Fanfic: All Your Love | Tema: Johnny Depp

Acordei no dia seguinte com o pequeno despertador tocando ao lado da minha cama. Segunda feira, 06:00, minha semana avia começado. Enfiei-me debaixo do chuveiro e tomei um banho demorado. Depois que sai me arrumei e coloquei a blusa do uniforme da escola e um short jeans.

Desci para a cozinha e minha mãe preparava o café.

– Bom dia. – Disse e me sentei a mesa.

– Bom dia. – Ela respondeu.

– Bom dia. – Disse uma voz grossa. Em seguida olhei para a porta, Johnny estava ali parado e me olhava. – Elizabeth, não deveria estar na escola? – Ele perguntou.

– Ah sim, mais eu só saiu 7:00. Que horas tem?

– 7:20 – Quem respondeu foi minha mãe.

– AI JESUS, MINHA PRIMEIRA AULA É PROVA DE MATEMÁTICA. – Eu me levantei peguei minha bolsa que estava em cima da mesa. – TCHAU MÃE.

– Espera, eu levo você, para não atrasar. – Falou Johnny antes que pudesse sair cozinha.

– Ah não, não precisa se incomodar. – Eu disse sem graça.

– Eu insisto. Agora vamos.

Retiramos-nos da cozinha e fomos em direção a porta, o carro já estava na frente da casa e nos dirigimos até ele.

Johnny abriu a porta para mim e entrei, ele deu uma volta pela frente do carro com presa e logo entrou. Todo o caminho para a escola foi silencioso, eu estava nervosa e insegura, eu sentia algo muito forte por ele, não sabia ao certo o que era. Mais um sentimento puro, e bonito.

Logo chegamos na frente da escola, não me atrasei por sorte.

– Obrigada Johnny. E desculpe qualquer coisa, eu prometo que não ira se repetir. – Eu disse e saiu do carro.

– Não se preocupe qualquer coisa eu estarei aqui. Tenha um bom dia. Até mais. – Ele deu a partida e se foi.

Fui correndo para a sala e logo quando cheguei na porta o sinal bateu, essa foi por sorte.

As horas foram passando, aquelas aulas pareciam estar mais chatas hoje e os minutos pensavam como horas. E eu não conseguia fazer com que Johnny saísse de meus pensamentos.

Demorou mais finalmente as aulas acabaram. Estava saindo pelo portão quando ouso alguém me chamar muito auto.

– ELIZABETH, ELIZABETH... ME ESPERE.

Olhei para traz e Victor, um garoto da minha classe vinha correndo em minha direção.

– O que você quer? – Perguntei quando ele se posicionou na minha frente.

– É que como eu não pude vir semana passada, porque estava doente...

– Sei. – Eu o cortei.

–... Bom, queria saber se posso ir até sua casa hoje. Gostaria que você me ajudasse com algumas coisas, estou com dificuldade, e você é a pessoa mais inteligente que conheço. – Ele sorriu.

– Ta tudo bem, eu ajudo você. – Bufei.

– Ok. Até a mais tarde então. – Antes de pudesse responder ele se retirou.

Continuei meu caminho, perdida em meus pensamentos, até que uma buzina de um carro me distraiu.

– Elizabeth. – Eu reconhecia aquela voz, era ele. – Carona? – Apenas sorri e entrei no carro. Johnny sorria também.

– Estava passando por aqui? – Perguntei quando já avia entrado no carro.

– Ah, sim... A propósito, quem era aquele garoto que você estava conversando? – Ele perguntou serio.

– Era só um amigo. Por quê?

– Ah, não... Não por nada, só fiquei curioso.

– Hum. – Depois disso todo o caminho foi silencioso. Logo nos chegamos em casa e eu fui em direção ao meu quarto.

***

Olhei no pequeno relógio ao lado de minha cama, 14:30 e ao mesmo tempo ouvi a campainha tocar, desci as escadas correndo e fui em direção a porta. Antes que pudesse abri-la minha mãe já estava abrindo-a.

– Ah não mãe, espera. – Ela abriu a porta e olhou para Victor meio estranho.

– Quem é você? – Ela perguntou.

– Mãe esse é meu amigo, Victor. Nos vamos estudar juntos.

– Hum, ta bom, se comportem.

Minha mãe não se preocupava muito com isso, para ela o importante era eu estudar, não importa onde fosse ou com quem fosse estudar era a única regra.

Victor entrou e nos fomos até a mesa da sala de jantar, nos sentamos e começamos a estudar. Não sei se Victor estava realmente prestando atenção, ele ficava me olhando de uma maneira estranha, mas mesmo assim continue explicando a ele tudo o que sabia.

Estávamos estudando a algum tempo quando Johnny apareceu na sala. Ele lançou um olhar para Victor ameaçador.

– O que vocês estão fazendo aqui? – Ele perguntou muito bravo.

– Ah, Johnny, este é meu amigo, Victor, nos só estamos estudando. – Eu falei e culpei a mim mesma por gaguejar. – Ah, você se importa?

– Eu não me importante contando que apenas estudem. – Ele disse revirando os olhos para Victor. – Nada de aprontar.

– Mais é claro que não.

– Ótimo. Voltem aos estudos. - Fiquei com medo do tom de voz de Johnny, ele parecia bravo.

Ele se tirou da sala e mais uma vez lançou aquele olhar ameaçador para Victor. Nos voltamos a estudar, e Victor começou a me observar. Foi quando isso começou a ficar extremamente chato que perguntei.

– Qual é o seu problema?

– Ah? Como assim?

– Para de ficar me olhando com essa cara de tarado. Você não quer estudar?

– Também... Mais a verdade é que... Ah, Elizabeth, não quis vim aqui exatamente para estudar.

– O que? E você está aqui me fazendo perder tempo?

– Não, é que bom... – Ele não falou nada, apenas próximou seu rosto do meu e me beijou. Não me revidei, apenas me deixei levar.

– MAIS QUE PALHAÇADA É ESSA? – Eu conhecia aquela voz. E ao mesmo instante afastai Victor de perto de mim e olhei fixamente para a face perfeita de Johnny. – Eu achei que iam só estudar.

– Ah Sr. Depp a culpa não foi dela, foi minha, eu...

– Eu não dirigi a palavra a você. – Victor foi interrompido por Johnny em quanto falava. – E quer saber, pegue suas coisas e vá para casa, deu de estudar por hoje.

Victor o obedeceu e logo se retirou. Johnny continuo na sala e me olhava fixamente.

– Johnny me desculpe, eu... não sei o que acontece eu... – Eu não sabia o que dizer, e já chorava e estava nervosa.

– PORQUE VOCÊ FEZ ISSO? VOCÊ GOSTA DE ME VER MAL? É ISSO?

– Não, não... – Eu chorava. – Espera, porque você ficaria mal por causa disso?

Johnny não respondeu nada, apenas se aproximou de mim e me beijou com vontade. Seu beijo era calmo e muito delicado. Suas mãos passaram por minha cintura e ele pressionou ainda mais meu corpo contra o dele. Sua língua começou a explorar minha boca com vontade, seu beijo estava ficando cada vez mais quentes.

Quando ele finalmente se deu conta, ele me olhou nos olhos e se retirou da sala. Uma explosão de sentimentos estava borbulhando dentro de mim, eu não sabia ao certo o que sentir. Então apenas peguei minhas coisas e subi pro meu quarto, me joguei na cama e não pude conter as lágrimas, não sabia ao certo o porque delas, e não consegui pensar em nem um motivo para colocar a culpa. Então apenas me deixei levar por elas. Foi quando adormeci, o sono era bom, foi a única coisa que amenizou minha dor.