Fui a cozinha a fim de comer algo, mas só besteira. Peguei uma barrinha de chocolate e subi para o quarto iria me desarrumar.
Ninguém merece andar engomadinha.
Soltei o cabelo, fazendo com que ele caísse e os baguncei um pouco. Quando eu ia tirar o vestido, a voz rouca me impediu
-oh, desculpe –ele disse pronto pra sair
-teria que ter te desculpado a noite inteira –murmurei me virando pra ele, que fez o mesmo
-como é? –ele perguntou
-você agiu feito um idiota o dia todo! Podia ter nos encrencado.
-eduarda, eu... vou fingir que não ouvi nada –ele disse saindo do quarto
-não me chama de eduarda! Eu falei com você o dia todo e você nem se quer olhou na minha cara! Quem tem a conta pendente aqui, é você! –disse em tom alto. Não precisava de tudo isso, mas cara... eu fui ignorada o dia inteiro. Justin ignorou e revirou os olhos, indo sair do quarto novamente.
-DÁ PRA VOCÊ OLHAR PRA MIM, DROGA? –lost the line
((N/A: estragando todo o clima. Os meninos da minha sala que são assim, ficam irritando, irritando, e quando chega ao ponto frágil da pessoa eles riem e ficam ‘’perdeu a linha/lost the line’’ –‘)
-NÃO, NÃO DÁ PRA OLHAR PRA VOCÊ! –ele se virou bruscamente vindo até mim e desta vez me olhando –porque... porque toda vez que eu olho pra você, eu me perco. Você não tem ideia de como foi difícil pra mim essa noite, Eduarda. Não quero ficar bancando de gostosão, quando eu sei que a única coisa que me leva do céu ao inferno a você. Droga, Eduarda! Eu já disse que não fiz aquilo por querer! Nesses 20 anos, eu só tenho vivido pra você! Mesmo que dezessete desses anos, tenham sidos dedicados a te matar. E nesses últimos, três, quase quatro, eu tenho te amado tanto. De uma maneira inexplicável. Você sempre soube que eu sou sincero, e não acha que se eu não estivesse mais contente com a nossa união, eu não teria feito uma farsa. Cara, eu... eu não aguento mais isso! Te ver linda, como está hoje e tem estado desde que respirou a primeira vez, e não poder te abraçar, te encher de beijos e muito menos, te amar do jeito que eu amo. Sendo assim, eu prefiro não te olhar mais, uma hora, eu acostumo –ele deu um sorriso de lado com os olhos marejados. Enquanto algumas lágrimas escorriam meu rosto. Sequei-as com a mão e dei alguns passos até ficar frente a frente com ele. Ele observou cada detalhe do meu rosto e se virou. Algo dentro de mim falou mais alto do que meu próprio orgulho. Puxei seu braço, fazendo com que ele se virasse e ficasse bem mais próximo á mim.
-me beija. –eu sussurrei com um leve sorriso. Ele estranhou, ficou sem reação. Mas assim que eu o olhei com uma sobrancelha arqueada, ele avançou em meus lábios
.
Perfeição.
Perfeição, era a definição para aquele beijo. Não era calmo, nem violento. Tinha urgência, mas a urgência necessária. Minha mão esquerda envolvia seu pescoço, enquanto minha mão direita fazia alguns leves arranhões em sua nuca. Justin tinha seus dois braços ao redor de minha cintura. Sim, Justin Bieber com as mãos NA, CIN-TU-RA.
Ficamos nesse beijo por um tempo, quando terminamos por selinhos, dei uma leve mordida em seu lábio, que costumava ter a cor rosada, mas por conta do que acabamos de fazer, estavam bem avermelhados, e aposto, que meu batom, já tinha dado adeus. Ele olhou meus lábios, ainda com a respiração descompassada e soltou um riso fraco
((Tipo aquele de ‘’out of town ‘’ ))
(N/A: ATENÇÃO! Sexo detalhado e brusco á frente. Se você não gosta, ou não acha que seja legal ler, não leia. Mas se vier pirralha me chamando de pervertida, vão rolar altos socos aqui )
Já que estávamos perto da porta, ele chutou-a, fazendo fechar bruscamente fazendo um baita barulho, como eu estava entregue ao momento, levei um susto do capeta. Justin gargalhou.
Revirei os olhos lhe dando um soco no peito.
-AI, PRA QUE ISSO? –ele perguntou massageando o lugar.
-você me chamou de Eduarda umas três vezes, é isso que merece! –ri fraco. Justin revirou os olhos me puxando, fazendo com que nossos corpos se chocassem.
Novamente, seus lábios encostaram se aos meus, e em uma fração de segundos, sua língua já percorria cada milímetro da minha boca. O beijo era intenso, percebi isso quando ele colocou uma de suas mãos na minha bochecha, me prendendo mais á ele, e a outra mão apertou fortemente meu bumbum.
Justin começou a andar, sem partir o beijo. Ele mais me empurrava do que me guiava, mas e daí? Eu gosto desse tipo de brutalidade.
Senti meu corpo cair, e sendo a lerda que eu sou, só fui perceber que era cama, segundos depois. Mas esses segundos, em que fiquei sem os lábios de Justin, me fizeram os odiar. Justin estava parado, entre minhas pernas, desabotoando sua camiseta branca social botão por botão, o mais lento possível. O olhei sem entender. Mas a lerdeza não durou tanto quando vi o sorriso de lado. Bufei cruzando os braços, fazendo um baita bico.
-qual é... você sempre me provoca desse jeito –ele riu, agora, já com a camiseta aberta , abaixando e roçando seus lábios nos meus.
-a questão, é que eu gosto de provocar, não de ser provocada –murmurei
-o feitiço virou contra o feiticeiro. Ou feiticeira –ele riu fraco se levantando
-é o que vamos ver, amor –o puxei pela gravata, fazendo ele se deitar em mim e passei com as unhas, arranhando todo seu abdômen. Justin grunhiu e inclinou as costas
-doeu, vadia –ele murmurou
-dane-se –ri fraco, agora, dando leves beijos em seu pescoço, justin tirou a gravata e me fitou
-o que foi? –perguntei
-hora de tirar esse vestido, não acha? –ele perguntou com um sorriso de lado
-não. Eu gostei muito dele –ri
-eu também, ele é bonito. Mas ficaria ainda melhor jogado no chão –ri da cantadinha escrota, porém, foi o suficiente para ter me deixado mais do que excitada. Justin passou a mão na lateral do meu vestido, descendo o zíper, e em seguida, o puxou, me deixando apenas de calcinha. Ele sorriu radiante ao medir meu corpo, mas assim que admirou a paisagem, senti sua língua fazer movimentos circulares ao contorno dos meus mamilos, em seguida, os sugando fortemente. Como era de se esperar, aquilo conseguiu me deixar louca, e conforme os gemidinhos saiam sem querer da minha boca, percebi que aquilo o deixava no mesmo estado que eu, aliás, o que estava no meio de minhas pernas, já estava criando vida, ainda por cima da calça de tecido grosso. Ele parou com os movimentos, com leves beijinhos, que foram descendo minha barriga, até chegar na barra da minha calcinha. Respirei fundo, para não gritar ali.
Tortura, ele sabia como fazer isso.
Ele me olhou por alguns segundos, vendo meu estado, sorriu. Mandei o dedo do meio pra ele, que riu fraco, da maneira mais sedutora e bem devagar, acredite em mim, BEM devagar, desceu a calcinha de renda preta.
-Justin, vai lo... –antes de o advertir, senti meu clitóris sendo sugado. E obviamente, a frase não foi
terminada por conta de um gemido, quase grito. Ele fazia movimentos variados com a língua, vez ou outra, colocava alguns dedos, e assim que meu líquido escorreu, ele trouxe seus lábios juntos aos meus. Nos beijávamos ferozmente, Justin massageava meus seios, e eu, não iria ficar para trás. Tirei seu cinto, sem partir o beijo e abri a braguilha. Justin riu e arfou ao mesmo tempo, tendo em vista meu desespero para tirar da calça o que eu queria. Justin colocou uma das mãos entre meus cabelos, o puxando e acariciando, e quando enfim, consegui tirar da calça o tão famoso jerry, ou bieberzão como quiserem chamar, comecei a fazer movimentos de vai e vem com a mão. Justin largou de morder meu pescoço, e grunhiu com os olhos fechados. Sorri vendo que estava agradando. Eu parei com os movimentos, e no mesmo instante, Justin me mordeu forte no seio.
-VAGABUNDO! Doeu! –bati em seu peito o fazendo deitar. Delicadeza máster.
-por que parou com o que estava fazendo, biscate? –ele perguntou
-eu ia fazer um negocio, ô troço! –mordi sua bochecha
-opa, aí sim –ele sorriu. Revirei os olhos passando por cima dele e me livrando da calça e cueca de uma só vez. Continuei com os movimentos vai e vem em seu membro, mas sem tirar a atenção dele, que mordia o lábio e arfava.
Qual é, Bieber! Não está tão bom assim?!
Me inclinei, e assim que Justin percebeu o que eu faria, deu um sorriso de lado. Umedeci os lábios dando um beijinho na ‘cabecinha’. O membro de Justin pulsava, de tão ereto que estava. E sinceramente, aquilo me chamava. Passei a língua por toda extensão algumas vezes, mas logo caí de boca. Justin gemia, e passou a gemer com mais intensidade quando controlou tudo aquilo, puxando meu cabelo na velocidade adequada. Senti seu líquido quente invadir minha boca, então, subi lhe dando vários selinhos. Selinhos que pelo calor do momento, viraram beijos, e sinceramente, que beijos. Ele me girou, e antes que acontecessem mais firulas, abriu minha perna e entocou. Não, não foi um ato desesperado e rápido. Faz um bom tempo que Justin passou a não avisar quando começaria, e sim, me levando a loucura de uma vez. Enfim, ele fazia movimentos rápidos, á esse ponto, suas costas estavam totalmente arranhadas, eu puxava o lençol, e dava berros ao ouvir sua voz rouca gemer meu nome.
Justin sentou-se e me puxou para cima dele, me ajudando com os movimentos. Em seguida, fizemos seu preferido, fiquei de quatro e ele fez o resto. Por fim, caí na cama, estava cansada, mas não tinha acabado, não mesmo. Justin riu, pelo suor que escorria, ele estava tão cansado quanto eu.
O que a saudade não faz.
Justin abriu minhas pernas e colocou somente uma parte do pênis na entrada da minha vagina. O olhei irritada, ele riu.
-VAI! –gritei extasiada.
-calma, relaxa, amor –ele murmurou ainda com o sorriso. Passou seu membro por cima algumas vezes, e quando eu estava pronta pra gritar com ele, ele penetrou forte, fazendo sair o grito como um ‘’aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaawn justin, caralh*’’. E pra piorar a situação para nossos vizinhos, começamos a discutir naquele momento. Sabe, essas frases típicas de relações sexuais. Aos berros. E gemidos. Berridos. E quando Justin soltou a primeira coisa romântica durante a nossa aventura ‘’eu adoro te f*der, duda. Eu te amo’’. Ao ouvir aquilo, meus músculos relaxaram, eu havia tido um orgasmo. Algumas entocadas mais fortes depois, Justin tombou ao meu lado.
Ambos estávamos ofegantes. Comecei a rir de tudo que aconteceu. Justin me acompanhou. Nunca tínhamos sido tão... desesperados assim. Claro, já rolaram várias fantasias, coisas exóticas e eróticas, quase todos os dias mas... não tinha sido desse jeito. Fui rolando até me deitar do braço de Justin, que começou a fazer carinho na minha cabeça, ambos sorrindo.
-velho, eu te amo. Muito –disse rindo após quase meia hora.
-Legal, só porque eu te levo ás alturas? –ele riu
-isso contribui. Mas pelo fato de ser você
-pode apostar que eu te amo bem mais. –ele se virou me dando um beijo. O beijo começou calmo, mas assim que ele fez movimentos mais rápidos com a língua, senti sua mão apertar minha coxa. Por falta de ar, ele parou o beijo.
-segundo round? –ele deu uma piscadela
-por que não? –respondi rindo.