Fanfics Brasil - A escolha das Casas Alvo Potter e o Medalhão de Prata

Fanfic: Alvo Potter e o Medalhão de Prata | Tema: Harry Potter


Capítulo: A escolha das Casas

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Alvo passara o resto das férias muito ansioso. Não parava de pensar em Hogwarts. As férias, para sua sorte, passaram bem rápido. Seu irmão voltara a falar com ele, não exatamente como ele queria, pois Tiago não parava de chateá-lo e lembrar que ele poderia ir para a Sonserina, mas já era um começo. Na manhã do dia primeiro de setembro, fazia um dia muito nublado. Era até difícil ver pela janela por conta da névoa. Todos estavam acordados. Estavam arrumando as malas, e verificando os livros.


–Tiago você está com a autorização para visitar Hogsmead? –perguntou Harry ajudando Alvo com os livros.


–Está aqui.


–E os livros estão com todos aí? O de Trato das Criaturas Mágicas? O de Adivinhações?


–Está tudo aqui mãe! –berrou Tiago.


–Espera papai, onde está Clatinie? –perguntou Alvo.


–Não Alvo, você não vai levar a Clatinie, seu pai e eu achamos melhor que a Clatinie fique aqui com a gente e você e seu irmão levam a Reéder.


Clatinie e Reéder eram as corujas da família Potter, depois que Edwiges morreu, Gina insistiu para comprar outra coruja.


–Ah mamãe, eu também queria ir para Hogwarts... –choramingou Lilí.


–É, mas você só vai ir para Hogwarts daqui a dois anos. .


Todos saíram. Quando Harry ligou seu carro, Tiago berrou:


–Esperem! Eu... Eu esqueci um livro!


–Eu avisei para olhar antes se estava com todos os livros. –disse Harry.


Ele voltou para casa e foi direto na escrivaninha do pai. Olhou na gaveta e não encontrou. Então ele se lembrou da outra gaveta do armário que ele guardara o pacote que dera á Alvo. Lá estava o que Tiago queria, o Mapa do Maroto. Voltou correndo para o carro, e...


–Onde está o livro? –perguntou Gina.


–Livro? Ah, o livro eu... Eu lembrei que já tinha guardado ele.


Alvo que lia o jornal comentara:


–Olhem só! “Homem foragido de Azkaban pretende tomar o lugar Daquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado.”.


Harry e Gina se olharam.


–Ah este é... É só um homem tentando imitar um... Ator de televisão. –inventou Harry.


–Eu não diria isto... –comentou Tiago com ar de deboche.


Todos o olharam.


–Foi o que eu soube... Essa história está mal contada... Acho que ele mesmo deve ser o ator... –fingiu Tiago de pressa.


Harry que dirigia ouviu a voz de Alvo.


–Mas eu tenho grande chance de entrar para a Grifinória, não tenho?


–Claro que tem, meu filho! –disse Gina tentando tranquilizá-lo. –Vê se dá um tempo, Tiago! Não quero saber de você assustando seu irmão!


–Mas eu disse que ele talvez fosse para a Sonserina! –defendeu-se Tiago. –É claro que você tem grandes chances de ir para a Grifinória, mas ninguém vai te culpar se o Chapéu Seletor de deixar na... –Tiago parou ao ver o olhar da mãe.


Chegando á estação, Harry começou a tranquilizar Alvo, falando que ele iria para a Grifinória e entraria para o time de Quadribol, mas Tiago não aguentara mais e falou:


– Papai só está falando isso porque sabe que você vai para Sonserina e não vai entrar para o time de quadribol!


–Para com isso, Tiago! Você pensa que eu vou ficar triste com isso, não é? Mas você está errado!


–Hei vocês dois, parem com isso! –Murmurou Harry.


Tinha uma neblina horrível na estação, era muito difícil se enxergar as plataformas. A neblina era tanta que nem dava para ver as pessoas.


–Acha que eles já atravessaram a passagem? –perguntou Gina.


–Acho, sim... Mas nós temos que nos preocupar é com Teddy e Victoire, eles não deram notícias...


Tiago foi o primeiro a passar pela plataforma, ele pegou o carrinho e o empurrou em direção à parede, e depois, sumiu. Quando chegou a vez de Alvo, ele parou e ficou encarando a passagem.


–Juntos. –disse Harry ao notar que Alvo estava com medo.


No meio do caminho pela passagem, Alvo conseguiu ver a imagem de Tiago se formando.


–Ah, eu sabia que você teria medo de atravessar a passagem sozinho, teve que ir com o papai! É mesmo um medroso! –disse Tiago.


Alvo largou seu carrinho e foi até Tiago, que ao olhar Alvo, deu uma breve gargalhada e foi embora, mas Harry o puxou pelo ombro.


–Você, Tiago Sirius Weasley Potter. Seu avô Tiago e o meu padrinho Sirius, eram muito levados, mas você os supera. Até mesmo as pessoas mais levadas sabem respeitar os outros.


Tiago foi embora logo após o pai terminar. Alvo seguiu Tiago, mas o pai também o puxou.


–Acha que eu vou para Sonserina? É por isso que fica me tranquilizando toda hora? –perguntou Alvo com um olhar muito triste.


–Alvo Severo Weasley Potter. Recebeu o nome de dois grandes bruxos diretores de Hogwarts! E um deles foi da Sonserina, e foi o bruxo mais corajoso que conheci.


–Mas digamos que eu vá? –perguntou novamente Alvo.


–Então a Sonserina irá receber um maravilhoso jovem bruxo. Eu não ligo para que casa você vá, mas se você não quiser ir para Grifinória, basta pedir ao Chapéu, ele leva em consideração as suas escolhas. Ele considerou a minha...


–É sério? –perguntou Alvo muito surpreso, já que Harry nunca havia falado isso a nenhum de seus filhos.


–É sim... –disse Harry. Alvo pegou seu carrinho e foi andando até a mãe que estava com Rony, Hermione, Rosa e Hugo.


–Aqui, Harry! –chamou Rony ao ver que Harry não conseguia vê-los.


–Conseguiu estacionar, Rony? –perguntou Harry.


–Ah, sim! Apesar de a Hermione achar que eu não iria conseguir passar no exame de trouxas...


–Rony! –exclamou Hermione. –Eu não disse isso, apenas achei que você teria que confundir o instrutor...


–Ora, mas que bobagem... E eu tive que confundi-lo... –sussurrou Rony no ouvido de Harry quando eles foram botar os malões no expresso.


–Teddy está lá! –exclamava Tiago que vinha correndo. –Eu fui guardar o malão e ele estava lá! Estava se despedindo de Victoire!


–Eu acho que ele vai até se casar com Victoire! –disse Lilí.


–Ah, seria tão lindo! O nosso pequeno Teddy casando... Com a Victoire! –exclamou Gina.


–Ah, Harry, veja aquilo...


–O que foi, Rony? –perguntou Harry.


–Lá perto da plataforma! É quem estou pensando? –perguntou Rony.


–Acho que é... –dizia Harry quando o nevoeiro foi desparecendo. –É ele sim, Draco Malfoy... Com a esposa e o filho... –era Draco que ao vê-los deu um breve aceno.


–Então aquele deve ser o Scorpius... –disse Rony pensativo. –é idêntico à Draco, deve ter a mesma maldade dos Malfoy! Não se esqueça de arrasar ele em todos os testes, ouviu Rosa?


Rony! –exclamou Hermione. –Eles nem se conhecem, nem começaram as aulas e você já quer botar um contra o outro...


–Ah, mas não vá se aproximar demais dele, hein Rosa! Não vou gostar de você casada com um sangue-puro! –disse Rony. As crianças deram gargalhadas, ouviam muitas histórias de Draco Malfoy, e se esse tal de Scorpius fosse igual ao pai, coitada das crianças.


–Eu queria ir para Hogwarts também... –disse Hugo. –Ir para a Grifinória...


–É muito bom que você vá para lá, - disse Rony. –se não for, eu vou te tirar do meu testamento, ouviu? Isso serve para você também, Rosinha...


Rony! –exclamou Hermione. –Não pressione eles!


–Ah, mas isso não foi pressão! –defendeu-se Rony. –Só que se algum de vocês cair na Sonserina, ou melhor, não cair na Grifinória, podem ter certeza que eu não vou dar o carro, mas nada de pressão...


–Rosa é inteligente! –disse Hugo. –Se quiser ela pode conjurar um carro!


–Bem, disso eu não duvido...


–Olhem lá, são eles! –gritou um menino apontando para eles. –É o Harry Potter, o Rony Weasley e a Hermione Granger! Ah, e a Gina Weasley!


–Cala a boca! –disse uma menina que vinha atrás dele. –Isso é segredo.


–De onde eles conhecem vocês? –perguntou Rosa.


–Sei lá... –disse Rony. –Mas não deve culpa-los, Rosinha, o seu pai é um homem muito famoso.


–Se você não viu, o garoto também falou da gente! –disse Gina. –E a famosa jogadora de quadribol sou eu!


–Claro que sim. –respondeu Rony. –Ele conhece vocês por minha causa, mas o famoso sou eu.


Gina lhe deu um olhar de censura.


–Gente o expresso já está saindo. –disse Gina quando o apito soou. –Ah, Tiago mande lembranças à Neville e Luna!


–Não posso, mamãe! Eles são professores... –disse Tiago.


–Mas você conhece o Neville e a Luna, filho!


–Mas eles são Neville e Luna fora da escola! Lá na escola Neville é o professor Longbottom, não é? Eu não posso interromper a aula de Herbologia ou de Trato das Criaturas Mágicas e dar um abraço no professor.


–Tudo bem então... Mas é bom não se meter em nenhuma confusão, ouviu! Nada de duelos com o Matt, entendeu?


–A senhora está insinuando que eu sou um encrenqueiro? –perguntou ele incrédulo. - Tudo bem que o Matt não é nenhum santinho, nós sabemos, mas eu? Estou ofendido, mamãe... Até o Natal... –disse Tiago que saia correndo para entrar no expresso.


–Ah, vocês terão uma grande surpresa lá...


–Qual? –perguntaram Alvo e Rosa juntos.


–Não podemos contar, - disse Hermione. –senão deixa de ser surpresa.


–Então nos dê apenas uma pista?


–Bem... Tem a ver com os diretores, e é só...


–Então, vamos Rosa? –chamou Alvo que estava muito ansioso.


–Ah, claro!


–Ah, Rosa... –disse Hermione abraçando a filha. –Escreva para a gente, tudo bem?


–Tá bom, mamãe! Tchau papai, tchau Hugo! –despediu-se Rosa.


Alvo e Rosa entraram no trem. Os dois estavam muito animados. Reviraram o trem inteiro procurando uma cabine vazia, e até chegaram a ver Tiago que ao ver que Alvo passara pela sua cabine, a fechou.


–Todas as cabines estão ocupadas, menos a do...


–Nem pense nisso, Rosa, papai e os outros disseram como o Malfoy era estúpido, eles acham que o Scorpius é igual... Vamos ter que ficar na cabine do Tiago. –disse Alvo enquanto ia para a cabine do irmão.


–O que estão fazendo aqui? –perguntou Tiago quando eles bateram na porta da cabine.


– As cabines estão todas ocupadas, Tiago...


–Entrem logo. –disse Tiago abrindo a cabine.


Na cabine havia duas meninas. As duas eram loiras e altas, eram colegas de Tiago.


–Prazer! Eu sou Daniella Crater e esta é minha irmã Suzana.


Alvo e Rosa acenaram.


–Vocês são irmãos do Tiago? Nós somos colegas.


–É meu irmão e minha prima. –disse Tiago.


–Hum... Que sede! - disse Alvo. -Será que você pode me alcançar a garrafa d’água, Tiago?


Tiago o encarou.


–É claro que eu não posso, pega você! –resmungou.


–Não quero que fique bravo comigo o resto do ano, Tiago! O que foi que eu te fiz?


–O que foi que você me fez?! Você... Quer saber? Você não fez nada! Não fez nada e ainda assim consegue que o papai goste de você!


–Lá vem você de novo com essa história! –disse Alvo.


–Pra você é fácil, não é? O papai nunca te ignora, ele nunca briga com você e adora contar as histórias dele para você!


–Por que será que ele faz isso, hein? Já parou pra pensar que sempre que ele vai contar uma história você o irrita por que já ouviu, sempre que tudo está indo bem você dá um jeito de estragar. E agora você fica bravo comigo se ele me trata melhor do que você? Você já parou pra pensar se a culpa disso tudo pode ser sua? –perguntou Alvo irritado. –Eu sei que ser o filho mais velho não é fácil e você é o que tem menos atenção, mas isso não é motivo pra sair por aí brigando comigo, a gente brigou a vida toda e eu... Eu não quero mais! Eu quero ser seu amigo Tiago! Sem brigas. Como acha que eu me sinto ouvindo seus gritos, seu ciúme por mim, sendo que eu nunca fui mais que você. E para dizer a verdade eu sempre te admirei, Tiago... Você não tinha medo de defender a Lilí, mesmo que para isso você tivesse que brigar e apanhar, você lutava! Enquanto eu saia correndo... Com medo...


Tiago ficou paralisado ao ouvir Alvo dizer aquilo. Não só por que Alvo tinha dito umas boas verdades, mas por que Alvo levantou o tom de voz. O que nunca havia acontecido antes, pois Alvo sempre teve medo de Tiago.


–Eu... Não sabia que você se sentia assim, Alvo... Você tem razão, a culpa é minha, mas me perdoa por gritar com você todos esses anos sem motivo, e por falar que você ia para a Sonserina, e por dizer aquelas coisas no seu aniversário e por ter roubado o seu saco de balas e...


–Olha Tiago, se você vai falar todas as coisas que você já me fez a gente não vai acabar nunca com essa conversa e... Pera aí! Você roubou meu saco de balas? –perguntou Alvo.


–Bom... Sim, mas eu já pedi desculpas, tá! Então amigos?


E ficaram ali conversando e brincando de feitiços.


–Que foi, Tiago? Parece que ainda está bravo? –perguntou Alvo.


–O que ele te deu ontem?


–Ah... Bem, ele... Ele me deu... Uma capa de invisibilidade, que era do vovô.


–Está vendo? Ele não confia em mim, por que ele não me deu? Por quê?


–Acalme-se Tiago. –disse Rosa acalmando-o. –O Alvo precisa mais dela do que você.


Tiago parou para pensar um pouco e...


–Hogwarts! –exclamou Tiago.


–O que tem Hogwarts? –perguntou Alvo juntamente com Rosa. –Já estamos chegando?


–Não! Papai e os outros disserem que tem um homem que quer tomar o lugar de um tal Que-Não-Deve-Ser-Nomeado. E o papai ainda disse que acha que ele vem para Hogwarts este ano.


–E ele vai nos mandar para lá? –perguntou Alvo apavorado.


–Eles estão loucos? –perguntou Rosa.


–Nossa, que legal! –disseram Daniella e Suzana. Elas adoravam aventuras, talvez fosse por isso que Tiago ficara amigo delas.


–Disseram que o diretor, Neville, que era um velho amigo deles, vai mantê-los informados. É por isso que ele te deu a capa, sabia que você iria ter medo quando descobrisse. Mas também não me importa que ele te dê isso, por que eu peguei isto do papai, é um...


–Um Mapa do Maroto! Eles mostram todas as pessoas. Li sobre eles no livro Objetos da Magia que a mamãe me emprestouEu até trouxe ele, ele mostra mais de dois mil objetos da Magia...


–Estaremos seguros com o Mapa, não é? –perguntou Alvo.


–Não se preocupe, com a sua capa e o meu mapa, esse cara não vai nos fazer nada.


–Vocês viram um garoto loiro do primeiro ano por aqui? Scorpius Malfoy?–perguntou um menino de cabelos castanhos que acabara de adentrar a cabine.


–Carlos? –perguntou Tiago. –O irmão do Matt Stuck?


–É... Você é o Tiago Potter, não é? Prazer! Bem, vocês viram?


–Não. –respondeu Tiago.


–Obrigado. Ah, mas quando eu o pegar eu dou uma surra nele! Falando dos meus amigos... –ouviu-se a voz do menino.


Eles ficaram ali conversando e jogando partidas de feitiços até o trem chegar á Hogwarts, o que demorou muito.


Quando o trem parou, todos saíram correndo para fora e deram de cara com...


–Hagrid! –exclamou Alvo.


–Eu ainda me apavoro com a sua semelhança do seu pai. Quanto tempo, não? Da ultima vez que o vi, você era um garotinho!


–Olá, Hagrid! –cumprimentou Rosa.


–Você também se parece muito com Hermione... A não ser os olhos azuis... E você, Tiago, pronto para mais um ano de detenções em Hogwarts? –brincou Hagrid.


–Eu vou tentar me conter! –disse Tiago entrando na brincadeira.


–Veja só se não são Daniella e Suzanna? Como vão os planos para as detenções, hein?


–Não se preocupe Hagrid! Está tudo pronto! –disse Daniella.


–Agora vocês terão que se separar. Alunos novos comigo, os outros sigam até as carruagens. –explicou Hagrid.


Todos entraram nos barquinhos e foram navegando até a grande escola. Todos se encantaram com o tamanho da escola. Alvo que vinha no mesmo barquinho de Rosa, não parava de falar. Tinha vários terrenos, e de lá dava para ver o campo de quadribol. Quando chegaram num castelo imenso, Hagrid pediu para que eles entrassem. Todos estavam muitos ansiosos. A professora Luna Lovegood já vinha vindo com o pergaminho nas mãos.


–Eu sou a professora Luna Lovegood, vice-diretora e diretora da Corvinal. Vocês irão entrar em fila e ficarão esperando minhas instruções.


–Então era essa a surpresa! –disse Rosa. –Luna é a vice-diretora!


Era Luna, a grande amiga de Rony, Hermione, Harry, Gina e Neville. Usava um vestido verde, carregava um pergaminho e estava com um grande sorriso no rosto. Todos entraram em fila como foram mandados, ficaram á frente de todos enquanto Neville, o diretor, os aplaudia. Rosa que via que os outros estavam muito surpresos com o teto enfeitiçado, foi logo avisando:


–Não é real, foi só enfeitiçado para parecer o céu à noite. Mamãe me contou, está escrito em Hogwarts: uma história.


–Quando eu chamar os seus nomes, –disse Luna abrindo o pergaminho. –deem um passo á frente, sentem-se e eu colocarei o chapéu que escolherá as casas de vocês. Sendo elas: Sonserina, Grifinória, Lufa-lufa e Corvinal.


–Assôbre, Caroline.


Uma menina grande e gorda saiu do ajuntamento de alunos e sentou-se no banquinho. Luna pôs o Chapéu Seletor em sua cabeça.


–Sonserina!


–Boucass, Clarissa.


–Grifinória!


 


Alvo já estava se sentido enjoado. Soava frio. Estava chegando perto do “P”. Logo, logo seria ele...


–Malfoy, Scorpius.


O menino se sentou e ela lhe pôs o Chapéu Seletor. Encaixado o chapéu em sua cabeça, ele simplesmente falou:


–Grifinória.


Scorpius ficou paralisado e depois de algum tempo saiu com uma expressão zangada no rosto, sentou-se na mesa da Grifinória enquanto todos de lá o aplaudiam com má vontade. De lá ele viu o pai, Draco Malfoy, que estava na mesa dos professores, encará-lo. Scorpius foi o primeiro de sua família a ir para a Grifinória. Mas claramente vemos que o chapéu teve um engano. Não que Malfoy não fosse uma pessoa boa, mas a convivência com a família o deixou um tanto que... Parecido com o resto.


Alvo notou que algumas pessoas o chapéu selecionava mais rápido e outras não. Notou também que o chapéu ás vezes parecia se enganar com as pessoas selecionadas, pelo que os pais falaram de Scorpius, ele deveria ir para Sonserina. Outros dois irmãos, que aparentemente eram amigos de Malfoy, foram para a Sonserina.


Alvo Potter já estava passando mal. Sentia que sua pressão estava baixando... Teve medo de desmaiar antes mesmo de ser selecionado... Já estavam no “N”... No “O”... E finalmente no “P”... Quando chamaram o primeiro menino de sobrenome “P”, Alvo congelou... Quantos mais haveria ali com “P”?


–Poàzh, Grace!


Uma menina de cabelos cacheados saiu do meio dos alunos e foi até o banquinho, Luna lhe deu um sorriso encorajador e lhe enfiou o Chapéu:


–Grifinória!


“Sortuda!”, pensou Alvo.


–Potter, Alvo!


Era ele!


Alvo saiu com as pernas bambas e quase caindo sentou-se no banquinho e viu o irmão acenar para ele. Era um sorriso malicioso. Ele apontava para a mesa da Sonserina, o que Alvo entendeu como que ele estava dizendo que era lá que Alvo iria sentar.


Luna enfiou o Chapéu em sua cabeça. Era muito grande, e caiu até seu nariz.


Outro filho de Harry Potter, como o seu pai você também me dá muito trabalho. Tem medo, sim tem, e um coração muito bondoso era um bom membro para Lufa-lufa. Mas acho que você poderia ter um bom futuro na Sonserina também, alguns anos lá te fariam um grande bruxo...– Alvo se lembrara do que o pai dissera na estação de trem, e começou a falar para si mesmo que iria para Grifinória. –Grifinória? Tem certeza? Você se daria muito bem na Sonserina, como todos os Potter. Mas se você quer assim, melhor que seja Grifinória!


Alvo sentiu um grande alívio, foi recebido na mesa da Grifinória com muitos aplausos. Sentou-se ao lado do irmão, Tiago. Ele nem conseguia prestar atenção em quem estava sendo selecionado, tudo que importava naquele momento era que ele fora para a Grifinória. Ele estava ali, imaginando como a prima devia estar nervosa, já que era uma das últimas, quando Luna falou:


–Weasley, Rosa.


–Senhorita Weasley, me lembro de quando sua mãe ainda estudava aqui. Era muito inteligente, e parece que você também herdou isto dela. Tem coragem, ah tem, e uma grande vontade de ficar conhecida, Corvinal seria um bom lugar para você... Mas vejo que você puxou muitos traços de seu pai... É melhor que seja Grifinória!


Rosa saiu com a cara toda vermelha e ao mesmo tempo orgulhosa pelo chapéu ter recomendado Corvinal á ela, já que Corvinal era um lugar para gênios.


 


Quando a seleção terminou, Neville quis dar umas palavrinhas. Usava um blusão azul, como o de sua juventude, tinha também um sorriso bondoso no rosto.


–Alunos novos, sejam bem-vindos! Antes de o banquete começar, quero que fiquem sabendo de uma coisa. A casa para qual foram selecionados, será como sua família. Ficarão com ela até o fim dos estudos. Há ainda uma competição entre as casas, uma competição da qual todos os seus atos valerão pontos. Pode ser na aula, num jogo de quadribol, ou simplesmente em serviços prestados á escola. Devem saber que assim como ganham pontos por suas atitudes, também podem perder pontos pelas mesmas. No fim do ano, a casa que tiver mais pontos irá ser digna de levantar a Taça das Casas!


–Outra coisa, professor – disse Luna lembrando. –Os alunos do primeiro ano, também poderão fazer o teste para o time de quadribol. Quem já souber voar, pode ir até o saguão de entrada... O teste começará amanhã, juntamente com as outras aulas. Neste ano nós só começaremos com as aulas de Voo, Feitiços e Astronomia no meio do ano, por isso, talvez será cortado algumas festas e diminuído o tempo de férias...


Dito aquilo, Neville concordou com a cabeça e bateu palmas. Naquele momento, os pratos das mesas que estavam vazios se encheram, havia galinha assada, batatas fritas, saladas e suco de abóbora.


Alvo fora com Tiago e Rosa fazer a inscrição para o teste. Havia quatro fileiras, que Alvo imaginou ser dividida pelas casas. Ele foi até a fileira de Neville, que ao inscrevê-lo lhe desejou boa sorte. Depois, Victoire apareceu:


–Olá, pessoal! Sou Victoire Weasley, sou monitora-chefe e vou levar vocês até a sala da Grifinória.


Ela subiu as escadas de mármore e todos ficaram bem surpresos quando uma delas mudou. Quando ela chegou em uma sala, apontou para o quadro de uma mulher.


–Este é o quadro da Mulher Gorda, é a passagem. Tem que falar a senha para ela deixar você entrar, esse ano é: “asas de Hipogrifo”. - O quadro girou revelando uma imensa sala circular. –Esta é sala comunal da Grifinória... O dormitório das meninas é ali, à esquerda, o dos meninos, à direita...


 


Aquela fora a melhor noite que Alvo já tivera, havia entrado para Hogwarts, estava na Grifinória e ainda poderia entrar no time de quadribol.


 


Na manhã seguinte, Alvo acordara uma hora antes da hora do café da manhã. Vestira-se e fora para a sala da Grifinória e sentara-se num sofá olhando para a lareira. A lareira estava soltando faíscas, o fogo começara a se formar e de repente o rosto de seu pai aparecera na lareira.


–P-P-Papai? –perguntou Alvo apavorando-se.


–Acalme-se filho, isto é um feitiço. Eu sabia que você estaria aqui, eu também fiquei ansioso no meu primeiro dia em Hogwarts. Eu só queria te dar os parabéns por ter entrado na Grifinória, e queria te desejar boa sorte com o teste hoje! Ah, outra coisa... Eu só gostaria de saber se é verdade se aquele menino que encontramos na estação, ele foi para a...


– Grifinória. Eu também achei que ele deveria ir para Sonserina... Papai o senhor está bem? Parece cansado, apesar de serem seis horas da manhã...


–Bom, é que Lilí e Hugo deram chilique por que queriam ir para Hogwarts também, então passamos quase a noite inteira tentando acalmá-los! Mas eu tenho que ir agora, e só mais uma coisa: tente não se meter em confusão junto com o seu irmão.


–Por que eu faria alguma coisa assim?


Mas quando ele olhou de volta á lareira, o pai havia sumido. Ele esperou ali até ás sete horas, quando todos acordaram. Ele ficou feliz quando notou um aviso no quadro da sala comunal da Grifinória, que dizia que ele fora selecionado para fazer o teste.


Tiago estava muito cansado, porém ansioso pelo treino de quadribol. No café da manhã, todos foram muito animados para o Salão Principal, inclusive Jordan Telfis, o garoto que entrara na Grifinória junto com Alvo, estava tão preparado para o time que já havia comprado até sua própria vassoura, o que não era permitido.


–Escuta Jordan, como foi que deixaram você entrar com a vassoura? –perguntou Alvo sem entender.


–Eu não entrei com ela, meus tios trabalham em uma loja no Beco Diagonal, lá vendem varinhas, livros e vassouras, ele me deu hoje. Na verdade –disse Jordan entristecendo-se - eu esperava uma Firebolt 360, mas meu tio disse que elas já esgotaram. Esta aqui é uma Dacos 27, não é tão rápida, nem tem nitro, o que eu gosto nela é o banco.


No lugar onde se sentava, tinha um pequeno acolchoado, muito macio aparentemente.


O café da manhã fora torradas e pães. Tinha geleia de uva, pasta de amendoim, creme de nozes e manteiga. Tiago que já estava se vestido para o treino, segurava sua Firebolt 215, não que ela fosse pior que a 360. Cada modelo recebia um número específico, e a 215 era conhecida pela alta velocidade e pela flexibilidade. A vassoura era muito macia e flexível, quase impossível de quebrar, além de ter alta percepção, acendia uma luz quando via o pomo, é claro que a Firebolt 215 era para apanhadores. Mas mesmo assim era difícil ficar prestando atenção o tempo todo na vassoura quando havia balaços percorrendo á toda velocidade pelo campo.


–Como está? –perguntou Tiago á Alvo. – Nervoso para o teste?


–Um pouco, acho que estou cansado de mais para pensar em alguma coisa, não consegui dormir direito á noite.


–Já sabe em que posição irá jogar? Pode fazer o teste para apanhador, só não garanto que irá se dar muito bem.


–Na verdade eu queria fazer teste para batedor.


–Tem certeza? –perguntou Rosa. –Pelo que sei, o batedor tem grandes riscos de se machucar, os balaços são muito perigosos...


– É, mas eu acho que não daria um bom goleiro, e ouvi dizer que os tios Jorge e Fred eram batedores (Alvo sempre teve grande admiração pelos tios). E você Rosa, por que não faz o teste também?


–Nem pensar! Tenho muito que estudar se um dia pretender ser uma pessoa conhecida mundialmente.


–Bom então já podemos ir, Tiago? –perguntou Alvo muito ansioso.


Eles atravessaram o salão comunal com um Alvo tagarela que não parava de falar. Jordan Telfis, o menino que entrara junto com Alvo, carregava sua vassoura e agia normalmente, como se estivesse apenas indo para uma reabilitação para o time da qual sua vaga já estava garantida. O capitão do time era Pedro Lepos, um garoto do quinto ano muito magro e os cabelos muito louros e cacheados. Usava o uniforme do time de quadribol da Grifinória, estava junto com os outros membros do time.


–Muito bem, pessoal –começou Pedro, -só porque ficaram no time o ano passado, não quer dizer que fiquem este ano. Foram cinquenta pessoas que fizeram inscrições para o teste. Dessas cinquenta pessoas foram selecionadas seis. Estas seis vão competir com os outros membros do time para sua posição. Só para relembrar, se nenhum de vocês for bom o bastante para o time, virão novos concorrentes. Começando pelos artilheiros, os nossos artilheiros atuais são: Patrícia Kentill, Charlie Roberts e eu, Pedro Lepos. Os outros dois que irão competir com elas podem se apresentar.


Meu nome é Alice, Alice Longbottom. - Era a filha de Neville, estava no terceiro ano, se parecia muito com Luna. E como Neville ela não era muito boa em esportes e um pouco atrapalhada.


–Me chamo Jordan Telfis. -Era o menino que entrara junto com Alvo. Ele queria muito ser do time, e parecia muito convencido de que entraria.


–Ah, Jordan, esta vassoura é sua? –perguntou Pedro.


–É sim, é uma Dacos 27, não é uma Firebolt 360, mas também é boa. –confirmou Jordan.


–O professor Longbottom sabe disso? –perguntou Pedro com cara de quem se importava.


–Sabe sim, eu ganhei ela hoje, meus tios têm uma loja dessas...


–Bom, o teste será assim: estão vendo aqueles aros bem lá á frente? Vocês terão que fazer com que a goles – mostrou-lhes a bola, - atravesse um daqueles aros, só que vão estar montados á vassoura, vocês sabem voar, não é? Bom, então vocês terão somente três tentativas, e o nosso goleiro, Marcos Fayel, tentará defender. Ganha a vaga quem acertar mais gols. Começando por você, Charlie.


Charlie era um aluno do quinto ano, era moreno e alto. Muito confiante posicionou-se na vassoura e pegou a goles. Ele pegou embalo e foi voando até os aros. Ele simplesmente tocou com força a bola, mas a goles bateu direto na barriga de Marcos, que pareceu só então ter acordado, com um baque que fez quando a goles bateu em sua barriga. Novamente ele tentou, Marcos segurou-a como pôde, mas a bola foi lançada com muita força e sem querer bateu com a cabeça em um aro e acabou deixando a goles cair para dentro do aro. Em sua última tentativa, ele tocou a bola com tanta força que Marcos foi com tudo para trás e entrou no aro junto com a bola.


Patrícia Kentill foi à próxima. Ela era uma menina magra e comprida, tinha os cabelos sempre presos e louros. Ela era uma ótima jogadora, só não era a capitã por que Pedro era mais velho. Ela nem precisou de muito esforço para acertar as três bolas. Pedro que nem havia visto suas jogadas já havia marcado seu lugar no time.


Jordan foi o próximo. Ele estava com sua vassoura, a Dacos 27. Ele estava tão confiante que atirou a goles de olhos fechados. É claro que ele errou.


–Bom acho que, é melhor abrir os olhos agora... –disse ele sem graça.


As outras tentativas dele foram um fracasso, na segunda ele acertou dois metros á cima dos aros; e na terceira a goles foi tão fraca que nem chegou até Marcos.


Alice foi depois dele. Ela fez um ziguezague com os olhos entre os três aros que deixaram Marcos confuso, assim ela marcou sua primeira bola. A outra bola ela errou por fazer o mesmo truque que agora não confundia mais Marcos. A terceira ela obviamente errou. Apesar de se parecer muito com Luna, ela era muito ruim em esportes, e atrapalhada como o pai, Neville, tentara entrar no time desde seu primeiro ano e nunca conseguira, mas nunca desistia.


–Muito bem, muito bem, agora o apanhador. Atualmente o nosso apanhador é Tiago Potter. Pelo que sei - agora ele estava com a lista dos novos competidores. -o novo competidor é Scorpius Malfoy.


Scorpius foi até o campo. Tiago o viu encarar todos os jogadores do time até chegar nele.


–Como vai, Potter? –perguntou Scorpius com estupidez. –Espero que você seja um bom jogador, pois quando eu vencer quero ao menos ser sincero ao dizer que você jogou bem.


–Quem você pensa que é, hein? –perguntou Tiago com raiva.


–Ah, perdão... Eu sou Malfoy, Scorpius Malfoy! E é bom não esquecer esse nome, pois...


–Ah, mas eu vou lhe mostrar uma coisa que você não vai esquecer! –disse Tiago indo para cima de Scorpius.


–Calma! Calma! –separou-os Pedro. –Vamos começar o teste.


O teste era quase impossível, tinham que achar o próprio pomo (o que era novo, pois antes o teste era para achar uma bola de golfe.). O pomo foi lançado, ninguém conseguia vê-lo, pelo menos Scorpius não, mas todos estavam circulando pelo campo. Tiago viu que sua vassoura piscava e foi em direção ao pomo, agora ela já o via. Scorpius percebendo que Tiago vira o pomo foi atrás. Claro que não conseguira alcançá-lo á tempo de pegar o pomo, pois sua vassoura, Nimbus 2025, não era tão veloz quanto a Firebolt 215. Mas logo Tiago capturou o pomo, deixando Scorpius com cara de quem comeu e odiou.


–Muito bem, agora vamos para os goleiros. As aulas irão começar daqui á vinte minutos, então serão apenas duas tentativas para cada um. Quem competirá com o nosso Marcos será Andrew Vesquis.


Marcos foi primeiro. Os antigos artilheiros, Charlie e Patrícia tentaram marcar um gol cada uma. Marcos defendeu os dois sem muita dificuldade, já que era um goleiro muito experiente. Na vez de Andrew, ele não conseguiu defender a bola de Patrícia, mas ninguém esperava isso dele, já que ele só jogara quadribol uma vez.


–Bom, agora só falta o teste para batedor. Os nossos batedores atuais são Brendom Pernon e Wiliam Rowdint. Os competidores são Alvo Potter, Gabriela Guêve e Eduardo Sedores. O teste será o seguinte: temos cinco canhões e cinco bonecos de palha. O serviço de vocês será não deixar que esses bonecos se destruam. Ganha a vaga, os dois que conseguirem rebater mais balaços, mas prestem atenção, também será levado em consideração o número de balaços que atingirem os bonecos e á vocês mesmos.


Brendom e William eram péssimos batedores, mas como nunca haviam vindo outros batedores melhores antes...


Todos se desejaram boa sorte, mas parece que foi preciso bem mais do que isso. Os canhões já começaram a soltar os balaços.


Tempories balotes! –berrou Pedro. Era o feitiço que iria controlar os acertos e erros dos competidores.


Alvo que estava muito nervoso com tantos balaços á sua volta, quase caiu da vassoura tentando desviar de dois balaços ao mesmo tempo. Brendom apenas desviava os balaços, não se machucava. Alvo e os outros começaram a fazer o mesmo.


–Não, Alvo! Rebata os balaços! Vale pontos! –berrou Tiago dando dicas á Alvo.


Alvo fez o que o irmão lhe aconselhara. Não era tão difícil assim, o bastão era bem resistente e Alvo estava pegando o jeito. No meio de muitas rebatidas, Alvo sem perceber atirou de costas, quatro balaços nos aros. Todos ficaram muito impressionados. Depois de uns dez minutos lá, Pedro anunciou o fim.


–Muito bem pessoal, já tenho o resultado. Algumas mudanças foram feitas com suas posições, mas eu acho que será melhor assim. Nosso apanhador continua a ser Tiago. Nosso Goleiro, ainda Marcos. Os nossos artilheiros serão Patrícia Kentill, eu e Alvo Potter. Os nossos batedores serão Charlie Roberts e Eduardo Sedores.


–C-C-Como? Eu não fui selecionado para o time? –perguntou Jordan inconformado.


–Desculpe Jordan, mas não foi o suficiente. –respondeu Pedro.


–Ah, me desculpe, Pedro. –disse Alvo. - Mas eu não tenho treinamento para ser um artilheiro. Fui o único do primeiro ano a ser escolhido e...


–Ah, está bem. Como se você precisasse de treinamento depois daqueles gols! –respondeu Pedro não dando muita atenção á cara de Alvo. –Muito bem pessoal o próximo treino será na sexta. Agora todos voltem ás suas aulas.


–Hum... –fez Tiago observando Eduardo Sedores dar pulos de alegria. –Não acho que aquele pateta consiga ser um batedor, sabe... Nunca me deixaram acertar nenhum balaço, mas, quando se concentram em defender um jogador se esquecem de que tem mais seis.


Rosa que havia assistido aos testes da arquibancada, agora viera correndo para abraçar Alvo e Tiago.




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Autor(a): amandinha_rocha_pereira

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