Fanfic: Overdose de Pecado | Tema: Original
Eu sempre me considerei uma pessoa recatada. A minha seriedade no campo pessoal e profissional é minha marca registrada em todos os ambientes em que frequento. Sempre fui assim, talvez a minha sólida formação católica tenha sido o fator responsável por isso. Atravessei os anos mais tenros da minha infância assim, longe do apelo sedutor das coisas ligadas ao sexo, afinal hoje em dia, tudo está associado ao sexo. Lembro-me ainda hoje das minhas amigas comentando suas curiosidades, suas pequenas ousadias do dia a dia. Eu sempre acompanhei estes relatos a distância, como se a minha vez não tivesse chegado, mesmo porque, todos os relatos que eu ouvia não me pareciam convincentes. As experiências eram narradas como num filme de ficção científica, tudo parecia distante. As coisas começaram a mudar ao entrar para o ensino medio.
Eu Cristiane já possuía meus 16 anos de idade e meu corpo já chamava a atenção dos rapazes do escritório. Além disso, as minhas amigas já eram mulheres maduras e realmente já haviam provado deste mel. Lembro-me do relato de minha amiga Valquíria sobre suas aventuras na noite anterior. De como seu amigo Jorge a levara ao motel, de como ele a tocara e a penetrara. Confesso que suei frio no momento da conversa, nunca havia me sentido daquela maneira. Sexo até então me soara como uma coisa distante. Nesta mesma noite, ao ficar só no meu quarto, pela primeira vez comecei a me tocar Passava lentamente as mãos nos meus seios, passava os dedos por entre os lábios da minha vagina virgem.
Eu estava descobrindo o sabor daqueles sentidos, lembrava-se do relato de Valquíria como seu eu estivesse ali, sendo penetrada pelo seu amigo Jorge. Acariciei-me freneticamente. Sem nunca ter tido informações sobre vida sexual, masturbação, etc; por acaso descobri o prazer da masturbação clitoriana. Quanto mais pensava na história de minha amiga, mais meus movimentos se aceleravam, até que um calor fenomenal tomou conta de mim. O que era aquilo meu deus? Gozei freneticamente, suspeito que minhas irmãs nos quartos ao lado devam ter ouvido alguma coisa. . De volta o escritório no dia seguinte. Valquíria me convidou a sair com Jorge e um amigo. Sabe como são estas coisas, encontros arranjados para que se possa sair em casal. O nome dele era Paulo, um advogado que possuía um escritório no centro velho de São Paulo. Saímos de noite para um bar, ele me pareceu um sujeito agradável, mas um tanto quanto mulherengo e paquerador. Nesta mesma noite, ele me levou para casa, tentou me dar um beijo e eu correspondi. Em casa, logo fiquei imaginando se seria ele o homem que iria me tirar a virgindade. Nem preciso dizer que foi mais uma noite inteira de masturbação, acordei de manhã com as mãos doendo. Depois destes encontros, outros se sucederam. Paulo sempre tentando me seduzir e eu com vontade, mas cheia de escrúpulos, resistindo. Até que um dia, no dia do meu aniversário, Paulo veio me buscar no meu trabalho. Ao entrar em seu carro ele me disse: "Vou te apresentar meu escritório". Eu respondi que tudo bem. Ao chegar ao escritório, um prédio muito antigo com longos corredores, Paulo cumprimentou a secretária e me mostrou o escritório que dividia com outros advogados. Cada um possuía uma sala separada por paredes de madeira e vidro canelado, daquele tipo que permite que você visualize o vulto, mas não as feições das pessoas que estão dentro. Não havia nenhum outro advogado lá no momento, somente a secretária, que, diga-se de passagem, logo foi embora. Entramos no seu escritório e ele trancou a porta. Os móveis eram um tanto quanto antigos e o carpete bem empoeirado. Ele abriu um armário e me ofereceu uma bebida, não me lembro de ao certo que bebida era, era um tipo de licor muito doce. Ele ligou um som bem romântico e me tirou para dançar no meio da sala. No meio da dança ele começou a acariciar minhas pernas, neste dia eu estava com uma saia quatro dedos acima do joelho e uma camisetinha que moldava bem o meu corpo. Já um tanto eufórica com a bebida, eu consenti. Nem preciso dizer que a partir daí, as digamos, prospecções foram se aprofundando. Quando me dei conta, suas mãos fortes estavam por entre minhas pernas sobre a calcinha. Enquanto isto, a outra se encarregava de acariciar meus seios por baixo da minha camiseta. Nunca ninguém havia chegado a aquele ponto, nunca ninguém havia me tocado daquela maneira. A cada etapa vencida, um sutiã que se solta, um dedo que escorre para dentro da calcinha e acaricia meus lábios vaginais, mais o prazer, o gozo. Estava totalmente extasiada de prazer, minha vagina ficaram úmidos, quase pingando, meus seios estavam duros como rocha Todos os meus valores foram por água abaixo naquele momento, me sentia uma puta, uma vadia, acabara de descobrir um novo sentido para minha vida. Uma vez penetrada, Paulo me deitou no chão e começou um movimento de vai vem para me enlouquecer de vez. Quando penso que vou explodir de prazer mais uma vez, eis que ele para de repente, tira o pênis de dentro de mim e ejacula volumosamente sobre meu corpo. Refeito, ele se abaixa sobre mim e começa a lamber a minha vagina, de repente se vira sugerindo um 69. Educadamente, viro o meu rosto e recuso. Não ia ser desta vez, mas com certeza foi em outra oportunidade que eu relatarei na próxima história. Levantei-me, vesti minha roupa e ele me levou pra casa. Tomei um banho e me deitei com o propósito de dormir e descansar, mas isso só aconteceu depois de umas duas horas, pois fiquei lembrando tudo q havia acontecido naquele dia, ainda podia sentir as mãos dele no meu corpo. Finalmente adormeci.
O relógio me despertou as seis da manha, levantei ainda meio zonza e fui tomar um banho, enquanto me lavava senti que estava um pouco dolorida, o que me trouxe de repente uma lembrança maravilhosa, Fiquei parada ali, me lembrando do q havia acontecido por algum tempo. Foi quando me lembrei da hora, terminei meu banho e fui pra aula. Passei a aula inteira pensando em Paulo e em como ele havia me feito mulher na noite anterior. Saindo da escola me deparo com Paulo me esperando no portão principal, estava lindo por sinal, muito bom vestido e com um sorriso cafajeste no rosto q só me deixava ainda mais louca por ele. Ele me deu carona ate em casa, me convidou pra uma festa de confraternização com o pessoal do seu escritório, q seria no final da semana, e que Valquíria também iria com Jorge. Deu-me um beijo quente de despedida, mas não passou disso Finalmente o dia da tal festa havia chegado. Estava com um vestido escuro, de alcinha. As marcas do meu biquíni, na minha pele queimada do sol, deixavam-me ainda mais sensual. Lembro-me de ter pensado nele enquanto escolhia o que vestir, enquanto esfoliava a pele durante o banho para deixá-la macia ao toque de suas mãos. Pensei nele enquanto escolhia a lingerie, o perfume, a maquiagem, o penteado. Corpo e mente entrega-me a fantasia de ser novamente dele. Até chegar ao local onde aconteceria a festa, pude perceber o quanto aquela produção tinha me deixado sexy. Pensando nele, acabei atraindo muitos olhares e comentários masculinos e fiquei ainda mais ansiosa por vê-lo. Queria saber que tipo de reação ele teria. Sabia que ele também me desejava, mas eu me envolvi mais do que devia por ele, não era só desejo, não era só excitação. Inconsequentemente, eu estava gostando dele.
Eu foi na maior sinceridade e disse a ele , seu olhos brilharam e ele me disse que era casado e que tinha uma esposa no Rio. Foi desse dia em diante que resolvi me relacionar só com homens por sexo ou prazer, o q ele fez comigo me fez sentir uma putinha, eu pensava que eu e ele íamos namora inocente eu.
Eu apenas era mais uma na mão daquele filho da mãe, e no final da noite quanto eu e Valquíria estamos voltando, ela me deu um mal (ou boa) noticia: - Cris,Sabe aquele senhor na festa do Paulo ?
- Sim.
- Ele disse que paga 3.600 no programa.
Eu entrei em choque, nunca por mais que eu precise de dinheiro eu não iria pra cama com um qualquer. Minha mãe me deu respeito posso ser pobre mais sou honesta. Eu não queria aceitar aquilo, mais um pouco tempo atrás minha mãe soube que estava com HIV,esta sendo um barra pois a gente esta sem grana e remédios estão sendo caro e não temos dinheiro para o tratamento. E alem disso tenho duas irmãs são pequenas Julia tem 5 e Tamires tem 8.
Minha mãe foi casada com dois homens um chamado Alfredo e Donizete. Alfrendo era um homem sensato era ambicioso, gentil eu gostava dele afinal era meu pai, ele batalhou muito para termos nossa casa, ele morreu, foi confundido com um bandido na Estação da Luz. Quando voltava pra casa. Fiquei puta, afinal tinha só apenas 9 anos, sabe fique sem chão. Minha mãe depois namoro com Donizete ele era um musico, ele tocava Trombone na Consolação ele me elevava para assistir suas apresentações e foi assim que conheci Val (Valquíria). O Pai dela era um Drag Queen,que fazia show numa casa de espetáculo . Nossas vidas eram ou é, felizes mais sabem tudo mudou, Val é garota de programa, eu me mato de trabalhar pra sustentar minha casa pagar a contas e meu curso afinal quero ser alguém e dar conta de cuidar das minhas irmãs. Sabe nem tudo é fácil. Estou aqui sentada num taxi no centro de São Paulo, com Val e agora queria a minha reposta tinha que ser definitiva. Era sim ou não.
Autor(a): slut_boy
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