Fanfic: Inimigos Apaixonados (Ponny) (Finalizada) | Tema: Anahí e Alfonso Herrera

Todos ficaram calados, quando perceberam a presença de Any no quarto. Nervosa, ela olhou para Chris e arrepiou-se ao ver os hematomas e arranhões que ele tinha nos braços e no rosto.

— Como está se sentindo? — indagou.

Ele abriu um sorriso, mas a dor que sentia era visível em seus olhos.

— Tenho certeza de que um beijo seu fará com que eu me sinta melhor — sugeriu.

Angel revirou os olhos e entregou-lhe o copo com água, então aproximou-se de Any e abraçou-a.

— Foi o que ele disse à enfermeira, há quinze minutos, quando ela espetou-o com uma agulha.

Any aproximou-se da cama e o beijou na testa. Ele fechou os olhos e sorriu.

— Agora posso morrer feliz — falou.

— Ele disse isso à outra enfermeira, que veio ajeitar o travesseiro dele há poucos minutos — Maite informou com aspereza. 

“Os homens da família Herrera”, Any pensou com um sorriso. “Não há uma única mulher que possa se sentir segura com eles. Eu sei muito bem disso.”

Olhou ao redor, e seu sorriso desapareceu.

— Alfonso não veio? — ela perguntou.

— Consegui falar com ele apenas há uns dez minutos — Mai disse. — Chegará a qualquer momento.

Quando não conseguira encontrar Poncho em casa, nem na taverna, para contar sobre o acidente de Crhistopher, Maite tele­fonara para Anahí, achando que talvez ele tivesse passado a noite na casa dela. Any não queria saber onde Mai finalmente encontrara Alfonso, não desejava saber se ele tinha passado a noite com alguém. Ainda sentia-se muito fragilizada para ima­giná-lo com outra mulher, abraçando-a, beijando-a, fazendo amor com ela.

Sentiu o peito apertar-se dolorosamente. Não devia estar pensando em Alfonso naquele momento. Fora ao hospital por Crhistopher. Segurou a mão dele com carinho.

— O que aconteceu? — perguntou.

— Nem imagino — respondeu. — A última coisa de que me lembro é de estar na festa de casamento de Fernando e Gabi. Daí, acordei nesta cama de hospital, com uma bruta dor de cabeça.

— Ele foi encontrado na rua Jordan, inconsciente, ao lado da caminhonete — Christian falou. — Parece que perdeu o controle do carro por causa da pista escorregadia, subiu na calçada e foi arremessado para fora do veículo.

— O que ele estava fazendo na rua Jordan, às seis e meia da manhã, permanece um mistério —  Maite comentou, cru­zando os braços e tentando olhar para o irmão com frieza e repreensão, mas sua preocupação era visível, assim como o alívio por ver que ele estava bem.

— Fernando e Gabi sabem do acidente? – Mai negou com um gesto de cabeça.

— Eles saíram da festa e foram direto para o aeroporto, em Filadélfia. Agora devem estar tomando o café da manhã na praia.

— Com certeza — Jaime murmurou e olhou para os outros dois homens na sala.

Maite revirou os olhos.

— Está bem, eles estão tomando o café da manhã no quarto deles — disse. — Já que Christopher está bem, decidimos não contar a eles até voltarem para casa, daqui a duas semanas. 

— Fernando não vai gostar, se não contarmos.