Fanfics Brasil - Eu já disse que eu odeio museu??? A Promessa

Fanfic: A Promessa | Tema: Original


Capítulo: Eu já disse que eu odeio museu???

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Eu tinha acabado de chegar ao museu de história natural, quando o meu professor de história disse:
-Todos juntos!
Estávamos na frente do museu conversando enquanto o professor de história, Sr. Ricardo, estava tentando deixar a gente em silêncio para conseguir organizar as coisas para o trabalho de história que a gente ia fazer no museu.
Quando ele finalmente conseguiu deixar a gente em silêncio, disse:
-Vamos formar duplas.
Uma onda de felicidade entrou em mim e em todos os alunos que estavam no passeio da escola, já que é claro que todos os alunos adoram as aulas em duplas. Mas como todo professor odeia a gente e adora estragar a minha alegria, disse:
-Eu vou escolher as duplas.
Eu triste com a descoberta ouvi o professor falar as duplas com uma voz tão feliz que para mim parecia mais uma criança que acabou de ganhar uma bala.
Eu pelo que parece tenho alguma espécie de macumba que me impede a ir com pessoas que eu gosto nas duplas. Porque noventa por cento dos alunos conseguiram ir juntos com seus amigos e eu fui com um moleque, chamado Rafael, que vive me zoando.
A nossa tarefa era fazer um resumo da vida de todas as pessoas famosas que eram conhecidas como herege na época das caças a bruxas, algo bem chato.
Quando estávamos quase terminando o tortuoso trabalho de história o Rafael disse:
-Vou ao banheiro.
E eu disse:
-Beleza, eu espero aqui.
Eu fiquei esperando do lado de um quadro que estava com um desenho de uma mulher fazendo com uma espécie de caldeirão porções, como se isso existisse. Mas... Para um desenho barato de artes ele era bem legal.
Fiquei esperando o Rafael por pouco tempo, mas pareciam ser horas dentro daquele museu. Quando estava quase sentando no chão ou contando os telhados do teto, algo estranho aconteceu.
Eu estava aqui quietinha no lado do quadro, quando apareceu um pirralho de mais ou menos sete anos, me desculpem meninos de sete anos, mas ele era um pirralho não por sua idade, mas pelo que ele fez agora, correndo e pulando para lá e para cá. Quando ele pulou para o meu lado, ele roubou o meu papel que estava escrito todo o maldito trabalho de história e disse:
-Você não me pega!
Algo bem infantil mesmo pela sua idade, mas como uma boa retardada e preguiçosa que não queria fazer o meu trabalho de novo graças a um pirralho que decidiu me zoar fui atrás dele.
Eu corri pelo museu inteiro a procura desse moleque até que eu parei num corredor onde eu ouvi uma voz dizendo de um jeito infantil:
-Você nunca vai me pegar...
Eu o ouvi num corredor grande e cheio de quadros, neles estavam quadros de todos os tipos de pessoa "que já foram conhecidas na história" e que eu não faço à mínima ideia de quem era. A única que conhecia era Joana`D Arc., se é que se é assim que se fala.
Eu não tinha visto nenhum lugar para se esconder naquele corredor, mas mesmo assim decidi ver se tinha. E ainda por cima decidi olhar quadro por quadro para esperar ver se ele faz mais "algum barulho".
Eu olhei quadro por quadro até que eu vi um quadro que chamou a minha atenção. Eu vi uma pintura que tinha quatro pessoas enforcadas e um menino, que me lembrava do menino que pegou meu papel, estava vestido de padre e estava lendo uma folha.
Quando eu prestei mais atenção percebi que aquele menino da pintura começou a se mexer e disse:
-Eu disse que você não ia me pegar.
E eu assustada dei um grito, eu sabia que provavelmente estava ficando meio maluca, mas eu achava aquilo tão real.
Quando eu parei de gritar eu estava de volta no lugar onde eu tinha ficado antes de ter sido "roubada". O Rafael estava voltando e disse:
-Desculpe o atraso!É que estava uma fila enorme no banheiro.
E eu disse:
-Você não vai acreditar o que aconteceu comigo!
Eu expliquei tudo a ele, do começo ao fim. E a única coisa que ele fez foi olhar para a minha cara como se eu fosse a pessoa mais louca do mundo. Quando eu terminei de explicar, ele disse:
-Alice, mas você ta com a folha do trabalho e não saiu do lugar!
E eu olhei para a cara dele duvidando que alguém acredite em mim, acho que só um cara muito loco ia acreditar em mim. E ele terminou a frase:
-Agora venha vamos terminar o trabalho.
E eu fui terminar o trabalho, só que eu não prestei muito atenção já que eu estava tentando adivinhar o que tinha acontecido.
João
Eu estava na minha casa, lá na cidade dos duendes tomando chá. Eu não sei por que eu gosto de chá, já que ele é o único tipo de bebida sem gosto que existe. Mas já que todo mundo bebia, eu bebia também.
Quando estava terminando de tomar chá, o Luis chega e diz:
-A promessa começara a ser comprida senhor.
-Ótimo, espero que você a leve ao lugar que eu mandei você levá-la. Já que isso será muito importante, ela foi uma das escolhidas para ficar na casa de Flora.
A casa de Flora é o lugar onde algumas pessoas são escolhidas para ficar por toda eternidade ou por um bom tempo pelo menos, ninguém sabe como é a casa de Flora e quem já viveu lá nunca contou para ninguém como é, só sabemos o caminho para a casa e só as escolhidas ou escolhidos podem entrar. E o Luis disse:
-Eu a irei levar para a casa de Flora em segurança senhor.
E o João disse:
-Acho bom.
E essa conversa acabou e Luis foi embora, enquanto João terminava de tomar chá. Quando eu terminei de tomar chá, apareceu uma duende, ela estava chorando só que eu não sei de alegria ou de medo e também estava com uma cara de assustada ou de felicidade.
Eu só sabia de uma coisa, algo tinha acontecido. E enquanto eu tava tentando adivinhar no que aconteceu ela disse:
- João, você não vai acreditar no que aconteceu!
E eu, curioso disse:
-O que aconteceu?
-Não posso falar agora, só quero que fique comigo. - ela disse.
E eu sem escolha a segui.



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Autor(a): coraline

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