Fanfics Brasil - 17 Procura-se um amor- GIRLS' GENERATION (SNSD)

Fanfic: Procura-se um amor- GIRLS' GENERATION (SNSD) | Tema: SNSD.


Capítulo: 17

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O céu estava de uma cor violeta escuro e aveludado, as estrelas estavam próximas a brilhar. Havia passado o dia todo com a mãe de TaeYeon, e agora estávamos sentadas conversando, apenas aproveitando a companhia uma da outra .


–Então foi assim que vocês se conheceram?Havia um sorriso no cantinho de sua boca se formando.


–Foi mais ou menos assim. Sorri sem graça.


–Ela foi tão grossa com você. Ela franziu o cenho.


–Foi, mas confesso que não me importei. Dei de ombro.


–Eu me importaria, ela te chamou de novata perdedora. Ela levou às mãos a cabeça, e suspirou. -Mas... E o primeiro beijo?


– What? Pisquei várias vezes, e me encolhi na cadeira.


–Tudo bem Tiffany, eu entendo, é constrangedor conversar com a mãe da sua namorada sobre isso.


–Não é isso é que... Soltei um muxoxo.


–Não precisa ficar nervosa. Ela sorriu.


Olhei pela janela e vi de relance pequenos pássaros aninhados em uma grande árvore. Havia pequenas folhas se soltando dos galhos.


–Tiffany querida, você não comeu nada. O tom de preocupação era perceptível.


–Eu vou ficar bem, não se preocupe, eu só quero está perto de TaeYeon.


–Vá para casa, coma algo, tome um banho, você também precisa descansar. Ela tocou em meu ombro.


–Tudo bem, mas voltarei. Levantei e fui em direção a porta do hospital.


O dia havia se tornado cansativo. Meus olhos estavam pesados, minha mente estava sobrecarregada de pensamentos direcionados a TaeYeon. Meus olhos percorriam por todo local. Edifícios de pedras escuras, antigo, mas bem-conservados, se estendiam por todos os lados. Parei a frente a um acostamento, esperei pacientemente um táxi. Decidi ir para casa ao invés de voltar para escola. Depois de alguns minutos a espera, o táxi finalmente chegou. Abri a porta e entrei, passei o endereço ao motorista, ele deu partida e me levou ao lugar destinado. Depois de alguns minutos em silêncio, finalmente cheguei a minha casa. Dad estava sentado em sua poltrona como de costume lendo New York Times, seus olhos estavam fixados, percorrendo o jornal atentamente sem se importar com as demais coisas ao redor, suas pernas estavam cruzadas. Aproximei-me.


–Dad. Minha voz soou como um aegyo.


–Stephanie sweet.Ele pôs o jornal sobre a poltrona e veio a me abraçar.


–Hi dad. O abracei forte. -Precisamos conversar. Soltei-me do abraço e me aconcheguei no sofá, prendi a respiração pelo nervosismo. -Dad, eu sei muito bem da promessa em que fizemos, eu sei que o planejado era que fiquemos apenas seis meses na Coréia. Franzi o nariz tentando conter as lágrimas que estavam próximas a escorrer em meus olhos. -Não quero voltar para os Estados Unidos. Deixei serem liberadas algumas lágrimas.


– Sweet, tem alguma coisa acontecendo com você que eu deveria saber?Ele sentou ao meu lado, e me aninhei em seus braços.


–Dad você realmente amou a mamãe?O apertei mais forte.


–Com todo amor que um mortal pode dar a alguém, sua mãe era minha vida, e quando ela se foi. Ele fechou os olhos. -O meu motivo de viver foi embora também.


–Dad, eu tenho medo do amor, ele é capaz de controlar as pessoas, às vezes ele arranca o melhor dos seres humanos. Dad.Meu coração estava próximo a explodir dentro do peito.-Eu nunca amei tanto,nunca quis tanto uma pessoa na vida como eu quero agora, essa pessoa precisa de mim mais do que nunca.


–Tudo bem Stephanie, sua felicidade é o que importa, se esse rapaz te faz feliz o que poderei fazer?


Ter que esconder a verdade para meu pai havia se tornado uma fonte constante e exaustiva de inquietação, estava cansada de manter segredos, mas sabia qual seria sua reação. Meu pai sempre foi uma pessoa altamente preconceituosa, no seu ponto de vista não poderia haver amor sincero entre duas pessoas do mesmo sexo, tudo não passava de atração carnal. Ele era apegado a valores tradicionais. Suas decisões eram boas ou ruins, as escolhas eram certas ou erradas e alguns limites nunca poderiam ser cruzados. Havia em sua essência regras de condutas inegociáveis, sobretudo no que dizia a respeito a seus filhos e com certeza falar que ama outra mulher não estava nos planos que ele fizera para mim.


–Mas, vamos pensar melhor em relação a isso, é normal você se sentir meio presa, isso porque é o seu primeiro amor, mas com algum tempo as coisas mudaram, talvez nem seja amor, por algum tempo permanecerei aqui, mas a nossa família em primeiro lugar. Ele acariciou meus cabelos, e depositou um beijo no topo da cabeça. – Sweet, preciso fazer uma ligação. Ele se retirou da sala, me deixando presa em pensamentos. Levantei-me e fui tomar um banho rápido. Depois do banho, fui em direção a cozinha procurar algo para comer. Desci as escadas, caminhava lentamente, andava despercebida, ainda com traços de dor e preocupação em meu coração. Cheguei à cozinha e observei Michelle minha irmã mais velha sentada na mesa, correndo os olhos pelo seu iPad , ela não o largava , estava em completa sintonia com aquele aparelho.Ela tinha possuía cabelo preto por sobre os ombros, seus olhos eram negros e impactantes, ela tinha uma personalidade forte, obtinha tudo que queria.Aproximei-me.


– Good night!Pronuncie sem força.


Ela me olhava com uma expressão de nojo, suas sobrancelhas estavam franzidas, seu rosto estava de uma cor avermelhada, ela estreitou os olhos e pôs as mãos em seu rosto.


–Aconteceu alguma coisa? Falei enquanto procurava algo que matasse a minha fonte.


Senti Michelle me analisar enquanto bebericava o seu chá. A vermelhidão do seu rosto permanecia intacta, uma veia era presente no meio de sua testa.


–Eu não acredito que você está jogando sua vida no lixo. Ela tomou mais um gole de chá e voltou a me encarar.


Meus olhos percorriam o seu corpo, observei atentamente a expressão gélida queMichelle possuía.


–Não sei do que você está falando. Voltei a procurar algo na geladeira.


–Eu vi Tiffany, eu vi os seus gritos por aquela menina na festa do Lee Hong. Sua voz estava em tom raivoso. Antes que pudesse protestar, ela me interrompeu.


–Você não vê que se você levar isso a diante, ela irá te arrastar para lama?Você é jovem demais para entender isso. Se quiser ficar com ela, não irei te impedir, mas você não será mais minha irmã.


– Michelle eu a amo. Tentei me aproximar, mas ela me empurrou.


–Não. Ela explodiu se afastando rapidamente. -Você não entendeu?E a nossa família?E os nossos amigos?Eu não quero aquela garota aqui Tiffany, não é lícito, duas pessoas do mesmo sexo estarem juntas. Ela agarrou o meu braço ficando os dedos em minha pele. -O que a mamãe faria se visse essa pouca vergonha em Tiffany?Estou decepcionada com você. Acrescentou. Ela me encarava séria, gélida, seca, seu tom de voz havia aumentando.


As palavras pronunciadas por Michelle foram como uma bigorna que me levava à volta para realidade. Sentia-me destruída por dentro. Pequenas gotículas de lágrimas estavam a correr pelo meu rosto. Voltei a encara - lá sem pronunciar nada.


– Hello girls! Leo havia entrado na cozinha. Ele usava uma camiseta Jens casual manga longa, ultra azul Pier Nine, e uma bermuda sarja Carmo América bege Five Blu.


Michelle puxou o ar. Ela me empurrou e caminhou empurrando Leo para longe. Ele a encarou confuso, e caminhou de volta a mim.


–Ela brigou com o namorado novamente?Ele coçou a cabeça, depois a nuca e colocou as mãos no bolso.


Sair correndo para meu quarto, com o rosto ainda umedecido. Deite-me na cama tentando esquece o que houve. Peguei meu iPod encima do travesseiro, enquanto o remexia , por um estante cheguei a cogitar voltar a cozinha e ter uma conversa de verdade com Michelle , mas depois que a primeira música acabou mudei de idéia. O som de um trovão ecoou a distância. Por um momento as lembranças com TaeYeon veio a lampejar em minha mente.Me sentia na obrigação de ser o que eu não sou , de simplesmente esquecer tudo e tocar minha vida para frente.As pessoas tem seus costumes e suas tradições, tentam a cada dia ser perfeitas, e se você não for como elas,você realmente tem problemas.Possuía sentimentos ambíguos em relação a TaeYeon , uma metade de mim apenas queria que ela sumisse , e a outra a queria mais do que qualquer coisa.


Encharquei meu travesseiro com lágrimas. O frio era cortante, remexia em minhas cobertas tentando amenizar a variação de temperatura que invadia meu corpo. Esfreguei os meus olhos e adormeci.


**


Depois que sai do hospital voltei ao quarto de Jessica, ela ainda permanecia deitada, seu ombro estava encolhido devido ao frio. Sentei em sua cama, e apoiei as mãos sobre a cabeça, meus olhos estavam inchados, minhas mãos estavam trêmulas, novamente comecei a chorar, a preocupação estava martelando o meu coração. O soluço começava a vim, se tornava cada vez mais alto, funguei alto e Jessica acordou.


–Yul. Ela se levantou, se espreguiçou , passou as mãos pelo meu cabelo e me abraçou. -Baby, o que aconteceu?Ela acariciou meus cabelos.


– TaeYeon...Funguei alto.


–O que tem a unnie?Ela deitou sobre a cama, puxando-me para cima de seu corpo.


–Eu não sei, mas por culpa do Lee Hong ela quase perde a vida. Aninhei-me em seus braços.


–Ela vai ficar bem, confia em mim baby. Ela levantou meu queixo e beijou-me ardentemente. O quarto foi invadido pelos sons de beijos suculentos e desesperado. Mudei de posição ficando por cima. Meus lábios foram se dirigindo ao seu pescoço, chupando lentamente. Minha mão direita escorregou por suas cochas, fitando-as com minhas unhas. O despertado tocou, anunciando à hora de prepararmos para ir à aula. Cravei meus dentes levemente em sua mandíbula e fui em direção ao meu quarto.


Caminhava lentamente pelos corredores do dormitório, desci as escadas, e entrei no meu quarto. Tomei um banho rápido, fiz uma maquiagem leve, apenas para esconder as deformidades que apareciam no meu rosto. Vesti o uniforme, fiz um lanche rápido, com torrada e geléia, e caminhei em direção a sala de aula.Haviam pessoas na sala ainda comentando em voz alta o ocorrido na festa.Dei passos largos , e debrucei-me sobre a cadeira.


–Yuri. Yoona tocava em minha cabeça com força.


–Ai! Levantei-me. -O que você quer?Fui seca.


–As meninas e eu, decidimos todo final de aula irmos visitar a TaeYeon.O rosto de Yoona estava avermelhado, seus cabelos estavam presos para trás, dando a visão perfeita de seu rosto.


–Com certeza irei com vocês. Voltei ao meu estado de sonolência.


A professora começou a explicação antes de começar o teste de conhecimentos. Fechei meus olhos agonizando, sabendo que me daria mal já que não havia estudado. Ela começou dando instruções sobre o modo que faríamos a prova. Depois de alguns minutos martelando meu cérebro procurando a resposta consegui fazer uma prova decente, com uma boa dose de sorte. O sinal tocou anunciando o fim de aula. Levantei depressa e caminhei em direção as meninas.


–Então... Vamos?Falei entusiasmada, e esperançosa pela melhora de TaeYeon.


Todas me seguiram até a porta de saída. Dois longos meses foram transformados em rotinas e em desespero, não fazíamos outra coisa a não ser ir da escola para o hospital e do hospital para escola.


**


As cortinas do meu quarto eram finas, e o sol me acordou assim que raiou. Virei para o lado na esperança de voltar a dormi, mas não foi possível. Decidi levantar-me de uma vez por todas, já que a minhas constantes tentativas de voltarem a dormi fracassará. Olhei para o despertador, e o relógio marcava 6horas e 15 minutos. Alonguei-me um pouco e fui me preparar para aula. Arrumei-me tentando parecer decente, mas pouco estava me importando com minha aparência. Minha vida havia se tornado um filme em preto e branco repetitivo. As segundas eram desestimuladoras, as terças cansativas, as quartas chatas, quintas chorava constantemente, as sextas eram o dia em que dormia no hospital junto com a mãe de TaeYeon, os sábados eram de estremo estresse , e o domingo a mistura de todos os dias da semana. As palavras que a senhora Kim falava, tinha efeito de bálsamo em meu coração.


Todas as tarde caminhava até a ponte que cruzava o hospital com um casebre, e apenas sentava nessa ponte observando a fina camada de neblina que pairava sobre o rio claro e limpo. Ficava horas por lá, apenas observando o sol dissipar a neblina pouco a pouco, aproveitava a chance de repor meus pensamentos, de ouvir o barulho das pedras atingindo o fundo do rio. Essa foi minha vida durante dois meses.


Em uma dessas minhas visitas ao hospital, havia acordado no meio da noite,sentei-me no chão , não conseguia dormi, minha mente estava trabalhando, ela não me dava descanso, o meu coração batia descontroladamente de saudades, sentia como se a cada pulsação saísse um som dele, como se estivesse chamando TaeTae, como se isso fosse possível.


–Tiffany não consegue dormi?A senhora Kim se levantou do sofá onde estava e acariciou meus cabelos.


Assenti.


–Tenho medo que ela não acorde. Meus olhos começar a expelir gotículas de lágrimas.


–Ela vai sim, só tenha paciência. -Você precisa descansar. Ela segurou em minhas mãos e levou-me para se deitar na mesma cama que TaeYeon estava.-É mais confortável, deite.Ela voltou para o sofá.


Obedece. As luzes haviam sido apagadas, ouvia-se ecoar a respiração pesada da senhora Kim, com certeza ela havia pegado no sono.Pus minhas mãos sobre o corpo de TaeYeon e depositei um beijo em seu pescoço.


–Eu sinto sua falta. Sussurrei. Entrelacei nossos dedos e adormeci.


**


Sentia-me tonta .Havia uma lâmpada florescente sobre minha cabeça.O zumbido infernal de diversas máquinas que monitoravam meus sinais vitais e me alimentava por meio intravenoso.No espaço confuso entre o coma e a consciência, senti uma pressão sobre meu corpo.Sorri ao ver Tiffany sobre meu peito.


–Tippany.Beijei o topo da sua cabeça.


–...


Não obtive resposta.


– Mushroom.As palavras pronunciadas saiu em um tom carregado de aegyo.


Ela abriu os olhos lentamente, desviando o olhar da luz que invadia o quarto. Ela ergueu a cabeça e ficou paralisada.


–O que aconteceu Tippany-ah?


Ela continuava sem expressão, como se não estivesse acreditando no que havia acontecido. Ela se virou ficando por cima e beijou-me lentamente, foi tão leve quanto um sussurro.


–Eu te amo TaeTae, eu pensei que algo de ruim aconteceria com você.Ela voltou a deitar-se sobre mim.


–Eu nunca iria te deixar, eu prometi certo?De alguma forma sempre estarei presente em sua vida, segurando sua mão e te provando todos os dias que eu te amo. Voltei a beijá-la, mas dessa vez um beijo mais demorado e cheio de saudade, sentia falta daquela língua tocando o céu da minha boca. Desci lentamente minha mão, primeiro para seu quadril, depois para sua bunda, ficando meus dedos nela, o apertando bem. Ela interrompeu o beijo e sorriu.


-Eu te amo. Beijo.Seus lábios pousaram em meu pescoço.Sentia sua respiração o invadir , fazendo com que diversas sensações ocorressem em meu estômago e em minha pele.Minha omma entrou no quarto.


–Rum..rum..Ela pigarreou.


–Omma não é isso que você está pensando. Engoli em seco.


–Preciso ter uma conversa seriíssima com as duas.


 


 






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Autor(a): fanyha

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–Umma a senhora está tão linda, emagreceu?Tentei mudar de assunto. –Sério?Ela pôs as mãos no abdômen e olhou para ele alegremente. -Não mude de assunto Kim TaeYeon.Ela fixou seus olhos penetrantes em mim. –Umma não é isso que você está pensando, a Tippany só estava contan ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 17



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  • night Postado em 01/10/2012 - 10:25:24

    posta mais vai ta muito bom

  • night Postado em 19/09/2012 - 17:57:21

    posta mas hoje vai

  • night Postado em 12/09/2012 - 23:44:52

    vai nao é posta mais posta mais vai to curiosa pra saber o que vai acontecer

  • night Postado em 09/09/2012 - 22:35:26

    posta mais uma hoje vai

  • night Postado em 09/09/2012 - 02:01:48

    posta mais vai ta muito bom

  • night Postado em 09/09/2012 - 02:01:48

    posta mais vai ta muito bom

  • night Postado em 09/09/2012 - 02:01:48

    posta mais vai ta muito bom

  • night Postado em 07/09/2012 - 04:46:12

    posta mais vai fiquei curiosa pra sabe o que vai acontecer

  • tety Postado em 05/09/2012 - 15:52:43

    Posta Mais

  • night Postado em 04/09/2012 - 22:06:46

    posta posta mais vai ta muito bom


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