Fanfic: ♥ α fαℓтα qυє νσ¢є fαz ♥ DyC
—Então Harvey queria tomar seu lugar?
Sempre pensara que a Empresa Harvey é que fosse pequena e não o contrário!
—Foi uma verdadeira guerra — ele disse. — Ainda hoje, só de pensar nos riscos que corri. E, naquela época, procurei conforto na sua companhia como sempre fazia nos períodos difíceis, e você estava cansada e fraca, cuidando das crianças. Senti ciúme, eu te queria Dulce, mas você estava fora de alcance, e Karla, não. Com a ajuda brilhante dela, venci a batalha judicial. E, por alguma razão que só Deus sabe, com o alívio da vitória, extrapolei meu limite de resistência, direto para os braços de Karla.
—Quanto tempo?
—Quanto tempo, o quê?
—Durante quanto tempo ela foi sua amante?
Uma expressão estranha passou pelo rosto de Christopher.
—Ela nunca foi. Pelo menos, não como supõe. Tentei contar umas duas vezes, e você nem quis escutar. Sei que a culpa é minha, afinal, traí você de todos os modos, menos no sexo. Em vez de voltar para casa, saía com Karla, levei-a para jantar...
—Angel me contou que viu você saindo do apartamento dela.
—Depois da disputa com a Harvey, fiquei desorientado —ele confessou, relutante. —No fim do expediente, sentei aqui e bebi até não poder dirigir para casa. Karla me levou de carro ao apartamento dela, para curar a bebedeira. Ela sabia muito bem o que fazia, e eu também sabia sua intenção, mas no fim não consegui. Karla não era você e, bêbado ou não, repudiei a simples idéia de tocá-la. Ela deve ter percebido, pois virou as costas e me deixou sozinho na sala. Apaguei de tão bêbado e, no dia seguinte, acordei numa cama estranha. Não sei onde ela passou a noite. Só sei que quando acordei e tentei colocar uma ordem nos pensamentos, Karla entrou no quarto. Eu estava desgostoso e envergonhado do meu comportamento, tentando lembrar a noite anterior, quando ela me disse com um sorriso que, para um homem alcoolizado, até que eu não havia me saído mal.
Ele fez uma pausa e Dulce ficou pálida, com um nó dentro do peito.
—Karla deixou que eu sofresse com o remorso durante meses, até resolver me contar a verdade. Quando avisei que iria tirar todos os casos das mãos dela, resolveu se vingar. Era uma conta lucrativa, e o seu escritório perderia muito dinheiro. Sem saber que eu passaria os casos para outro advogado de sua própria firma, ficou com medo de ser despedida. Tivemos uma discussão terrível, trocamos insultos e ela deixou escapar que eu nunca a tocara. Não disse para me agradar e sim para me agredir. Falou da maneira que as mulheres usam para humilhar um homem. O insulto foi uma alegria para mim! Finalmente ela disse a verdade que eu sentia no íntimo. —E esta — Christopher virou-se e enfrentou olhar de Dulce — é a pura verdade. Se não quiser acreditar, não posso culpá-la.
Dulce abaixou a cabeça. Queria e precisava acreditar mas...
—Dinheiro e poder só têm valor se eu tiver o seu perdão, Dulce.
—Você já teve — ela respondeu, ainda em dúvida se acreditar ou não na história que ele contara.
—O que mais quer que eu diga? Não posso tirar da sua só você pode fazer isto!
Impaciente, Dulce levantou-se. Christopher deixara em suas mãos resolução do problema que estavam tendo no casamento.
A revelação do que ele pensava e sentia não ajudou-a a revelar. Andou pela sala, com a cabeça baixa, e percebeu que também era culpada. Assim como Christopher, mantivera uma parte de sua personalidade escondida. Como ele poderia adivinhar que seus sonhos eram relacionados ao casamento e à maternidade, se nunca dissera uma palavra a respeito?
Depois de tantos meses de sofrimento, conseguiria ser tão honesta quanto ele? Era o único modo de salvar o que restara do casamento.
Reunindo coragem, virou-se para enfrentá-lo. Foi então que os viu na parede atrás da cabeça de Christopher, e seu coração disparou. Os desenhos que fizera de si e dos filhos estavam emoldurados e pendurados.
—Eu roubei de você — Christopher confessou. — Quis tê-los por perto para olhar quando sentisse saudades. Ficou brava?
Dulce surpreendeu-se por não ter dado falta, mas com a proximidade da mudança, nem pegara mais no caderno.
—Você conseguiu que tirassem a cruz. —Sentiu-se estranhamente exposta. — Não se parece muito comigo.
Não queria aceitar o que seus olhos viam.
—Esta é você — Christopher insistiu. — E seu eu verdadeiro. Uma bela galeria familiar — disse com orgulho.
—Só falta você.
—Pode me dizer por quê? Por que nunca desenhou meu retrato?
Dulce hesitou para responder. Era a hora da verdade, decidiu.
—As crianças me amam. Eu não tinha mais certeza do seu amor. Tentei desenhá-lo, mas os traços ficaram distorcidos e desisti.
—James viu estes desenhos?
—Não, além de você, ninguém mais viu o caderno.
—O caso entre vocês foi sério?
—Não houve nada entre nos.
—Eu vi quando se beijaram!
—Um pequeno beijo no banco do carro? — ela zombou do ciúme dele e disse com doçura. — Foi tudo que aconteceu entre nós dois!
Christopher não parecia acreditar, com o rosto crispado de angústia segurou o ombro de Dulce. Ela riu da situação ridícula.
—Você parece aquele diabo outra vez. O que desenhei tomando banho no meio das labaredas.—Vou te beijar — ele disse, com voz rouca.
—Aqui no seu escritório? Acho que errou de lugar, querido. Esqueceu que pertenço ao seu outro mundo?
Ele beijou-a com furor e paixão até ela desfalecer em seus braços e os corpos queimarem de urgência.
—Eu te amo — ele sussurrou.
—Eu sei, acho que já consigo acreditar em você outra vez. Um dos telefones começou a tocar e Christopher puxou-a pela mão até a escrivaninha. Atendeu e seu rosto transformou-se. As feições endureceram e a voz mudou. O olhar ficou frio, mesmo sem desviar-se dela. Enquanto ele falava, Dulce resolveu descobrir se rompia a armadura profissional e correu a mão por sua coxa.
Deliciou-se com a cena, pois ele quase engasgou e segurou a mão dela com força. Os olhos brilharam e a voz falhou.
—Ligo para você mais tarde. — Ele desligou o telefone.
—Era um cliente importante! Você fez de propósito!
—Eu te amo, Christopher.
—Fale outra vez.
Dulce beijou-o na boca e repetiu as palavras.
—Já não lembrava mais a luz em seu rosto ao dizer que me ama.
—Eu me apaixonei aos dezessete anos e nunca mais deixei de amá-lo. Passei este período confusa, mas acabou.
—Nem quero lembrar as noites horríveis de amor silencioso e escuro.
—Vamos para casa — ela murmurou, com vontade de abraçá-lo nu, à luz do dia. —Será que pode sair assim no meio da tarde?
—Posso fazer o que quiser. Eu sou o chefe!
—Puxa, esqueci que o chefe é um milionário. Quer dizer que, se nos separarmos, a metade dos seus pertences é meu. Será que vale a pena...
Christopher empurrou-a para a porta e disse ameaçador:
—Vamos para a casa nova. As crianças ficarão com a caseira e nós subiremos para um dos quartos que estiver pronto. Então mostrarei qual dos meus pertences é o mais importante para você!
—A proposta é interessante.
—Vai ser muito mais que interessante!
—Não se esqueça que estou grávida.
—Isto nunca foi problema antes, aliás, pelo que me lembro das experiências anteriores, você fica mais sensível nessas ocasiões.
A porta do escritório abriu-se, dando passagem às três crianças. Christopher pegou Michael, que estava caindo de sono. O bebê deitou a cabeça no ombro do pai e dormiu. Desceram até o estacionamento, Christopher carregando Michael num braço e o outro colocado possessivamente no ombro de Dulce. Sam corria em círculos e Kate segurava firme na mão da mãe. Ao chegar do almoço, dera-lhe um beijo, prometendo:
—Mamãe, nunca mais vou judiar de você.
Era uma tarde ensolarada e metade dos funcionários das Empresas Uckerman olhava pelas janelas, observando o chefe e sua família no caminho para o estacionamento.
—Não posso acreditar — um deles disse. —Eu sabia que ele era casado, mas três, quase quatro filhos!
—Trabalho para ele há anos e nunca soube que era casado — um outro falou. — Como uma moça doce como aquela casou com alguém tão rude e seco?
—Se bem que ele não parece nada rude agora, olhe o carinho com que fala com a família — o primeiro continuou.
—Talvez ele seja diferente em casa.
—Ou talvez ela não seja suave e inocente como parece. Afinal são quatro filhos!
Christopher levou-os para seu carro e Dulce perguntou o que faria com o dela. Ele disse que mandaria alguém levar. Abriu a porta, colocou as crianças no banco de trás e acomodou Dulce na frente.
Os rostos pressionados contra as janelas viram que ele voltou ao prédio e logo depois saiu, seguido do jovem Archer,o mesmo que acompanhara Dulce ao seu escritório. Christopher entregou-lhe as chaves e apontou para o carro dela. Entrou na BMW e logo saiu. Abriu a porta traseira para os gêmeos, pegou Michael no colo e ajudou Dulce a descer. Foram então na direção da perua onde trocaram as chaves com Archer. A razão da mudança logo ficou clara. O bebê adormecido foi colocado na cadeira apropriada.
Archer andou em direção à BMW e Kate o chamou. A garota olhou suplicante para o pai. Este concordou com um aceno, e Archer, sorrindo, estendeu-lhe a mão. Kate beijou o pai em agradecimento e correu para o jovem funcionário.
Os outros membros da família entraram na perua e partiram.
—Meu Deus! — alguém exclamou. —Eles fazem o que querem do chefe! Se eu soubesse a fórmula, juro que ficaria rico!
—Acho que sei — um outro falou. — Olhos azuis, cabelo ruivo e um corpo maravilhoso, mesmo grávida.
—Parece que ouvi sobre um caso dele com Karla Cossio há pouco tempo.
—Imagine só. Que idéia ridícula!
—Belos filhos.
—Bela esposa.
—Belo carro.
—Bela casa? — A brincadeira continuou pela sala.
—Bela empresa.
—E um belo chute no traseiro se não voltarem já ao trabalho! — gritou o chefe do departamento.
Christopher ajustou o banco para o seu tamanho e disse:
—Vou comprar uma cadeira para Michael e deixar no meu carro.
—E arranhar sua imagem de machão insensível?
—Ah, é? Você reparou nas janelas do prédio?
—Não, por quê?
Dulce olhou para fora, notou uma multidão de rostos nas janelas e corou.
—Será que vão zombar de você por nossa causa? — ela perguntou, ansiosa.
—Não na minha frente, se tiverem um mínimo senso de auto preservação. Mas só Deus sabe o que estão falando agora.
—Não se preocupe. — Dulce colocou a mão sobre a coxa de Christopher. — Nós te amamos, machão insensível ou não.
—Se continuar com a mão aí, dirão que sou um maníaco sexual!
—O que quer dizer isso? — uma jovem voz perguntou de trás.
—Quando for um pouco mais velho, eu explico, filho —Christopher respondeu.
Dulce tirou a mão da perna dele e ajeitou-se no banco.
—Quando eu for mais velha, explica para mim também? —perguntou, zombeteira.
—Vou fazer melhor. Assim que ficarmos sozinhos, mostro com todos os detalhes!
—Com a luz acesa assim eu...
Christopher deu um suspiro e apertou os olhos.
—Não pode imaginar há quanto tempo espero por esse momento.
—Eu posso, sim — ela respondeu, e seus olhos lhe disseram o porquê.
—Agüente firme, então! — E acelerou o carro.***FIM***
Autor(a): staucker
Este autor(a) escreve mais 3 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 75
Para comentar, você deve estar logado no site.
-
staucker Postado em 20/10/2007 - 12:06:04
gnt p/ qm qser...
minha + nova web:
http://www.e-novelas.com.br/ler_novela.php?id=241
to esperando v6 ein! -
cacazinha Postado em 20/10/2007 - 01:36:57
*-----*
fui tudo mt fofo
eu amei..... finalmente eles se entenderam!
agora eu quero só ver essa nova web!
hauhauahuhua!
beijos -
staucker Postado em 19/10/2007 - 18:28:15
eh esse foi o fim dessa web...
a 1a de mts q eu espero postar akew no e-novelas...
foi malz pela demora
+ eh q eu to fzndo provas e sabe cmo eh ne...
nem td dia eu posso intra na net
amanha eu pretendo começar uma web nova:
"Lições Privadas"
espero v6 la ein!
foi mto bom contar com os coments de v6...
qro agradecer a td mundo q leu e os q comentaram + ainda... vlw pela colaboração
ate a proxima web q estreia amanha[dps eu dexo o link akew]
bjuU. -
cacazinha Postado em 18/10/2007 - 23:03:18
cade vc?
:"(
que quero web, por favor, não mata a gente de tanta curiosidade
e mais
vc já poderia ir começando a postar a proxima web!
por favor!
eu lhe rogo!
todas estamos ansiosas.............
hauhauahuhauahua!
chorei largado õ/
+ -
Lah...* Postado em 18/10/2007 - 10:32:58
Kerô +++++++++
+++++++++++++++++
++++++++++++++++++++
+++++++++++++++++++ +++++
+++++++++++++++++++++++++++++
+++++++++++++++++++++++++++++++++++
+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
++++++++++++++++++++++++++++++ +++++++++++++++
++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ -
kal Postado em 16/10/2007 - 22:56:28
posta +++++++++++++++++++++++++++++++
++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
+ +++++++++++++++++++++++++++++
+++++++++++++++++++++++++++
++++++++++++++ +++++++
++++++++++++++++++
++++++++++++++++
+++++++++++++
++++++ +++++
++++++++
+++++++
+++++
+++
++
+ -
cacazinha Postado em 16/10/2007 - 22:27:48
qndo vc vai posta xuxu?
eu tô mucho curiosa!
hauhauhauhauhuahuahua!
e traz logo outra web super linda qnto está!
esperando pelo cap!
posta agora depois da meia-noite?
diz q sim!
plixxxxxxxxxxxxxxxx -
cacazinha Postado em 15/10/2007 - 21:48:03
ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh
minha nossa
q emoção!
o Chris é tão fofo *--*
traição tem perdão [nesse caso] aksoaksoaksop²³
mais mais mais -
gabi Postado em 15/10/2007 - 18:51:45
a web já está acabando??
por favor posta mais!
;** -
staucker Postado em 15/10/2007 - 14:36:09
glr...
penultimO capitulo postado ein!
espero q v6 gostem...
tamo na reta final da web...
deem sua opniao sobre o cap!
bjuU.