Fanfic: Inimigos Apaixonados (Ponny) (Finalizada) | Tema: Anahí e Alfonso Herrera

 - Seu próprio irmão quebrou seu nariz? Isso me parece um tanto bárbaro.

Anahí usava um pequeno relógio de ouro e o seu som ressonou em seus ouvidos seguindo o ritmo de seu coração. Não se lembrava de nenhuma mulher cujos dedos fossem tão suaves e que tivesse um toque tão gostoso.

- Não fez por querer. Pelo menos, não diretamente a mim. O golpe foi dirigido ao Jaime, mas ele se agachou e acertou em mim, que estava atrás.

Ela agitou a cabeça, o fez girar a sua pro outro lado e se colocou entre suas pernas para verificar melhor o dano.

- Quer dizer que todas essa histórias que eu ouvi sobre os temerários Herrera são certas, é?

- Somos maus até o fio de cabelo, carinho. Não se esqueça.

Ela sorriu e Alfonso viu um brilho de diversão nos seus olhos. Logo passou a olhar essa tentadora boca e, sem sua permissão, seu pulso se acelerou. Esses lábios eram realmente excitantes. Eram os lábios que se encaixariam perfeitamente na boca de um homem. Sabia que eles deviam ser doces. De alguma forma, saber só não parecia suficiente e sentiu um desejo louco de experimentar essa doçura.

Algo aconteceu entre eles. Era como se estivesse se aproximando uma tormenta elétrica, algo que os fazia difícil até respirar. E a posição em que estavam, ele sentado e ela entre suas pernas, fez com que Alfonso ficasse muito consciente de Anahí como mulher. Uma mulher com curvas, e curvas muito bonitas. Estava certo de que ela não tinha consciência disso, mas estava com os seios a menos de um palmo do rosto dele. Mais precisamente, de sua boca.

O coração começou a bater fortemente em seu peito. Não podia estar pensando nisso, sentindo isso por Anahí. Anahí e o sexo não se encaixavam. O golpe devia tê-lo afetado o cérebro. Mas o certo era que já tinha sentido essa atração no seu quarto. E agora tinha voltado com a força de uma explosão nuclear.

Ela se aproximou mais e tocou-lhe o nariz. Então começou a ferver-lhe o sangue. Queria beijá-la, deslizar os dedos por baixo da blusa dela e sentir o calor de sua pele encher as palmas de suas mãos com sua suavidade. Apertou os punhos e os lábios firmemente.

- Deveríamos colocar um pouco de gelo. - sugeriu ela, mas havia um tom de incerteza em sua voz.

- Provavelmente.

- Continua doendo?

- Sim.

Porém, não era de seu nariz que estava falando agora, havia outra parte se sua anatomia que estava latejando.

- Sinto muito. Parece um pouco esfolado. - disse ela segurando seu rosto com as duas mãos.

Ele se preocupou um pouco com o que Anahí dissera, então ela afastou suas mãos e lhe deu um tapinha nas costas.

- Alfonso, está bem?

Como não conseguia falar, ele se limitou a assentir com a cabeça. Levantou-se tão rapidamente que seus corpos chocaram. Anahí começou a cair de costas, mas ele a agarrou pelos ombros para segurá-la.

E então, a olhou nos olhos. Esses olhos azuis devolveram o olhar. Essa maldita boca dela. Começou a aproximar-se e...