Fanfic: Inimigos Apaixonados (Ponny) (Finalizada) | Tema: Anahí e Alfonso Herrera

Virou-se e viu Anahí atrás do balcão, segurando uma garrafa de vinho, muito pálida e fitando-o com incredulidade. Ela havia escutado cada palavra. (CADA PALAVRA? IIIh fuja pras colinas Poncho! GO, GO, GO!)

- Você trapaceou? - murmurou. - Só para me dar uma lição? (Que tensão!)

Ele entrou em pânico.

- Não, Any, não foi bem assim. Eu... (NÃO GAGUEJA! EXPLICA PRA ELA AGORA! VAI! RÁPIDO!)

- Me fez trabalhar para você, descascar aqueles amendoins, me fez crer que... (Lembram dos amendoins?KKKKKKKKK)

- Que coisa, Anahí! Deixe-me... (Que lerdeza Alfonso! Ela nunca vai te ouvir assim.)

- Não, Alfonso. - Cuidadosamente, ela pousou a garrafa de vinho no balcão. - Não vou deixar nada.

Entrou na cozinha. Alfonso foi atrás dela, mas Alice impediu-o de entrar, lançando-lhe um olhar acusador. (Qual é Alice? Sai da frente sua ordinária!)

Ele decidiu que daria um tempo para Anahí se acalmar. (Confesso: Eu não daria um tempo não. Eu empurraria Alice e qualquer um que estivese na minha frente. Aí de quem tentasse me impedir)Ela entenderia, quando ele desse as devidas explicações. (Parece que não conheçe a Anahí) As coisas não aconteceram como Sol falara. Sentindo-se pouco à vontade, com a quase certeza de que todas as mulheres lá presentes estavam com vontade de cravar uma faca nele, até sua própria irmã, (*RISOS*) decidiu ir embora. Pegou seu casaco, vestiu-o e saiu do restaurante sem olhar para trás. (Tadinho...)

***

— Dez quilos de camarão... vinte de pei­xe... cinco de filé...

Com um lápis na mão, Any sentou-se na banqueta junto ao balcão da cozinha e anotou os itens que Alice ditava para a lista de supermercado, fazendo uma pausa aqui e ali para modificar alguma coisa. Abriria o restaurante às onze e meia da manhã naquele dia, e ofereceria desconto e mais uma so­bremesa grátis para todos os empregados do comércio que fos­sem almoçar no Petit Bistrot. (Sobremesa grátis? :D)

Seu sonho tinha se tornado realidade. (O seu sonho é o Poncho muié!)

Estava no mundo dos negócios havia seis dias, sem contar a segunda-feira, pois nesse dia o restaurante permanecia fe­chado, e já começara a fazer sucesso. Seus clientes adoravam a comida e o clima do restaurante, sem mencionar os preços razoáveis. Muitas pessoas já tinham feito reserva para um jantar, na semana seguinte.

Devia estar comemorando, dançando à luz de velas sobre um dos balcões que Christopher instalara, tomando champanhe e rindo.

Mas só queria chorar. (Claro...)

Não choraria, claro. Não chorara uma única vez, desde que Alfonso a flagrara nos fundos da taverna chorando feito um bebê após ter ouvido os comentários cruéis de Sabrina e Sol, no dia em que preparara o jantar para a festa de Gabi e Fernando.Queria chorar, mas não se permitia. Recusava-se a perder o controle, a deixar que seu coração partido a trans­formasse numa mulher vulnerável que vivia se lamentando pelos cantos. Odiaria a si mesma, e a Alfonso, se perdesse o controle. Apesar do que ele fizera, não o detestava. Seria apenas mais uma mentira, se negasse que o amava e sempre o amaria. Não havia retornado os recados que Poncho deixara em sua secretária eletrônica, e quando ele telefonara para o restau­rante, ela fora apenas educada, então dissera que estava muito ocupada e que ligaria mais tarde, porém não ligara. (AHHHHHHHH que peninha)

Acreditava que, com o tempo, a dor que sentia passaria. Já passara por aquela mesma dor por causa de Derick, quando ele a deixara no altar da igreja. Achara que não sofreria, caso seu relacionamento com Alfonso não desse certo, mas se enga­nara. (PFVR, Como esse filho da mãe deixa a Diva Master no altar minha gente? É muita falta de juízo!)

Ao menos tinha seu pequeno restaurante para mantê-la ocu­pada, distraindo sua mente, assim ela não pensava em Poncho a cada minuto do dia e da noite. (É claro que pensa sua mentirosa!)