Fanfic: Especiais | Tema: Original
Eu e minha mãe estávamos tão animadas para isso que já tínhamos arrumado a mala uma semana antes da viagem. Para a nossa amada chácara, ela era da minha avó e como todos os anos ela me convidava, e todos que fazem parte da família Salomani para o natal. Já que ela sempre adorou que nossa família ficasse unida nesta data.
Eu e minha mãe já estávamos com a mala arrumada há uma semana, e finalmente a gente ia para lá. Nós já tínhamos arrumado tudo e minha irmãzinha, Laura, já estava vestida com aquela fantasia de princesa super fofa dela, meu pai já estava com aquele famoso chapéu de "Frances" que ficava super engraçado nele e eu e minha mãe já estávamos com lindos vestidos florais que tínhamos comprados especialmente para essa viagem.
Como vocês perceberam já estávamos prontas para essa viagem há muito tempo, e finalmente nós iríamos para lá. Colocamos as malas no carro e fomos embora. Depois de mais ou menos uma meia hora, quando nós já estávamos quase chegando à chácara, me lembrei do presente que minha avó me deu, uma pulseira e me pediu o ano inteiro para que eu usasse nesse dia tão especial.
Exatamente na hora que eu me lembrei disso falei pro meu pai:
-Pai, precisamos voltar para casa, agora!
E meu pai disse ainda tentando assimilar a conversa:
-O que?! Mas por que, Eliza?
E eu disse com calma, como se fosse normal voltar, mais meia hora de viagem, para pegar uma pulseira:
-Eu esqueci a minha pulseira, aquela que a vovó me deu e ela vai ficar muito triste se eu aparecer sem ela.
O meu pai já cansado e com raiva, me olhou com um olhar de "eu não acredito nisso" e disse:
-Eu não...
Mas, antes de terminar a frase minha mãe interviu:
-Querido, não precisa ficar bravo com ela. E é claro que vamos voltar, ou você quer que a minha mãe fique chateada em?
A minha mãe, era aquele tipo de pessoa que sempre está certa e não importa o que aconteça ela sempre está calma. Ou é isso o que ela faz parecer. Depois que mamãe disse isso, papai disse:
-Mas, Maria...
E minha mãe interveio de novo:
-Mais, nada Roberto! Nós vamos voltar, e se quiser, a gente reveza. Eu dirijo um tempo e depois você dirige o outro.
Depois disso, meu pai só resmungou um pouquinho enquanto íamos a caminho de volta para casa. Para nossa falta de sorte, o pneu do carro furou e tivemos que parar para trocar ele. Tudo estava bem, o meu pai já estava quase terminando de arrumar o pneu quando de repente, uma vã parou do nosso lado e vários homens saíram de lá.
Todos eles eram totalmente normais, só existia uma coisa intrigante neles, os olhos. Cada um deles tinha cores de olhos diferentes, alguns tinham olhos da cor verde, só que de um verde diferente, outros laranja o que era mesmo assustador.
Exatamente na hora que chegaram, eles disseram:
-Ola, senhor e senhora Salomani.
Meu pai e minha mãe viraram para trás com os olhos assustado com a presença deles, e meu pai pegando um pingo de coragem que ele tinha, disse:
-Quem é vocês e o que vocês querem?
E eles disseram, movimentando as mãos:
-Nada, nós não queremos nada.
E um deles, exatamente depois de terem falado isso, começou a falar algumas coisas que não davam para entender. De repente comecei a perceber que meus pais estavam envelhecendo, observei isso com terror, sem saber o que fazer, até que eles viraram poeira e não podia mais fazer nada.
Exatamente na hora que isso aconteceu, peguei a minha irmãzinha Laura no colo e sai correndo. Bom, pelo menos foi isso que eu tentei fazer, porque exatamente na hora que eu comecei a correr, como um fleche um deles que tinha olhos tão brancos como a neve apareceu na minha frente e bateu na minha cabeça tão forte que eu desmaiei.
Eu acordei com uma terrível dor de cabeça, estava dentro de uma vã e minha irmã estava ao meu lado chorando. E enquanto eu a observava, um homem alto e um menino com mais ou menos a minha idade e homem alto disse:
- Hãn, menina, estique o braço, isso só vai doer... Um pouquinho.
O menino que estava junto com ele me segurou e mandou-me esticar o meu braço, eu estiquei o meu braço como ele mandou e o homem alto botou uma injeção no meu braço. Automaticamente na hora em que ele injetou a injeção em mim, meus olhos começaram a sangrar, a dor foi quase insuportável. De repente comecei a sentir indo para as minhas costas, mas não pelas costas inteiras, ela fez pelo que parece um grande V nas minhas costas.
Depois de um tempo, a dor começou a subir de novo para os meus olhos, quando já não estava aguentando ela começou a cessar... Ou pelo menos era isso que eu pensava, porque dessa vez eu ganhei um grande choque no meu corpo fazendo com que eu não consiga mais respirar e que ficasse zonza.
Comecei a sentir um calor que começou a passar pelo meu corpo todo e depois um frio tão grande que eu achei que ia morrer, mas exatamente depois disso o frio passou e eu comecei a voltar ao normal.
Quando eu voltei ao normal, percebi que estavam começando a fazer isso com a minha irmã. Fiquei apavorada, sabia que tinha que fazer alguma coisa, tentei correr até ela, mas infelizmente eles tinham acorrentado as minhas pernas e eu não conseguia correr até lá graças a isso.
Sem escolha, tive que ver a minha irmã se transformando, foi uma das piores coisas que eu já vi. Não sei como eles conseguiam ver isso, a dor que ela sentia era inacreditável, acho que era até pior que a dor que eu senti.
Comecei a pensar, em como deve ser triste, fazer isso com as pessoas. O sofrimento que cada uma das pessoas desse carro devem sentir vendo acontecer aquilo que eu estava vendo agora.
Mas, como estava dizendo. A transformação dela estava diferente, em vez deles fazerem as mesmas coisas que fizeram comigo, simplesmente pegaram ela em silêncio e a jogaram para fora do carro. E o homem mais alto disse:
-Pronto, agora não precisamos mais nos preocupar mais com especiais defeituosos.
Eles começaram a rir, e depois o menino mais novo foi até a mim com os olhos cansados e disse:
-Bem vindo, novata.
E eu disse, gaguejando por causa do medo e por eles terem acabado de matar a minha própria irmã:
- Q- quem são vocês?
E ele disse, em alto e bom tom:
- Nós somos os especiais... Você também é uma especial.
Eu o olhei com duvida, já que eu não entendi direito o que ele quis dizer. Mas, antes que eu pudesse falar alguma coisa, o menino mais novo (o que falou comigo) pegou um espelho que estava coberto com um cobertor que estava guardado em um dos cantos da vã, trouxe o espelho bem na minha frente, e olhando com seus olhos cor de vermelho, disse:
- Posso?
Sem entender muita coisa dei um aceno de concordância, com a cabeça. E exatamente na hora que ele tirou o cobertor do espelho eu vi a mim mesma, só que de um jeito diferente.
Eu estava com meus cabelos castanhos até a cintura, minha pele estava mais brilhante que o normal e eu estava com uma beleza irradiante, mas o que mais chamou a minha atenção foram meus olhos. Meus olhos estavam com uma cor violeta radiantes. E exatamente na hora que eu parei de me observar no espelho, o menino disse:
- Parabéns Eliza, agora você é uma especial.
Autor(a): coraline
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