Fanfic: Serviteur Tentation | Tema: Maid
A mansão Otanawa era tomada por vários homens, todos bem robustos com cara de mal, pareciam mais vilões do que seguranças, quem passasse por parte iria dizer que aquilo era a cede da yakuza, mas não que seja mentira, já que alguns membros que o senhor otanawa contratou faziam parte anteriormente do crime organizado do Japão, mas através do bom marketing feito pelo líder da família, alguns foram capaz de deixar suas vidas perigosas de lado para viver uma vida ainda mais perigosa ao lado de um dos homens mais influenciadores do Japão, sem ao menos saberem disso. Todos possuíam confiança e respeito para com seu chefe, o tratavam como um pai, apesar do comportamento ás vezes rude, ás vezes mesquinho de Otanawa, no fundo era um rapaz com uma enorme honra capaz de fazer qualquer coisa para proteger seus subordinados. Havia voltado horas atrás de viagem e através de Lenon, já sabia todos os detalhes o que estava se passando. Em menos de uma hora reuniu todos os seus empregados e decidiu acabar de uma vez com essa disputa sem sentido que vinha acontecendo durante muito tempo. Já era hora de poder sair em paz com seus filhos e respirar ao ar livre sem temer uma bala perdida ou um ataque sorrateiro sem precisar se preocupar com homens armados os protegendo.
Keiichi não sabia se ficava feliz ou surpreendido com a aparição do seu velho junto com todos aqueles homens, porém, o seu tempo restante era curto, Anna estava prestes a passar por mal bocados, só com muita sorte poderiam chegar a tempo. Lenon desligava a tv, Komasato se aproximava do jovem e colocando uma de suas mãos em seu ombro, com um singelo sorriso, o encorajava:
– Jovem mestre, não subestime a força do seu pai. – De longe, Keiichi podia ouvir o barulho de um helicóptero pousando no jardim de sua mansão, Otanawa ordenava para todos os seus homens para que partissem imediatamente, e chamando seu filho, caminhava para fora da sala de entrada:
– Se quer mesmo evitar que algo pior aconteça tem que parar de se lamentar e andar logo, em 3 minutos estaremos na mansão daquele verme, e todos aqui já estão prontos para explodir miolos, haha. – O homem dizia tais palavras com um olhar frio e cruel, Keiichi nunca havia visto seu pai agindo daquela maneira, parecia outra pessoa que estava preparada para ir para sua última guerra arriscando sua própria vida. O garoto sem pensar duas vezes dizia para Lenon cuidar de sua irmã e corria com seu pai até o helicóptero. Os dois voavam em direção á mansão onde Anna estava sendo violada, Keiichi com seu olhar repleto de raiva e ansiedade pedia para que o piloto fosse mais rápido, no veículo aéreo, estavam apenas ele, seu pai, um segurança e o piloto, logo atrás, vários carros, todos blindados e reforçados seguiam o chefe dos Otanawa com apenas uma convicção: Guerra.
– Não esperava por isso, não é garotão? – Otanawa sorria enquanto carregava uma das armas que levava consigo, Keiichi ficara mais uma vez surpreendido, não sabia que seu pai mexia com armamentos, mas antes de respondê-lo, olhava para baixo e observava uma enorme casa. Era ali onde sua empregada estava sendo mantida.
– No fundo, eu esperava sim, você apesar de estar sempre ausente, esteve comigo nos momentos que eu precisava, obrigado velhote. – O garoto se lembrava de sua infância, na vez em que seu pai voltou em um jato exclusivo de Roma, só para poder ir á uma reunião escolar do filho que já não acreditava muito na presença do homem, depois que sua mãe havia partido, Otanawa não sabia se podia lidar com seus filhos como um pai, por vezes pensou em desistir, mas seu amor fraternal era sempre cutucado quando via seus dois filhos felizes por apenas estarem ao seu lado, prometeu que um dia iria ter mais tempo para os dois, e enquanto esse dia não chegasse, queria que ambos crescessem fortes para superarem todas as coisas da vida e poderem amadurecer com a mesma honra que o rapaz possuía, e ao olhar seu filho com o olhar repleto de coragem e amor, sabia que tinha feito um bom trabalho e estava tranquilo para deixa-lo seguir sua vida.
Na mansão Koshikawa, Anna era colocada em uma coleira, ainda amordaçada, era levantada da cama por Maria, que a fazia ficar de quatro no chão, parecendo uma cachorra submissa. A loira, com seu salto fino, pisava fortemente nas costas da mulher enquanto sorria adorando a expressão de dor da ruiva. Koshikawa se preparava para terminar o serviço, colocava uma das mãos no queixo da empregada fazendo-a olhar para seu rosto, seus olhos não tinham mais vida, ela havia se conformado com o final que recebera, nada podia ajuda-la, teria que aceitar seu destino cruel que a perseguia.
– Hahaha, acho que já é hora do meu precioso espetáculo começar. – O homem levantava suas calças novamente, pegava um comunicador em seu paletó e entrava em contato com um de seus homens na mansão. – Eles já estão aqui, faça a limpeza necessária, eu vou providenciar a parte principal dessa festa. – Koshikawa já havia previsto a chegada de Otanawa, e se preparava antecipadamente para um contra-ataque. Vários homens armados com bazucas e metralhadoras giratórias apareciam frente ao portão principal da mansão, um deles, mirava com precisão no helicóptero onde estava Keiichi e disparava. Preparados, pai e filho saltavam com para-quedas, o piloto não conseguia escapar, e o segurança cobria o mais novo. Vendo os três pairarem sobre o ar, os homens de Koshikawa não poupavam esforços, disparavam contra os três, mas antes que pudessem acertá-los, do lado direito da mansão, um tanque de guerra abria um espaço nos enormes muros e com um único disparo, varria vários homens do local transformando tudo em cinzas.
– Mas que porra é essa!? – Um dos homens exclamava de longe pela surpresa que sentira ao ver um tanque de guerra invadindo a mansão, antes de ser atingido por uma bala na cabeça. O restante dos homens de Otanawa chegavam com seus carros disparando para todos os cantos.
– Achavam que eu atacaria com carros de merda? Bem ingênuo, Koshikawa – Otanawa sorria enquanto pousava em um lugar afastado da mansão, já seguido por alguns seguranças armados.
Keiichi havia pousado em uma sacada da mansão enfrente a um quarto, ao ver o fervor lá embaixo, tentava entrar omais rápido que podia, mas era atingido por um tiro na perna.
– Merda, merda! – Em sua frente, um homem segurando uma katana aparecia pronto para mutilá-lo. O para-quedas de Keiichi estava preso nos cantos da sacada, ele não conseguia retirá-lo do seu peitoral, era realmente o seu fim, pensava. – Me perdoa Anna, eu acho que falta muito pra chegar ao nível do meu pai ainda. – Fechando seus olhos, o garoto com a perna sagrando e perdendo suas esperanças ouvia um barulho de balançar de lâminas e sentia algo viscoso atingir seu rosto. Abria novamente seus olhos e em sua frente estava Komasato, segurando uma espada, diferente das katanas tradicionais japonesas, era um aparato medieval, e com isso, ele havia cortado o rapaz ao meio com um único movimento.
– Por favor jovem mestre, é meu dever cuidar de sua segurança, então, pode seguir em frente, estarei bem atrás de você. – O jovem sentia como se houvesse renascido, era incrível, tanto seu pai, Lenon, Anna, Komasato, todos eram empregados surpreendentes, parecia algo tirado de um anime shounen, mas não podia mais se perder em pensamentos desnecessários, sua única meta era salvar Anna, ignorando o massacre que acontecia na parte de baixo, ele se desprendia de seu para-quedas e seguia em frente acompanhado de sue mordomo.
Na parte de baixo, uma sangrenta batalha acontecia. Os homens de Koshikawa levavam pequena vantagem por estarem com armamentos pesados, o único trunfo de Otanawa era seu tanque de guerra que disparava levando a mansão á ruínas, mas com o passar do tempo, os homens deste primeiro conseguia sair do campo da visão do veículo, e com suas bazucas mandavam os carros dos seguranças de Otanawa para os ares. Vários disparos tomavam conta do ambiente, a poeira subia consecutivamente em consequência das explosões, o chão manchado de sangue e tripas recebia cartuchos de balas jogados a todo momento, quando de repente, vários homens bombas apareciam em mais um helicóptero:
– Não sabia que o chefe era tão influente assim para conseguir com que seus homens se sacrificassem. – Indagava um dos soldados de Otanawa ao ver os homens infestados de bombas pelo seus corpos saltarem de para-quedas. – MAS ELE NÃO TEM! – Um dos homens ao lado do que havia dito tais palavras o respondia, mas já era tarde, antes mesmo que pousassem no chão, quatro homens-bomba explodiam levando uma grande área e quantidade relativa de homens consigo, eram todos subordinados de Koshikawa. O rapaz era tão poderoso que conseguia homens que podiam morrer a qualquer momento por si. Eram do oriente médio, e em troca de uma boa quantia em dinheiro para suas famílias, eles davam suas vidas para guerrearam pelo rapaz.
A quantidade de homens de Otanawa era reduzida drasticamente, o líder da família, atrás de uma árvore no jardim, apenas observava a catástrofe.
– Keiichi, anda logo, eu não quero ter que usar aquilo e nem perder mais ninguém.
Dentro da mansão, Keiichi e Komasato passavam por vários seguranças, o mordomo, bem armado e com uma roupa especial toda a prova de balas, os dois passavam pelos homens sem problema algum, até que ela aparecia.
– Você... – Keiichi, segurando a arma que seu pai havia lhe dado ainda no helicóptero apontava sem medo para Maria, que desarmada, trajando suas roupas de S&M, sorria sentada na ponta do corrimão da escada que levava até o quarto onde Anna estava.
– Meus parabéns, você conseguiu entrar com êxito na mansão, está perto do boss mas, sinto lhe informar que, daqui, você não poderá passar. – Sem perder tempo, Keiichi disparava, tremendo e já sabendo das consequências de matar uma pessoa, mas antes que pudesse ver, Maria havia sumido de sua visão, sentia algo tocar sobre suas costas, e ao olhar para trás, uma poça de sangue já cobria o chão de madeira daquele cômodo, Maria, com a faca usada por Anna, fazia um enorme corte nas costas do garoto sem que ele ou Komasato pudessem perceber.
– Tolinho, você poderia mandar o velho primeiro pra cima de mim, sabe, eu fico bastante irritada quando apontam uma arma pra mim, eu até iria deixar você ver sua querida empregada antes de morrer, mas agora acho que eu peguei pesado demais! Hahaha. – Keiichi se ajoelhava no chão repleto de dor, Komasato, com um golpe certeiro pensava ter atingido a mulher, mas esta, com um salto, acaba parando atrás do mordomo, que fora surpreendido ao ter sua roupa cortada pela faca da empregada. Seus movimentos eram surreais, o garoto já podia enxergar, ela era bem mais forte que Anna.
– Que saco, velho. Pensei que você poderia me dar mais diversão, mas acho que nenhum de vocês chega aos pés da ruiva cadela. Farei com que a Terese aqui, arma tão adorada por ela, mate a pessoa que ela mais ama, em sua frente! – Komasato tinha seus tendões cortados com um sutil movimento de Maria, era jogado pela mesma até o primeiro andar. Desapontada com suas presas inúteis, a empregada puxava Keiichi pelos cabelos o fazendo caminhar até o quarto onde estava Anna e Koshikawa.
– Vamos para o adeus final de um lindo e funérico casal. – Os dois entravam no quarto, Anna, ainda com a coleira e mordaça, totalmente nua e com vários hematomas em seu corpo era segurada por Koshikawa, que fumando mais um de seus charutos, saudava a presença do garoto.
– Hmm, ter o filho do Otanawa por aqui é realmente agradável, se eu soubesse antes teria preparado alguns preparativos a mais, não costumo festejar com criança, mas bem, já que você é o suposto mestre desse peso morto aqui, acho que vai ser bom vê-la ser fodida por mim e logo depois torturada e morta, se você quiser viver, é claro, tem que nos dizer quantos homens ainda restaram em sua mansão. – Sem poder se mover, com suas mãos algemadas por Maria, o rapaz era tacado contra a parede, a mulher segurava com força seu membro e o beijava inesperadamente. Fios de saliva corriam pelos lábios da loira, Anna, ajoelhada, observava a cena perplexa, ao ver seu amado mestre sendo beijado por outra mulher, seu sangue fervia ao extremo, se lembrava de tudo que ela fez, por causa dela, passou vários anos de sofrimento, viu seu amado ir pra cama com sua irmã, e agora, havia lhe roubado um beijo.
– Hahahaha, como você é cruel Maria, fazendo algo assim vai estragar a graça do momento e... – Antes que pudesse exaltar mais ainda sua superioridade, o rapaz tinha sua cabeça decipatada por Anna, que movimentava seu pescoço e fazia com que as correntes da coleira que usava cortassem a cabeça de Koshikawa, que caía no chão jorrando sangue para todos os cantos. Anna se levantava, ainda com as mãos algemadas em suas costas, já sem mordaças, olhava para Maria e sorria sadicamente passando sua língua sobre seus lábios:
– Eu nunca mais...VOU DEIXAR QUE ALGUÉM TOQUE EM MEU MESTRE!
Autor(a): kyohisagi
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