Fanfic: A vida de uma prostituta | Tema: **

- LOOOOOOOOOOOREEEEEEEEEEEEEEEENAAAAAA! Tá na hora de ir pra aula mocinha.

- Me deixa dormir Otavio. Que saco!

- Nada de dormir, vai logo tomar seu banho. Não quero que se atrase de novo.

- Ok. Já estou indo.

Acordar logo cedo com o meu irmão me chamando é um saco. Tive uma noite cheia, se é que me entende (66’) e nem assim ele me dá descanso. Tomei um banho rápido, peguei a primeira roupa que vi na minha frente, peguei a minha mochila e desci as escadas quase correndo. Mal cheguei à cozinha e ela já me cumprimentou.

- Bom dia Lorena, dormiu bem? – aaaarg, só a voz dessa mulher bastava pra me irritar.

- Ah, a baranga dormiu aqui. – olhei para a Carol e disse – Péssimo dia!

- O que é isso garota? Essa não foi à educação que eu te dei Lorena.

- Deixa Otavio, você sabe que a Lorena é assim, não adianta reclamar.

- Tá bom amor – deu um breve selinho nela e me olhou logo em seguida - Ah propósito, espero que não se incomode em ir com a Carol pra escola.

- O QUÊ? Você quer mesmo que eu vá com essa mulher?

- QUERO! Vou chegar um pouco tarde hoje. Preciso passar no hotel para resolver umas coisas antes.

Bufei de raiva.

- É, fazer o que, né?! Não tenho outra opção mesmo...

Ao sairmos de casa eu ocntava os minutos para poder ficar longe dela, mas a escola parecia cada vez mais distante, cada minuto que eu passava perto daquela baranga parecia se multiplicar. Eu não via a hora de chegar na escola e encontrar a Anne.

Depois de longos 15 minutos de silencio ao lado da Carol, ela resolveu falar.

- Então, se divertiu muito ontem a noite?

- É do teu interesse o que fiz ou deixei de fazer??

- Não, claro que não. Só perguntei porque percebi que chegou um pouco tarde.

- Escuta aqui. Quem você pensa que é pra querer controlar os meus horários? Só porque você dorme na minha casa e dá pro meu irmão não quer dizer que pode mandar em mim.

- Calma Lorena. Não precisa falar assim comigo. Você sabe que eu amo o seu irmão.

- Ama nada! Só quer fazê-lo de trouxa. Anda logo. Acelera, quero chegar na escola e sair de perto de você.

Os 5 minutos seguintes se passaram em total silêncio. Aquela mulherzinha não ousou mais dirigir uma palavra sequer a mim. Ainda bem, pelo menos eu teria sossego.