Fanfic: Inimigos Apaixonados (Ponny) (Finalizada) | Tema: Anahí e Alfonso Herrera

“Um casamento é mais do que uma boa razão para beber bastante”, Alfonso pensou. “E já que o casamento é do meu irmão, melhor ainda. Ninguém vai me criticar, se eu beber até cair, ou bancar o idiota.”

Franziu a testa, olhou para o copo de cerveja que tinha na mão, e tomou um gole do líquido espumoso, enquanto observava alguns convidados dançarem ao som de Livin` La Vida Loca do porto-riquenho Ricky Martin. Normalmente estaria dançan­do com eles, comemorando, se divertindo, porém naquela noite só queria celebrar com uma garrafa de cerveja. Pagaria o preço da bebedeira no dia seguinte, mas, por algumas poucas horas naquela noite, pelo menos, esqueceria a loira de olhos azuis e corpo curvilíneo que tinha pele de seda e lábios sedutores. (OOOOOOOWWWWWWWWWN) Ouviu a música, comentando consigo mesmo que parecia feita para ele, que vivia uma vida louca.

“Anahí conseguiu me levar à loucura” (Concordo), pensou, tomando outro gole de cerveja. “Me faz acordar no meio da noite, todo enrolado no lençol, abraçado ao travesseiro e suando. Entrou na minha vida como um furacão, dominando cada um dos meus pensa­mentos, até eu não conseguir pensar em mais nada a não ser nela. O som de seu riso, o perfume da pele aveludada, o contato de seu corpo contra o meu...” (PAAAAAAAAAAAAAAAAAAARA TUDO! MORRI, MORRI, MORRI³)

Apertou o copo de cerveja, cheio de tensão.

“Pare com isso!”, ralhou consigo mesmo. “Não consegue nem se embebedar, sem pensar nela?” (Música do Poncho no momento: Todo lo mio lleva tu nombre ♫)

O que mais poderia dizer a Anahí? Antes de finalmente apa­recer no restaurante dela para tentar conversar, na semana anterior, telefonara diversas vezes e pedira desculpas, mandara flores. Não sabia mais o que fazer.

(E a gente querendo nem que fosse um galhinho de árvore do Ponchito...)

“Umas flores e um pedido de desculpas não vão fazer com que as coisas entre nós fiquem bem”, Any havia dito.

E, então, o que faria a situação entre eles melhorar? Alfonso não ficaria atrás dela, se arrastando, implorando. Es­queceria Anahí Puente. (AAAAAAAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA então tá... Poncho finge que é verdade e eu finjo que acredito.)

Tomou mais um gole de cerveja. (Cachaceiro!)

“Com certeza esquecerei”, disse a si mesmo. (risos)

— O que temos aqui? Alguém parece muito solitário. – Alfonso franziu a testa ao olhar para Christopher e Jaime, que tinham acabado de sair da pista de dança. Os irmãos pegaram duas cadeiras da mesa ao lado da de Alfonso, que por sua vez pensou em levantar-se e ir embora, porém não adiantaria nada, porque sabia que seria seguido. (KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK eu amo esses irmãos)

— Ele ainda está apaixonado por Anahí — Jaime declarou. (KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK tá vou consertar: eu amo MUITO esses irmãos)

— Não estou apaixonado por ninguém — Alfonso retrucou. (hahaha, tá.) Christopher riu. (Nós rimos também)

— Certo — disse. — É por isso que você vem trabalhando como louco há duas semanas, que briga com qualquer pessoa que cruze seu caminho. (AHAHAHAHA parem de me fazer rir!)

— Não briguei com ninguém — Alfonso defendeu-se. (Tá ok)

— Nós entendemos, mano. Digo, Any é uma mulher muito bonita. E ficou ainda mais, depois que mudou os cabelos e co­meçou a usar saias curtas e blusas decotadas. Eu a vi ontem, no correio, e ela estava maravilhosa com... (HAHAHAHAHHAHAHAHAHHAHAHAHHAHAHAHAHAHAHAHAHA G-ZUIS! Manchete do jornal amanhã: Homem é preso após assassinar o seu irmão. O motivo? Ciúmes!)

— Cale-se, Christopher — Alfonso ordenou e bateu com o copo na mesa. — Cale a boca. (Aii eu amo eles!)

— Ela também fica muito bonita de vestido preto e sapatos de salto alto — o irmão persistiu, olhando para a porta do salão.

Alfonso seguiu seu olhar. Anahí.

O vestido preto que ela usava tinha mangas longas, e a saia ia acima dos joelhos. As pernas bem torneadas estavam co­bertas por meias pretas de seda. Ela prendera os cabelos loiros num coque, deixando soltas algumas mechas encaracoladas. Ela parou para falar com Fernando e Gabi, sorrindo ao cum­primentá-los pelo casamento. Quando Fernando beijou-a, Alfonso sen­tiu ciúme. (Alfonso Possessivo? Adooooooooro!)

— Uau!

Alfonso levou alguns segundos para perceber que fora Christopher que soltara aquela exclamação admirada que definitivamente descrevia Any muito bem.

— O que ela está fazendo aqui? — Alfonso questionou, sur­preso com o fato de ainda conseguir falar. (Prum bêbado na fossa ele tá muito bem)

— Gabi pediu-lhe que viesse — Jaime respondeu com um sorriso nos lábios. — Quando as mulheres foram até o restaurante dela para almoçar, há uma semana, fizeram com que Anahí prometesse que viria à festa e ficasse ao menos um pouquinho.

Ninguém tinha comentado aquilo com Poncho. Ele fora es­quecido pelas mulheres de sua família, desde aquele incidente com Sol e Sabrina no Petit Bistrot. Maite xingara-o diversas vezes por sua estupidez, Gabi e Angel permaneciam caladas, porém seus olhares eram acusadores. Como se Alfonso precisasse de alguém que lhe dissesse o quanto fora idiota.

Christopher pousou na mesa o copo que acabara de encher de cerveja e começou a se levantar da cadeira.

— Já que não está apaixonado por ela, mano, então com certeza não se incomodará se eu... (KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK Christopher, para!)

— Dê um passo na direção dela, e eu acabo com você. (Oh God)

Christopher bufou, deu de ombros e sentou-se.

— Avise-me, se mudar de idéia — pediu. (Christopher sem-vergonha...e lindo!)