Fanfic: Inimigos Apaixonados (Ponny) (Finalizada) | Tema: Anahí e Alfonso Herrera

- Não precisarei ligar para sua casa - Any falou. - Tenho certeza de que poderei encontrar você, quando precisar.

- Obrigado pelo café. - Christopher agradeceu e devolveu a xícara para ela. - Vejo você depois, Poncho.

Alfonso limitou-se a menear a cabeça afirmativamente e ob­servou o irmão sair do restaurante.

- O que você quis dizer com eu ser diferente? - Any per­guntou.

Alfonso aproximou-se, prendeu-a entre seu corpo e o balcão e beijou-a com paixão.

- Está com gosto de café e chantilly. - murmurou.

- Pare de tentar desviar minha atenção - ela reclamou, empurrando-o. - Sou diferente, como?

- Seus cabelos, para começar. Você mudou. - Ele co­nhecia as mulheres o suficiente para não dizer a elas que não gostava das mudanças, mas, no caso de Anahí, tinha gostado. - Muito sexy.

- Foi o que Frederico disse - ela falou, radiante.

- Quem?

- O cabeleireiro.

- Ah! Acho que terei de bater em cada rapaz da cidade, a começar por Christopher.

“Principalmente Christopher”, ele pensou, recordando como o irmão admirara as pernas dela.

- Poncho, Frederico é casado e tem dois filhos. - Ela riu ao ver a expressão de surpresa dele. - E Christopher? Está com ciúme de seu irmão?

Ciúme! Essa palavra de novo, Poncho disse a si mesmo.

- Não. Instinto de proteção - corrigiu.

- Com relação a mim? - Ela arregalou os olhos. - Por quê?

- E por que não? - ele retrucou, irritado, pouco à vontade com o rumo daquela conversa.

“Por que as mulheres gostam de complicar as coisas?”, per­guntou-se. Elas tem de pegar cada palavra e analisá-las minu­ciosamente

- Bem... - Any pousou o olhar no peito dele e, com a ponta do dedo indicador, circulou um dos botões da camisa. - Es­tamos dormindo juntos, mas nunca...

- Pode parar por aí. - Alfonso segurou os braços dela e estreitou os olhos ao fitá-la. - Não estamos apenas dormindo juntos. Acho que mereço um comentário melhor do que esse, e você também.

- Tudo bem. Desculpe-me. Então, o que estamos fazendo?

"Oh, diabos", ele pensou. "Quantas perguntas! Só quero levá-la para a cama e fazermos amor a tarde toda."

- Nós estamos nos relacionando, Any. Com exclusividade. Apesar do que deve ter ouvido falar a meu respeito, não fico com uma mulher diferente a cada noite. Posso não ser santo, mas também não dormi com todas as mulheres com quem saí. Entendeu?

Ele nunca dera explicações a uma mulher, e o fato de estar fazendo isso com Anahí deixou-o atônito. Estava surpreso e con­fuso e não entendia por que havia dito tudo aquilo.

- Certo. - Any acariciou o peito dele. - Gostou do meu novo cabelo?

- Gostei. E sabe do que mais gostei também?

- Do quê? - perguntou Any em tom insinuante, dando-lhe um beijo no pescoço.

- Da saia.

- Eu achei, mesmo, que você ia gostar - ela murmurou, enlaçando o pescoço dele com os braços e aconchegando-se con­tra o corpo musculoso, movimentando os quadris de modo se­dutor.

Poncho jamais desejara uma mulher como desejava Anahí. Não entendia sua tamanha necessidade de possuí-la, e nem queria entender. Ergueu-a nos braços e levou-a até o apartamento, através da porta de comunicação com o restaurante. Colocou-a no sofá de couro, deitando-se sobre ela.

- Só para que fique registrado, não tenho nenhum interesse em Christopher. - Any informou, enquanto ele lhe tirava a saia.

- Any, não quero falar do meu irmão agora.

- Tudo bem. - Os olhos azuis dela estavam cheios de desejo. - Vamos conversar sobre o quê? O tempo?

- Ouvi dizer que uma tempestade de neve vem por aí. - Poncho afagou-lhe as coxas macias. - Talvez queira ficar aqui para manter-se aquecida.

- Talvez eu deva acender a lareira.

- Eu acendo. Mas vai ser outro tipo de fogo.

Ele passou o dedo pelo elástico da calcinha de seda. Ela gemeu de prazer. Ele beijou-a na barriga

- Poncho...

Anahí era a mulher mais bonita e sensual que Alfonso já co­nhecera. Ele tirou-lhe a calcinha, arrancou as próprias roupas e iniciou o ritual frenético do amor.