Fanfic: Serviteur Tentation | Tema: Maid
Parece que tudo já estava quase esclarecido. O conflito entre os Koshikawa e Otanawa tinha chego em seu desfecho final, Keiichi havia conseguido salvar Anna, houve perdas significativas de ambos os lados, mas no final, a família do garoto estava em vantagem. Depois que a polícia foi acionada até o local, o caso foi dado como um dos maiores confrontos civis já vistos no Japão, Otanawa juntamente de seus homens estão atualmente considerados fugitivos perigosos, Keiichi e o restante que não participava da vida do senhor Otanawa, foram dados como inocentes, o garoto não sabia o paradeiro de seu pai, já se passaram 3 dias depois de todo ocorrido, tudo que restou foram as marcas do confronto. Anna ainda estava abatida pela perda de Maria e arrependida por todas as pessoas que matou durante todos esses anos, ela tentava encontrar um novo caminho para recomeçar, e ao lado do seu mestre, conseguia forças para mudar sua vida, mas nem tudo seria fácil.
– Ei, jovem mestre, pode deixar que eu carrego as suas coisas! Nada é o bastante para a determinação do mordomo supremo, duvido até mesmo que Anna consiga carregar tudo isso, grrr. – Lenon carregava um bocado de coisas sem fazer esforço algum. Finalmente, todos estavam indo passar um fim de semana em Okinawa, como prometido já fazia algum tempo. Depois que as coisas voltaram ao normal, Keiichi, Anna, Sasami, Lenon e Minami, a jovem empregada filha de Ruth, acabaram de chegar ao hotel, o melhor da região por sinal, não havia quase ninguém por perto, devido aos custos altos e taxas diárias cobradas pelo lugar.
– Tsc, pelo menos uma vez, poderia não me fazer passar vergonha? Grato. – Keiichi, como de costume, mantinha sua expressão fechada, apesar de ser uma ótima oportunidade para ficar mais perto de Anna, as coisas não eram tão azuis assim.
– Oniiiiiiiiii-Sama! – Sem perceber, Sasami chegava por trás e pulava com tudo em cima de suas costas fazendo com que seus corpos se colidissem no chão. Os peitos da garota se apertaram contra o corpo do rapaz que ficara levemente excitado com os toques de sua irmã. Era um grande problema. Durante os três dias após o conflito com os Koshikawa, Sasami e Anna entraram em um conflito ainda mais perigoso. As duas clamavam pela atenção de Keiichi, quando uma estava perto dele, a outra logo não perdia tempo e fazia algo para chamar sua atenção, desde disputas culinárias, disputas no vídeo-game e até mesmo Sasami resolveu competir crendo ser uma maid melhor, o que não foi o caso. Agora, parecia que a situação iria se repetir mesmo longe da mansão.
– Posso saber o que os dois fazem brincando no chão, é? Espero que você tenha escorregado acidentalmente, Sasami-Chan. – Anna expressava um sorriso sádico e irônico, por baixo de sua saia, carregava consigo várias facas prontas para cortarem cada pedaço do corpo da garota.
– Ah, Keiichi sempre aprova quando eu escorrego pra cima dele sabe. – A loira lançava um olhar desafiador para a empregada, seus olhares assassinos se cruzavam e a duas emanavam uma aura demoníaca em todos os cantos da sala de entrada do hotel.
– Por favor, sem brigas por aqui, vamos todos apenas tentar se divertir, certo!? – Haruna chegava com seu sorriso simplório e dócil tentava amenizar a situação, ela ajudava Keiichi a se levantar, e os dois subiam as escadas enquanto Lenon ainda se gabava por sua força.
– Não entendo porque diabos essa peituda baixinha teve que vir com a gente, ela nem é da família! – Anna falava consigo mesma enquanto Sasami a ouvia de perto também desaprovando a vinda da amiga de infância de Keiichi.
– Fazer o quê, ela chegou até nossa casa bem no momento em que estávamos saindo, e foi muita coincidência no mesmo momento uma das empregadas que iria vir ter passado mal, com toda ‘bondade’ de Keiichi, ele a convidou... e calma aí, você nem é da família também! – As duas continuavam a brigar intensamente na baixa inferior do hotel, Sasami não se lembrava da noite em que passou com seu irmão, acordava sonsa naquele dia, apenas pensou que tinha tido um sonho, apenas Keiichi e Anna tinham conhecimento de tal acontecimento, e este primeiro, tentava não se lembrar de nenhum detalhe.
Mais tarde, todos já estavam na praia, que para surpresa de Keiichi...estava vazia. O garoto, junto de Anna, Sasami, Haruna, Lenon e Minami apenas ouviam o barulho do vento soprar pelas paineiras do local juntamente com as pequenas ondas que se chocavam contra os rochedos típicos de Okinawa, Keiichi já sabia o que estava acontecendo, se virava para Lenon, com os punhos cerrados fervendo em fúria:
– Seu... você fez de novo, não é!? – Os olhos do rapaz eram quase dilaceravam o corpo do empregado, que olhando de lado sorria cinicamente com um sentimento de vitória estampado em sua face.
– JOVEM MESTRE, tudo que faço é para prezar sua segurança, entenda! – O homem havia alugado a praia toda naquele dia, apenas para os seis que estavam ali.
– E qual é a graça de vir pra uma maldita praia sem ninguém aqui!? Ainda me lembro de quando eu era mais novo e você me trouxe com Sasami na praia para brincarmos, mas no final, ficamos é com medo do lugar deserto. – Anna se aproximava de Keiichi e colocando uma de suas mãos em seu peitoral, mordia os lábios e se esfregando no garoto sussurrava:
– Mas mestre, isso não é bom? Podemos ficar sozinhos durante todo fim de semana e – Antes que Anna pudesse completar sua frase nada educativa, Sasami puxava Keiichi pelo braço e jogava seus não tão grandes peitos em sua cara.
– E também, por quê você iria querer mais pessoas por aqui hein? Por acaso não se contenta com a gente? Eu...eu sei que eu tenho peitos pequenos e não são nada comparados com o da Haruna-Chan mas, por favor Onii-Sama, você sabe que pode fazer o que quiser comigo. – Anna já sacara uma de suas facas ao ouvir toda frase da garota, mas também interrompendo-a, Minami, a filha de Ruth, bem enérgica e ultrajante, chegava dando uma voadora no rapaz que voava alguns metros.
– HAHAHAHA, NÃO VOU PERMITIR QUE VOCÊ ABUSE DE NENHUMA GAROTA NA MINHA PRESENÇA SEU PORCO CAFAJESTES! – A mulher dizia isso enquanto falava em um tom de voz alegre e inocente, suas atitudes eram totalmente contraditórias á suas ações.
– Porra, você é mesmo uma empregada nossa!? – O garoto se levantava e via que Anna já estava quase fora de controle.
– Então você tem coragem para usar da força contra o mestre, é? Bem, acho que você será a primeira vítima do dia. – Haruna olhava para Anna preocupada com sua frase.
– Mas quer dizer que vai ter mais vítimas!? Eu não devia ter vindo ç_ç – Enquanto isso, Lenon apenas comia espetinhos que ele mesmo fazia despreocupadamente em uma churrasqueira na beira do mar. – E esse idiota aí não deve estar nem aí pra nada!
Antes que Anna pudesse realmente golpear Minami, a mulher, com seu senso de humor peculiar, se aproximava da ruiva e sem pensar, levava as duas mãos até seus peitos os apertando fortemente.
– Ora ora, mal vejo a hora de ver os peitos de Anna-Sama por baixo de um biquine, aliás, os de Haruna também são bem formidáveis, ai, só de pensar nisso eu fico toda molhadinha, eu não aguento, ai por favor vão logo se trocar. – A garota se contorcia enquanto sentia os fartos seios de Anna se espremerem em suas mãos. A ruiva, ao contrário do que todos esperavam, apenas soltou um alto grito envergonhada e se ajoelhou no chão.
– Kyaaaaaaaaaaaaaaah! K-Keiichi-Sama, me ajude! – A mulher, toda corada e coberta por areia mal conseguia se mover frente á tarada lésbica que estava prestes a atacá-la novamente, até que Lenon jogava uma corda contra ela e a puxava para si.
– É melhor não molestar a esposa do mestre, ou vou ter que te punir como antigamente! – Um sorriso sádico tomava conta do rosto de Lenon enquanto todos faziam um minuto de silêncio imaginando que tipo de castigo ele dava para a garota ‘antigamente’.
Haruna olhava atentamente para Keiichi de longe, a menina parecia nervosa, prestes a explodir, estava determinada a fazer o que tinha que ser feito, e aquele era o momento crucial, com o pôr-do-sol, a batalha final iria começar. Tentando antecipar todos os seus movimentos, a garota chamava Anna e Sasami para se trocarem em uma casa de banho ali perto. Era hora da disputa dos biquínis. Antes de se trocarem, as três olhavam umas para as outras com certa rivalidade, retiravam seus trajes de banho de suas bolsas e se preparavam para a guerra.
Enquanto isso, de frente para o mar, sentado em uma pequena sombra, Keiichi pensava em tudo que havia se passado até agora. Com a ‘fuga’ de seu pai, no momento, era o atual herdeiro dos Otanawa, mesmo que contra sua vontade, se lembrava do tempo de quando era pequeno e não queria nem pensar em ser o sucessor do seu velho, mas nas circunstâncias atuais, queria fazer algo para retribuir a ajuda do seu pai em salvar Anna, falando na ruiva, ele queria poder ficar sozinho com ela essa noite, tinha que tramar um plano e imediato, mas com a tarada, Sasami e Haruna por perto, as coisas seriam complicadas.
Fechando vagarosamente seus olhos, Keiichi ouvia um grande barulho vindo por trás de si, parecia uma manda de touros que estava correndo em sua direção, ao olhar para trás, via a silhueta de três pessoas, mais precisamente, Anna, Sasami e Haruna, correndo até sua direção.
– Mas que porr..- O rapaz era surpreendido por Anna que com um enorme salto para bem em cima de Keiichi, o jogava contra o chão e com sua boca ia direto em seu ouvido:
– Keiichi-Sama, é melhor dizer que o meu biquíni é o melhor, te recompensarei mais tarde. – O corpo do garoto se arrepiara por inteiro, até que Sasami chegava e já começava a brigar com Anna.
– Sua vaca da Europa! Não é justo se aproveitar de suas habilidades, olhe pra mim Keiichi, este é o biquíni mais caro que havia na loja, haha, duvido que essas duas me vençam! – Sasami trajava um biquíni preto, todo rendado e com pequenos furos em suas pontas, deixando-o ainda mais provocante. Enquanto se gabava rindo igual uma tsundere ojou-sama, Anna se levantava e era rendida pelos olhares de Keiichi que babava em seu biquíni, todo feito em látex preto bem apertado, deixando as extremidades dos seis de Anna, que já estavam bem durinhas, quase à mostra. Na parte de trás, era bem curto que quase parecia estar nua.
– Keiichi-Sama, aproveite, só usarei isto quando não tiver mais nenhum homem por perto, deu sorte do Lenon ter alugado a praia toda. – Keiichi estava quase sangrando, até que Haruna, a última a chegar, toda ofegante, deixava que até as duas rivais vislumbrassem seu biquíni. Era todo revestido com estampas florais delicadas em tons de rosa, nas bordas, pequenos detalhes em tricô davam um toque ainda mais refinado, tirando o fato de ser totalmente curto e bem apertado contra o corpo da garota que era bem avantajado. Keiichi já estava totalmente duro, e do outro lado da praia, Minami, presa por correntes por Lenon, olhava para as três enquanto babava e rosnava como uma cachorra faminta.
– Keiichi-Kun...você...gostou? – Haruna fazia uma expressão completamente moe, o que não deixava o garoto em condições de respondê-la diretamente, ao ver sua atitude ‘interessada’, Anna ficara inquieta, temendo que Keiichi fosse tomado dela, apesar de nem estarem juntos.
Mais tarde, depois de se divertirem em jogos randoms de praia, Lenon, que se preocupara apenas com seu churrasco que depois de 4 horas, ainda não conseguia fazer, estava decidido que faltava alguma coisa.
– Jovem mestre... eu sei que... isso é humilhante mas... eu.... EU PELA PRIMEIRVEZ, COMO MORDÔMO, COMO SERVO, VIM AQUI PEDIR PELA AJUDA DO MESTRE, HUMILDEMENTE, EU SUPLICO, POR FAVOR, PODERIA ME AJUDAR!? – O homem chorava em prantos ajoelhado em frente a seu mestre que não sabia se ria ou chorava.
– E qual o problema idiota? – Keiichi já sabendo que se tratava de outra coisa banal, o tratava com indiferença.
– Preciso que você... compre carvão pra churrasqueira! – Keiichi se afundava no chão, haviam se passado mais de 4 horas que Lenon estava tentando fazer o churrasco e no final... faltava apenas carvão!? O garoto se preparava para xingar o mordomo até que ele cochichava bem baixinho em seu ouvido.
– Jovem mestre, é o plano perfeito! Tramei para que você e Anna saíam sozinhos até a cidade para comprar carvão, e através de uma máquina que comprei hoje mais cedo, direto da China, eu posso lançar mísseis em algumas nuvens pra fazer chover, e assim, o mestre e Anna vão ter que se abrigar em algum hotel qualquer e lá então podem fazer várias coisas e e e ... – Keiichi tentava compactar as informações uma por uma, analisando a situação, poderia ser uma boa, mas o que diria para as outras duas? Antecipando suas perguntas, Lenon já respondera:
– Quanto a sua amiga peituda e a Sasami-Sama, elas com certeza vão querer ir também maas, vou fazer o jogo do palito, e quem pegar o maior é que vai poder acompanhar o jovem mestre, e é claro, roubarei para que Anna ganhe ♥
– E espera um pouco... VOCÊ COMPROU UMA MALDITA MÁQUINA QUE PODE FAZER CHOVER!? Quanto será que nossa família tem de fortuna? Ah, foda-se!
Tudo que Keiichi podia pensar era em estar com Anna a sós. Finalmente, as três concordaram em fazer o jogo dos palitos, Anna, depois de ter sido provocada por Sasami, aceitara numa boa e também, já sabia através de Lenon que sua vitória era certa. Um dos palitos estava com uma pequena marca, e era esse, o palito que Anna teria que pegar. Keiichi segurava-os, Anna levava sua mão para o palito supostamente maior, até que Haruna, em um rápido movimento, o pegava.
Keiichi, sem escolhas, caminhava com sua amiga de infância até uma mercearia qualquer da cidade, enquanto a noite chegava, os dois apreciavam o gostoso vento que passeava por suas peles.
– Não posso acreditar... Lenon só disse aquilo para mim! Como ela sabia? – Sasami se aproximava de Anna que estava sentada falando sozinha, se arrependendo por ter perdido no jogo, e indagava a empregada:
– O que Lenon te falou, hein? – Enquanto isso, alguns minutos se passavam e Haruna e Keiichi estavam voltando do pequeno mercado com o saco de carvão em mãos. Os dois se falavam como sempre, mas Haruna parecia estranha, seu corpo estava estremecido e suas mãos suavam, além de sua face toda corada. Um trovão toma conta do céu, e de imediato, uma forte chuva começa a cair.
– Mas o quê!? Ele não devia fazer isso só se eu fosse com a Anna? – Keiichi tentava imaginar o que Lenon estava pensando, mas o esse, se desculpava desde já com seu mestre pois já havia feito isso horas antes e não sabia que as coisas dariam errado.
Os dois então, sem pensar, acabavam por entrar em um pequeno templo antigo do local, onde não havia mais ninguém. Os olhos de Haruna se enchiam de brilho, ambos, bem molhados, estavam prestes a relembrar todos os momentos do passado que Keiichi deixava trancado em algum lugar.
– Finalmente... eu posso reviver aquele ano, o melhor ano e minha vida. – Em suas mãos, Haruna segurava uma pulseira escrita HaruKei com um coração na frente, o passado dos dois estava prestes a ser revelado.
Autor(a): kyohisagi
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