Fanfics Brasil - O sequestro de Betty Ann (Cap.2) Idolo Teen ♣

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Capítulo: O sequestro de Betty Ann (Cap.2)

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Vi o
seqüestro de Betty Ann Mulvaney.
Bem, eu e as 23 outras pessoas da turma de latim no primeiro período da Escola
Clayton (população: 1.200 alunos).
Mas, diferentemente de todo mundo, fiz alguma coisa para tentar impedir. Bem,
mais ou menos, Falei:
- Kurt. O que você está fazendo?
Kurt só revirou os olhos. Falou:
- Fica fria Jen. É brincadeira, certo?
Mas olha só: realmente não há nada de tão engraçado no modo como Kurt Schraeder
arrancou Betty Ann da mesa da sra. Mulvaney, depois a enfiou em sua JanSport.
Parte do cabelo de lã amarela ficou presa no zíper da mochila e coisa e tal.
Kurt não se importou. Só continuou fechando o zíper.
Eu deveria ter dito mais alguma coisa. Deveria ter dito: Ponha ela de volta
no lugar, Kurt
.
Mas não disse. Não disse porque... bem, mais tarde volto a essa parte. Além
disso sabia que era uma causa perdida. Kurt já estava comemorando com os
amigos, os outros machões que ficam na última fila e só fazem a matéria (pela
segunda vez, depois de ter tentado no primeiro ano e, aparentemente, não ter se
dado tão bem) na esperança de conseguir notas maiores na parte verbal do Teste
de Aptidão Escolar, e não por amor a cultura latina, porque ouviram dizer que a
sra. Mulvaney é boa professora ou por qualquer outra coisa.
Kurt e seus colegas tiveram de esconder os risinhos atrás de seus livros Paulus
et Lucia
, quando a sra. Mulvaney entrou depois da segunda campainha, com
uma xícara de café fumegante na mão.
Como faz todas as manhãs, a sra. Mulvaneyentoou para nós "Autora
interea miseris mortabilus alman extuleart lucem referes operaatque
labores"
(basicamente: "É outra manhã de bosta, então vamos
trabalhar"), depois pegou um pedaço de giz e ordenou que escrevêssemos o
tempo presente de gaudeo, -ere.
Nem notou que Betty Ann havia sumido.


Pelo menos
até o terceiro período, quando minha melhor amiga Trina (diminutivo de Catrina:
ela diz que não pensa em si mesma como sendo particularmente felina apesar do
nome, só que, você sabe, não sei bem se concordo) que freqüenta a aula dela
nesse horário, disse que a sra. Mulvaney estava no meio de uma explicação do
particípio passado quando notou o lugar vazio na mesa.
Segundo a Tina, a sra. Mulvaney disse:
- Betty Ann? – numa voz aguda e engraçada.
Mas nesse ponto, claro, toda a escola sabia que Kurt Schraeder estava com Betty
Ann enfiada em seu armário. Mesmo assim ninguém disse nada. Porque todo mundo
gosta do Kurt.
Bom, isso não é totalmente verdadeiro. Mas as pessoas que não gostam dele têm
medo demais para dizer alguma coisa, porque Kurt é presidente da turma do
último ano e capitão do time de futebol americano e poderia esmagá-las com um olhar,
como o Magneto dos X-Men.
Não de verdade, claro, mas você sacou. Quero dizer, ninguém se mete na frente
de um cara como o Kurt Schraeder. Se ele quiser seqüestrar a boneca Moranguinho
de uma professora, você deixa, caso contrário vai acabar comendo o lanche
sozinha perto do mastro da bandeira, como Vera Vaca, ou vai correr o risco de
ter um saco de batatas fritas jogadas na cabeça ou algo do tipo.
Mas o negócio é que a sra. Mulvaney adora aquela boneca idiota. Olha, todo ano,
no primeiro dia de aula, ela veste a boneca com um uniforme imbecil de chefe de
torcida da Escola Clayton, que mandou fazer na So-Fro Fabrics.
E no Halloween, veste Betty Ann com uma roupinha de bruxa, de chapéu pontudo,
vassourinha e tal. E no Natal, veste Betty Ann como um ajudante de Papai Noel.
Há uma roupa de Páscoa também, mas a sra. Mulvaney não chama assim, por causa
do negócio da separação entre a igreja e Estado.


Mas vem com
uma boinazinha florida e um cesto cheio de ovos de passarinho, de verdade, que
alguém deu a ela há muito tempo, provavelmente lá pelos anos 1980, quando
alguma antiga turma que se formava deu Betty Ann de presente à sra. Mulvaney.
Porque os alunos sentiam pena da sra. Mulvaney, já que ela é realmente uma boa
professora, mas nunca conseguiu ter filhos.


Mas o
resto... não sei.
O que sei é que aqui estamos: quase no último mês do meu primeiro ano – Betty
Ann estava usando sua roupa de verão: macacão com chapéu de palha, como Huck
Finn, quando desapareceu – e eu estava ali, preocupada com ela. Uma boneca. Uma
boneca idiota.
- Você não acha que vão fazer alguma coisa com ela, acha? – perguntei a Trina
naquele mesmo dia, no ensaio do coral. Trina se preocupa com a hipótese de eu
não ter muitas atividades extracurriculares no meu boletim, já que só faço ler.
Por isso sugeriu que eu fizesse coral com ela.
Só que, por acaso, Trina me deu uma idéia ligeiramente errada do que é o
coral. Em vez de uma atividade extracurricular divertida, é uma barra – tive de
fazer teste e tudo. Não sou a melhor cantora do mundo nem nada, mas eles
precisavam realmente de contraltos, e como acho que sou contralto, entrei. As
contraltos fazem principalmente lá-lá-lá na mesma nota enquanto as sopranos
cantam todas aquelas escalas, as letras, e coisa e tal, de modo que é maneiro,
porque eu basicamente fico lá sentada fazendo lá-lá-lá na mesma nota e lendo um
livro, já que Karen Sue Walters, a soprano que fica na minha frente, tem um
cabelo totalmente enorme, e o Sr. Hall, regente dos Trovadores – isso mesmo: o
coral da nossa escola tem até nome -, não pode ver o que eu estou fazendo.
O Sr. Hall obriga todas as garotas a usar sutiã com enchimento por baixo da
blusa, para “uniformidade de aparência”, quando nos apresentamos, o que é meio
papo-furado, mas tudo bem. É bom para o currículo. Fazer parte do coral. Não o
sutiã.
Não sei se algum dia vou perdoar Trina é pela dança. Sério. A gente tem de
dançar enquanto canta... bem, não dançar de verdade, mas tipo mover os braços.
E não sou a melhor movimentadora de braços do mundo. Não tenho absolutamente
nenhuma noção de ritmo.
Uma coisa que o Sr. Hall se sente obrigado a dizer umas três vezes por dia.


E se
cortarem a orelha dela? – sussurrei para Trina. Tinha de sussurrar porque o Sr.
Hall estava trabalhando com os tenores a algumas fileiras de nós. Estamos nos
preparando para um grande concurso estadual de corais, Bispo Luers, é como se
chama, e o Sr. Hall anda meio tenso com isso. Tipo gritando comigo por causa
dos meus movimentos de braços quatro ou até cinco vezes por dia, em vez
das três normais. – E mandarem pra sra. M. com um bilhete pedindo resgate? Eles
não vão fazer nada assim, vão? O que você acha? Puxa, é destruição de
propriedade privada.
- Ah, meu Deus – disse Trina. Ela é uma primeira-soprano e se senta perto de
Karen Sue Walters. As primeiras-sopranos, pelo que notei, são meio mandonas.
Mas acho que é meio compreensível, já que também têm de fazer todo o trabalho,
você sabe, alcançando aquelas notas agudas. – Quer cair na real? É só uma
pegadinha, certo? Os caras do último ano fazem uma todo ano. Afinal, qual é a
sua? Você não ficou tão chateada assim com aquele bode idiota.
A pegadinha da turma que se formou no ano passado foi colocar um bode no teto
do ginásio. Nem sei o que há de engraçado nisso. Quero dizer, o bode poderia
ter se machucado seriamente.


- É, só
que... – Eu não conseguia afastar da cabeça o cabelo de lã da Betty Ann ficando
preso naquele zíper. – É só que parece errado demais. A sra. Mulvaney
adora realmente aquela boneca.
- E daí? É só uma boneca.
Só que, para a sra. Mulvaney, Betty Ann é mais do que uma boné. Tenho certeza.
De qualquer modo, aquela coisa estava me incomodando tanto que, depois das
aulas, quando fui para a redação do Register – é o nome do jornal da
escola, onde trabalho na maior parte dos dias... não para melhorar o índice de
atividades extracurriculares, mas porque gosto mesmo -, falei na reunião de
pauta que alguém deveria fazer uma matéria sobre isso. Quero dizer, sobre o
seqüestro de Betty Ann Mulvaney.
- Uma matéria sobre uma boneca – disse Geri Lynn Packard.
Geri Lynn balançou sua lata de Diet Coke enquanto falava. Geri Lynn gosta de
Diet Coke sem gás, por isso balança a lata até o gás sair, antes de beber. Eu,
pessoalmente, acho o gosto de refrigerante sem gás meio esquisito, mas esta não
é a coisa mais esquisita em Geri Lynn. A coisa mais esquisita nela, se você me
perguntar, pelo menos, é que toda vez que ela e Scott Bennett, o editor do
jornal, se embolam na sala de jogos do porão da casa dela, Geri desenha um
coraçãozinho na agenda, para marcar a ocasião.
Sei disso porque ela me mostrou uma vez. Quero dizer, a agenda. Havia um
coração praticamente em todas as páginas. O que é meio engraçado. Quero dizer,
Geri e Scott namorarem.
Porque eu, e praticamente todas as outras pessoas do Register, esperávamos
que Geri Lynn fosse nomeada a editora-chefe deste ano – inclusive, suspeito, à
própria Geri Lynn. Quero dizer, até o verão passado Scott nem tinha se mudado
para Clayton.
Bom, isso não é totalmente verdade. Ele morou aqui. Nós dois até estudamos na
mesma turma na quinta série. Não que a gente se falasse nem nada. Quero dizer,
a gente não fala com pessoas do sexo oposto na quinta série. E, para começar,
Scott nunca foi de falar muito.


Mas ele e eu
costumávamos pegar os mesmos livros “caídos” na biblioteca da escola. Você
sabe, não os populares, como biografias de Michael Jordan, Uma pequena casa
na campina
ou algo assim, mas livros de ficção científica e fantasia como O
enigma de Andrômeda
, As crônicas marcianas ou Viagem Fantástica.
Livros que faziam a bibliotecária franzir a testa quando a gente pegava, e
depois dizer: “Tem certeza que é este o tipo de livro que você quer, querida?”
porque não estava no nosso nível de leitura ou algo assim.
Não que a gente tenha conversado sobre eles ou algo do tipo. Quero dizer, sobre
os livros que Scott e eu estávamos lendo. Só sei que ele lia os mesmos livros
que eu porque, sempre que ia pegá-los, a assinatura de Scott estava lá, bem
acima da minha, no cartão de retiradas.
Então os pais de Scott se separaram, ele foi morar com a mãe e nunca mais o vi,
até o verão passado, quando o pessoa do Register foi obrigado a ir a um
retiro participar de um bocado de jogos de confiança, para aprendermos a
trabalhar juntos, como uma equipe. Eu estava ali parada no estacionamento,
esperando para entrar no ônibus do retiro, quando um carro parou e advinha só
quem saiu de dentro?


É, o Scott
Bennett. Por acaso ele tinha decidido vir morar com o pai, numa tentativa, e
mandou alguns recortes do jornal de sua outra escola, e o Sr. Shea o deixou
entrar para o Register.
E mesmo sendo como se a cabeça de Scott tivesse sido transplantada para uma das
estátuas de deuses da Sra. Mulvaney ou algo do tipo - porque ele estava um
metro mais alto e estava totalmente um gato desde, você sabe, os dez anos -,
dava pra ver que ainda era o mesmo Scott. Porque tinha um exemplar de O
apanhador de sonhos
se projetando da mochila, livro que eu, claro, estava
pensando em ler.
No fim do retiro o Sr. Shea pediu ao Scott para ser editor, porque ele mostrava
fortes qualidades de liderança e também porque ele tinha escrito um texto
totalmente fantástico, durante um exercício de escrita livre, falando de quando
era o único garoto numa turma de culinária, e fora obrigado a freqüentar a aula
depois de ter passado por alguma encrenca em Milwaukee, onde havia morado com a
mãe. Acho que Scott tinha sido meio deliqüente por lá ou algo assim, aprontando
e coisa e tal, e as autoridades o puseram num programa experimental para
garotos que corriam risco.
Tinham-lhe dado uma escolha: oficina mecânica ou aula de culinária.
Scott foi o único cara da história do programa que escolheu aula de culinária.
De qualquer modo, no texto, Scott escreveu que no primeiro dia de aula pegou
noz-branca amassada e disse:
-Vamos fazer sopa com isso. - E Scott pensou que ela era outra mentirosa
descarada, como todos os adultos que conhecia.
E terminaram fazendo sopa de noz-branca amassada, e isso mudou a vida de Scott.
Nunca mais entrou em encrenca.
O único problema, segundo ele, é que aparentemente não conseguia parar de
querer cozinhar coisas.


Claro que o
texto de Scott, por melhor que fosse, talvez não tivesse lhe rendido o cargo de
editor-chefe se Geri Lynn participasse do retiro, para lembrar ao Sr. Shea –
como indubitavelmente teria feito, já que Geri não era tímida – que nomear
Scott para um cargo tão importante não era justo, já que Geri era do último ano
e tinha cumprido com todos os deveres, ao passo que Scott ainda era do
primeiro, era novo na Escola Clayton etc.
Mas Geri tinha escolhido passar o verão na colônia de jornalismo televisivo, na
Califórnia (é, por acaso existe isso – e Geri Lynn já é tão boa em bater papo
quanto Mary Hart do Entertainment Tonight a ponto de ter conseguido uma
bolsa para ir para lá), por isso nem foi ao retiro.
Mesmo assim aceitou com elegância a decisão do Sr. Shea. Talvez seja algo que
ensinaram numa colônia de férias do jornalismo televisivo. Você sabe, como ser
elegante com as coisas. Na verdade, não aprendemos nada assim no retiro – mas
nos divertimos com a cara do Sr. Shea. Como quando o Sr. Shea mandou a gente
fazer um exercício de autoconfiança em que todo o pessoal precisava passar por
cima de um tronco preso entre duas árvores, a dois metros do chão, no meio do
mato, sem deixar ninguém do outro lado (eu falei que os exercícios eram
realmente, realmente imbecis?), sem usar escada nem nada, só as mãos, porque
uma onda gigantesca de creme de amendoim vinha caindo na nossa direção. Já
falei que o senso de humor do Sr. Shea também é realmente, realmente imbecil?
De qualquer modo, quando todos nós ficamos ali parados olhando o Sr. Shea como
se fosse maluco, ele disse:
- Vocês agüentam o tranco?
E Scott mandou na bucha:
- Na verdade, Sr. Shea, a gente não agüenta é o tronco.
Foi quando soubemos que Scott tinha todas as qualidades necessárias para o
cargo de editor-chefe. Até Geri Lynn (quando as aulas recomeçaram no outono e
ela descobriu que tinha perdido o cargo que tanto queria) pareceu reconhecer as
capacidades superiores de liderança de Scott.


Pelo menos o
primeiro coraçãozinho apareceu em sua agenda uma semana depois do início do
semestre, por isso acho que ela não guardou mágoas nem nada.
- Acho que vai ser ótimo – foi o que disse Scott sobre a minha idéia. Você
sabe, a de fazer uma matéria sobre o seqüestro de Betty Ann. – Vai ser
engraçado. Podemos fazer um daqueles cartazes de pessoa desaparecida, como
aqueles que são pendurados no correio. E oferecer uma recompensa em nome da
sra. Mulvaney.
Geri Lynn parou de sacudir a lata e refrigerante. Quando a lata de Geri pára de
se sacudir é sinal de que todo mundo deve se abaixar. Porque Geri tem um
temperamento barra-pesada. Acho que não oferecem programas de treinamento sobre
isso naquela colônia de jornalismo televisivo.
- É a coisa mais idiota que já ouvi – disse ela. Uma recompensa? Pela
devolução de uma BONECA?
- Mas a Betty Ann não é somente uma boneca – argumentou Scott. – Ela é como a
mascote não-oficial da escola.
O que só é verdade, porque o verdadeiro mascote da nossa escola é uma lástima.
Somos os Galos de Clayton. O negócio todo é patético. Não que importe, já que
nossa escola perde toso os jogos em todos os esportes de que ela participa.
Mas você deveria ver a roupa de galo. É o maior mico, no duro. Muito maior do
que ter uma boneca como mascote.
- Acho que Jen está certa – disse Scott, ignorando a careta de Geri. – Kwang,
por que não escreve alguma coisa?
Kwang assentiu e fez uma anotação em seu Palm Pilot. Mantive o olhar no meu
bloco, esperando que geri Lynn não estivesse furiosa comigo. Puxa, não considero
Geri uma das minhas melhores amigas nem nada, mas ela e eu almoçamos juntas
todo dia e, além disso, somos as únicas garotas do jornal (bem, a não
ser por duas calouras, mas imagina só, como se elas tivessem importância!) e
Geri me contava um bocado de coisas – tipo o negócio dos corações... para não
mencionar o fato de que Scott é um beijador fenomenal com, digamos, excelente
capacidade se sucção.


Ah, e que
nas manhãs de domingo ele freqüentemente prepara mil - folhas de maçã.
Adoro mil – folhas de maçã. Mas Geri Lynn não come. Diz que Scott usa uma barra
de manteiga inteira só na mas, e que ela praticamente pode sentir as artérias
endurecendo só de olhar.
Como Geri já estava pê da vida com Scott por ter concordado em fazer o que ela
considerava uma matéria idiota, o fato de ele ter encarregado Kwang de escrever
só a deixou mais furiosa.
- Pelo amor de Deus – disse Geri. – Foi idéia da Jen. Por que não deixa a Jen
escrever? Por que vive roubando as idéias de Jen e dando a outras pessoas?
Senti uma onda de pânico e lancei um olhar para Scott.
Mas ele estava totalmente calmo enquanto dizia:
- Jen está ocupada demais com o projeto gráfico.
- Como é que você sabe? – rosnou Geri. – Ao menos se incomodou em perguntar a
ela?
Falei:
- Geri, está legal. Estou feliz com meu cargo.
Geri fungou como se não acreditasse.
- Nem vem!
Eu não podia dizer o que queria, que fazer o projeto gráfico estava legal pra
mim. Porque faço muito mais para o jornal do que isso. Só que ninguém deveria
saber. Bom, ninguém além do Scott, pelo menos, e do Sr. Shea e alguns
administradores da escola.
Porque uma das coisas que tinham acontecido naquele retiro de verão era que o
Sr. Shea me procurou e perguntou se eu estava disposta a aceitar um dos cargos
mais cobiçados – e secretos – do jornal.. Um cargo que, durante anos,
tradicionalmente só foi ocupado por gente do último ano, mas para qual o Sr.
Shea me achava especialmente qualificada, mesmo estando apenas no primeiro
ano...
E aceitei.


 



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Autor(a): fox

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