Fanfic: Inimigos Apaixonados (Ponny) (Finalizada) | Tema: Anahí e Alfonso Herrera

Jaime começou a rir, mas Angel lhe deu um cutucão nas costas e balançou a cabeça em sinal de reprovação. A cabeça de Alfonso começou a doer.

- Eu disse a ela pra esquecermos a aposta. Até insisti pra que desistisse. Mas ela não aceitou minha oferta.

- Trato é trato. Eu perdi e Alfonso ganhou. Estarei aqui por duas semanas, três horas por dia.

- Com salário e gorjetas. - Acrescentou Poncho rapidamente, esperando, dessa forma, redimir-se um pouco da culpa.

Era evidente que seus irmãos estavam achando que se tratava de uma piada, mas as mulheres olhavam-no como se ele acabasse de dar um chute em um cachorro.

- Você não vai abrir o seu restaurante dentro de duas semanas? - perguntou Gabi. - Como vai conseguir tempo pra vir aqui?

- Já estou mais que pronta para começar, exceto pelo balcão que Christopher vai instalar pra mim essa semana. Depois disso, faltarão poucos detalhes.

- Oh, olhem. - murmurou Angel – Toalhas de mesa e flores, que bonito!

- Dá um toque de elegância e sofisticação a Taverna, hein!

- Foi ideia de Anahí.

- Alfonso não gostou. - respondeu Anahí, olhando pra ele. - Estávamos a ponto de discutir sobre isso, mas nos distraímos depois que eu lhe dei um golpe no nariz. Um acidente, claro.

Todos levantaram de novo as sobrancelhas e Alfonso concluiu:

- Estou bem.

- Tem uns dois minutos que ele estava reclamando feito um louco. Podiam pensar que eu estava querendo matá-lo.

"E vai haver uma morte, a que eu cometerei contra você, se não ficar com essa sua boquinha fechada, Anahí", Alfonso pensou, irritado. Nesse momento, Christopher entrou pela porta.

- Oi, todo mundo. Por favor, não me digam que eu perdi de ouvir o que aconteceu ontem a noite com nosso irmãozinho e Anahí Puente. Ela entrou furiosa na taverna e... Uh! Bom dia, Any.

- Bom dia, Christopher. Eu preparei uma mesa grande perto da janela para vocês. Por que não se sentam? Eu levarei as bebidas e falarei dos pratos especiais de hoje.

Alfonso viu com os dentes apertados a maneira como Anahí, com graça e encanto, levou sua família até a mesa. Não estava ali nem há uma hora e já havia se encarregado de tudo. Toalhas de mesa, flores e... pratos especiais do dia?

Ele não fazia nada disso. Olhou a lousa no cavalete que ela havia instalado. Crepes Suiços? Merengue? Quiche Lorraine? Esse era um restaurante inglês, pelo amor de Deus, não um restaurante francês. Maldizendo entre os dentes, pegou a lousa no cavalete e levou-a até a cozinha. Dentro de uma hora o restaurante estaria lotado e não teria tempo de falar a respeito disso com ela.

Alguma coisa dizia que essas três horas com Anahí Puente seriam as mais longas de sua vida. Três horas que acabaram sendo quatro, mas com a Squire`s tão cheia, Anahí nem se deu conta do passar do tempo. E, ao que parecia, nem Alfonso, porque ainda não tinha mandado ela ir embora dali.