Fanfic: ♥ α fαℓтα qυє νσ¢є fαz ♥ DyC
Christopher chegou logo depois e encontrou Dulce ao lado do telefone. Ela parecia em estado de choque.
—O que aconteceu?
—Karla acabou de telefonar — disse, inexpressiva. —Pediu para você ligar de volta.
Continuou imóvel, sem saber se desmaiava ou simplesmente desaparecia e notou o rosto de Christopher avermelhar-se de cólera, e um som que nunca escutara saiu da garganta dele, dando a impressão de que explodiria.
Contraindo o maxilar, ele deixou cair a pasta com um estrondo e respirou fundo, soltando o ar com um assobio. Empurrou-a para o lado, entrou em seu escritório e bateu a porta com força.Chocada, ela não sabia o que fazer. A simples menção ao nome de Karla poderia provocar tal reação em Christopher?
Ao seu chamado, ele correu como um homem possuído!
Dulce embalava Michael no sofá quando Christopher entrou na sala. Estava pálido e mais controlado, mas ela ainda notou emoção no brilho do olhar. Kate correu para o pai e, em vez do abraço costumeiro, recebeu apenas um afago na cabeça dourada. Sam esticara as pernas na frente da televisão e mal se moveu para lhe dar paisagem, pois estava entretido com o filme. O pequeno Michael, sonolento, lançou um olhar carinhoso e mergulhou no conforto dos braços da mãe.
Christopher olhava fixamente para ela.
—Quero que me desculpe. Ela já havia sido instruída para nunca ligar aqui.
—Não tem importância.
—É claro que tem! — ele disse com a voz alterada, e as três crianças olharam surpresas para o pai. Christopher passou a mão no cabelo, num gesto impaciente, se esforçando para se acalmar. —Sammy, Kate, por favor, brinquem um pouco com Michael enquanto converso com sua mãe.
Sem esperar resposta, Christopher carregou o bebê e colocou-o sentado no chão, entre as pernas de Sam. Espalhou brinquedos ao lado dele e sorriu para os três que continuavam estáticos.
Levou Dulce pela mão até o escritório, soltando só quando já estavam com a porta fechada.
—Ela foi avisada para mandar outra pessoa ligar se fosse urgente! Nunca poderia ter telefonado!
—Como eu já disse antes, não tem importância.
—Eu tinha prometido que nunca mais você seria magoada!
—Então você deveria... — engoliu as palavras acusadoras e andou pela sala. — Se diz que terminou tudo, como ela ainda trabalha para você?
—Ela não é minha funcionária, trabalha para a consultoria jurídica que me assessora — ele explicou. —Transferi todos os casos para um outro advogado há semanas.
Dulce não acreditou. Ainda via a expressão no rosto dele quando contou que Karla ligara. Ainda sentia como ele a empurrara para o lado.
—Então por que ela ligou aqui em casa?
Christopher tomou fôlego para explicar.
—Acontece que ela era a única pessoa que ainda estava no escritório quando chegou uma informação urgente pelo fax. —Eu precisava ser avisado o mais depressa possível, e só havia ela na sala!
—Por favor, eu gostaria que isto não voltasse a acontecer — acrescentou, num tom impessoal que encerrava o assunto.
O silêncio a seguir era indício de confusão.
—O problema é — ele começou com cautela — que preciso sair já. Houve uma questão legal com o contrato de Huddersfield e tenho de voltar ao escritório para resolver pessoalmente.
O caso Harvey, o caso Huddersfield, não havia diferença!
—Mas é lógico que precisa ir! — ela concordou tão irônica, que foi como um tapa no rosto dele. —E eu preciso colocar as crianças para dormir.
Passou por ele decidida a sair do aposento, mas Christopher interrompeu-a.
—Não pense bobagem. Vou direto ao meu escritório. Karla já mandou o fax para lá. Não vou nem quero vê-la, entende?
Sim, ela entendia. Ele queria um voto de confiança que não sabia se lhe daria outra vez.
Christopher iria para Huddersfield na segunda-feira, tentar acertar o contrato antes dos feriados do Natal. Depois de um fim de semana horrível, durante o qual trocaram poucas palavras, Dulce sentia-se aliviada com a viagem.
Na noite do domingo, ele procurou-a e, na desesperada tentativa de encontrarem algum nível de satisfação, quebrou uma das regras que ela impusera e lhe dirigiu a palavra. Nem seu pedido de perdão acalmou-a e, furiosa, acusou-o de estragar o pouco que compartilhavam. Ele procurou-a com uma urgência tão desesperada que, quando terminou, Dulce sentiu impulso de confortá-lo ao ver que mergulhara o rosto no travesseiro.
Mas não conseguiu ceder e lhe dar o que era mais importante. E o problema era que ela não sabia o que era o mais importante! Já não reconhecia mais o que estava causando a distância entre eles.
Karla, lembrou a si mesma. Karla. Mesmo assim, o nome já estava perdendo o poder de ferir profundamente como há algum tempo.
Nos dias seguintes, Dulce entrou numa correria com os preparativos para o Natal. Ignorou o estômago que incomodava até que um dia à noite, perto da hora de Christopher chegar de viagem, sentia-se tão mal que resolveu desistir do que fazia e ir para a cama.
Estavam todos na sala, tentando erguer a árvore de Natal que acabara de ser entregue, quando Christopher entrou. Um sorriso suavizou-lhe a expressão ao ver o esforço deles no meio dos galhos.
—Vejo que ainda sou necessário para uns pequenos serviços por aqui — ele brincou, fazendo quatro rostos se virarem com surpresa.
As crianças abandonaram Dulce e correram para o pai. Ele despencou no carpete, sufocado pelos gêmeos que riam e gritavam, enquanto Michael engatinhava depressa para alcançá-los.
Ela sorriu ao ver a guerra no chão da sala. E foi então que enxergou, de verdade, por que valia a pena manter o casamento.
Família. Amor familiar. Uma conexão ao mesmo tempo simples e complicada, que os ligava de tal modo que mesmo quando um parecia escapar, não conseguia, porque os outros o puxavam de volta.
Ver Christopher no chão com os filhos era ver o antigo Christopher, e não o empresário apressado e sem tempo para aproveitar o amor que as crianças ofereciam,
Ele estava deitado no chão com os três em cima, Michael entre os gêmeos que lhe seguravam os braços e pernas.
—Eu me rendo! — Christopher gritou. — Ajude-me, Dulce! Socorro!
Com cuidado, para não cair em cima deles, ela pegou Michael em um braço e, com o outro, puxou Kate, deixando Christopher livrar-se de Sam. Ele levantou-se com o filho agarrado a seu pescoço e encheu-o de beijos estalados.
Sam protestou, na verdade, adorando cada minuto. A única maneira de dar a garotos de seis anos os beijos e carinhos que precisam, e não admitem, era brincando como Christopher fazia. Ao ser colocado no chão, Sam estava corado de alegria, mas fingiu não gostar. Logo riu, vendo o pai atrás de Kate. Ela era mais fácil de ser apanhada. Fingiu relutar, mas o que mais queria era ser carregada pelos braços fortes e receber muitos beijos.
O pequeno Michael olhava divertido. Dulce abraçou-o com força, lembrando que também tinha sua vez, antigamente.
Christopher pensava a mesma coisa ao colocar Kate no chão e olhar incerto para Dulce. Sentindo-se tímida, estendeu Michael e baixou os olhos. Christopher compreendeu e deitou-se no sofá para brincar com o bebê.
Naquele momento, a árvore de Natal ameaçou cair. Dulce correu para segurar e ficou presa nos galhos. Christopher levanto-se depressa, alcançou-a e colocou a árvore no lugar. Ela foi desembaraçada dos galhos, por mãos gentis e firmes.
—Você arranhou o queixo — ele observou e abaixou a cabeça para pousar os lábios na pequena marca no canto da boca de Dulce. Passou a língua com suavidade e ela sentiu um arrepio de desejo.
—Olá — murmurou com suavidade, reparando que ela corava.
—Oi— ela respondeu, sem coragem de enfrentar seu olhar. Então a boca de Christopher procurou a dela outra vez, para um beijo mais profundo e íntimo. O calor dos corpos envolveu-os e se entregaram sem reservas.
A campainha tocou, forçando uma separação relutante, e os gêmeos foram abrir a porta para a avó, que já era esperada.
—Sua mãe vai levá-los a uma celebração de Natal —Dulce explicou.
—Vai mesmo? — ele respondeu, olhando-a com intensidade. — Bom — murmurou e beijou-a outra vez, devagar, suave, brincando com a língua em seus lábios.
Alexandra entrou na sala e parou ao perceber o que se passava. Dulce nem escutou-a entrar. Absorvida pelo amor que pensara perdido para sempre, sentiu um calor sensual que se espalhava pelo corpo, abraçou Christopher e se beijaram com paixão. Finalmente se separaram, sem fôlego. Alexandra Uckerman sorria para eles, com um brilho de esperança no olhar ansioso.
Dulce ajudou a colocar o agasalho nas crianças e Christopher fixou a árvore no lugar. Só então ela lembrou da reorganização que fizera no andar superior e mordeu os lábios pensando numa boa explicação.
Despediram-se de Alexandra e das crianças e subiram de mãos dadas até o quarto. Christopher começou a afrouxar a gravata, Dulce o olhava nervosa.—Christopher.., eu...
Ele não pareceu ouvir e foi para o banheiro. Então...
—O que foi que aconteceu?...
Christopher saiu para a porta, olhando-a, incrédulo.
—Eu precisava colocar meus pais em algum lugar. Era a única solução.
Estendeu a mão agitada pelo quarto, onde o banheiro brilhante e limpo, ostentava a pia vazia. Também esvaziara uma parte de seu armário e colocara as roupas no de Christopher.
—E nós dois vamos dormir em que quarto? — ele perguntou bravo.
Dulce fez um gesto na direção da porta.
—Vai dar tudo certo — ela disse nervosa. — Comprei duas camas novas para os quartos de Sam e Kate. Sua mãe pode dormir no quarto com Kate. — Alexandra sempre dormia lá na noite do Natal para ver as crianças abrirem os presentes logo cedo. —Vou dormir com Michael e você pode dormir no quarto de Sam. São só duas noites, Christopher. —Você sabe que se colocarmos os gêmeos no mesmo quarto nunca vão dormir.
—Que droga! — ele explodiu. — O que houve com você, Dulce? Por que tenho de oferecer minha cama para os seus pais? Por que eles não podem dormir nas outras camas? Ou fez isto só para me irritar? Porque, se foi de propósito, vou avisar que estou no limite!
Dulce sentiu-se injustiçada.
—Desde quando meus pais causaram algum problema? Você os agüenta aqui só uma vez por ano. Pelo amor de Deus, tenha um pouco de consideração. Amanhã vão dirigir até aqui depois de trabalhar o dia todo. Eles estão envelhecendo, Christopher, não ficarão confortáveis com os gêmeos!
Christopher sacudiu a cabeça muito bravo para conseguir escutá-la.
—Eu ainda não acredito no que você fez. Chego depois de uma semana infernal em Huddersfield, procurando um pouco de consolo em minha própria casa e o que encontro? Uma esposa vingativa que me expulsou do quarto. O que eu sei é que você não quis mudar para uma casa maior, por que então eu devo perder meu conforto?
O olhar acusador dele fixou o rosto de Dulce.
—Que droga, droga, droga!
—Por que não vai ficar com Karla, então? Quem sabe ela te acomoda melhor? — ela disse, irritada, e saiu do quarto sem dar tempo para ele responder.
Desceu para a cozinha e, em vez de colocar a louça na máquina, resolveu lavar tudo na tentativa de se acalmar.
Duas mãos apareceram ao lado de sua cintura, prendendo-a contra a pia e uma boca cálida beijou-lhe a nuca.
—Desculpe — Christopher murmurou, —eu não queria dizer nada daquilo.
Ela esfregou o prato com mais força.
—Então por que falou?
—Porque... — ele não terminou a frase, preferindo beijar seu pescoço.
—Por que o quê? — ela insistiu, empurrando-o com o ombro.
—Porque fiquei desapontado. Só pensei em você naquela cama durante a semana inteira. Porque esqueci que seus pais viriam, porque não quero dormir no quarto de Sam. —Quero dormir com você. Quero acordar na manhã do Natal com seu rosto ao meu lado. Existe mais um milhão de porquês, mas o mais importante é que está me tirando o único lugar onde me sinto próximo de você. Eu preciso daquela cama, Dulce!
Com um movimento brusco, ela deixou o prato cair na pia e chorando, virou-se para abraçá-lo.
—Desculpe, Christopher, estou tão infeliz!
—Eu sei — ele concordou, abraçando-a com carinho.
Finalmente, ela parou de chorar e acalmou-se. Christopher ergueu seu queixo com a mão.
—Minha mãe vai me matar se vir você assim. Basta um olhar e ela vai me culpar sem ouvir explicações.
Dulce sorriu porque ele estava certo. Alexandra ficava sempre do seu lado, mesmo se não tivesse razão.
—Você me desculpa? — ele perguntou e afastando uma mecha do cabelo ruivo do queixo molhado. — Vamos fazer uma trégua e ter um Natal gostoso? Até desisto da minha cama, se te deixar feliz!
—E quem disse que isso me deixa feliz?
Abaixou a cabeça para procurar um lenço no bolso dele e não evitou um sorriso quando seus dedos tocaram de leve o sexo de Christopher.
—Sua pequena provocadora! — acusou, divertido com o lampejo de humor da antiga e brincalhona Dulce. — Uma trégua, por favor.
—Está bem.
Ele empurrou-a para fora da cozinha.
—Venha conversar comigo enquanto me troco.
Subiram, e Christopher lançou um olhar cobiçoso para a cama.
—É claro que esta noite ainda podemos ficar no quarto —ela disse casualmente, e recebeu um beijo.
O Natal foi ótimo, mas passou depressa. Logo chegou a hora de Dulce decidir se continuava o curso com Derrick. Christopher não comentou o assunto, mas sua opinião estava estampada no rosto sempre que a via desenhando. Por sua vez, ela queria tomar a decisão sem interferências.
Aos poucos, voltaram a ser estranhos na mesma casa. Dulce sabia que noventa por cento da culpa era dela. Christopher era um homem muito sensual e sentia sua virilidade ameaçada porque ela não se satisfazia. Ele detestava as restrições que ela impusera: escuridão, silêncio e relutância em ceder aos instintos sexuais.
Ao acordar, depois de uma noite particularmente desastrosa, decidiu que precisava fazer alguma coisa para salvar o casamento. Temia que, se Christopher ficasse sob pressão outra vez, fosse procurar satisfação completa fora de casa.
Isto lhe dava uma insegurança tremenda, mexendo com seus nervos a ponto de estar sempre com o estômago enjoado, sem nenhuma melhora, havia semanas.
Ao pensar em quantas semanas, sentiu o sangue congelar.
Autor(a): staucker
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Duas horas da tarde de uma quarta-feira, Christopher trabalhava na minuta de um contrato, quando o telefone tocou. —Uma pessoa na linha para o senhor. Ela diz que é a sra. Uckerman. Um arrepio gelado percorreu sua coluna. Dulce nunca telefonava para o escritório. Um acidente com uma das crianças? Alarmado, atendeu a ligaçã ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 75
Para comentar, você deve estar logado no site.
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staucker Postado em 20/10/2007 - 12:06:04
gnt p/ qm qser...
minha + nova web:
http://www.e-novelas.com.br/ler_novela.php?id=241
to esperando v6 ein! -
cacazinha Postado em 20/10/2007 - 01:36:57
*-----*
fui tudo mt fofo
eu amei..... finalmente eles se entenderam!
agora eu quero só ver essa nova web!
hauhauahuhua!
beijos -
staucker Postado em 19/10/2007 - 18:28:15
eh esse foi o fim dessa web...
a 1a de mts q eu espero postar akew no e-novelas...
foi malz pela demora
+ eh q eu to fzndo provas e sabe cmo eh ne...
nem td dia eu posso intra na net
amanha eu pretendo começar uma web nova:
"Lições Privadas"
espero v6 la ein!
foi mto bom contar com os coments de v6...
qro agradecer a td mundo q leu e os q comentaram + ainda... vlw pela colaboração
ate a proxima web q estreia amanha[dps eu dexo o link akew]
bjuU. -
cacazinha Postado em 18/10/2007 - 23:03:18
cade vc?
:"(
que quero web, por favor, não mata a gente de tanta curiosidade
e mais
vc já poderia ir começando a postar a proxima web!
por favor!
eu lhe rogo!
todas estamos ansiosas.............
hauhauahuhauahua!
chorei largado õ/
+ -
Lah...* Postado em 18/10/2007 - 10:32:58
Kerô +++++++++
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kal Postado em 16/10/2007 - 22:56:28
posta +++++++++++++++++++++++++++++++
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cacazinha Postado em 16/10/2007 - 22:27:48
qndo vc vai posta xuxu?
eu tô mucho curiosa!
hauhauhauhauhuahuahua!
e traz logo outra web super linda qnto está!
esperando pelo cap!
posta agora depois da meia-noite?
diz q sim!
plixxxxxxxxxxxxxxxx -
cacazinha Postado em 15/10/2007 - 21:48:03
ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh
minha nossa
q emoção!
o Chris é tão fofo *--*
traição tem perdão [nesse caso] aksoaksoaksop²³
mais mais mais -
gabi Postado em 15/10/2007 - 18:51:45
a web já está acabando??
por favor posta mais!
;** -
staucker Postado em 15/10/2007 - 14:36:09
glr...
penultimO capitulo postado ein!
espero q v6 gostem...
tamo na reta final da web...
deem sua opniao sobre o cap!
bjuU.