Fanfic: ● O Cara Do Lado ✖ | Tema: Laliter

Narrado por Lali

Acho que o vizinho... como o apelidei Sr. Chato. É meio louco, me faz passar vergonha me gritou no meio da rua. Bom eu também gritei, mais ele que começou. Entrei no meu carro e segui até o hospital, ouvimos minhas musicas. Em cinco minutos cheguei ao hospital que era bem pertinho dali, quando entrei me chamaram para assinar uns papeis de alta e logo depois fui pra minha sala me troquei, pois ia ter uma operação em poucas horas, quando escuto alguém bater em minha porta. Cande entrou toda sorridente em minha sala e se sentou a minha frente.
- Porque essa alegria toda Vetrano? – me virando para olha-la, pois estava vendo uns e-mails
- Amiga... eu estou grávida! – essa era nova. Candela Vetrano uma super patricinha grávida
- Você grávida? De quem já Cande? – rindo me levantei e sentei a seu lado. Ainda não acreditando na gravidez dela
- Do Agustín é claro... queria que fosse de quem? Do papa! – gargalhou
- E a quanto tempo você está grávida? – já tinha me caído mais ou menos a ficha... mais a Cande grávida? Achei que ela sempre ia brincar de boneca... exagerei
- Um mês e uma semana!
- E qual foi a reação do Augus? – confesso que fora isso está igual uma boba, vou ser titia ownt’
- Ele ficou super feliz. Já quer comprar todas as coisinhas para o bebe, mais disse pra ele esperar mais um pouco porque ainda não sabemos o sexo do bebe! – sorriu
- Ei. Vou falar com o chefe hoje, tenho que tirar férias. Amo o hospital mais faz dois anos que trabalho nesse hospital sem nenhum descanso! – ela afirmou com a cabeça. Ufa tomara que o Sr. Chato invente de escutar musica em meio a minhas férias
- Precisa mesmo! Precisa dar um jeito nesse cabelo, no seu guarda roupa também. Tá meio fora de moda anã! – eu a repreendi com os olhos mesmo, nem precisa falar tenho esse poder
- Se você não estivesse grávida te batia... – ela me olhou assustada – Sim te batia, só espere 9 meses magrela! – soltei uma gargalhada que acho até quem estava fora escutou
- Calma... juro que não mexo mais nos seus cabelos e no seu guarda-roupa! Mais que precisa, precisa! – sorriu e ela adora cutucar onça com vara curta
- Eu vou falar com o chefe agora e depois vou fazer uma cirurgia... – ela fez cara de nojo. Cande era ginecologista – Ah me poupe Cande, você fica vendo as partes intimas de várias mulheres... Isso sim, é nojento! – sorri. Sai da sala e fui até a sala do chefe...

Narrado por Peter.

Essa empresa era um saco não tinha nada pra fazer, eu só ficava na frente do computador o dia todo. Eu não consigo para de pensar da Lali, como ela linda. Acho que aquela baixinha ganhou meu coração. Vou chama-la pra sair, quem sabe ela não aceita? Vale tentar. Quando bateram na porta, era a chata secretaria do meu pai, a Paula até que ela era bonitinha. Sei que o meu irmão já deu uns “pegas” nela.
- O que você quer Paula? – disse curto e grosso mesmo, não gosto dela. Só quer saber de dinheiro
- Só chamar o senhor... seu pai quer falar com você. – ela saiu irritada da minha sala, ah como se eu me importasse com ela. Sai da minha sala e fui até a sala do meu pai. Quando cheguei estava ele e minha mãe, me sentei ao lado dela e ele sempre com aquela cara de poucos amigos.
- Então pai, aconteceu alguma coisa? – ele me olhou com uma cara que nem assustou já estava acostumado
- É que você nunca faz nada nessa empresa... resolvi dar umas férias pra você e pra ver se esse animo muda e você muda esse seu animo de trabalho. – ele disse grosso. Queria responder mais a minha mãe estava ali e sei que ela sofria com a nossa relação.
Peguei um cheque que ele tinha deixado pra mim com a Paula, e depois arrumei minhas coisas e fui pra casa. Parei em um lugar e comprei umas flores, foi uma forma de pedir desculpas pra Lali por causa da musica alta. Quando cheguei vi o carro dela na garagem e subi. Entrei larguei minhas coisas no sofá peguei uma caneta e escrevi um bilhete “Oi Sra. Estressadinha, essas flores são para pedir desculpas pela musica alta de ontem. Espero que me desculpe! Bjs. Ass: Sr. Chato” . Fui até o apartamento dela e toquei a campainha e soltei as flores no chão com cuidado e depois voltei para o meu. Depois de cinco minutos a minha campainha toca...

Fim da narração.