Fanfics Brasil - capitulo 11 Falsa Traição - Somic

Fanfic: Falsa Traição - Somic | Tema: Rebelde


Capítulo: capitulo 11

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CAPÍTULO XI


 


Micael já tinha saído quando Sophia entrou na cozinha. Ela tirou o pão da torradeira, serviu-se de café, pegou a bandeja e o jornal e foi comer no terraço.


 


O calor do sol era convidativo, o ar estava pesado... uma perfeita manhã de primavera. Flores começavam a desabrochar no jardim. Logo, botões multicoloridos trariam nova vida ao local.


 


Paz e tranquilidade, Sophia pensou. Mordeu uma torrada, tomou um gole de café e começou a ler o jornal.


 


Enfim chegou à coluna de bisbilhotices.


           


Que conhecido homem de negócios de Rio, recentemente reconciliado com sua esposa milionária, foi dispensado da posição de pai pelo teste do DNA? O mecanismo usado pela ex-amante a fim de conseguir uma pensão para si, falhou, devido ao progresso da ciência médica.


 


Micael? Sophia sentiu um nó no estômago. Lembrando-se de sua conversa com Cássio na véspera, admitiu que a referência tinha muita coincidência com o que foi comentado no jornal, para não se tratar do mesmo assunto.


 


Ela olhou pela janela, não vendo mais a maravilhosa paisagem, a piscina. Sua mente era um caleidoscópio de imagens do passado, de quando se separara de Micael.


 


Aline informando-a que estava grávida do filho de Micael. O desmentido de Micael. Sua própria descrença. Os argumentos. O silêncio gelado. Seguido pela decisão que a fizera sair de casa.


 


Em câmera lenta pegou o prato, a xícara, o jornal e levou tudo à cozinha. Como uma autômata vestiu-se a fim de ir trabalhar.


 


Telefonou para seu escritório, informou-a que chegaria atrasada, e meia hora mais tarde entrava no elegante escritório de Micael na cidade.


 


Disse à secretária que precisava falar com sr. Borges. Ao que a secretária respondeu que lamentava muito, mas ele estava ocupado em importante reunião.


 


— É caso de urgência. — Urgência dela, em descobrir a verdade.


 


— Recebi ordens do sr. Borges para não interromper a reunião sob nenhum pretexto.


 


— Eu assumo a culpa — Sophia respondeu friamente.


 


— Vou dizer a ele que a senhora está aqui. — A moça pegou o fone e, segundos após, colocando o fone no gancho, disse a Sophia: — Vou conduzi-la, à sala do sr. Borges. Ele irá vê-la em alguns minutos.


 


Tratava-se de uma grande saca com vista para a praia, os móveis eram de couro, antigos, e havia quadros valiosos nas paredes. Sophia foi à janela e ficou apreciando a vista.


 


Um quase silencioso click da porta que fechava chamou sua atenção. E viu Micael.


 


— O que houve? — Micael perguntou.


 


Ela tirou do bolso o recorte de jornal e entregou-o ao marido.


 


— Leia — disse.


 


Não houve mudança na expressão do rosto de Micael. Ele passou os olhos pelo artigo, amassou-o e jogou-o no cesto de papéis.


 


— Por isso você me tirou da reunião? — indagou.


 


— Considerei importante.


 


— Tão urgente que não poderia esperar até a noite?


 


— Não.


 


— Quer que eu diga o que houve?


 


— Quero.


 


— Deixe-me adivinhar — Micael comentou com a maior calma do mundo. — Aline contou tudo a Cássio então vendeu a informação a um jornal. Concorda?


 


Sim. Mas você não tinha esse direito. Devia ter me relatado os fatos pessoalmente em vez de deixar que eu descobrisse através de um jornal!


 


Quando você queria que eu lhe revelasse minha intenção de fazer Aline fornecer o material para o teste de DNA, Sophia? Poderia entrar nesse assunto como simples conversa nas poucas ocasiões em que estivemos juntos? Com Renato morrendo no hospital? No dia do enterro?


 


Sophia arregalou os olhos.


 


Você sabia que Renato tinha alterado o testamento, acrescentando a condição sobre meu controle da Abrahão? E ficou quieto assim mesmo? Vocês dois tomando uma decisão aproveitando-se da vantagem de uma situação delicada? — ela perguntou.


 


— Sim.


 


— Não tinha esse direito, Micael!


 


— O mínimo que pude fazer para ele e para você foi permitir que Renato a tivesse em mente, livre de outros problemas que poderiam ser resolvidos...


 


— Mais tarde — Sophia terminou a frase. — E se a saúde de Renato não fosse tão delicada no momento?


 


— Acha que eu teria hesitado em contar-lhe?


 


Ela não podia ter certeza. Queria muito tê-la. Desesperadamente. De todo seu coração.


 


Micael sentiu a momentânea indecisão, a intensidade das emoções de Sophia. Mas ainda esperou pela resposta dela.


 


— Imagina o que passei quando Aline me contou sobre sua gravidez insistindo que você era o pai da criança?


 


— Na ocasião, me lembrei distintamente que meu relacionamento com Aline havia terminado muito antes de eu ter me encontrado com você.


 


Porém ela preferira não acreditar em Micael.


 


— Você deve admitir que as evidências pesavam contra sua pessoa. Aline providenciou datas, lugares, que coincidiam com sua ausência da cidade.


 


— Mesmo se considerando que era tudo mentira, acha que eu sou tão idiota a ponto de não tomar precauções contra uma possível gravidez?


 


 —É bem conhecido o fato que providências às vezes falham — Sophia protestou de imediato.


 


Micael teve vontade de torcer-lhe o pescoço.


 


— Eu lhe dei minha palavra de honra, devia ter sido suficiente.


 


Renato acreditara em Micael. Por que não ela?


 


Porque Aline agira com sabedoria, pressionando os botões certos. Choque, descrença, raiva, fizeram o resto.


 


— O que você esperava, Micael? Que eu permanecesse insensível? Foi como se meu coração houvesse sido arrancado do peito!


 


— Por acaso pensou em mim, Sophia? Soube quanto tempo levei para provar minha inocência? Quantas batalhas legais lutei a fim de conseguir que Aline se submetesse ao DNA durante a gravidez? E quantas vezes falhei? Como o sistema legal me forçou a esperar até o nascimento da criança para consentir no teste?


 


— Desde quando você sabia do resultado do teste? — ela perguntou.


 


— Desde ontem à tarde. Aline queria que eu garantisse a manutenção da criança e uma pensão vitalícia para ela. Não se importava quanto a quem ela iria ferir. Tenho cópias dos documentos emitidos pelo tribunal e agora tenho o resultado do DNA — Micael explicou.


 


Foram nove meses de angústia, de sonhos destruídos, de noites solitárias. Cada um dos dois experimentando seu inferno individual, causado por uma mulher maldosa que desejava acabar com o casamento de seu ex-amante.


 


Só em pensar como Aline estivera perto de atingir sua meta fez Sophia estremecer.


 


— Devo pedir-lhe desculpas, Micael.


 


— Está me oferecendo uma?


 


— Claro! — Mas não choraria, Sophia pensou. Não, seria o máximo da humilhação.


 


Sophia tentou se afastar, porém Micael segurou-a pelo braço.


 


— Oh, não! — ele disse. — Não vai fugir dessa vez.


 


— O que você quer?


 


— Um dia me acusou de eu ter me aproveitado dos termos do testamento de Renato. Pois bem, para provar que aquilo que usufruímos é muito especial para ser jogado fora, quero que veja, que sinta, que é a única mulher de minha vida. Cada vez que estamos juntos é como um ato de amor. Não apenas sexo.


 


Santo Deus, e como sabia disso!, Sophia admitiu. Bem no fundo, sempre tivera certeza disso. Devia ter acreditado em seus instintos em vez de permitir que as insinuações de Aline criassem raízes.


 


— Exceto uma vez— Micael revelou sombrio. — Quando a arrastei do hotel. Eu estava tão furioso por outro atraso legal! Então, ao chegar em casa e descobrir que você havia sumido, senti-me prestes a tomar uma decisão. Enxerguei você abertamente me desafiando, atacando as barreiras de meu controle. Perdi-o por completo. E choquei-a.


 


— Não, apenas me desarmou — Sophia corrigiu-o. — Sempre foi você quem controlava as emoções. E vê-lo naquele grau de paixão desordenada me excitou. Não sobrou nada em mim, nem ao menos meu orgulho. Amei-o tanto pelo que fez! — Foi tudo o que ela disse. Palavras. Contudo, vieram do fundo de sua alma.


 


Micael ergueu a mão para acariciar-lhe o rosto.


 


— E agora? — perguntou.


 


— Nada mudou — Sophia confessou com simplicidade. Os lábios dela tremiam.


 


— Obrigado. — Micael sabia muito bem o que lhe custava dizer aquilo.


 


— Foi tão difícil assim?


 


— Foi.


 


Ele beijou os lábios trêmulos com paixão intensa. E não teve dúvidas quanto ao amor de Sophia.


 


Escorregou a mão pelas costas dela, até as firmes nádegas, antes de afagá-las sob a saia.


 


O calor do corpo de Sophia excitou-o tanto que não desejou outra coisa além de despi-la naquele instante, não se importando onde estavam.


 


Acariciou-a com uma habilidade que a deixou quase louca. Era mais do que ela poderia aguentar. Desabotoou a camisa de Micael e tocou-o como ela a tocava.


 


Santo Deus, mas não era suficiente, Micael se convenceu disso.


 


O telefone tocou.


 


— Borges — ele atendeu com voz dura, inflexível, enquanto Sophia dava um passo para atrás.


 


Mas Micael segurou-a a firme pelo pulso. Seus olhos nunca a deixaram.


 


— Reorganize nosso encontro, por favor. Para amanhã à tarde.


 


Sophia podia imaginar a resposta da secretária.


 


— Não me interessa a desculpa que você vai dar. O negócio é mais importante para eles do que para mim. Vão aceitar, sem a menor dúvida. — E Micael desligou o telefone.


 


— Preciso ir — Sophia, disse tentando se acalmar.


 


Nós vamos.


 


Ele abotoou a blusa de Sophia, enfiou sua camisa dentro da calça e arrumou a gravata. Sorriu.


 


— Vamos para um lugar onde não haja interrupções.


 


— Mas você tem uma reunião importante...


 


— Acabei de cancelar.


 


— Eu vi.


 


Ele beijou-a brevemente, um gesto que nem por sombra conseguiu satisfazê-los.


 


Sophia observava o marido no transito, consciente da masculinidade dele. O aroma próprio do homem misturado à suavidade da colônia.


 


Ele possuía uma sexualidade que a sacudia. Sexualidade primitiva, crua, e totalmente hipnótica, que tinha o poder de transformá-la numa mulher pronta a amar, sem acanhamentos, libidinosa, totalmente dele.


 


— Um hotel? — ela sugeriu.


 


— Quer chocar minha secretária?


 


— Espero que isso não aconteça.


 


Minutos mais tarde Micael entregava o carro ao porteiro e os dois entraram no espaçoso saguão de um hotel. Sophia examinou os arranjos florais enquanto Micael preenchia as fichas na recepção. Subiram no elevador juntos.


 


Poderiam os outros ocupantes notar sua paixão pelo olhar?


 


Micael conduziu-a à suíte, colocou na porta o cartaz “Não perturbe”, trancou-a e tomou Sophia nos braços. Colocou-a na cama.


 


Beijava-a com fome enquanto a despia e se despia, até haver a intimidade de pele sobre pele.


 


Calor e paixão, desejo e fome. Necessidade violenta.


 


Agora.


 


Era uma linguagem silenciosa que os dois amantes compartilhavam, e um gemido escapou dos lábios de Sophia quando Micael ergueu-a segurando-a pelos quadris e penetrou-a com força. Beijou-lhe os seios até ela gritar de prazer.


 


Micael penetrou-a várias vezes a fim de conseguir o máximo do prazer.


 


Exaustos ambos, carregou-a ao banheiro, encheu a banheira e colocou-a na água em movimento antes de se retirar para ir buscar champanhe na geladeira.


 


Sophia provou o líquido gelado de sua flûte enquanto Micael sentava-se diante dela.


 


Saúde. As duas flûtes se tocaram e ambos sorriram.


 


Sophia percebeu que emoções incríveis invadiam seus sentidos. Aquilo era amor. E percebeu que nenhum outro homem seria capaz de tomar o lugar de Micael em seu coração.


 


Tratava-se de uma certeza gravada em sua alma. Inviolável.


 


— Obrigada — Sophia sussurrou.


 


— Pelo quê, precisamente?


 


Os olhos dela tinham um tom azul intenso, incrivelmente eloquente.


 


Por você­ — ela respondeu simplesmente. Pela tenacidade, por tudo o que fazia de Micael o homem que era. Só em pensar que mesmo por segundos ele poderia deixá-la escapar, enchia-se de dor.


 


— Você é minha — Micael disse com amor. — Nenhuma outra mulher chegou perto de você em meu coração.


 


Sophia sofria agora em se lembrar de que duvidara dele. Aline fora muito convincente. A antiga amante de Micael quase destruíra um casamento.


 


Um tremor percorreu-lhe a espinha. Aline quase conseguira...


 


— Não pense nisso agora.


 


Ele a lia tão bem... Bem demais, Sophia concluiu em silêncio.


 


Micael abraçou-a, acariciou-lhe o rosto. Um suave suspiro saiu dos lábios dela.


 


— Micael...


 


— O quê?


 


— Se pretende continuar com seu jogo de amor, preciso preveni-lo de que não almocei hoje.


 


Ele deu uma gargalhada.


 


— Pensei que só eu tivesse de posse de toda sua atenção.


 


Sophia beijou-o, e disse:


 


— E está. — Acredite-me, tem toda minha atenção, ela repetiu mentalmente.


 


Micael levantou-se e ergueu-a. Colocando-a no chão de ladrilhos. Depois enrolou-a na toalha antes de envolver uma toalha em sua cintura.


 


Mas foi muito mais tarde, depois de ligeira refeição e o resto de champanhe, que Sophia perguntou:


 


— Tem planos para esta noite?


 


— Podemos ficar em casa, ora.


 


— Ou... podemos trocar de roupa e ir a uma boate.


 


— Ou ir a um cinema — Micael sugeriu. — Mas será uma pena deixarmos esta suíte.


 


— Temos algum vinho aqui? — ela quis saber.


 


— Tinto ou branco?


 


— Não importa.


 


— Quer que eu vá verificar, querida?


 


— Quero.


 


Micael deu uns passos e retirou uma garrafa de vinho de um armário. Serviu duas taças e deu uma a Sophia.


 


Ela mergulhou um dedo no líquido, passou-o ao longo do pescoço de Micael e depois seguiu o mesmo percurso com a língua.


 


Com uma das mãos soltou o cinto do robe que ele usava e desnudou-lhe um ombro, em seguida o outro, deixando o robe cair no chão.


 


Minutos mais tarde ele suspirou e com dedos firmes agarrou-lhe o pulso, dizendo:


 


— Santo Deus, está pronta?


 


— E você? Não teve o suficiente?


 


— Quero retribuir o que recebi — disse ele com o músculo da mandíbula contraído.


 


— E eu estou contando com isso.


 


Mais tarde, muito mais tarde, foi ela quem gemeu alto. Foi ela quem suplicou que chegassem à completa satisfação de seu desejo e ao relaxamento.


 


Sophia achou que não tinha condições nem de andar. Até erguer uma das mãos requeria muito esforço. Estava prostrada quando Micael puxou as cobertas e abraçou-a.


 


Dormiram. Ela só acordou na manhã seguinte quando Micael percorreu-lhe o corpo com todos os dedos. Beijou-a nos lábios.


 


Era um meio maravilhoso de começar o dia. Devagar, em sedução preguiçosa, sexo vagaroso.


 


Depois tomaram banho juntos, vestiram-se e foram tomar o café da manhã no terraço, apreciando a cidade que acordava com as balsas atravessando a lagoa e o tráfego da estrada começava a surgir.


 


Um novo dia, Sophia pensou enquanto saboreava o aromático café. O céu tinha um tom azul bastante límpido, com quase nenhuma nuvem, e o sol que aparecia lentamente prometia um dia quente.


 


Havia no ar uma sensação de ausência do tempo e uma necessidade de guardar aquele momento num lugar seguro.


 


Micael examinava o perfil, cada traço do rosto dela. Sophia tinha uma beleza de alma e de espírito, uma qualidade intrínseca difícil de encontrar em outra mulher.


 


Micael sentia que se excitava só em se lembrar da intimidade que haviam compartilhado horas atrás. Duas mentes tão harmonizadas, pois ele conhecia os pensamentos todos de Sophia e seus mais ocultos segredos.


 


Ela também começou a se excitar, desejosa de voltar à cama. Mas disse, levantando-se e estendendo-lhe a mão:


 


— Hora de irmos embora.


 


Juntos tomaram o elevador até a recepção e foram apanhar o carro. Dez minutos mais tarde Micael estacionava no edifício da Abrahão.


 


Sophia beijou os próprios dedos e tocou brevemente com eles os lábios do marido.


 


— Até a noite.


 


Ele viu-a desaparecer na porta de vidro e continuou seu caminho.


 


 


Havia um lugar nas ilhas Gregas onde o sol beijava as águas transparentes, as trepadeiras cresciam nos muros, e Vilas cobriam a encosta das montanhas. Micael queria demais levar a esposa lá, para relaxar e usufruir os simples prazeres da vida durante algum tempo. Precisava pedir a sua secretária que fizesse as reservas.


 


Em minutos chegou ao escritório, pegou o fone, deu as instruções para o dia e começou a trabalhar.


 


Sophia, por sua vez, viu sobre a cadeira em sua sala no escritório o pacote que o correio entregara. Rasgou o papel protetor e deparou com o quadro que ela apreciara na galeria.


 


Apanhou o fone e discou o número de Micael. Disse, assim que ele atendeu.


 


— Obrigada, é lindo!


 


— O prazer é meu.


 


A voz dele era quente e fez Sophia sentir arrepios no longo da espinha.


 


Minutos mais tarde houve outra entrega. Uma caixa de floricultura com uma única rosa vermelha e um cartão: Sophia, meu amor. Micael.


 


Meu amor. Ela roçou a rosa no rosto e aspirou o delicado perfume.


 


Sophia arquitetou um plano. Telefonou para Branca com um convite e acomodou-se na poltrona com um sorriso nos lábios.


 


— Um jantar íntimo — ela declarou na manhã seguinte ao marido, ao se levantar, com a rosa ao lado da cama — Em celebração. Temos que nos vestir a rigor, um para o outro.


 


— Algo especial? — Micael lhe perguntou, ao se juntar a ela no chuveiro.


 


E era. Muito especial, um presente seu a Micael.


 


Será que ele adivinharia?, ela se perguntou enquanto atravessavam os jardins. Lá, entre os galhos de um lindo jacarandá estava o padre com Branca.


 


— Uma confirmação de nossos votos matrimoniais.


 


Micael tomou-a nos braços, beijou-a com fervor, um beijo que lhe tirou a respiração.


 


— O senhor devia fazer isso depois da cerimônia — o padre caçoou gentilmente.


 


— Pode ter certeza de que o farei.


 


Branca enxugou uma lágrima enquanto o celebrante pronunciava as palavras pedidas por Sophia. A emoção de Branca era pela nova felicidade que sua filha encontrara, junto ao homem que amava tanto.


 


A refeição que Sophia e Marie prepararam era simples mas foi servida à luz de velas na sala de jantar. Champanhe gelada e uma miniatura de bolo de camadas acrescentava um toque inesperado á celebração.


 


Depois, Micael levou Sophia ao escritório e pôs um anel de diamante em seu dedo.


 


— Para a eternidade. Nossa — ele disse com carinho, vendo os lindos olhos da mulher, cheio de emoção. — Há apenas uma outra coisa. — Ele abriu uma gaveta da escrivaninha e entregou-lhe um documento. — Leia.


 


Em documento devidamente legalizado, dava-lhe de presente um terço das ações da Abrahão, originalmente dadas a ele por Renato Abrahão.


 


— Sempre foram suas — Micael declarou. — Agora o são oficialmente.


 


 



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Autor(a): laryjapa

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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A web ta chegando ao fim,o proximo capitulo sera o ultimo,mas gostaria de saber se vocês queria que postasse outra,e queria saber a opiniao de vocês.   bjusssssss


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 13



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  • supergabizinha Postado em 26/11/2012 - 22:32:20

    Acabo mão acredito como não pode, vou chorar

  • piradano_rbr Postado em 26/11/2012 - 13:19:01

    LindAa pena que acabou :(((

  • laryjapa Postado em 24/11/2012 - 23:05:33

    Desculpa o sumiço mas to em época de prova na faculdade ai não dava pra postar,mas ai vai o ultimo capitulo e vou começar outra ,bjussss.

  • supergabizinha Postado em 18/11/2012 - 13:38:09

    posta mais pfpfpf!!!

  • mimilinda Postado em 17/11/2012 - 23:20:58

    Posta pela mor de Deus

  • mimilinda Postado em 17/11/2012 - 23:15:05

    Posta pela mor de Deus

  • mimilinda Postado em 16/11/2012 - 19:07:24

    Amei sua fic ainda ñ deu tempo de ler to mais até onde eu li tá ótima mais tarde quando eu voltar eu leio o resto

  • supergabizinha Postado em 10/11/2012 - 15:48:01

    posta mais pfpfpf!!!

  • piradano_rbr Postado em 03/11/2012 - 19:48:38

    To amndo sua web contnue assim :)

  • piradano_rbr Postado em 20/10/2012 - 18:07:03

    Posta maiss... Leitora novaa <---


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