE!
-que demora –ele bufou girando as chaves na mão
-ninguém pediu tua opinião –passei por ele dando uma piscadela e indo até o carro.
**
-OH MEU DEUS! VOCÊS ESTAM VIVOS! -Chaz disse abraçando a mim e Justin. Ou melhor, nos amassando
-por enquanto, meu caro –sorri sínica
-vish, o ódio voltou? –Carin perguntou chegando mais perto.
-claro que não, cunhadinha! –Justin me empurrou com o ombro sendo um tanto quanto sarcástico.
-realmente, nos amamos tanto, que ele me fez ser despedida! –o empurrei de volta, mas com pouco mais de força
-e você quis retribuir né, amorzinho? –ele me empurrou, me fazendo cambalear
-claro, tudo em dobro –eu estava pronta pra virar um soco nele, mas pattie entrou no nosso meio
-anh... acho melhor almoçarmos.
-ah, oi pattie
-oi mãe –mudámos completamente de humor, dando cada um de um lado, um beijo na bochecha dela.
Terminei de cumprimentar a galera, que incluída, meus pais, Jeremy, carin, ry, edu, liv e nolan, já que chaz já havia nos cumprimentado muito bem .
Fomos todos á mesa da sala de jantar e começamos a nos servir.
-então, como andam? –Jeremy perguntou
-com as pernas –respondi baixinho. Edu que estava ao meu lado riu. Sempre dávamos essas respostas toscas.
-vamos...bem –justin deu de ombros.
-tudo certo no emprego? –jeremy perguntou
-tudo –Justin deu um longo suspiro
-você não gosta muito do emprego, não é? –pattie riu fraco
-não, eu gosto. É a coisa mais importante pra mim. Mas suga até minha energia. –ele continuou comendo.
Isso foi um tapa na cara da sociedade.
Aí que estava o erro, o trabalho sempre foi a coisa mais importante pra ele.
-e você duda? –minha mãe perguntou
-ah, fui demitida, agora só cuido de casa.
-e fica com o ex parceiro de trabalho –justin murmurou
-antes com o ex parceiro do que com todas meninas da cidade –disse pra ele, seguido de uma piscadela.
-ei, ei. Sem brigas a mesa –meu pai alertou.
-ok. Depois resolvemos isso lá fora –revirei os olhos.
Comemos falando sobre assuntos bobos.
Na moral, esse povo é bobo.
Inclusive eu.
Se liga na situação: pattie e Jeremy sussurravam coisas todos dengosos –algo me diz que a noite deles vai ser boa –meus pais estavam quase do mesmo jeito, mas eram mais comportados... ai que nojo! Enfim, carin e Ryan desentupiam um a boca do outro, edu e liv estavam abraçados trocando juras de amor, chaz e nolan fazendo guerra de polegares –é, maturidade falou mais alto –e Justin mexia no celular.
Será que ele está falando com alguma vadia?
Melanie.
Vagaba.
Mas se tiver, eu não tenho nada a ver com isso!
Aham.
That’s life!
Batia a unhas na mesa, mordendo o lábio e o olhando. Meu Deus, a curiosidade já me consumia.
Justin levantou os olhos, e quando percebeu que eu o fitava, lançou um sorriso de lado, irônico, mas era um sorriso que sempre tirava o fôlego. Ele mandou um beijinho no ar, seguido por uma risadinha. Silabei ((PEGA MEU VOCABULÁRIO EXEMPLAR)) um ‘’otário’’ e sorri falsa.
-Hey pessoal, acho que está um pouco tarde e eu e ela temos um compromisso –Justin disse se levantando da cadeira e apontando pra mim.
-temos? –perguntei
-jantar com os sparks. –me levantei e após uma sessão de quase uma hora de despedida conseguimos sair de lá.
PELA MOR, PARECE ATÉ QUE EU NUNCA MAIS VOU VOLTAR!
Justin dirigiu até em casa com o som alto, ao som de ‘’back in black’’, ‘’sweet child o’ mine’’ e algumas músicas do Queen. Hoje deu pra rock antigo.
Fuck yeah!
Assim que chegamos em casa, segui para o quarto e fui me arrumar, afinal, tinha apenas uma hora.
Peguei um dos vestidos TOP’s
Por que TOP’s?
Todos Obrigados Pela Sogra&sister.
Legal a vida.
Depois um tempo, desci as escadas dando de cara com um Justin pra lá de lindo. Ele não me olhou, apenas saiu do mesmo lugar que eu, seguindo até o carro.
Chegamos na imensa casa, na cidade vizinha.
AI QUE BANDO DE METIDINHOS! SE VÃO VIZITAR AS COISAS DAQUI, PORQUE NÃO FICAM AQUI DE UMA SÓ VEZ?
Abri a porta do carro e fui caminhar a enorme entrada da casa, mas ele puxou meu braço. Confesso que arrepiei com o contato da sua pele com a minha, de novo.
-casados. Lembra? –ele perguntou seco. O olhei sem entender. Então ele puxou minha mão esquerda, colocando em meu dedo a aliança. Em seguida, me puxou contra seu corpo, com sua mão em minha cintura. Respirei fundo. Cara, tava difícil respirar com o cheiro do dolce&gabana invadindo minha narina.
Justin apertou a campainha, segundos depois uma moça atendeu.
-senhores Bieber? –sorrimos –podem entrar. –correspondemos a governanta da casa e entramos, seguindo até a sala.
-que bom que vieram! –a senhora sparks se levantou nos cumprimentando
-que bom que nos chamou –Justin disse brincalhão arrancando algumas risadas
-temos uma surpresa pra vocês! –O senhor sparks disse.
-sério? O que séria? –perguntei. Meu ponto fraco são surpresas.
-OLÁ! –fui surpreendida por um abraço, que só foi identificar de quem era, segundos depois.
F.E.R.R.O.U
Eu e Justin nos entreolhamos... caracoles.
-anh...olá senhores Smith como vão? –perguntei falsa.
-muito bem! E feliz que vocês estejam do mesmo jeito que antes –ela disse. Justin no mesmo instante me puxou para seus braços, me roubando um selinho.
-haha... há –rimos totalmente falsos juntos.
-meu amor... será que poderíamos conversar só um minutinho? -perguntei á Justin, que assentiu, pediu licença para os dois casais á nossa frente e me levou a outro cômodo
-ferrou velho, ferrou –disse andando de um lado para o outro –eles vão descobrir! –eu dizia completamente afobada, enquanto Justin continuava sério, mirando qualquer ponto que não fosse eu.
-que droga, Bieber! Estou falando com você! –gritei baixo (?) mas de nada adiantou. Bufei –tenta botar um sorriso no rosto e fingir que me ama, pelo menos –o puxei pela mão até a sala de volta.
-desculpa por isso –sorri amarelo
-que nada! Vocês continuam a agir como recém casados –mich riu
-nós ainda somos recém casados! –ri fraco
-já sei, lua de mel todo dia –o senhor Smith respondeu, fazendo eu e Justin virarmos um pimentão na hora
-Justin está calado –o senhor sparks observou
-imagina... –ele respondeu. TONTO!
-é verdade! –senhor Smith complementou.
-é que... –eu comecei a frase tentando formular alguma mentira –ele está meio abalado, sabe... –legal hein duda! Mentir não é mesmo seu forte!
-como assim? OH MEU DEUS! Você está gravida? –Mich veio passando a mão na minha barriga. OSHE!
-NÃO! –respondi rápida. Ouvi Justin rir da situação.
-não é nada demais. –ele respondeu.
-é que...ele queria... anh... ele queria que fizéssemos uma coisa antes de sairmos e eu não dei! –respondi rápido.
O QUE?
QUE DROGA DE DESCULPA FOI ESSA.
Senti todos olhares sobre mim. Principalmente o de Justin. Sua mão apertou a minha. Senti todo sange do meu corpo queimar nas minhas bochechas.
DAMM!
Logo, os risos tomaram conta da sala.
Justin levou a mão no rosto , tentando acreditar no que eu disse.
-duda, duda. Sempre sincera –senhora Smith riu, mais.
-já gostei desse jeitinho da duda! – a senhora sparks sorriu ainda mais.
-valeu –agradeci desentendida.
-o jantar está pronto, que tal irmos, agora? –senhor sparks perguntou
-demorou –respondi, arrancando risada deles.
QUALÉ!
ISSO.NÃO.FOI.ENGRAÇADO!
Tudo bem que eu falo umas coisas nada ver mas ‘’DEMOROU’’ QUE DROGA? ISSO EU JURO QUE NÃO FOI ENGRAÇADO!
Fomos todos a mesa.
Juro que nunca vi Justin tão... estranho quanto hoje.
Eles não falavam nada interessante, quando falavam, era sobre trabalho, e claro, Justin respondia, seco, mas respondia.
**
-vamos marcar uma almoço, quando Justin estiver melhorzinho –senhora sparks falou
-claro. Quando quiser –sorri. Nos despedimos e fomos para o carro.
O caminho foi mais silencioso que o normal, Justin quase ultrapassou um farol vermelho, tive que chamar sua atenção três vezes para ele seguir dirigindo quando o farol estava verde. Estanho, sim ou claro?
Assim que chegamos em casa, desci do carro.
Eu estava mais do que brava com ele, agiu feito um idiota o dia inteiro.