Fanfic: No Quarto ao lado

Senti o leve frescor de seu hálito se aproximar da minha boca. Por um segundo fechei meus olhos e esperei ansiosa que nossos lábios se tocassem. Um segundo, dois, tornei a abrir meus olhos. Lá estava ele paralisado sobre mim sorrindo. Sorri sem graça de volta. Ia falar algo, ele colocou um dedo entre meus lábios. Sorri novamente. O que eu estava esperando? Mas, porque estava esperando? De novo a situação e a vontade de não fugir dela.... de permanecer, de vivência-la sem o menor medo ou temor de conseqüências.

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Ia fazer uma bobeira. Mas acordei de ultimo momento. Estou louco ou ela esperava mesmo que eu seguisse? Ela fechou os seus olhos e eu juro que podia sentir o seu coração acelerado. E o meu seguia o ritmo do seu, parecia que iria pular pela boca. Ela tornava a me olhar e eu já me preparava pra sair daquela tentação.

“Espera...” – ela diz agarrando forte meus braços.

O mundo ao meu redor parecia ter parado de girar. Vi um sorriso angelical na minha frente o qual eu não conhecia muito bem. Ela mordeu de novo seus lábios. Olhou fixamente pra mim, senti sua mão acariciando minha nuca e quando eu menos esperava.

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Não pude resistir. Não sei se foi o álcool a mais ou de menos ou por simples vontade. Seu corpo recuou, em um reflexo o puxo de volta. Ele me encara surpreso, coloco meu braço pos trás de sua cabeça e o trago pra mais perto de mim. Se da outra vez não sabíamos que havia começado qualquer coisa, 1 ponto pra mim hoje.

O senti surpreso, num segundo não reagiu, pensei em empurrá-lo. Que eu estava fazendo meu Deus?! Mas por um milésimo de segundo em meio a um pensamento louco já sentia o seu corpo, a sua boca, a sua língua procurando a minha. A respiração curta, as mãos que já procuravam onde se apoiar.

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Se o que é proibido ou escondido é mais gostoso há que se concordar. Podia sentir ainda o doce nos seus lábios, a beijei com medo? Talvez no começo. Mas com ela tudo muda, meu corpo reage, minhas mãos descontrolam. Minha boca busca mais e mais. Não queríamos parar, não queríamos nos olhar e muito menos falar. Nos separamos, olhos fechados por certo, testa a testa. Senti sua respiração ofegante na minha nuca. Abri meus olhos e comecei a me dar conta do que poderia acontecer de novo. Mas e se.. se.. porque tantos “se”s mesmo?

“Já estou melhor...” – seu id*iota. Comentários estúpidos e inadequados pra que? O seu sorriso desaparece. Eu a encaro sem saber o que fazer. Droga, se tocou da besteira que fez... mas não.. ops...

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“Acho que...” – o medo chegou, olhei ao redor. Me toquei de onde estava, o que estava fazendo. Aquele homem, ainda estava em cima de mim e nem tinha como eu empurra-lo agora e sair correndo. Fugir. Fugir. Talvez seja o melh...

Não pude completar o pensamento, ele começa a tocar meu rosto de leve, tira meu cabelo do rosto, roça seus lábios nos meus. Abro de leve minha boca e fecho meus olhos. Com cuidado ele recomeça um beijo, o mais calmo, mais romântico? Não sei...

“Que?” – abri meus olhos, já respirávamos novamente com certa dificuldade. – “que.. você ia dizer?” – ele se afastava, deslizava as mãos pelo meu corpo. Seus lábios já desciam pelo meu pescoço. Não sabia onde me segurar, procurei sua nuca, o lençol da cama, o meu corpo.

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“Na...da...” – ainda a escuto responder e já não me importava na verdade. Senti seu corpo relaxar pouco a pouco entre minhas mãos. Eu já sabia que poderia controlar algo ali. Conforme eu beijava seu pescoço ela apertava forte por onde conseguisse no meu corpo e aquilo me deixava ainda mais excitado. Excitado. Existe essa palavra mesmo em um vocabulário de amigos?

Ela virava o pescoço de lado, nossos corpos iam se encaixando e eu sabia que em pouco tempo já não responderia pelo meus atos.

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Apertava fortemente aqueles braços que agora nao me deixavam escapar, que me faziam quere-lo mais e mais perto de mim. Por certos segundos piscava forte, pensava em sair, mas era so ele me beijar de novo que meu corpo implorava por mais e mais. Deslizei minhas mãos pelas suas costas nuas. Ele acariciava de leve minhas coxas, continuava a beijar meu pescoço quando que por certo momento começou a tocar de leve os meus seios. Abri meus olhos talvez por susto, ele estava tão concentrado que talvez não notou. Quis morder qualquer coisa, achei sua orelha, a mordisquei de leve, ate que finalmente ele parou com tudo e tornou a me olhar.

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Estava indo alem juro que não estava mais em mim. Aquela mulher me enlouquecia. Nos encaramos de novo. Ninguém dizia nada. Seria errado tudo aquilo? Eu já não... Ela segura minha mão, a coloca sobre o seu perto. Estranho por um momento, ela torna a deslizar a mão pelas minhas costas. Um sinal?! Nem queria saber, tornei a beijar seu pescoço e tocar seus peitos de leve. A sua roupa nada ajudava, desci minhas mãos de vez, coloquei-as por dentro de sua camisa. Seu corpo se contorceu diferente.. tornei a sorri. Nossos corpos descolaram e eu me afastei quase que sentando por cima dela. coloquei minhas duas mãos sobre sua camisa e fui subindo de leve. Seu olhar estava indecifrável, mas ela não me impedia, não me parava e so parecia querer mais e mais.

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Me deixei levar. Suas mãos fortes agora tocavam minha barriga e lentamente ia subindo minha camisa. Ele prendia o seu olhar no meu. Era preciso? Era necessário? Parecia uma magia que me enfeitiçava. Eu pedia minha razão, já não tinha controle sobe meus sentidos. Sua boca baixa sobre meu corpo. Eu não estava fazendo muito, somente me entregava. Passava a camisa pela minha cabeça quando já ia de encontro ao meus peitos. Tornava a acaricia-los, meu corpo se arrepiava por completo. Beijava meus ombros, deslizava seus lábios pelo meu pescoço, encontrava a alça de meu sutiã, com a boca mesmo a deslizava lentamente. Eu acompanhava tudo sentindo, vivenciando, de olhos fechados, sem dizer nada.

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Sua pele tinha se tornado por um momento meu vicio, já não podia parar de prova-la. A abraçava por tras, tocava suas costas, encontrava o fecho de seu sutiã. Pensava se não deveríamos trocar palavras, se um olhar não mataria ninguém. Mas a via tão concentrada, somente de olhos fechados, mordendo por certos momentos sua boca, suas mãos tocavam minhas costas, apertavam meus braços, suas pequenas unhas me arranhavam, acariciavam minha bunda.

Beijava seu pescoço, abria seu sutiã, ela começava a corresponder beijando de leve meu pescoço. Fecho meus olhos também por um segundo e paro minhas ações. Torno a me deitar por cima dela, a me posicionar melhor. Abro os olhos, a aprecio por um momento. Sua risada tímida tomava todo o ambiente, procuro novamente seus lábios. Meu peito entra de contato direto com o seu.

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Não evitava de sentir uma certa timidez. Por certos momentos não reconhecia o olhar que ele trocava com o meu. Era algo como se me passasse uma confiança de que o que deveria ser errado já estava mais que o certo. Eu amava o toque de suas mãos. Ele acariciava de leve meus seios, deslizava pelo meu corpo, sua boca me cobria de beijos. Seu sorriso me matava, seu beijo me sufocava. Nem senti quando suas mãos tocaram minha calcinha, assustei, não minto, mas ele logo sabia como me fazer entrar de novo naquele transe. Não parava minha mão, procurava deslizar aos poucos sua bermuda. Não sabia se ela gostava de alguém tomando a situação, muito menos ele imaginava do que eu gostava na cama.

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Prendo meu olhar. Clichê falar de perfeição, então pulo essa parte.

“Não vamos...” – quer queira, quer não ela era minha amiga. Alguém que eu tinha que conviver 24 horas do meu dia.

“Tem.. camisinha?” – estávamos ofegantes em meio de um beijo quando eu pensava em interromper algo, mero pensamento que eu já esqueci.

Me apressei, voei em cima do meu móvel. Peguei monte de coisas na mão. Olhei pro lado e ela sorria nervosa olhando ao redor. Droga.. cadê.. quando mais preciso.. essa mer...

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Coloco minhas mãos nas suas costas. Me sento atrás dele. Fixo meu peito nelas e o vejo tenso procurando a camisinha. Começo a beijar seu pescoço, a morder o lóbulo de sua orelha. Sinto as coisas caindo de sua mão e suas ações pararem. Sorrio, torno a beija-lo, deslizo minhas mãos ate finalmente baixar um pouco a única peça que o vestia. O abraço por trás, ele demorava. Beijava suas costas, sentia o seu corpo arrepiar. Deslizava meus dedos. Demora demora demora....


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Já ia xingar todos os santos quando de repente ela fica meio que ao meu lado e começa a passar a mão pela minha barriga. O que ela estava pretendendo? Sua mão desce ainda mais e o que eu vestia, num reflexo a ajudo a tirar de vez. Olho pra ela que somente sorria pra mim. Olhou por um certo momento pra bagunça que eu tinha feito, coloca os braços em volta do meu pescoço e joga o seu corpo sobre o meu roubando um beijo.

“Dane-se...” – ouvi direito ou já estava surtindo o efeito de tudo o que tinha passado comigo hoje?

Foda-se. Respondo eu no meu pensamento. Já não queria saber de nada. Ela estava pretendendo o que? Deslizo de vez minhas mãos pela lateral de seu corpo e sua ultima peça estava definitivamente com os segundos contados pra não voar pro outro lado do quarto.

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Enlouqueci de vez. Mas aquele homem ao meu lado não resulta em outra. Tentei por um segundo ser mera coadjuvante mas ele tornava a me controlar, e eu amava isso. Amava o seu toque.. amava os seus beijos.. amava sentir o seu corpo sobre o meu. Já nada restava, nem o pudor. Nos beijávamos, nossos corpos se encaixavam, sentia que a pouco ele já não se controlaria. Nos olhamos pela ultima vez. Pra saber? Ter certeza? Nem tive tempo de pensar. Ele me puxa num beijo mais agressivo, envolvo o seu corpo no seu e quando eu menos esperava já não controlava meu corpo, minha voz temia em gritar e ele sabia me calar.

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Já não tinha mais volta. E nem se eu quisesse. Ela já havia me enlouquecido, eu já tinha superado meus limites. A calava entre beijos, nos embalávamos num ritmo louco. Ela me tocava, eu lhe tocava. Respirava ao meu pé do ouvido, eu buscava ar, lhe dava ar.

Nossos corpos já começavam a suar. Eu tinha enlouquecido de vez. Um desejo, um fogo tomava conta de mim, já não queria parar. Quando eu pensava, basta, meu corpo não cessava e ela parecia desfrutar a cada segundo. Senti por mil vezes meu corpo sendo mordido, arranhado, beliscado, e aquilo me trazia satisfação. Me controlava, mordia de leve sua boca, deslizava meus lábios pelo seu corpo, mordiscava de leve. Não foi só uma... paramos um segundo. Apoiava as mãos na cama, podia me render de vez. Mas foi de novo meu olhar ir de encontro ao seu, pra tudo tornar a recomeçar.

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Já não conseguia nem respirar direito. Estava mais que esgotada. Meu suor, minha saliva, meu gosto já estava misturado ao seu. Ele se jogou rendido sobre mim. Eu encontrava dificuldade em respirar com aquele homem todo sobre o meu corpo. Ele me abraçou forte, buscou forçar e se jogou se bruços ao meu lado na cama. O vi de olhos fechados trazendo o meu corpo com seu braço pra junto ao seu. Ele novamente me encara. Serio. Já nem emoção conseguíamos esboçar.

Ele tornou a tocar de leve o meu rosto. Eu continuava imóvel me sentindo uma boneca em suas mãos, um brinquedo que não tinha forças pra se mover. Ele por mais uma vez me beija lentamente, um beijo leve e calmo e se afasta beijando pela ultima vez de leve o canto da minha boca. Fecho meus olhos por um segundo. Seu braço fazia de certa forma eu me sentir protegida. Respirei fundo pela ultima vez. E a partir daí.. já nada sei.